Corpo

Foto de tchejoao

Alguém vai pela rua

O olhar, tão diferente,
Exclama!
Indiferente, diz que ama,
E assusta
A rua, quando passa...
Co'a boca fechada,
Colada entre os dentes,
A língua, a nota,
O acorde que faltava...
Na pauta, nas cordas,
Na vida que ela leva
Pra casa, que alegra
O mais triste fantasma...
Mas mata, enterra,
O pouco que restava
Daquilo, que o corpo,
Chamava de Tezão...
E o peito jurava
Que o nome era paixão...
E o dia entendia
Como sendo uma canção.

Foto de Adriano Saraiva

Reflexões sobre um amor improvável

REFLEXÕES SOBRE UM AMOR IMPROVÁVEL

Intangível para mim é teu amor, e corpo também
nem ao tempo a esperança pertence
amor, sexo, luxúria e desejo meu
infinitas vezes quisera
acariciar teus cabelos e com
recebimento de um beijo roubado
afagar tua pele com fervor

Enquanto isso a vida continua
Inacabada
Inalterada
Inacessível...

Foto de Ednaschneider

ESPERANÇA

A saudade me faz sofrer
O meu amor não aparece;
Um corpo que me dava prazer
Hoje esta ausência me enlouquece.

Entreguei-me por inteira
De alma, corpo e mente.
Hoje me encontro dessa maneira
Com um amor ausente.
O que eu queria era ser companheira
E viver esta paixão ardente.

Choro,sofro, lamento, sobrevivo.
A esperança tem sido minha amiga.
A esperança é o sentimento mais vivo.
É a sensação mais antiga.

A esperança é o objetivo;
É a mola de propulsão
Para a saudade é o paliativo,
E abranda o coração.

Não existindo esperanças
O que seria dos apaixonados?
Nas noites de luar e nas lembranças
Dos casais enamorados?

Esperanças da saudade se acalmar
De o sofrimento extinguir
De quem eu amo voltar
E novamente ser feliz.

17/05/07 Joana Darc Brasil

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de mxnho

Te liberto

Te deixo ir ,
porque sei que não te faço mais feliz ,
sei que teu coração que a liberdade de encontrar seu verdadeiro dono,
deixo você ir ....Podes voar,
meu coração já não consegui mais esconde a fraqueza de não conseguir arrancar um sorriso de seu rosto,
meu corpo esta incapaz de ficar ao teu lado,
pois sei que você não ficas mais tremula quando digo que te amo,
sei que você não olhas mais para mim como eu te olho,
posso ate sentir em você a felicidade quando o vê,
quando ouve o seu nome,
posso até estar em seus pensamentos, e neles não encontro nem um vestígio meu,
não encontro nem uma lembranças minha,
nos seus pensamentos esta apenas um nome,
e seu coração só pode dar amor a um,
e eu sei que não sou eu,
te liberto, voas , voas bem longe vá em busca de seu dono,
voas auto para não haver perigo,
mais se no caminho você se perder,
lembrasse que tem uma grande casa em meu coração,
querendo te adotar .

Foto de NuzzyII

Labirinto de sentimentos

Lágrimas molham minha face,
Lava minh'alma,
No início era apenas alegria...
agora já não sei o que sinto,
Me perdir no labirinto de sentimentos,
Enquanto um sorriso delinea meus lábios...
Meu coração chora,
Enquanto meu corpo dança
Minh'alma permanece inerte
angustiada,
Por perder a pessoa amada.
Várias vezes sorri ,chorando por dentro...
Meu ser não suporta este tormento,
Preciso encontrar a saída do
Labirinto de sentimentos.
Quem poderá conduzir meus
próximos passos?

Foto de Ednaschneider

Noite De Amor

Quero tua voz rouca
Falando baixinho que sou sua
Deixando-me louca
Enquanto estou nua.

Quero teus beijos molhados
Beijos que me atraíram
Teus lábios entreabertos
Lábios que me inebriam.

Quero teu romantismo
Quando em meu corpo passeia
Esta língua cheia de magnetismo
Que meu corpo incendeia.

Quero teus sussurros e gemidos
E no êxtase confessa que me quer.
Sou tua por tempo indefinido.
Entrego-me, sou tua mulher.

Depois quero sua mão que acaricia
Meus cabelos com carinho.
Encosto em tua pele macia
E no teu corpo me aninho.

Ao dormir não escondo o sorriso
Satisfeita por ter te amado.
Chegamos ao “paraíso”.
Quando os corpos entrelaçados
Sem pudor e sem juízo
O clímax foi alcançado.

16 de maio de 07-Joana Darc Brasil

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de Fernanda Queiroz

Uma história de amor... sem fim

A noite cai suavemente, o sono não vem, Porque uns dias são mais difíceis que outros?
Tentei ocupar minha mente em vão, teu rosto sobrepôs e depôs as tentativas, pensei que a noite calaria meu pranto, que a maciez dos lençóis embalasse meu corpo cansado mutilando meus pensamentos, mas não houve trégua.
Não preciso ir até a cômoda onde guardo minhas relíquias para rever tua foto, teu rosto esta cravado em minha mente, de uma forma tão presente que ás vezes sinto poder tocá-lo , minhas mãos tateiam sozinhas como se procurassem as tuas, mas não as encontro, parecem tatear na pedra negras de meu desespero.

Letra da canção do Filme Love Story sopra em meus ouvidos”Quando eu te encontrei, eu não pensei que um grande amor eu fosse ter, eu que só tinha amargura em meu viver e que já estava tão cansada de sofrer, vivendo só.”
Nada nunca me soou tão verdadeiro, você despontou em minha vida como um raio de sol, trazendo todas as cores da natureza, sons e belezas. Era um acordar exaltado, uma sorriso velado um trabalho apressado e encontros marcados onde o relógio pulsava tão rápido como nossos corações e o tempo se ia, o dia amanhecia trazendo alegria e se as lágrimas brotassem você as secava, se o sofrimento jorrasse, você o estancaria com tua suave melodia impondo curas as amarguras.

“Quando eu te encontrei, lendo em teus olhos eu fiquei a imaginar, que o meu mundo tu virias alegrar, que eras tudo que eu queria encontrar”
E foi assim... mágico... verdadeiro... a risada brotava sem que eu pudesse impedir, os olhos negros como a noite tinha o brilho das estrelas o andar parecia um embalo ritmado pela nossa coletânea, cabelos soltos ao vento que ao reclinar nas grandes colinas calçada de patins, parecia uma bandeira em haste, blusa gotejada de sorvete e boca lambuzada, sabor de chocolate, sabor de teus beijos ansiados.

“Meu coração.... eu te entreguei, me deste a vida enfim... me deste amor.... me deste a razão para viver... me desde paz ....”
Preencheste tudo, intensa e completamente.... pensamentos..atos.. ações.... despertou todos os sonhos postados, toda alegria não vivida de uma alma sofrida, entrou como um furacão não usando tua força em estragos, mas para cravar profundos alicerces que desafia a força do Sanção, brotou sementes que produziriam nas mais engrene rochas, calçou de sonhos minha alma peregrina, vestiu de branco meu corpo moreno, relutante em se entregas as emoções entorpecentes dos pensamentos, fez-me correr para o eco do penhasco onde gritar teu nome e ouvi-lo de volta era a certeza que você existia.

“E onde quer que eu vá irás comigo... nos sonhos meus... na minha mente... eu não irei só... comigo irás também....”
Não há como medir um grande amor.... um sentimento de paixão.... todas as raízes que escravizam nosso coração... é assim que eu sei te amar... nem meios ou mais...intensamente e completamente.
A música do filme Love Story , é como acordes agudos que tocam em meu coração, sem piedade ou ilusão.

Diga-me.... como esquecer alguém que gosta de flauta.... de me olhar como se tivesse me inventado....e de mim......

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de HELDER-DUARTE

Vários poemas

HÁ UM PROFETA I

E Deus lhe disse:
«Há um poeta, dentro de ti»!
Mas a Fernando Pessoa, que creu nisso.
Assim, este derramou alma sua, neste mundo e por ai.

Quanto a mim, disse-me:
Há um poeta...
E um profeta...
E eu disse-lhe:

Não, não há!
Só há pecado, nesta alma, cá.
Isto, em caminho de D. João II, hotel,
Quando me falou o Emanuel...

E eu cri e fui...
Por lá, ali aqui e até Tui.
Porque, prometido, lhe prometi,
Dar-te-ei, o mundo aqui.

Mas para isso, ser,
Dá-me teu poder...
Foi então, que avancei,
E assim, profeta e poeta, assim comecei, mas eis que parei.

Se tempo ter, a vós vou contar,
O Porquê do meu parar.
Se a minha missão, não dei o terminar,
Ao menos qu'esse porquê, vos possa falar, sem que haja, nisso cessar!
HELDER DUARTE

HÁ UM PROFETA II

Eis que parei!
Mas como profeta, minha acção!
Mas não, como poeta,
Pois de Deus, ainda, esta alma tem uma canção!

Eis que neste mundo, dos homens,
Espaço de ordens e desordens,
Nada e tudo,sou...
No bem, que meu ser, ainda não alcançou!

Parei, pelo caminho, fiquei...
O porquê, logo vos direi.
Mas neste parar, algo descobri,
Que estando morto, com a morte, com que morri...

Morte, que me deram.
E outra, que eu busquei,
Como se não bastasse, a que me morrer, fizeram.
Também, eu me matei!...

Mas sabeis, uma cousa, enfim?!...
Por mais morto, que esteja!
Neste ser, ainda um sentimento se almeja!
Que tenho vida e que há um profeta, em mim!...

HELDER DUARTE

HÁ UM PROFETA III

O que se passou?
Na verdade, nem eu sei,
O que esta acção, não concluída, causou!
Mas certa vez, eis que pensei...

Nesta ansiedade, neste sofrer,
Também o profeta, Jeremias, veio a ter.
Tão alta, foi sua tribulação,
Que até a Deus, disse: Eis que meu ministério, é ilusão!

A qual ele, me sinto eu.
E a Deus pergunto, porque isto, me aconteceu!
E porque, não continuei, minha missão...
E também penso, que tudo, foi em vão!

A verdade foi, que tendo, o ministério,
Nem eu, nem os daqui de cima, lhe demos, apoio.
De pouco ou nenhum sucesso, ele foi.
Eis que ele foi e é um mistério!...

HELDER DUARTE

HÁ UM PROFETA IV

Eis o começo, do ter dado fim,
Ao que em verdade, não o teve...
Sabe pois, só Deus, como não é, fardo este, leve.
E como me sinto, enfim...

Comecei, por repugnância, de mim ter,
Por doença de Parkinson, vir a meu ser.
Minha destra, começou a tremer...
E meu corpo, os movimentos, a perder

Mas eis, como não bastasse eu nojo, de mim ter,
Se não, os santos, este sentimento, também, virem a obter.
E me mandaram para o Egipto, como fizeram, ao filho, Jacó.
Eis que vivo, porque espero em Deus só!...

Estando aqui, até que morra,
Sempre sentir vou...
Que de Deus sou!...
E espero, qu'ele me socorra!

E grito e clamo, clamo!
Matai-me, matai-me!
Mas certamente, o Deus que amo,
Por mim, ainda vos diz: Adorai-me, adorai-me!

E sinto ainda enfim!
Neste ser aqui,
Dizer a ti...
Que há um profeta dentro de mim!!!...

HELDER DUARTE

VIDEO

Foto de Magroalmeida

Vem...

Vem...
Chega de mansinho e deita aqui ao meu lado.
Envolve o meu corpo num abraço apertado.
Deixe que eu sinta a maciez da tua pele
e o pulsar da tua respiração ofegante.

Vem...
Provoca em mim aquele tesão desenfreado
Usufrui e se apodera do meu sexo molhado
Pede para ser amada e me chama de amado.

Vem...
Desmonta a minha falsa timidez
e deixa eu te amar outra vez
Beija meu corpo por inteiro
No rosto, no pescoço, na boca e no peito.
Dilacera minha alma e
geme de amor no meu leito.

Vem...
Amanhã não meu amor, vem agora
Grita, xinga, delira e chora.
Diz que me ama, que me odeia e que me adora.
Morde o meu corpo, me lambe, me suga e me devora.

Vem minha linda
Satisfaz o meu ego
Transformando o meu amor em tua fonte de prazer
Viaja comigo pelas estrelas e
faz de mim o teu eterno querer

Vem minha amada...
Explode de paixão em delírios alucinantes
e vamos fundir nossos corpos num verdadeiro êxtase de amor
Transformando esta noite no paraíso dos amantes.

Vem...
Vem amor...
Vem paixão...
Vem gostosa...
Vem tesão...
Vem...

Magno R Almeida

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Obra registrada na Biblioteca Nacional
e protegida pela Lei 9610 de 19/02/1998
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Foto de Carmen Lúcia

Meu epitáfio

Em meu epitáfio
Não quero "aqui jaz(z)!!!"
Prefiro,no frio jazigo,
"Aqui valsa em paz!!!"
Foi o que mais fiz na vida,
Do que fui capaz!
Nas pontas dos pés,
Criei meu bailado,
E as decepções,
Deixei-as de lado...
Valsando meus sonhos,
Pisei desenganos,
Driblei os enganos...
Enquanto a minh'alma era só poesia,
A razão vomitava toda a hipocrisia...
Meu corpo valsava exalando alegria
E meu eu execrava a mais vil agonia...
Por isso,nada de jaz(z),
Blues americano,
Tanta amabilidade,nefário engano!
Só quero um réquiem, com originalidade,
Um simples tributo,com sonoridade...
Palavras,bem poucas,crivadas na lápide,
Sinceras,singelas,a minha verdade,
Jamais "aqui jaz(z),
Mas sim..."Valsa em paz!!!"

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