Desamor

Foto de vino silva

Ciúme

De onde vem tanta tensão,
ciúmes, mágoas e desamor?
Maltratamos à paixão,
calamos o coração.
Dando vazão a este sabor?

Porquê?.Vivemos misturados
De emoções contraditórias,
e seguimos brigando
Por razões tão irrisórias?

Se me queres, eu te quero,
Mas às vezes eu nem sei
Se devo rir ou chorar,
porque no dia seguinte não sei
se tenho amor ou dor.

Brigamos por tudo e por nada,
e a raiva nem acaba na cama
este fatal veneno é o ciúme,
que estraga o perfume,
do nosso amor de lume.

Vivemos um amor total,
que as vezes é bandido e vilão
e em nossos corpos não cabe,
a vontade de leva-lo a um leilão
e ficamos com cicatrizes,
quando olhamos, para nossas crizes.

Foto de betimartins

Deixa falar-te sobre o meu amor.

Deixa falar-te sobre o meu amor.

Amor é algo maravilhoso, transcendental
Amor é poder voar sobre teus sonhos e devaneios
Amor é ser livre, mas tu aprisionas-te o meu coração
De tal forma que ele jamais pode libertar do amor.

Eu corri de encontro ao céu e trouxe todas as estrelas
Brilhando e reluzindo na tua vida, fazendo-se lembrar
Que jamais nosso amor ficará no escuro e no esquecimento
Das vidas que os dois corremos a nossa procura, do nosso amor.

Entre lagrimas e sorrisos de pura felicidade, juntos abraçados
Eu quero te contar o que sinto e como sinto ensinar como sou
Deixar minha alma viajar de encontro a tua, livremente e solta
Trazer o manto de jasmins para te refrescar e orientar...

Amor não tem corrente, nem amarras, nem sequer dor
Mas tem tanta cor que trouxe dentro do coração, calor
Quando teus lábios cruzam os meus, beijando, trazendo desejo
De saber a grandiosidade deste amor, deste nosso sentimento.

O amor é paciente, prudente nos julgamentos, acreditando
Que tudo vale por amor, tudo vale a pena mesmo quando
Os outros não acreditam, não sintam, estejam cegos na vaidade
Onde aprendem a sentir a dor, as correntes e as amarras da vida.

O meu amor é o universo pulsando amor e vida, em vários planos
Plano que ninguém acredita ninguém enxerga na vida por desamor
Eu viajo até ao mais distante, o mais belo mundo, o nosso mundo
Onde só tu e eu podemos acessar e onde Deus sorri feliz por nós.

Deus acreditou na nossa força, na força deste amor, abençoando
Cada momento de luta, onde nossa união fica mais firme nas dificuldades
Caminhando os dois na mesma direção, caminhando sem medo de errar
Na luz do nosso grandioso amor, sublime amor que atravessou mares...

Mares e momentos de sofrimentos, perdas, mas firmes, caminhamos
Acreditamos em nós, dirigimos ao nosso Pai e fomos atendidos
E hoje eu posso dizer que sou feliz e posso sorrir de mão dada contigo
Entre agradecimentos ao supremo e falar-te da luz do nosso amor...

Entra a noite majestosa, entre as brumas da vida, entre as rosas vermelhas
Que plantaste em meu jardim, com amor e muita paciência eu me entrego
A ti, trazendo a minha alma pura, despojada de lembranças e tristeza
Deixando-a fundir na tua e assim escrever um mais belo poema de amor...

betimartins

www,betimartins.prosaeverso.net

Foto de Maria Neves

Desejos

DESEJOS

Desejar contigo
Estar...
É pecado?
Ou pertenço
A um Mundo
Que já está...
Ultrapassado?!..
Mundo esse..
Onde nos queremos
Só a nós...
E como tal...
A sós!...

Ao querer-te
Não há direito?
Ou tal coisa,
Me não diz
Respeito?
Só porque és
Auto suficiente?..
Mas cercado estás?!
Por muita gente!...
Logo... dependente.

Serás sincero?!..
Quando afirmas..
NÃO QUERO!
Ou escondes
Um segredo,
Que teimas
Em não dizer...
Por indiferença?
Por medo?
Ou por...
Não querer?!!

E se na vida...
Algo aconteceu?
Que te impede...
Que te tira...
A vontade de
Ser meu?!!
Se assim for...
EU.. vou
Continuar a supor..
Que a minha vida
Foi... e será
Um desamor...

Mª Neves

Foto de Carmen Vervloet

7o CONCURSO - AMOR TAMBÉM É COMPROMETIMENTO

Era primavera. A exuberância das flores encantava os olhos. Dias amenos, onde a esperança pulsava no coração e a alegria dava um brilho mais intenso ao olhar. Lembro-me bem, final de setembro de 2006.
Nos palanques os mesmos discursos, as mesmas promessas criando uma falsa expectativa para o povo sofrido. Era véspera de eleição, tudo iria mudar para sempre. Hospitais seriam reformados e aparelhados, outros tantos seriam construídos, escolas para todos, desemprego coisa do passado, alimentos fartos, violência eliminada. Os jornais repletos de notícias de programas políticos brilhantemente desenhados em papel.
Maria que catava jornais para sobreviver, nem sabia destas notícias. A pobre coitada era analfabeta, provavelmente por falta de oportunidade, já que Maria não fugia à luta. Os jornais serviam-lhe apenas para conseguir alguns míseros “trocados” para matar a fome da família e, sobretudo para agasalhar seus filhos nas madrugadas mais frias. Eram lençóis, colchões e travesseiros para sua família que vivia sob uma ponte. Pobre Maria! Pobres crianças! Maltratadas, sofridas, criadas nas ruas, esmolando nos semáforos. Maria sofria, Maria chorava! Era analfabeta, miserável, mas amava seus filhos! E como amava... Lutava como uma leoa para proteger suas crias. Lutava e padecia, porque nem o mínimo conseguia. A fome espreitava com olhos de insídia.
Passaram-se dois anos e as promessas se perderam ao vento, os programas não saíram do papel. Os políticos eleitos desviando dinheiro numa corrupção jamais vista no nosso amado Brasil. Dinheiro em cueca, dinheiro em meias, dinheiro em malotes, em cofres residenciais, contas em paraísos fiscais. A impunidade reinando. E Maria continuava lá, na mesma vida miserável. Paulo, o filho mais velho, envolveu-se com drogas e morreu assassinado numa esquina de um bairro nobre da cidade. Teve a cabeça esmagada por uma pedra. Antonio, o filho caçula, morreu de uma simples pneumonia, nos corredores de um posto de saúde por falta de atendimento. Subnutrido não resistiu à doença.
Então Maria, na sua imensa dor disse: Homens, onde está o amor? A vida é dádiva de Deus e todos têm o dever de respeitá-la. Sou pobre, mas sou gente! Tiraram-me dois dos meus três únicos tesouros. Por negligência, por egoísmo, por crueldade, por falta de sensibilidade! O coração de vocês é de pedra! Foi esse coração de pedra que esmagou a cabeça do meu menino. Foi esse coração de pedra que não deu a ele a oportunidade de uma escola, de uma profissão. Foi também esse coração de pedra que desviou o dinheiro destinado à saúde. Vocês mataram meus filhos. Assassinos! Assassinos! Assassinos! E saiu desnorteada pelas ruas, seguida de Pedro, o filho que lhe restou.
Os jornais deram grande destaque ao fato, que logo foi esquecido. E tudo continuou do mesmo jeito. O desamor reinando pelos Palácios, os corações secos da seiva do amor. A sujeira cercando a consciência de quem por falta de amor não quer contribuir para a evolução do ser humano, trapos, num monte de lixo.
Neste Novo Ano que se inicia vamos colocar em nossa lista de desejos o nosso pedido a Deus para que ilumine, oriente e guie nossos novos dirigentes para que elevem suas consciências para essa realidade tão triste e feia e que se comprometam de fato para que a fome, a miséria, o analfabetismo, a violência sejam extirpados de vez do nosso rico e amável Brasil. Que possam merecer verdadeiramente a confiança do povo que os elegeu. Assim seja!

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Lúcia

7º Concurso Literário: "Nosso amor"

Como comparar amor à dor?
Seria negar nossa própria existência
regada da sublimidade maior
envolta de enorme querência
a nos unir e nunca nos sentirmos sós.

Nosso amor... Único e onipotente...
De almas compatíveis, sentimento contundente
a quem a vida consagrou...
Sem lágrimas, sofrimento ou rancor;
embora lamente todo o desamor que vigora
e cospe agruras no mundo de agora.

Amor construído de essências,
conteúdos sólidos,
razão e emoção
caminhando lado a lado,
desprezando a embalagem,
fogo de artifício que explode,
ilude, resplandece e morre.

Se porventura a dor nos rondar
e nos flagrar colhendo sonhos,
de imediato há de recuar
derrotada por nosso sorriso,
gládio protetor e incisivo
a refletir nossa felicidade.

E o amor perfeito, cultivado,
flamejará, sacramentado
dentro de nosso coração
refazendo a crença no amor sem dor,
reacendendo sentimentos abatidos,
ressuscitando amores que morreram
antes mesmo de terem existido.

Carmen Lúcia

Foto de Hirlana

Erros e desencontros...

O amor é assim, tão errado e tão correto quanto escrever um lindo poema em uma folha sem linhas retilíneas.
Quando finalmente depois de sofrermos os desencantos de um amor cruel, ou melhor, de um desamor, finalmente nos deparamos com a pessoa certa. Nossa, essa pessoa é linda, especial, maravilhosa, inteligente, amável... eu mereço tudo isso...será que essa pessoa me quer ou estar brincando... eu não posso me iludir...
Depois de tantos erros e desencontros amorosos na vida, é bem verdade que desaprendemos a amar e demonstrar esse amor, mas também, desacreditamos que a outra pessoa possa estar nos amando e acabamos que não ofertamos o zelo necessário para que o amor vingasse.
Bem, nessa situação ocorre o não esperado por nós, perdemos essa pessoa! E, por culpa própria!
Seria tão belo se todas as nossas dúvidas, desaprendizados e erros pudessem ser apagados todas as vezes que tomássemos consciência do erro, porque é tão triste perder a pessoa que se ama sem nem ao menos saber se poderia dar certo...
Nestas linhas poucas ou poucas linhas, me perco em pensamentos perdidos, em lembranças de atitudes medrosas, em beijos inesquecíveis e abraços que me deixaram o vazio que o tempo não consegue preencher, tampouco a memória consegue apagar cada sonho com o retorno do ser amado, nas madrugadas chuvosas que teimam em acompanhar as lágrimas de um coração ferido e desesperado que acorda de um sonho... que foi apenas um sonho.
Pedir a Deus seu retorno à minha vida é algo tão repetitivo e buscar uma forma de te ver ao longe já conforta um coração que bate apaixonado por ti, meu amado que já está ao lado de outra...
Eu tentei lutar por esse sentimento e lutei errado, desencontrado...só sei que nesta luta, perdi em todas as batalhas por erros exclusivamente meus.
Aprendi... a duras penas e sofridas lágrimas que meus erros, medos e inseguranças, me fizeram perder o ser que mais amei em toda a minha existência...

Foto de betimartins

O meu coração!

O meu coração!

Meu coração bate alegremente
Por vezes ele chora por ti e chora!
Outras ele desata a rir, belos risos
Risos de felicidade e alegria...

O meu coração ama perdidamente
Aqueles que comigo caminham
Aquele que eu divido minha alma
Dentro do amor incondicional...

O meu coração é como uma flor!
Que quando desabrocha, ele floresce
Como uma bela rosa vermelha, aveludada
Onde o nosso amor não tem limite...

O meu coração canta! A canção do amor
Canção que só tu podes escutar
Se ainda fores capaz, tiveres bom ouvido
E se o teu coração não for de granito...

O meu coração pulsa levemente, de mansinho
Lembrando as palavras sussurradas pelo vento
Palavras de puro amor, de lutas e vitorias
Na coragem nunca esquecida por mim...

O meu coração é amor, que dói por demais
Quando vê injustiças, guerra e fome
Vê crianças aprisionadas nas cordas da vida
Sem mães e sem qualquer caminho de esperança...

O meu coração sangra, chora de tristeza
Quando escuta palavras de desamor aos velhinhos
Aqueles que nos ensinaram a caminhar
Cujo suas mãos, sujaram de tanto trabalho...

Mas o meu coração ainda acredita e luta
Pela luz que reluz em teu coração esquecido
Onde a paz pode repousar num dia cansativo
Onde nunca o amor foi por ti esquecido...

O meu coração ama perdidamente a vida
O ar que eu respiro, na terra que eu piso
A água que eu me refresco e mato a minha sede
O fogo que aquece minha alma aflita...

Betimartins 3 de Janeiro de 2011

Foto de Carmen Lúcia

Logo eu?

Logo eu?

Que havia jurado
a Deus e a mim mesma
não mais me apaixonar ...
Trazer o coração trancado,
jogar as chaves pro outro lado...
Eu, que o havia esvaziado,
deixei-me de novo enganar.

Volto a chorar, lamentar...
As velhas lamúrias do amor
que “Quando se vai, deixa a dor.”
Antigo bordão dos apaixonados
que exultam por serem logrados,
masoquistas e conformados
que de sadismo velado,
do desamor ultrapassado
fazem seu itinerário...

Dissabor, dor, abandono,
injúria e desengano...
Esses velhos clichês desgastados
deveriam ser superados,
afogados no mar de lágrimas
dos inocentes exasperados.

Logo eu?

Foto de Carmen Lúcia

Quisera eu...

Quisera eu ter o dom
de consolar os aflitos,
prevalecer o perdão
e calar todos os gritos
de dor, desamor, solidão...

Quisera eu levar a paz
aos corações em conflito,
acabar com a guerra fria,
aquela que trazem consigo,
fazer da mágoa, magia
e da poesia, canção
cantada em comunhão de amigos.

Quisera eu ter o dom
de devolver ao ente querido
o filho que não voltou,
o pai que se perdeu na partida...
À mãe sofrida, o consolo
pra sua dor mais doída.

Quisera eu ter o dom
de invadir o universo
com poemas, trovas e versos
e dispersar o que é perverso,
plantar sementes de amor
e de amor fortalecer a terra.

Quisera eu ter o dom
da palavra que enxugue o pranto,
de levar esperança ao que creu,
mas que hoje lhe sangra a ferida
e que vive como quem morreu
desprezando a própria vida.

Mas quem sou eu?
Pobre vivente carente de amor
em busca do dom que alivie
a própria dor...

_Carmen Lúcia _

Foto de Eveline Andrade

Desamor

Amar é sinônimo de sofrimento!
A verdade é que muito raramente
os poetas escrevem a felicidade,
Se é que ela se quer existe para
quem ama demais.

Se o amor é um sentimento tão bom
e perfeito, por que tanto sofrimento,
tanta dor, tanta angustia? Por quê?

As duvidas me sobem a cabeça
e por um milésimo de segundo,
desejo não amar mais,
desejo o desamor
e a racionalidade total.

Mas quando o desejo vem
ele passa sobrenaturalmente
rápido e o amor toma de conta
do meu ser por completo,
como num passe de mágica
te amo cada vez mais
e para todo sempre...

Evelyne Andrade

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