Braços

Foto de Marta Peres

Seu corpo sobre o meu corpo

Quero viver sonhos nunca sonhado
E nem imaginado
E ler versos nunca escritos...

Quero ser página em branco
E que escrevas todas as fantasias
Que nunca vivi
E todos os delírios que nunca apeteci...

Quero o silêncio do quarto e lençóis brancos
Pois sou página em branco e nela,
Quero que escrevas as delícias do amor...
Quero amar e ser amada por inteiro!

Quero que me surpreenda
E quero que fiquem marcadas no meu coração,
Todas as interrogações do silêncio...
Quero todas as surpresas do amor...

Quero amanhecer nos seus braços
Vendo o novo dia nascer
E com a certeza de que você deixou dentro de mim
O mais belo poema que o seu corpo
Escreveu sobre o meu corpo.
Marta Peres

Foto de Marta Peres

Resposta

E porque fui dizer
Que vivo a te amar
E amo mais que a mim
Morro de tanto amor...

Envolva-me em teus braços
E me faz viver
Me ama...

Marta Peres

Foto de neiaxitah

Crónica do mar...

Com uma vida superior, ao superior que a capacidade humana acarreta, sei hoje o que significa o menos e o mais infinito. Menos infinito é o lugar de onde sou originário, suor ou lágrima de uma existência metafísica que, também, causa desvios na crença da humanidade. E o mais infinito é a sina da minha existência com a qual terei eternamente de viver. Sou quem nasceu para jamais morrer, no fundo sou quem sofre, sou quem vê, sou quem chora, sou quem vive. Sou o melhor indicador da idade humana. Vejo nascer no nevoeiro e no orvalho da manhã, na chuva miudinha da tarde, ou entre uma chuva incansável da noite, aquele que tal como eu é ser, aquela criança que irei acompanhar durante todo o trajecto da sua curta existência. E assim sendo, prezo todos os da sua espécie e protejo os que em mim buscam protecção. E acreditem, ou não, são muitos, apesar de grande parte nunca me ter visto, sonha comigo e, nesses sonhos, eu espalho a espuma, a lágrima do meu corpo e ouço também atentamente os seus júbilos e pesares.
Inicio todos os dias, senão a todas as horas, jornadas diferentes com o ser humano.

Não há ser mais robusto e complicado, mais sábio e ignorante, mas divertido e envolvente. O ser humano enquanto ser pequeno, bebé ou criança, vê a minha angústia, consegue perceber se estou triste ou feliz e, por isso consegue distinguir uma lágrima num oceano inteiro, o que m deixa deveras surpreso e inibido. Inacreditavelmente, num acto de facto humano de ser ingénuo e puro, a criança brinca comigo, recupera o meu sorriso; faz o seu splash-splash, que me faz cócegas; corre para mim espalhando o seu sorriso estridente entre gritos apaixonantes de alma intocável; tudo isso, nas praias que me dão abrigo e, por tal vejo-me na obrigação de lhe beijar os pés. Perante tal tolice minha, a criança grita mais, ri e corre numa alegria imensa enchendo-me o coração que é de sangue azul, mas não aristocrata, que imaginando um mundo sem crianças entristece; e chora lágrimas tal salgadas que até me sinto agoniado com o péssimo sabor da inexistência dos pequenos. São eles que me fazem viver, nunca duvidei de tal. Mas o tempo passa, e o que ontem foi criança morena a quem eu beijei o corpo, hoje é miúdo, pré-adolescente, com manias de rebeldia e actos encantadores revolucionários. Desse pobre, eu tenho pena, nada mais que isso. É alguém que sem saber a pequenez dos seus actos tenta acordar os mais crescidos.
Em má fase se encontra, revolta-se pela incompreensão das novas obrigações que até então não existiam e da incompreensão dos pais. Mas a idade passa e dizem os humanos mais velhos que aquilo também há-de passar; no entanto eu digo que não passa, mas adormece, e com o passar dos anos vai morrendo no coração, ou acorda pelas razões erradas, todos sabemos. Eu também me revolto, mas as minhas revoluções já vão fazendo alguns estragos, quando me vejo com os nervos a flor da pele devido às guerras desumanas, às discussões sem fundamento, ao ferimento que me causa quem me esquece e me tenta destruir, quando me cortam a respiração, são gotas de agua a mais e revolto-me. Vou continente adentro, desbasto, grito, discuto, magoou. Vejo o mal que fiz, mas não e por isso que não o volto a fazer; no entanto, no momento, assombrado pela minha pertinácia, recolho as tropas e volto com as tropas para o vasto território que me foi consagrado. Passo dias ou anos, em sossego e quieto entre lágrimas e arrependimentos, porém, se me voltam a ferir o orgulho, reviro o coração de criança mimada, choro e faço quem me magoa chorar comigo. Não. Não me orgulho de ser assim, mas é feitio, e apesar de tudo, baseio-me naquela máxima de que feitio não é defeito. Às vezes paro, penso e questiono-me que idade teria na idade humana? Nunca cheguei a uma conclusão valida. Mas mesmo assim vou procurando no seu crescimento semelhanças com a minha pessoa.
Tal como a criança é feliz, o pré-adolescente revoltado, o adolescente ou jovem é inseguro ou em contrapartida, seguro demais; assim como eu. Há dias em que acordo com devaneios de conquistar mundos e fundos, de espalhar os meus feitos numa Europa senhora ou num África criança; porem toda a minha segurança se vai dissipando com o tempo, e perco as minhas oportunidades por medo de falhar desperdiçando se calhar boas oportunidades. Sou um jovem velho, tenho sonhos largos e medos amplos, pobre de mim e pobres dos adolescentes. Não há um jovem que me tenha passado nas mãos equilibrado; aliás o equilíbrio é uma utopia. Dá-me um prazer infinito escutar o drama duvidoso de um garoto ou a glória daquele que me vem falar das suas façanhas. Jamais o considero presunçoso. Gosto da capacidade, vontade, nem sei bem definir o que o ser humano possui no seu código genético que nem cientistas reparam que os ligam a mim. O ser humano tende sempre em vir falar comigo, no fundo sabe que mais ninguém lhes irá escutar as glórias, duvidas, medos com tanta atenção e tanta capacidade em ouvir como eu, no fim,
gosto de dar o meu palpitezinho, a minha opinião de mar sábio e sabido. Gosto, também, de ver nascer o amor juvenil que passa por mim e a quem eu pisco o olho e dito um murmuro de boa sorte que só os corações sentem, levando os apaixonados a visitarem-me e a contarem-me os desacatos e boas bonanças. Por vezes aparecem-me descontrolados e desejam mais que outra coisa nas suas curtas vidas, virem viver mais perto do meu coração do que do coração já aglutinado ao seu, do que do coração que amam por uma mera discussão por vezes insignificante ou mesmo porque o amor se esgotou ou acabou. Claro é que dou os meus concelhos mais uma vez, e humilde à parte, por vezes vejo nascer uma esperança de quem me apareceu em retalhos; contudo, é evidente, que me sinto muito mais feliz com os que vêm celebrar o seu amor para a minha beira. Aqueles que unem laços de amor eterno, ou se não for eterno que dure muito tempo, vestidos de branco, de chinelo na areia num dia em que eu mesmo mexo os cordelinhos e como prenda de padrinho que sou, apresento um dia celestial. Céu azul límpido, sol amarelo brilhante e tudo o que os meus afilhados desejarem e merecerem. Em prol daquela união sagrada, pelo menos para mim, recebo de ondas abertas os recém casados. E feliz me sinto ao ver o jovem passar a adulto, porque é nas grandes e verdadeiras decisões que se vê esta transição melhor que nunca. O ser adulto é uma fase bastante intensa, de renovação, cíclica. Existem cinco tipos de adultos na minha eterna vida. O adulto solteiro que vem correr para a praia de manhã, e na sua corrida continua denoto um vazio, ouço a musica tristonha a entrar-lhe pelo ouvido e a penetrar-lhe o coração. O ser humano tem atitudes estranhas, porque quando está triste ouve músicas tristes, quando se sente sozinho procura a solidão. De facto, este adulto solteiro apela-me ao sentimento, e não sei que posso fazer eu por eles se eu mesmo sinto uma semelhança entre a minha vida e a vida deles, pois também eu corro nas praias, com músicas tristes como som de fundo. Com vista a debater este negro pensamento descrevo outro tipo de adulto. O adulto que vem passear a namorada ou namorado acompanhado pelo cão. É aquele que namora anos e anos e mais uns anos com a mesma pessoa, sendo, ou não fiel e acolhedor a esta, mas que em contra partilha repudia casamentos e só permite a entrada do cão na sua vida pessoal. Uma escolha que, por vezes, lhe compromete a vida toda. Se é ou não feliz, nem eu sei, parece ser, mas será totalmente feliz, mesmo que não se sinta bem com as escolhas que faz?
O terceiro tipo de ser adulto é o adulto casado com vida de solteiro que não quer ter filhos nem animais. É aquele que não sabe viver a dois, é alguém que precisa do seu espaço sem perceber que quanto mais espaço tem mais precisa, afastando aqueles, que no fundo, quer por perto, arriscando-se por vezes a perde-los e deixando sempre um vazio na sua vida. Ao menos o outro tem o cão como companhia.
O quarto é o divorciado, adulto que todas as semanas vêm para a minha beira contar que já não sabe o que há-de fazer da vida. Coitado! O personagem bem vai tentando arranjar companhia, mas as que arranja duram pouco e ele percorre a sua vida com o filho do primeiro casamento, o cão de segundo, e assim vida fora.
Por fim, e aquele que prolonga os bons momentos da minha existência é o adulto pai. Aquele que me traz as crianças iniciando um novo ciclo e ocupando os meus dias. Aquele que vem jantar, fazer piqueniques e mais um enorme leque de coisas para perto do Mar, ou seja, de mim. Sinceramente os dias, as gerações vão passando e quanto mais vivo, mais vontade sinto em viver. A eternidade não é boa, nunca o foi nem há-de ser, pois ela é maçadora, sem sabor; no entanto encontrei neste mundo que tanto crítico, que tanto me fere, o que sempre procurei, a vida. Dá-me uma alegria tremenda e uma vontade de viver suprema ver nascer as crianças, vê-las crescer e revoltar perante a insensatez do mundo que um dia se ergueu, tenho um gosto fantástico em vê-los crescer, embora em entristeça ver que eles perdem muitas vezes o desejo de luta por um mundo melhor e até ajudem as más pessoas, que existem em toda a parte, a tentar arruinar, e quem sabe um dia a conseguir, a minha eterna existência; contudo alegra-me as suas aventuras, as suas histórias, as suas esperanças. É admirável ver o evoluir de uma raça. A juventude é a fase mais curta e mais complexa, e é entre todas as fases a que mais gosto, pois também é a que mais companhia me faz e alegrias, e até tristezas me dá; em suma é aquela que me dá o complemento essencial de uma vida. Os adultos também me fazem uma mediana companhia; porém só me aparecem com as crianças ou então para chorar as mágoas, muitas vezes completamente embriagados, raro é aquele que aparece no estado dito normal apenas para dar um simples passeio a olhar para mim. Gosto que olhem para mim confesso, disso não me envergonho, um pouco de vaidade nunca fez mal a ninguém. Mas agora sim chegou a altura de falar a idade que mais admiro. Pura admiração nutro pela velhice.
São os mais velhos, os idosos, que se levantam de manhã e vêem tomar os seus banhos de ouro, que vêem molhar os pulsos e tornozelos no meu corpo ensopado ou apenas o passeio matinal perto de mim. Gosto de os ver a jogar a canastra, tardes ao sol, brindando saúdes. Admiro os que confessam as diletantes vidas e se arrependem e tentam remediar qualquer coisinha no final de vida e admiro principalmente o amor daqueles que passeiam com o companheiro de uma vida inteira de braço dado. É uma sensação estrondosa que graças a Deus, ou graças a alguém que me pôs no mundo, eu possuo e apesar de saber que o que a eternidade não é boa, é bom saber que há seres não perenes que me fazem sentir uma perpétua felicidade com as suas vidinhas simples, complexas, felizes, infelizes, desgraças ou quase perfeitas, e é por tudo isso que eu, todas as manhãs me levanto com o amigo Sol, com a amiga Chuva, ou com o amigo Nevoeiro e abraço este ingrato e saboroso mundo, levantando os braços para ver os surfistas se erguerem no esplendor. Beijo a acolhedora areia agradecendo diariamente o abrigo que esta me dá em cada praia que abraço e dou palmadinhas nas Rochas com um desejo de bom dia. Prolongo a minha tarde viajando pelos cantos do mundo, ouvindo as deslumbrantes e apaixonantes vidas, e à noitinha o sol despede-se sempre de mim, mesmo que nem sempre o veja a despedir-se, e sinto o manto de estrelas abraçarem-me enquanto cobre todo o céu, e penso que só me posso sentir bem com os amigos eternos que tenho.
A querida Lua vem sempre toda espevitada com a sua tão terna voz dizer: “Tio Mar conta, conta o que aprendeste de nojo hoje, o que ouviste.” E sento-me eu a contar as histórias do meu dia à Luazinha, e ela fica bela, encantada, e eu desejo ter mais para lhe contar. Desejo um novo dia, enquanto ela deseja uma nova noite e uma nova noite… desejo uma evolução nesta humanidade, desejo ver as pessoas repletas de felicidade. E o novo dia nasce, e eu observo atentamente cada pessoa que me aparece, ouço as histórias com os ouvidos bem abertos, primeiro porque quero aconselhar de forma correcta as almas que me aparecem e segundo, porque a Lua nunca me perdoaria uma noite sem história. E por mim vão passando vidas simples, complexas, felizes, infelizes, desgraçadas, perfeitas, ou pelo menos quase perfeitas que cobrem os pedaços de terra, que alguém habitou para preencher os dias.
Esta é a minha vida, eterna vida, e assim é e assim será a eternidade, preenchida de defeitos, e com poucas qualidades, mas cada qualidade sobrepõe-se a muitos defeitos, fazendo com que esses sejam quase nulos.
A.C.

Foto de Paulo Zamora

Já não sei mais

Já não sei mais, minha vida mudou demais com sua chegada, parecia tudo normal até que descobri que não poderia me apaixonar; e me apaixonei como louco. Isso me fez recusar promessas da vida, ter você em meus braços era tudo o que eu queria, nada mais era importante, mesmo que fosse tudo ilusão e que eu soubesse que não duraria.
Foi paixão...
Coisas do coração...
Nasceram pela persistência da procura de algum sentimento.
Se eu pudesse voltar no tempo, eu voltaria e jamais daria um beijo ou faria um carinho.
Já não sei mais, o que pensar, o que fazer; se tudo pra mim agora é você...
Não me importa as outras pessoas, me tornei egoísta por causa de amor irrefletido, se é que posso chamar frutos de uma aventura de amor ou paixão; ou até mesmo coisas do coração.
Olho para a estrada e me vejo sem forças para caminhar. Escondo o que sinto, você também sente? Será meu Deus, que você também sente? Tudo começou por uma atração, a tal fatal; que entra pelos olhos e voa até o coração...
Eu não agüento tanta paixão, e calado... sufocado... gemendo de dores, querendo apagar o que não se apaga, e como se esquece? Já não sei mais...
(Escrito por Paulo Zamora em 01 de setembro de 2007)

Foto de fer.car

QUERO SENTIR O AMOR, MAS ELE SE FOI PARA LONGE

Quero sentir o amor, mas ele se foi para longe
Quero ver como seria lhe ver, mas já nem sei se o amo
Quero tanto dizer eu te amo, mas olhando em seus olhos
A palavra escorrega, trava na garganta
Não sei o que houve, será que matamos nosso amor?
Este amor que sobreviveu por tanto tempo
Passo por tempestades, barreiras do orgulho e da dor
Hoje,u e você o que somos? Um casal ou pessoas solitárias?
Quero dizer que volte, mas sinto que não quer voltar
Quero dizer que me ame, mas sinto que não quer mais me amar
Quero que veja nossa história, mas ela lhe traz feridas
O amor, este sentimento tão sublime e que fez de você?
Mtou nosso amor quando não enxergou meu jeito de lhe amar
Você nos matou por dentro quando me disse adeus
Quando em prantos em seus braços estava
Deitada em nosso leito de amor, lágrimas rolando na face
Minha dor nem lhe tocou, nossos sonhos jogados no lixo
E sua impedade, sua falta de sensibilidade dizendo que acabou
Os dias passaram, lembranças vieram, mas seu coração ainda me amou
Quantas vezes pensei que seria fácil, mais uma relação sem um final feliz
E quantas vezes vemos finais tristes e continuamos
Mas seu orgulho, o maldito orgulho nos impediu de tentarmos
De sermos mais, muito mais que palavras,
De sermos não somente meros poemas sem fim real
Por isso, agora aqui, entre estas quatro paredes
Penso que cansei, de querer, de explicar o que não se explica
De buscar entender a vida, o ser humano
Porque amor puro e verdadeiro luta, persiste
E isto não vejo em seus atos
Acho que quem se engana é você
falando de boca cheia que me ama
aquilo que seu coração nem mais sente há séculos
Sim, eis o amor, você não conhece
Não sabe de sua face, nem sabe o significado do perdão
Posso lhe dizer que sou feliz por um dia ter amado você
E sim, seguirei meu caminho
E desejo que seja muito feliz
Afrase final de suas cartas
Sua frase fatal e definitiva, significando um adeus educado
Palavras, tantas propagamos por aí
E na memória ficam as marcas
Não serei eu a pessoa para impedir sua felicidade
Se para você sou um pesar, um dor enrustida no peito
Para mim você continua sendo a alegria de outrora
Pessoas diferentes sim, mas um único sentimento
Que a vida lhe ensine a da próxima vez não perder
Seu grande amor, e que não seja único, o que seria triste
Pois se ao meu lado não estiver que em outros braços possa amar e ser amado
Não estou deixando de lutar por nós
Voce fez sua escolha, e um amor não vive de um, mas de dois
Amor que para seus olhos não foi o suficiente
Amor que não foi maior que a vida, que tudo e que todos
Amor que tanto durou e morreu
Por isso se vá, deixo-o em paz

Foto de fer.car

Quero sentir o amor, mas ele se foi para longe....

Quero sentir o amor, mas ele se foi para longe
Quero ver como seria lhe ver, mas já nem sei se o amo
Quero tanto dizer eu te amo, mas olhando em seus olhos
A palavra escorrega, trava na garganta
Não sei o que houve, será que matamos nosso amor?
Este amor que sobreviveu por tanto tempo
Passo por tempestades, barreiras do orgulho e da dor
Hoje,u e você o que somos? Um casal ou pessoas solitárias?
Quero dizer que volte, mas sinto que não quer voltar
Quero dizer que me ame, mas sinto que não quer mais me amar
Quero que veja nossa história, mas ela lhe traz feridas
O amor, este sentimento tão sublime e que fez de você?
Mtou nosso amor quando não enxergou meu jeito de lhe amar
Você nos matou por dentro quando me disse adeus
Quando em prantos em seus braços estava
Deitada em nosso leito de amor, lágrimas rolando na face
Minha dor nem lhe tocou, nossos sonhos jogados no lixo
E sua impedade, sua falta de sensibilidade dizendo que acabou
Os dias passaram, lembranças vieram, mas seu coração ainda me amou
Quantas vezes pensei que seria fácil, mais uma relação sem um final feliz
E quantas vezes vemos finais tristes e continuamos
Mas seu orgulho, o maldito orgulho nos impediu de tentarmos
De sermos mais, muito mais que palavras,
De sermos não somente meros poemas sem fim real
Por isso, agora aqui, entre estas quatro paredes
Penso que cansei, de querer, de explicar o que não se explica
De buscar entender a vida, o ser humano
Porque amor puro e verdadeiro luta, persiste
E isto não vejo em seus atos
Acho que quem se engana é você
falando de boca cheia que me ama
aquilo que seu coração nem mais sente há séculos
Sim, eis o amor, você não conhece
Não sabe de sua face, nem sabe o significado do perdão
Posso lhe dizer que sou feliz por um dia ter amado você
E sim, seguirei meu caminho
E desejo que seja muito feliz
Afrase final de suas cartas
Sua frase fatal e definitiva, significando um adeus educado
Palavras, tantas propagamos por aí
E na memória ficam as marcas
Não serei eu a pessoa para impedir sua felicidade
Se para você sou um pesar, um dor enrustida no peito
Para mim você continua sendo a alegria de outrora
Pessoas diferentes sim, mas um único sentimento
Que a vida lhe ensine a da próxima vez não perder
Seu grande amor, e que não seja único, o que seria triste
Pois se ao meu lado não estiver que em outros braços possa amar e ser amado
Não estou deixando de lutar por nós
Voce fez sua escolha, e um amor não vive de um, mas de dois
Amor que para seus olhos não foi o suficiente
Amor que não foi maior que a vida, que tudo e que todos
Amor que tanto durou e morreu
Por isso se vá, deixo-o em paz

Foto de angela lugo

Sede de amor

Aquele dia você passou e me olhou
E que olhar
Este dia ficou na minha vida marcado
Outro dia você passou
Neste momento não resisti acenei
Queria mesmo te conhecer
Esperei que outro dia chegasse
E lá estava você novamente
Não perdi tempo
Fui logo te mandando um beijo
Foi de longe
Mas você logo sorriu e retribuiu
Depois pensei que talvez fosse loucura
E, lá veio você a falar comigo de pertinho
Fiquei tão feliz
Que esqueci tudo neste momento
Somente você estava em minha vida presente
Entreguei-te meu coração
Naquele primeiro dia que me olhou
Agora não existe mais nada além de você
No ímpeto me abraçou
Esmoreci entre teus braços que me abraçavam
Esperei teu beijo ardentemente
Que foi me envolvendo plenamente
Saciou a sede que me matava lentamente
Sede de beijo...
Sede de abraço
Sede de um amor inesperado


Foto de elcio josé de moraes

PERDOA-ME

Não chores, por favor não chores.
Que eu não posso ver ninguém chorar.
Pois suas lágrimas me enchem de dores,
Que o meu peito, não pode suportar.

Não chores, por favor, lhe peço.
Vem para os meus braços e meus carinhos ganhar.
Que eu te amo, meu amor, confesso!
E por toda a minha vida eu hei de te amar.

Desculpe, se eu lhe magoei.
Isto nunca mais irá se repetir.
Acredite amor, eu posso lhe garantir.

Se eu fui rude e lhe machuquei,
Foi num momento que fiz sem pensar.
Por isto lhe peço amor, queira me perdoar...

Escrito por elciomoraes

Foto de sergio luiz

QUERIDA.....

Volto a ver nesta mesma sala um dia eu te disse adeus sem ligar para tuas lagrimas que neste momento corria no teu rosto,neste amargo momento de dor.
Sem ligar para este teu lindo rosto eu parti!! Fui para o mundo me diverti e esquecer o bem e as alegrias que você me proporcionava,cheio de certeza que eu estava certo, de tudo e de todos eu zombava sorria.
Agora de longe eu vejo você pela janela nesta mesma sala,atarefada com teus afazeres,bonita como sempre foi e neste momento eu sinto as lagrimas molharem meu rosto curtido por tantas e tantas derrotas que a vida me deu com o passar dos anos.
Cheio de vergonha eu queria tanto te pedi perdão por tudo o que eu te fiz um dia,mas medo me impede!e eis que nesse momento você se volta e me vê, e como uma louca vem pra mim com os braços abertos sorrindo e me beija, e olhando firme em meus olhos diz com voz doce e meiga cheia de ternura, meu amor você voltou?então vamos recomeçar de onde paramos.pois hoje a paz voltou a reinar no meu coração.

Foto de sergio luiz

eu,você e o amor

Nesta noite fria e chuvosa,eu quero te senti bem mais perto de mim,e sentir o calor do teu corpo colado ao meu.
E em silêncio murmurar baixinho o quanto te amo, e sem medo, sem pudor me entrelaçar em teus braços e numa ânsia louca beijar a tua boca.
Quero não ter vergonha de dizer mil vezes eu te amo,te amo, te amo,sem ter medo do amanhã que me apavora.sim nesta noite eu quero que você seja minha de corpo e alma,e me faças sentir que realmente sou amado.
Me mostre teu corpo nu ,para que não me canse de te acariciar e beijar os teus seios que tanto me facina,para que eu possa saciar toda esta paixão ardente que explode neste pobre peito apaixonado,que não se cansa de dizer:querida mil vezes querida,como eu amo você!
Depois de tudo terminado meu corpo saciado, quero dormir abraçado a você escultando o gotejar das pequenas gotas de chuva que cai no telhado nesta noite fria.
Quisera eu que esta noite não tivesse fim!.

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