Braços

Foto de Dirceu Marcelino

POEMAS DE MINHA JUVENTUDE - 0 - O QUE SERÁ O AMOR ?

POEMA DE MINHA JUVENTUDE -
O QUE SERÁ O AMOR?
(AMOR DE JOVEM ADOLESCENTE)

AH! Como é bom imaginar!
Enquanto na plaina te desenho,
Em passar as mãos em teus cabelos,
Teu pescoço de leve acariciar,
Ver tremer teus lábios vermelhos.

Olhar de frente e de perto
Teus grandes e belos olhos castanhos,
Roçar-me de leve em teu cheio peito,
Enquanto ajeito o teu coração atlântico.

Ah! Não dá prá acreditar!
Passar de leve minhas mãos em teus seios,
Teu pescoço levemente afagar,
Ver tremer o teu corpo inteiro.

Olhar e ver você transmitir desejo,
Através dos teus olhos amendoados,
Encostar e apertar-te em meu peito
E sentir o teu corpo esquentado.

Ah! Não! Isto agora vai se realizar
Passando de leve em tua face os meus dedos,
Tuas faces começam a ruborizar,
Teu corpo começa a tremer e teu coração palpitar,
Teus lábios estão totalmente umedecidos.

Como é bom te olhar e te acariciar,
Sentir teus afagos
Ver-me na íris de teus olhos e sentir
Eles com fervor solicitar
Para apertar-te tanto em meus braços...

Ah! Agora! Eu preciso parar de te desenhar.
Eu preciso apaixonadamente te beijar!
Passar antes em teus lábios os meus dedos,
Teu pescoço com carinho mordiscar,
Ver teus lábios tremidos e molhados...
Pausadamente, sussurrar: “Eu te quero”.

Olhar, mais de perto, bem de pertinho,
Os teus lindos olhos lacrimejar.
E me atraírem num abraço apertadinho
E ver a tua boca vermelha balbuciar:
“Amo-te”, antes de me beijar.

Ah! Sim! Acho que isto é amor!
Pois, passar por teu corpo o meu dedo,
Ou ver de leve teus lábios tremidos,
Dá-me uma vontade louca de te beijar.

( Original escrito em 10 de junho de 1969, com pequenas alterações feitas agora, tudo por um Coração Atlântico - Dueto)

Foto de Teresa Cordioli

Almas carentes...

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Teresa Cordioli

Minha alma em pensamentos quer voar
Encontrar a tua e dela ser dependente
Matando assim nossa saudade e ficar
Em teus braços e te amar eternamente!

Minha alma nasceu assim tão carente
De um grande amor que possa amar
A tua alma deixa aqui sinais evidentes
Que um grande amor está a procurar

Nossos tempos são tempos diferentes
Um, tempo de partir e o outro, de chegar
É o tempo que cada um tem e felizmente
São tempos que se podem compartilhar...

Minh’alma, não quer partir antes de me ver feliz,
E a tua não quer que eu parta antes de me amar...

Foto de Mentiroso Compulsivo

O Actor

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Cansei-me.
Desliguei o leitor de CD’s, fechei o livro, e rodei do sofá para o chão. Cheguei à janela, afastei as cortinas. Chovia a “potes”.

Fui comer. Voltei à janela. Já não chovia. A noite estava escura, o ar, fresco da chuva, cheirava a terra molhada; a cidade lavada. Vesti a gabardine e saí.

Cá fora, a cidade viva acolheu-me. No meio dos seus ruídos habituais, nas luzes do passeio. Percorri algumas casas e vi um bar um pouco retirado. Era um destes bares que não dá “muitos nas vistas”, sossegado e ao mesmo tempo, barulhento.

Com alguns empurrões, consegui passar e chegar ao balcão. Pousei o cabo do guarda-chuva na borda do balcão e sentei-me. O bar estava quente e o fumo bailava no ar iluminado. Senti o cheiro a vinho, a álcool. Ouvi as gargalhadas impiedosas de duas mulheres e dois homens que se acompanhavam. Deviam ser novos e contavam anedotas. Eram pessoas vulgares que se costumam encontrar nas pastelarias da cidade, quando vão tomar a sua “bica” após o jantar. Estes foram os que mais me atraíram a atenção. Não, esperem... ali um sujeito ao fundo do balcão, a beber cerveja...
- Desculpe, que deseja? – perguntou-me o empregado.
- Ah! Sim... um “whisky velho”, por favor.
Trouxe-me um cálice, encheu-o até ao meio e foi-se embora.

Bebia-o lentamente. O tal sujeito, desagradável, de olhos extraordinariamente brilhantes, olhou para mim, primeiro indiferentemente, abriu a boca, entortou-a, teve um gesto arrogante e voltou o rosto.
Estava mal vestido, tinha um casaco forte, gasto e sapatos demasiado velhos para quem vivesse bem.
Olhou-me de novo. Agora com interesse. Desviei a cara, não me interessava a sua companhia. Ele rodou o banco, desceu lentamente, meteu uma das mãos nos bolsos e veio com “ares de grande senhor” para o pé do meu banco.
O empregado viu-o e disse-me:
- Não lhe ligue... é doido “varrido” e “chato”.
Não lhe respondi.
Entretanto, ele examinava-me por trás e fingi não perceber. Sentou-se ao meu lado.
- É novo aqui?!... – disse-me
Respondo com um aceno.
- Hum!...
- Porque veio? Gosta desta gente?...
- Não os conheço – cortei bruscamente.
Eu devia ter um ar extremamente antipático. Mas, ele não desistiu.
-Ouça, - disse-me em voz baixa, levantando-a logo a seguir – devia ter ficado lá donde saiu, isto aqui não vale nada. Vá-se por mim... Está a ver aqueles “parvos” ali ao canto? Todos reparam neles... levam o dia a contar anedotas que conhecem já de “cor e salteado”...Vá-se embora. Todos lhe devem querer dizer, também, que não “ligue”, que sou doido...

Tinha os olhos raiados de sangue. Devia estar bêbado. Havia qualquer coisa nos seus olhos que me fez pensar. Era um homem demasiado teatral, havia nos seus gestos e segurança premeditada, simplicidade sofisticada do actor. Cada palavra sua, cada gesto, eram representações. Aquele homem não devia falar, devia fazer discursos.
Estudando-me persistentemente, disse-me:
- Você faz lembrar-me de alguém que conheço há muito, mas não sei quem é... Devia ter estado com esse alguém, até talvez num dia como este em que a chuva caía de mansinho... mas, esse alguém decerto partiu... como todos... vão-se embora na noite escura, ao som da chuva... nem olham para ver como fico.
Encolheu miseravelmente os ombros, alargou demasiado os braços e calou-se.

Eram três da manhã. Tinha agarrado uma “piela” com o ilustre desconhecido. Tinha os olhos muito abertos, os cotovelos fincados na mesa da cozinha e as mãos fechadas a segurarem-me os queixos pendentes. Ele tinha um dedo no ar, o indicador, em frente ao meu nariz, abanava a cabeça e balançava o dedo perante os meus olhos. Ria às gargalhadas, deixava a cabeça cair-lhe e quis levantar-se. O banco arrastou-se por uns momentos e cai com um estrondo. Olhou para mim com um ar empobrecido, parou de rir e fez: redondo no chão. Tonto, apanhei-o e arrastei-o para a sala.

Deixei-o dormir ali mesmo. Cobri-o com uma manta, olhei-o por uns instantes e fui aos “ziguezagues” para o meu quarto.

No dia seguinte acordei com uma terrível dor de cabeça. Dirigi-me aos tropeções para a casa de banho. Vi escrito no espelho, a espuma de barba; “Desculpe-me, obrigado. Não condene a miséria!”

Comecei a encontrá-lo todos os dias à noite. Fazíamos digressões nocturnas, íamos ao teatro. Quando percorríamos os corredores dos bastidores, que ele tão bem conhecia, saltavam-nos ao caminho actores que nos cumprimentavam; punham-lhe a mão no ombro e quando ele se voltava, davam-lhe grandes abraços. Quase toda a gente o conhecia.

E via-lhe os olhos subitamente tristes, angustiados. Ele não se esforçava por esconder a tristeza: era uma tristeza teatral. De vez em quando, acenava a cabeça para alguns dos seus amigos e dizia:
- Não devia ter deixado...

Inesperadamente, saía porta fora, certamente a chorar, deixando-me só. Quando saía via-o pelo canto do olho encostado a uma parede mal iluminada, mão nos bolsos, pé alçado e encostado à parede, cenho franzido e lábios esticados. Nessas ocasiões estacava, por momentos, e resolvia deixa-lo só. Estugava o passo e não voltava a olhar para trás.

O seu humor era variável. Tanto estava obstinadamente calado e sério, como ria sem saber porquê.
De certa vez, passei dois dias sem o ver. Ao terceiro perguntei ao “barmen”:
- Sabe o que é feito do actor?... Não o tenho visto.
- Ainda não sabia que ele tinha morrido? Foi anteontem. A esta hora já deve estar enterrado...foi melhor para ele...
Nem o ouvia. As minhas mãos crisparam-se à roda do corpo, cerrei os dentes. Queria chorar e não conseguia. E parti a correr pelas ruas. Por fim, cansei-me. Continuei a andar na noite, pelas ruas iluminadas. E vi desfilar as imagens. Estava vazio e, no entanto, tantas recordações. Não sentia nada, e apenas via as ruas iluminadas, as montras, os jardins.
Acabei por me cansar, de madrugada tive um sonho esquecido.

Percorro as ruas à noite, os bares escondidos, à espera de encontrar um actor “louco e chato”. De saborear mentira inocente transformada em verdade ideal. E há anos que nada disso acontece. É verdade que há sujeitos ao fundo do balcão, mal vestidos, a beber cerveja... mas nenhum que venha e pergunte se sou novo aqui... As pessoas continuam a rir como dantes, todos os dias vejo as mesmas caras, e se me perguntarem se gosto desta gente digo-te que não as conheço ainda... e olho-os na esperança que venha algum deles e que lhe possa dizer, como a raposa de “ O principezinho”:
- Por favor cativa-me.

Acordei, tinha parado de chover, lá fora ouviam-se as gotas mais tímidas ainda a cair dos telhados, fazendo um tic-tac na soleira do chão, como quem diz o tempo da vida continua, por segundos parei o tempo e pensei, mais um dia irá começar e neste dia eu também irei pisar o palco, todos nós iremos ser actores, uns conscientes da sua representação, outros ainda sem saber bem qual seu papel, uns outros instintivamente representando sem saber que o fazem e outros ainda que perderam o seu guião....

Foto de DAVI CARTES ALVES

OH DAYANE! QUEM LHE FURTOU AQUELE SORRISO MEMORÁVEL?

Dayane,

quem levou teu sorriso, que devorava nossas almas enlevadas, sua graciosidade, faceirice, encanto?

Quem furtou a tua segurança de outrora, a tua convicção nas respostas, teu caminhar tão lépido, ágil, picando o chão, tua consciência de poder supremo, tua auto-suficiência tão imantada, que nos enchia de um querer-te tanto: “ tá então tchau!! ”,

e o Jardim Botânico virava o cálido Kalahari sem suricatos.

Quem apagou o brilho se seus grandes olhos límpidos, negros, e esfuziantes?

Lanchar com você no Dog do Queko, nos enchia de orgulho, falávamos alto entre a gente moça.

Teu beijo de despedida era tão aguardado, o premio de viver, depois, acariciava meu rosto, sorria pras estrelas me olhando da janela do quarto, elas me sorriam uma esperança, embalsamada em pudor de criança.

Me envolver naquele ritual de enleio , ao contemplar aquele seu jeito de corrigir os cabelos, os braços, nus, frescos, macios, em arco, como se tu fosse executar um passo de bailarina, leve, felinamente delgada, olhando pra nós petrificados, aquelas madeixas em anéis de seda que prendiam-me quais algemas n’alma.

Mudança Gradual

Oh Dayane, por quê atirar teu coração a pit bulls esfomeados, que só querem tua pele de mel, e seu coração sacrificam ao Deus Banal, ou melhor, ao Nabal de Abigail, ou ao Brutal da ..... que pariu, por quê deixar cavalos insanos pisotearem tua alma de flor, com velhas ferraduras?

Oh Day, não jogue assim suas “pérolas preciosas a porcos” mutilados de alma, ensandecidos, com cara de mau, não deixe mais cravarem em seu pescoço de cetim, suas presas como sanguessugas, para esvaziar sua alma melíflua, sugando todo o seu leite de rosas.

Não negocie assim sua altaneira estima de fada, em troca de um “ belo” invólucro que carrega dejetos de antes de ontem.

Sabe Dayane, quase entrei em pânico, quando o Zeca ligou do Terminal do Pinheirinho, e me disse pressuroso, arfante, que você estava chorando naquele banco perto do ponto do ônibus Fazenda Rio Grande,

chegamos correndo, é incrível como tem gente no Terminal do Pinheirinho, parece que tem um chafariz de gente naqueles túneis escuros, onde agora , forram o chão com uma colorida colcha de retalhos de dvds a 3 por 10, como borbota gente e mais gente a granel , ejetadas a centenas.

Cortou a alma ver-te, cabisbaixa, sorumbática e taciturna, chorando a cântaros, lágrimas aos cachos, aos molhos , tuas mãozinhas nacarada, em uma um estojinho de Aldol, entre comprimidos no chão, no colo, no cabelo, e na outra, um resíduo de bombom caseiro de morango, manchando o best seller da Ronda Byrne, The Secret.

O mais triste, é ver você render-te a toda essa angustia, só porque aquele sapo bombado além de quebrar todas as suas varinhas de condão que tanto nos enfeitiçaram, não quer mais o teu beijo, que tanto desejamos.

Oh Dayane, quem levou teu sorriso, que devorava nossas almas enlevadas, sua graciosidade, faceirice, encanto?

Quem furtou a tua segurança de outrora, a tua convicção nas respostas, tua auto-suficiência tão imantada, que nos enchia de um querer-te tanto, “tá então tchau!! ”, e o Jardim Botânico transformava-se em Kalahari sem suricatos.

Lembro-me, como seguravas firmes na mãos, as rédeas do charme, do encanto, fascínio e sedução!

Quem apagou o brilho se seus grandes olhos límpidos, negros, e esfuziantes? Que nos fuzilavam uma e muitas vezes? E agora, semi - cerrados, com grandes olheiras de guaxinim com febre amarela.

Quem foi capaz de fazer isso Day?

Day, quando o assunto é nossa felicidade, “quem não tiver mais pedras, que se atire”, reaja!! Esse é o segredo meu anjo de mel.

Vem , anime-se, vamos tomar um ônibus para o Jardim Botânico, sentir aquela brisa deliciosa de outrora, lembra? Correr atrás dos pombos, jogar conversa fora, ligar pra tua amiga Dora, tomar um sorvete de amora...

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de DAVI CARTES ALVES

RENASCER EM VOCÊ

Sonhar, embevecido
a deriva em seu oceano de encantos
enlevado, por suas mãos
ser conduzido

sobre asas de anjos
com os pés descalços, caminhar
a beira mar
sublevar

pôr-do-sol rosiclér
cantatas de riachos
marulhar bem ao fundo
lááááá, bem lá embaixo

receber da "brisa fagueira"
seu beijo melifluo na tez
da " lua cheia "
mimos, caricías e afagos n’alma
acordar engolfado em seus braços
doces cisnes alados, perolados

no seu sorriso me envolver
em seu colo,
qual cárcere paradisíaco, cativo
renascer.

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Miraene

Um Sonho

Noite passada tive um sonho diferente
Vi a gente, e todos ao nosso redor
A estrada da vida, que se seguia a nossa frente
O clima quente o coração frio
Caminhavamos de mãos dadas
Você sorria e eu chorava, de alguma forma, eu te amava
Mas de sonho não passava
E eu acordava, triste, atordoada.
Quem é você que ronda meus pensamentos
Aparece em meus sonhos
Anda ao meu lado
Me envolve em teus braços
E nunca esta aqui?
Quem é você que desafia minha vida
Sorri ao meu encontro
Toca meus lábios
Depois fica parado e foje de mim. Quem é?
Teu rosto não vejo
Teu cheiro não sinto
Teus lábios não provei
Mas você sempre esta e não esta aqui.
Me faz e não me faz sentir, teu carinho e compaixão
De olhos fechados te tenho
Mas quando acordada me lembro, que apenas sonhei.

Foto de Senhora Morrison

Hum!!! Quero mais...

Paixão fulgaz
A me consumir
Em devaneios
Pecaminosos
Sua língua
Seu suor
Inebriando meus dias
Prazer
Todo o prazer
Faz-me sentir
De encontro ao desejo
De sangue a pulsar
De carne latente
Exalando o meu cheiro
Cio
Constante por você
Isso à hora é essa
Possua-me
Todo instante
Contenha-me em seus braços
Em seu sexo
Em seus olhos
A me desnudar
A me corar
A me acender
Sempre que os recordo
Estando perto
Estando longe
Quero mais
Vem meu senhor
Digna-me de seus toques
Firmes, selvagens
Sustenta esta ânsia
Vicia-me
Não canso
Não paro
Quero mais
Sugar você
Enfeito-me
Ajeito-me
Percebe?
Acaba comigo
Tira-me o fôlego
Vem meu homem
Faz-me arder
Inteira
De tanto ter você
Agora, sempre
Hum!!!! Quero mais...

Senhora Morrison
20/09/2006

Foto de Henrique Fernandes

TEU OLHAR FALA-ME Á ALMA

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.
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És o centro do universo o Sol do próprio Sol
És a luz que ilumina as rainhas
E a agua que mata a sede dos Deuses
Questiono ser quem sou
Simples mortal dono do teu amor
No colo da tua sabedoria mestra de mulher
Deixo de ser simples e sou homem
Ensinas-me o orgulho humilde
Das fraquezas na força do teu olhar
Que sem divagar me fala á alma
És mulher que procurei pensando não existires
Agora que te encontrei a vida é uma jornada
De instantes maravilhosos
Respiro sentir teu existir e atiro minha alma
Ao lago da tua calma que me ampara e encurta
O longe que me separa da realidade
Antes corrupta sem gota de felicidade
Elevo nos braços as palavras que me dizes
Dando relevo aos traços do meu destino
Ocultado na sombra de uma montanha
De incerteza que a tristeza ganha
Onde componho ilusões e desaguou o sonho
Cultivado de emoções raras raso de dúvidas
Meu corpo decorado pelo teu corpo apaixonado
Fica bem em qualquer constelação
És mulher, és o fim do meu não
És o sim das coisas boas
Não serei nunca homem sem ti, mulher

Foto de Sonia Delsin

O ÚNICO HOMEM QUE AMEI

O ÚNICO HOMEM QUE AMEI

Ele foi o único homem que amei.
Quanto eu sonhei!
Nos teus braços eu me entreguei.
Como uma menina...
Como uma mulher.
Uma fêmea no cio.
Ele me abrigava quando vinha o frio.
E quando o calor nos incendiava...
Ah, tudo virava brasa!
Como queimava!
A forma que nos entregávamos.
Como nos amávamos...
Tudo passou...
E me ficou.
A lembrança de uma boca que não encontrei igual na vida.
Ficou tanta coisa.
A dor de uma ferida.
E tudo o tempo foi apagando, curando...
Talvez eu o tenha amado demais.
Talvez...
Não sei.
Dizem que um novo amor cura dor de amor.
Estou agora...assim...aguardando.
Meu coração que tanto já bateu.
Que tanto já sofreu.
Está esperançoso.
Porque amar é tão gostoso.
Se ele foi o único homem que amei chega o esquecimento.
Porque não se vive de passado.
Se vive do momento.

Foto de Teresa Cordioli

Rendo-me a Ti...

Teresa Cordioli

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Diante de ti me rendo
De joelhos postos ao chão.
Com minhas lagrimas eu lavo
as dores de meu coração...

Receba Senhor meu LOUVOR
Ele é Teu, como é meu coração
E eu canto pra Ti com AMOR...
Junto com a voz de meu irmão.

Levanto os braços e oro
Clamando de Ti o Perdão
Pensando nos mais necessitados
Naqueles que lhes faltam o pão.

Diante de ti me rendo
De joelhos postos ao chão
Com meu sorriso nos lábios
Recebo de Ti o perdão...

Olho nos olhos de meu irmão
Vejo alegria em seu rosto brilhar
Teu poder Na Igreja tocar
E vidas transformar...

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