Deus

Foto de Mentiroso Compulsivo

FELICIDADE (Carta a Pessoa Amiga)

Custa muito dizer sim, quando tudo em nós grita “não”. Mas, mesmo com custo, a nossa vida tem que ser um sim. Há duas atitudes que temos que evitar; a ignorância ou a ilusão dos problemas que surgem todos os dias a nós e aos outros, convencidos de que tudo corre bem… e o desânimo e a tentação de desespero, convencidos que não há nada a fazer, de que tudo está perdido….

Não procures ser aquilo que não podes ser. O jardineiro não transforma um cravo numa rosa. Enquanto ser livre, és responsável por ti, terás que te assumir como és, ou antes, terás que ser o melhor de ti mesmo, com tudo de bom e de mau que faça parte de ti.

O Homem aspira à “felicidade”. Mas, infelizmente, não sabe ao certo no que ela consiste, nem quais são os meios que lhe permitiriam alcançar de modo infalível esta condição de bem-estar “total”, de que tem uma vaga intuição, mas não uma ideia precisa. O Homem parece condenado a sonhar com ela, sem ser capaz de a definir claramente.

Saint-Exupéry em Citadelle dizia:

“Há pessoas que desejam a solidão, onde se exaltam, outras necessitam da balbúrdia das festas para se exaltar, outras ainda devem as suas alegrias à meditação das ciências (…), assim como as há que encontram a sua alegria em Deus (…). Se eu quisesse parafrasear a felicidade, talvez dissesse que para o ferreiro é forjar, para o marinheiro, navegar, para o rico enriquecer, e deste modo nada diria que te ensinasse alguma coisa. E, aliás, algumas vezes a felicidade seria para o rico navegar, para o ferreiro enriquecer e para o marinheiro não fazer nada. Assim foge esse fantasma sem entranhas que debalde tu pretendias captar.”

A felicidade, como vez, não é, exactamente, um “objecto” perceptível que se possa conquistar.

Talvez mais importante que aspirar a felicidade, com significado pouco claro, será a serenidade, a descontracção, um estado de alma caracterizado, se não sempre pelo contentamento, pelo menos por uma grande calma interior. Tu inspiraste-me ter essa calma interior, então, faz-me o favor de não a perderes.

Pascal disse:

“O único futuro é o nosso fim. Assim jamais vivemos, mas esperamos viver, e, dispondo-nos sempre a ser feliz, é inevitável que nunca o seremos”

Quase todos nós esperamos por grandes momentos no futuro, procuramos e investimos na tentativa de encontrarmos, um dia, o que nos irá fazer feliz, investimos na nossa felicidade de vermos realizados os nossos sonhos amanhã. E, enquanto ficamos à espera de ser feliz amanhã, estaremos ainda mais longe de o ser. Alguém, um dia, disse algo assim parecido: O homem torna-se velho demasiadamente cedo e sábio demasiadamente tarde, precisamente já quando não há tempo.

É uma questão de inverter o sentido da corrente do pensamento, em vez de pensarmos no futuro, de sonhar com ele ou de o recear, construímo-lo no presente.

Não basta tão-somente não situar a nossa felicidade na realização futura de algo, de sonhos, o que adia incessantemente o momento em que se poderá ser feliz. Também não é por nem sempre certos obstáculos, tidos como irremediáveis ou definitivos, obstruírem o nosso amanhã e nos impedirem de tomar consciência de que a serenidade ainda está, apesar de tudo, ao nosso alcance. É necessário, acima de tudo, algo que não captamos nitidamente, em virtude do próprio quadro social que nos é imposto pela sociedade na nossa vida quotidiana em todos os níveis, desde o profissional ao familiar: é a perda de relações directas com a natureza, com as pequenas coisas da vida.

Quase sempre esquecemos os pequenos momentos, as pequenas coisas do presente que passam por nós, que olhamos, que sentimos, mas que, por serem pequenas, simplesmente as ignoramos.

Sabes que pequenas coisas são estas? Que esperas? Tu tens estas pequenas coisas. Tu tens alma de poeta, ter alma de poeta é um dos segredos da felicidade. Tu tens um sorriso e um sentido de humor que modifica qualquer alma triste.

Basta um olhar, nunca desperdices um olhar, deixa fitar teus olhos por um olhar penetrante (especialmente de for de um rapaz de 1m80, simpático e bonito) que te transmita confiança e sensualidade, nem que dure breves instantes, vive esse olhar intensamente. Vive o olhar de uma criança que te olha com admiração, querendo explorar os mistérios das tuas expressões, como brinquedos nas suas mãos se tratassem.

Não deixes de sentir um perfume, uma flor, olha o mar, perde-te no horizonte, admira a lua, as estrelas. Sente a chuva, o sol a sombra e o luar… Vais ver que esse teu olhar vai além do horizonte que limita geralmente a nossa vista. Deixa o pensamento viajar e contempla tudo o que gostes e queres e verás que o teu corpo e a tua mente se sentirão bem. Admiráveis surpresas surgirão…

Admira um filme com os amigos, um jantar e sorri como sabes sorrir…

Devemos olhar os nossos desejos, os nossos sentimentos, não como fontes de ilusões, nem como impulsos que instigam a fugir ao presente para sonhar com um futuro melhor, visto haver risco de que ele nos faça esquecer de vivermos verdadeiramente, ou seja trocando, um pequeno momento uma pequena coisa do presente, sempre ao nosso alcance, por belos sonhos, que nunca chegaremos a saber se um dia os alcançaremos. Vive as aventuras, não importa quais, com quem ou com quê, nem como, apenas vive-as, se elas te aparecerem no presente.

Estas coisas que nos pertencem ao nosso meio habitual, aparecerem sob um novo aspecto, como lavadas da sua monotonia, que até objectos, pessoas ou coisas, renascerão sob uma nova forma de vida, como uma natureza-morta, como a cadeira ou os sapatos, pintados por Van Gohg, que parecem transparecer vida.

No fundo é só e simplesmente dar uma outra dimensão à vida. Toda a realidade pode adquirir uma profundidade que a une, pouco a pouco, o verdadeiro sentido de viver, ao conjunto das coisas da natureza, do universo.

Tu já tens o que é de mais importante na vida, uma filha. Vou-te contar o meu segredo. Não interessa o que temos materialmente, quanto tempo vamos aqui estar e a onde estamos, apenas interessa saber aquilo que são os sinais da vida, a lua, as estrelas, a chuva, a criança, o mar, o céu e o sol, uma flor, etc… Um dia em que a tua filha perceba tudo isto, e os filhos da tua filha e assim sucessivamente, ficarás eterna para sempre, porque eles irão olhar sempre a lua e as estrelas como tu um dia olhaste, vão sentir a chuva como sentiste, o céu e o mar como admiraste, cheirar o perfume da flor como cheiraste. Percebes agora porque as pequenas coisas são importantes e porque o pequeno nem sempre é necessariamente pequeno.

Elas podem ser vividas por ti só ou em conjunto com outras pessoas (não interessa quem, pode ser a tua filha, o teu marido, um admirador, um amigo, etc), desde de que tu sintas que está a viver o momento (seja ele qual for - até pode ser uma “queca”- smile), nem que seja por breves momentos que podem durar segundos, minutos dias, anos…e o resto, o resto é treta.

Eu até concordei com o António Variações*, que dizia: - Só estou bem a onde eu não estou e eu só quero ir a onde eu não vou. Mas agora nem pensar, temos que sentir que a onde estamos é a onde queremos estar e a onde vamos é a onde queremos ir, só assim poderemos acreditar que não estamos aqui para nada e que não procuramos a felicidade, porque estamos serenos com a vida, não queremos nada diferente, apenas e simplesmente aqueles pequenos sinais da vida. Se eles duram breves instantes ou anos, que importa, a vida vista assim, não faz parte do tempo, é vivida sempre eternamente.

Com Amizade
Jorge

*Cantor português, muito conhecido, cujo vida artística foi muito curta devido ao facto de ter falecido novo.

Foto de Cecília Santos

MEU POEMA SEM PALAVRAS...

MEU POEMA SEM PALAVRAS...
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No céu... admiro sua beleza infinita.
O azul anil... é uma imensidão, onde
mergulho minh’alma e meu coração.
Mãos mágicas espalham vidas ao seu redor.
Pincéis invisíveis desenham as cores do arco-íris.
O sol... é ouro derretido, e seus raios refletidos
irradiam tamanha magia.
As flores... nascem aqui acolá trazidas pelo vento,
pelos pássaros, pelas abelhas.
Se multiplicam, se colorem e perfumam.
A revoadas... dos pássaros em bandos, ou
solitários, são manifestações de amor à vida.
A chuva... é uma benção de Deus, faz brotar
a vida no chão esturricado.
Matando assim a sede da terra, e dando de
beber a natureza.
O dia... é pra nos presentear, com os afazeres
e com o trabalho.
A noite... se faz de cama macia, pra podermos
descansar nossos corpos exaustos.
As estrelas... pontos longínquos de perfeição
velam nosso sono.
A lua... derrama sua luz , refletindo sua
própria imagem nas pétalas orvalhadas.
Poema sem palavras...!!!
Não existem palavras que possam descrever,
a perfeição do UNIVERSO, a perfeição da VIDA!
Nossa vida é um lindo poema sem palavras.
Representando os versos, estão nossos filhos.
Representando as rimas, estão a nossa harmonia.

Direitos reservados*
Cecília-SP/02/2008*

Foto de Sirlei Passolongo

Escolha a Vida

Escolha a Vida

Diante da incerteza
Escolha a vida
Pois, ela é um presente
Escolha a vida
Pois, eis a verdadeira
Semente...

No útero, ela surge
Indefesa e celestial
Não mate a esperança
Que se alimenta
pelo cordão umbilical
de Deus, ela é um sinal.

Na natureza, é milagre
Que se repete a cada manhã
Tal qual uma pétala é frágil
Tal qual uma rocha é forte
Mas feito uma nuvem
é passageira...
Não se pode escolher
Vive-la duas vezes

Escolha a vida!
Ela é um presente
De Deus pra você!

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Sonia Delsin

VOCÊ ESTAVA LINDO

VOCÊ ESTAVA LINDO

Esta noite eu sonhei com você.
Você estava lindo no meu sonho.
Não era só a vestimenta que era muito chique.
Havia em seu rosto um sorriso que dava um brilho especial.
Trazia uma iluminação que enchia minha madrugada de estrelas.
Eu bebia o seu sorriso, o seu chegar, porque você vinha como sempre eu lhe esperei.
Trazia nos olhos todo seu amor, no seu andar, nas mãos...
Eu sentia que você se entregava a mim como esperei a vida toda.
Era o deus dos meus sonhos.
Seu olhar tinha todo o fogo que esperei para incendiar meu ser.
Você caminhava. No meu sonhar adentrava.
Invadia meu mundo como o mar que arrebenta nos rochedos.
Sentia que você se esparramava sobre mim, se espalhava invadindo tudo.
Então senti que nos pertencíamos.
A camisa que você estava usando no meu sonho era preta, mas enxerguei mil cores nela. Cores que refletiam seu riso. Seus olhos tinham todo o brilho que busquei.
Amei o meu sonho. Amo você. Amo sonhar com você.

Soninha

Foto de Henrique Fernandes

MAS SOU HOMEM

.
.
.

E se eu fosse o mar?
Teria toda aquela água para te amar.
E se eu fosse o vento?
Varria a tua alma com meu sopro de carinho.
E se eu fosse o Sol?
Enchia de brilho as sombras da tua vida.
E se eu fosse oxigénio?
Respirarias juventude até á exaustão dos tempos.
E se eu fosse Deus?
De certo não acreditarias em mim.
Mas sou homem!
No mar navega a grandeza da minha alma,
No vento aprendo os caminhos que me ensinam.
Do Sol já tenho a ti.
O oxigénio lembra-me de que sou mortal.
Como homem exibo o humano que sou por tu existires…

Foto de Martorano Bathke

COMPLEXO DE DUS

Complexo de Deus.

Líder: “Aquele que não ocupa espaços, mas cria e abre espaços para os outros”.
Agi pelo medo e fui eficiente para aquele que tinha o poder de induzir o medo.
Agi sem medo e fui eficiente para a insensatez, arrogância, fui socialista, fui capitalista e até tenho complexo de Deus.
Uma das leis do universo, descoberta por Sir Issac Newton, que a toda ação corresponde a uma reação igual e contraria deixando-o em equilíbrio, não se aplica a nós mortais.
Pois nós seres humanos somos células oxidadas, com um elétron ou próton a mais ou a menos, instáveis, soltos, errante numa busca insana.
Linus Pauling não ganhou um prêmio Nobel, em vão, nos ensinando a equilibrar uma célula oxidada. As células estão a salvo, por alguns dias, alguns meses e até por alguns anos, se você tomar o antioxidante celular.
E nós passageiros do infinito e complexo universo emocional? Existe até um livro com o título “Inteligência Emocional”.
Muitos filósofos afirmam que a única coisa que precisamos vencer em todo o universo é a si próprio.
Quando iremos encontrar o antioxidante do conflito existencial? Talvez esteja com Deus.
Pobres de nós, têm a obsessão de achar que matéria e espírito são coisas separadas, e que o universo é exterior e gira ao nosso redor.
Não estou aqui como dono de nenhuma verdade, nenhuma moral, nem pregando, nem doutrinando não sou filósofo e não tenho complexo de Deus. Estou aqui tentando ser um aprendiz de escritor. A interpretação é tua e se de alguma forma o que escrevo te tocar, te identificar em idéias ou mexer com o teu cérebro, terei tido algum êxito.

Ronald Martorano Bathke

*Publição permitida: desde que conste o nome e e-mail do autor.

Foto de DAVI CARTES ALVES

OH DAYANE! QUEM LHE FURTOU AQUELE SORRISO MEMORÁVEL?

Dayane,

quem levou teu sorriso, que devorava nossas almas enlevadas, sua graciosidade, faceirice, encanto?

Quem furtou a tua segurança de outrora, a tua convicção nas respostas, teu caminhar tão lépido, ágil, picando o chão, tua consciência de poder supremo, tua auto-suficiência tão imantada, que nos enchia de um querer-te tanto: “ tá então tchau!! ”,

e o Jardim Botânico virava o cálido Kalahari sem suricatos.

Quem apagou o brilho se seus grandes olhos límpidos, negros, e esfuziantes?

Lanchar com você no Dog do Queko, nos enchia de orgulho, falávamos alto entre a gente moça.

Teu beijo de despedida era tão aguardado, o premio de viver, depois, acariciava meu rosto, sorria pras estrelas me olhando da janela do quarto, elas me sorriam uma esperança, embalsamada em pudor de criança.

Me envolver naquele ritual de enleio , ao contemplar aquele seu jeito de corrigir os cabelos, os braços, nus, frescos, macios, em arco, como se tu fosse executar um passo de bailarina, leve, felinamente delgada, olhando pra nós petrificados, aquelas madeixas em anéis de seda que prendiam-me quais algemas n’alma.

Mudança Gradual

Oh Dayane, por quê atirar teu coração a pit bulls esfomeados, que só querem tua pele de mel, e seu coração sacrificam ao Deus Banal, ou melhor, ao Nabal de Abigail, ou ao Brutal da ..... que pariu, por quê deixar cavalos insanos pisotearem tua alma de flor, com velhas ferraduras?

Oh Day, não jogue assim suas “pérolas preciosas a porcos” mutilados de alma, ensandecidos, com cara de mau, não deixe mais cravarem em seu pescoço de cetim, suas presas como sanguessugas, para esvaziar sua alma melíflua, sugando todo o seu leite de rosas.

Não negocie assim sua altaneira estima de fada, em troca de um “ belo” invólucro que carrega dejetos de antes de ontem.

Sabe Dayane, quase entrei em pânico, quando o Zeca ligou do Terminal do Pinheirinho, e me disse pressuroso, arfante, que você estava chorando naquele banco perto do ponto do ônibus Fazenda Rio Grande,

chegamos correndo, é incrível como tem gente no Terminal do Pinheirinho, parece que tem um chafariz de gente naqueles túneis escuros, onde agora , forram o chão com uma colorida colcha de retalhos de dvds a 3 por 10, como borbota gente e mais gente a granel , ejetadas a centenas.

Cortou a alma ver-te, cabisbaixa, sorumbática e taciturna, chorando a cântaros, lágrimas aos cachos, aos molhos , tuas mãozinhas nacarada, em uma um estojinho de Aldol, entre comprimidos no chão, no colo, no cabelo, e na outra, um resíduo de bombom caseiro de morango, manchando o best seller da Ronda Byrne, The Secret.

O mais triste, é ver você render-te a toda essa angustia, só porque aquele sapo bombado além de quebrar todas as suas varinhas de condão que tanto nos enfeitiçaram, não quer mais o teu beijo, que tanto desejamos.

Oh Dayane, quem levou teu sorriso, que devorava nossas almas enlevadas, sua graciosidade, faceirice, encanto?

Quem furtou a tua segurança de outrora, a tua convicção nas respostas, tua auto-suficiência tão imantada, que nos enchia de um querer-te tanto, “tá então tchau!! ”, e o Jardim Botânico transformava-se em Kalahari sem suricatos.

Lembro-me, como seguravas firmes na mãos, as rédeas do charme, do encanto, fascínio e sedução!

Quem apagou o brilho se seus grandes olhos límpidos, negros, e esfuziantes? Que nos fuzilavam uma e muitas vezes? E agora, semi - cerrados, com grandes olheiras de guaxinim com febre amarela.

Quem foi capaz de fazer isso Day?

Day, quando o assunto é nossa felicidade, “quem não tiver mais pedras, que se atire”, reaja!! Esse é o segredo meu anjo de mel.

Vem , anime-se, vamos tomar um ônibus para o Jardim Botânico, sentir aquela brisa deliciosa de outrora, lembra? Correr atrás dos pombos, jogar conversa fora, ligar pra tua amiga Dora, tomar um sorvete de amora...

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Dirceu Marcelino

LIBERDADE É PODER (Ensaio de Pantum, homenagem a Vanessa Brandão)

*
*
*
“A liberdade de ser é o seu poder”!
Então! Revigore-se e se levante.
Sim! Pare agora! Deixe de sofrer.
Pense em Deus e siga adiante...

Então! Revigore-se e se levante.
Esqueça esse ser inescrupuloso
Sim! Pare agora! Deixe de sofrer.
Esqueces de quem é preconceituoso,

Esqueça desse ser inescrupuloso,
Este sim é que merece sofrer.
Esse ser abjeto e rancoroso
Não sabe qual é a razão do viver.

Este sim é que merece sofrer.
Não sabe qual é a razão do viver.
Por isso ele é que deverá ceder
Faz isso para poder sobreviver.

Não sabe qual é a razão do viver.
Erga a cabeça e siga em frente
Faz isso para poder sobreviver.
Portanto, pare agora e pense.

“A liberdade de ser é o seu poder”!

Foto de HELDER-DUARTE

GINA

Mas que amiga tu és?
Sim tu! Gina de Coimbra!
Mulher ou anjo és talvez.
Tu minha sempre amiga.

Vai em frente, contra tudo!
Continua nessa força, tu mulher!
Pois não és deste mundo,
Já que a Deus, teu ser,foi escolher.

Se não fosses d'ele Deus.
Amiga, não eras como, ele!
Nos actos que fazes, teus e seus.

Continua no Senhor, pois és d'ele!
Para que saias de Coimbra
E chegues à Jerusalém eterna, ainda!

Foto de Sonia Delsin

MARCAS

MARCAS

Eu me envergonhava de minha nudez.
De minha pequenez.
Era tão grande o mundo.
E a vida veio me ferir tão fundo.

Mãe, você não foi só mãe.
Você foi minha maior amiga.
Companheira.
Tantas vezes eu chorava a noite inteira.

A cabeça no leito eu cobria.
Da realidade eu fugia.
Afastava o alimento que você me oferecia.

Lembra que mesmo doente e acamada eu escrevia?
E lia?
Até colares de conta eu produzia...

Mãe. Sei o quanto a minha doença lhe entristecia.
Tão fraquinha eu lhe parecia.

Mas, querida. Na minha vida tudo mudou.
Deus no meu ouvido falou.
Esta foi uma etapa de meu viver.
Faz tanto tempo...
Já passou.
Só que me marcou.

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