Desamor

Foto de CarmenCecilia

ESCOLHAS

ESCOLHAS

Ah! Essas escolhas
Que estamos fazendo a todo o momento...
Ah! Essas escolhas que atormentam...
Daquilo que temos certeza...
Mas nos trás incerteza...
O caminho correto...
Ou estrada sinuosa
Do afeto... Do feto...
Do que de nós é feito...
Daquilo que planejamos
E do inesperado...
Do dissimulado...
E também autentico
O que se identifica...
Mas não se autentica...
Da mudança...
Que nos traga mudança.
Do sensato...
Mesclado com insensatez...
Do brilho...
Saindo do trilho...
Ou do opaco...
Despercebido...
Escondido!
Do sonho...
E da realidade.
Da nossa verdade...
E da falsidade...
O que é cômodo...
Mesmo sendo incomodo...
Do eu e você...
Onde não atamos os nós...
Nem nós... Esquecendo o plural
Singularidade sem reciprocidade...
Amor... Desamor...
Falar... Calar...
Continuar... Parar...
Estacar! Destacar!
Ir e vir...
Somar... Ser de mais
Ou de menos...
Apenas continuar.
Ou lutar... Não se entregar...
Ah! Essas escolhas!
Descortinam... Desfolham...
Desfocam... E nos enfocam...
Ah! Essas escolhas...

Carmen Cecília
18/05/09

Foto de Rolizey

Um só Corpo

A prudência dos amantes e sagaz, reunidas as forças com os filhos da fraternidade suprema, se encontram nos domínios de suas vidas, e perplexos, os olhos incultos das almas em desamor fecham-se envergonhados diante da doutrina amorosa, e na idolatria desenfreada de seus sentimentos mais impuros não mais se perdem no vazio, e tornam-se abundantes da essência do amor que os acomete quando tornam-se um só corpo, e aliviados dos desejos da carne sussuram exaustos exalando o extrato adocicado que somente os apaixonados podem sentir.

Foto de Ronaldo José

"UM POEMA DE AMOR"

Hoje tento escrever
Um poema de amor
De ternura e devoção.
Contudo meu peito está cheio de dor,
Mas eu tento um poema de amor.
Um poema de paixão,
De alegria,
De sedução.
Um
Poema
De
Amor...

Um poema de sonhos
Já realizados e outros a realizarem.
Um poema doce e cheio de ternura
De desejos e anseios ardentes
De mordida nos lábios e
Peles incandescentes.
Um
Poema
De
Amor...

Fico a lamenetar, só lamenetar.
Meu poema de amor,
Por mais que tente, não quer aflorar
Meu peito está triste, será que esqueci o que é amar?
não deu, vou terminar escrevendo
Um
Poema
De
Desamor...
Mas queria escrever mesmo... Um Poema de Amor.

- Ronaldo José.

Foto de Sonia Delsin

Visão

Visão

eu vi
eu vi os olhos da noite passeando
noite funesta
vi moribundos fazendo festa
vi uma confusa caminhante
ela ia errante
em busca de um porquê
porque a dor, o desamor...
...
eu vi
vi passeando na noite insetos gigantescos
grotescos
a visão era nítida
engolia em seco, tremia-me o queixo...
... e meus olhos não se afastavam daquela infernal visão
quanta desolação!
afastar o olhar...
afastar o olhar seria a salvação
...
ou quem sabe encontrar um portão

Foto de Joaninhavoa

VEM-ME CATAR...

*
VEM-ME CATAR...

Vem-me catar os treçolhos
Qu`trago comigo escondidos
Na palma da minha mão
Vem coração

Vem-me aliviar dos trombolhos
Qu`pensam ter a razão
De saber eis a questão
Domínio dos assombros

Assoprados excomungados
Elixir do amor ou desamor
Amor
Vem-me salvar dos pecados

Qu`trago comigo escondidos
Na palma da minha mão
Fechada em combustão
Abrindo a ti os sentidos

Portas d`além…

Joaninhavoa
(helenafarias)
21/02/2009

Publicado no Recanto das Letras em 21/02/209
Código do texto: T1450984

Foto de eda

"Mulher"

(Participando do Concurso)("Tema Mulher")
"Mulher"

Toda mulher é única...
Toda mulher tem suas fazes...
Toda mulher tem seus dias de cão...
Toda mulher sangra...
Toda mulher é paixão...
Toda mulher é magia...
Toda mulher acredita no amor...
Toda mulher tem seu poder...
Tem seu brilho e sua luz...
A mulher...
Acredita nos sonhos...
Nas fantasias... Na poesia...
A mulher busca... Não desanima...
A mulher é alegria... Dá a luz...
A mulher Ama... Seduz...
E conduz... Canta... E se encanta...
A mulher inventa e se alimenta de...
Todos seus sonhos e fantasias...
A mulher...
Cria... Vai a luta...
É guerreira e busca...
Ela espera... Tem paciência...
É ternura e brandura...
É feiticeira na hora de seduzir...
É misteriosa com sua força e magia..
Toda mulher é aquela que com toda...
Brandura e candura...
Sabe suportar toda dor...
De amor e desamor...
Sabe enfeitiçar e encantar...
Com sua alma de muitos mistérios...
Todo homem adoro encontrar um
bela mulher.... ainda mais quando
a paixão é recíproca!

Autora:Eda.S,L.M.S.

Foto de eda

"Mulher"

( Participar do concurso)("Tema da Mulher")
"Mulher"

Toda mulher é única...
Toda mulher tem suas fazes...
Toda mulher tem seus dias de cão...
Toda mulher sangra...
Toda mulher é paixão...
Toda mulher é magia...
Toda mulher acredita no amor...
Toda mulher tem seu poder...
Tem seu brilho e sua luz...
A mulher...
Acredita nos sonhos...
Nas fantasias... Na poesia...
A mulher busca... Não desanima...
A mulher é alegria... Dá a luz...
A mulher Ama... Seduz...
E conduz... Canta... E se encanta...
A mulher inventa e se alimenta de...
Todos seus sonhos e fantasias...
A mulher...
Cria... Vai a luta...
É guerreira e busca...
Ela espera... Tem paciência...
É ternura e brandura...
É feiticeira na hora de seduzir...
É misteriosa com sua força e magia..
Toda mulher é aquela que com toda...
Brandura e candura...
Sabe suportar toda dor...
De amor e desamor...
Sabe enfeitiçar e encantar...
Com sua alma de muitos mistérios...
Todo homem adoro encontrar um
bela mulher.... ainda mais quando
a paixão é recíproca!

Autora:Eda.S.L.M.S.

Foto de junioresende

Porta

Porta

A minha porta está trancada
Trancada com o ferrolho do sofrimento, do desamor e da dor
Você bate esperando que eu abra
E eu com medo, não saio mais
Tenho medo de abrir a porta novamente.
Por mais que você me diga que vai tomar cuidado pra não atrapalhar nada,
Tenho medo.
Quando abri pela última vez...
Veio um grande vendaval e tudo destruiu
Destruiu meus sonhos, meus maiores anseios e aspirações.
Demorei pra concertar,
Para colocar tudo em ordem...
Mas ainda existem muitos vazos quebrados,
Janelas partidas, tapetes rasgados,
Minha casa não está em ordem,
E eu vou demorar para arrumar,
Tudo por causa daquele vendaval
Porque deixei a porta aberta à espera de alguém para entrar
Alguém que fizesse do meu lar mais aconchegante
Que colocasse minha vida nos eixos
E junto chegou o vendaval
Que tudo destruiu...
Estou começando a pôr tudo em ordem
E se você quiser pode me ajudar.
A porta está trancada
Mas a janela está quebrada e é fácil para pular
Vem que te espero pra me ajudar
Pra me fazer feliz
Pra me amar...
A porta está trancada...
Mas a janela eu te ajudo a pular.

Junio Resende
Pará de Minas, 11/09/06, 10h40min.

Foto de Paulo Master

Chame-me de amor!

Pode me chamar de amor, se outrora te dei alegria de presente, e como uma mãe que afaga o filho com a emoção de ter gerado uma vida, segue a vida consciente do imenso amor que nem no coração lhe cabe.
Se te deixei flutuar no vazio e como caminhar nas nuvens tu sentistes o imenso prazer que te lançou direto pra felicidade e como uma criança que sorria de satisfação, sem medo, mas com sede do amor que te fazia sentir.
Mas pode me chamar de ternura, uma vez que necessário seria para te fazer parar e depois continuar na hora de amar, para poder respirar, se pensavas em cessar esse amor, virias como vinho doce e tentador me deixando teu sabor.
O singelo papel de teu dono e sem abandono te queria pra mim, nem pesava em tristeza visto que tua maior proeza foi te afastares de mim, mas nos acordes de uma canção aos poucos retomei meu coração.
Também sou fidelidade, e na verdade com sinceridade te amei te montei e te fiz minha sanidade, sem loucura, mas com cura, a dor que procura o autor da saudade, outra metade, uma parte que da carne de mim separou.
Sentia o cômodo prazer de somente fazer amor contigo, e como castigo o mesmo não sabia de ti, se do teu umbigo fugia o meu, como saberia se o meu destino bateria com o teu, pois como escravo bancava teu apogeu.
Sim, também sou saudade, essa que agora ta me matando, e entrando sem bater, a porta arde sem fogo se ver, como se pudesse existir um domínio que um dia foi teu, mas que nunca você o perdeu.
O sal da saudade corta como uma navalha e rasga como tralha a marca do que fora coração, e jogando a toalha peço, por favor, não! Deixe que eu morra me socorra ou me joga na imensidão do frio da solidão.
Hoje sou amargura e sem ter cura meu coração se deixa abater, parece difícil, algo impossível à vida de novo me alcançar, vida que um dia sorria pra mim e mesmo assim me abandonou, seria essa a minha sina, de sorte veio a mim essa menina!
Com os olhos sem ter mais lágrimas para lavar e o susto do teu desamor me desanimar, vivo sem emoção, e sem uma conotação, sem uma caricatura, vejo-me hoje sem cura, tanto amor se transformou em amargura.
Pode hoje me chamar verdade, sim com sinceridade acabou-se a minha visão do destino e sem tino como um menino perdido, sentido, sofrido com o coração abatido, basta olhar pra mim e enxergar você.
Se no brilho do meu olhar existe o fundo seco e vasto da tristeza, foi por esta mesma proeza que se fez a beleza que estes olhos a puseram na mesa e sem a menor destreza, com toda certeza ao meu fim caminhar.
Chame-me de vida, estou de partida à busca de outro colo, uma nova guarita quem sabe um porto seguro, um tiro no escuro ou uma sorte melhor alcançar voltar a viver, tirar sua marca de mim, que como cicatriz eterna se faria meu fim.
Cultivar meu jardim, tentar sorrir com o rosto sujo de capim, mas alegria fraterna que de uma linda donzela dispensou-se de mim, farei um jardim florido, bonito e com odor da mais linda e perfumada flor, hoje...
Chame-me de amor!

Foto de Salome

Vazio

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O mundo esvoaçoando, caíndo no vazio
de mais um dia sem nenhum sentindo...
Este mundo morrendo e se prostituíndo
nesta insanidade que virou uma fantasia

Mais uma verdade que deixou de existir,
mais uma desigualdade, mais um inferno
a encubrir o erro desse mundo moderno
com a sua suposta e sagrada santidade!

O que aconteceu com esse velho mundo
que naquela bela manha me viu nascer,
que nesse caminho me viu crescer e ser
E me ensinou a seguir sempre sem medo!

Em que cantos se esconde aquela prosa,
escrita e falada por poetas de imensidão,
batalhada e gritada por almas de palavra,
nas lágrimas amargas da eterna paixão!

Em que ventos sopram hoje esses versos
que um dia souberam clamar tua liberdade,
a verdade de ser e o direito de expressão
que liberou tantos povos da eterna prisão!

Em que vozes, hoje se esconde a poesia
que cantou a desigualdade e a crueldade
nesse moderno que desgoverna a filosofia,
destroí e corroí a nossa pátria materna!

Donde foi esse nosso sentido pelo valor,
que hoje somente se esconde e hiberna,
esquecido... perdido... no absinto da dor,
afogado e aniquilado no copo do desamor!
.
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**************

Salomé
All Rights reserved to the Author MK/Copyrights 2008

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