Encontro

Foto de Rosita

CARTA DE AMOR – 4

Amor, meu grande amor,

Fiquei imensamente feliz ao ler tua carta. Meu coração apaixonado transformou-se em criança e começou a brincar em meu peito, batendo acelerado.
Que dizer diante das palavras doces, ternas, carinhosas que escrevestes? Somente repetir o que já sabes há muito tempo e que por diversas vezes escutastes minha voz repetir: Te Amo! Te Adoro! Te Quero! Te Desejo!
Querido, como é delicioso saber do teu amor, dos teus sentimentos para comigo. É infinitamente gratificante ler palavras descrevendo teus sentimentos, teus anseios, e até mesmo teus receios.
Amor quero teus poemas, quero tuas cartas de amor, quero teus carinhos, abraços e beijos, quero ser para sempre tua musa inspiradora.
Vou ficar sonhando com o momento do nosso próximo encontro. Enquanto isto, meu príncipe que não tem os olhos azuis e nem cavalo branco, ficarei sonhando com teus lábios beijando os meus apaixonadamente, com teu abraço apertado fazendo explodir este amor represado.
Amo-te e amar-te-ei sempre.
Beijos, abraços e todos os carinhos possíveis e imagináveis,
Rosinha Barroso
15/03/2008

Foto de Gideon

Ter você e nada mais

A urgência de estar com você
Um beijo molhado que tem de logo secar
Um abraço apertado que não pode deixar dor
Um olhar profundo que pouco depois se vai
Uma esperança de ficar que logo se esvai.

A urgência de estar com você
Continuar com você...ter você
Logo se desfaz a esperança frente a realidade
Do seu lar, sua vida, sua sina, talvez,

Hoje já quero ter você sempre
Não um encontro fortuito
Que força uma irresponsabilidade
Que roça, somente roça, meu coração.

Quero acordar com você
Ver você cabelos ao léu.
Olhos pegajosos da noite,
Bochechas marcadas com linhas do sono.

Quero acordar com você
Uma preguiça da noite bem transada.
Dos beijos estalados misturados aos gemidos
Do prazer de ter nós dois.

Quero correr para o banheiro, fazer barba
Você em pé na porta a espreguiçar-se, me observando.
Depois fazendo um café prá nós dois...
Que já embaraçados nos braços mistura creme de barbear
A alegria de nos termos.

Quero correr pro banho pela manhã
Você trazer a toalha e me apressar pro trabalho
Me puxar para a cama pro último amasso
Catar pedaços de linhas presos ao meu corpo.

Quero correr atrasado pro trabalho
Te acenar o último cumprimento e gritar, já na esquina,
Que te amo... te quero sempre.

Vale sonhar, devanear.
Vale quando quase se tem
O que não se tem bem pertinho de si,
Parece que para sentir o gosto de ter você sempre...
Para mim.

Sei que acho que não sei esperar você.
Sei que sei e quero te amar...
Quero contar para os meus próximos o quanto
Vale ser meio louco quando se tem a quem amar.

Quero ver você no luar, fazendo sombra na grama
Que logo nos terá agarrados, espremidos, esmagados,
Prá amar debaixo das estrelas
Como a sua fantasia te faz lembrar.

Quero você hoje, agora e sempre...
Seu amor assustado com um turbilhão
De paixões que parece se aproximar...
Com beijos saudosos que nunca acabam...

Foto de Dirceu Marcelino

BOM DIA, HOJE É DOMINGO, RECEBA UM BEIJO CARINHOSO DE UM AMIGO...

*
* Homenagem às amigas com que tive o prazer de contactuar neste domingo
*

Feliz aquele que poderá aconchegá-la no peito
Enquanto tua nau navega em céu de brigadeiro
E poderá olhá-la no fundo de teus olhos do jeito

Que gostas e dizer-lhe sempre, todo dia, o ano inteiro.
És uma mulher muito sublime e sem preconceito
Tão suave, altaneira, aquele amor verdadeiro,

Quantos homens gostariam de ti ser o eleito
E ouvir de tua voz suave dizer que é o primeiro...
Ah! Como a isso, não posso, e não estou sujeito,

Vou fazer o que posso cuidar do meu canteiro
Bem, pelo menos com isto eu me ajeito,
Vou tirar as ervas daninha, pois, sou o jardineiro.

Tiro alguns capins, colho uma rosa e aproveito
Para cheirá-la, profundamente, e vou ao jasmineiro.
Não é primavera, encontro um jasmim e fico satisfeito

Apanho-o e junto com a rosa rose eu cheiro,
E penso como és boa p’ra mim. Com todo respeito...
Receba um beijo carinhoso, do modo mais maneiro,

Deste teu amigo, teu “fã”, ora até um pouco suspeito
Mas que te quer olhar assim, como um cavalheiro.

Foto de Senhora Morrison

O Aviso de Clarice

Era manhã de sol, bonita e incentivante, mas não para Clarice que a muito não reparava na beleza dos dias, ainda dormia, na noite anterior havia exagerado nos entorpecentes se encontrava ainda anestesiada, tinha que procurar um novo lugar para ficar estava preocupada até, mas o corpo já não correspondia. O contrato com o apartamento estava vencido e Clarice ainda devia alguns meses do aluguel, tinha uma vida corrida em meio a mentiras, dividas a traficantes e coisas do tipo. Não se preocupava em buscar um trabalho fixo, era jovem e muito bonita pra isso, o que queria trocava por “favores sexuais” e assim caminhava. Ouviu um barulho muito distante franziu a testa e esticou o pescoço tentando distinguir aquele som como se assim ouvisse melhor, identificou o inicialmente indistinguível toque, era o telefone, estendeu o braço deixando o corpo esparramado de bruços em seu colchão atendeu ainda tonta, era o Sr. Abreu, um velho imobiliário pelo qual procurara muito nos últimos dias, Clarice quase se arrastando levantou-se e tentou prestar atenção em tudo que ele disse fazendo caretas despertando a face ainda dormente, fez alguns rabiscos em um pedaço de papel qualquer, cheirou duas carreiras do para ela milagroso pó trocou-se nitidamente com dificuldade por conta dos exageros e com certa esperança foi ao seu encontro. Avistou o Sr. Abreu ao longe, um senhor robusto, cabelos brancos que usava um óculos gigantesco que só não cobria seu rosto inteiro porque este era muito largo, com uma barba mau feita que lhe dava um aspecto de desleixo e mistério ao mesmo tempo, lá vinha ele atravessando a avenida, Clarice era uma menina pequena, tinha traços finos, a pele alva, cabelos negros a altura dos ombros que realçavam ainda mais seus olhos igualmente negros, Sr. Abreu lhe cumprimentou e foi logo adiantando o assunto lhe entregou o molho de chaves da respectiva casa dizendo que não poderia realizar a visita com ela pois, tinha muitos afazeres pr’quele dia e como já estava acostumado com sua presença na imobiliária não via problema algum em deixá-la ir sozinha, ressaltou ainda que havia recebido a ficha daquela casa no final do expediente do dia anterior e que ainda não tinha tido tempo de vê-la pessoalmente, mas que segundo o proprietário ela se enquadrava no que procurava. Clarice agradeceu e seguiu sozinha para conferir a tal casa. Chegando ao destino andando pela rua que designava o papel escrito de forma quase ilegível pelo Sr. Abreu, foi observando tudo que lhe cabia aos olhos, a vizinhança, crianças uniformizadas com mochilas nas costas despedindo-se dos pais e entrando em seus transportes escolares, a rua arborizada que lhe trazia um odor do campo, tantas eram as árvores carregadas de inúmeras flores, as casas em sua maioria muito antigas dando o toque final a rua perfeita, estava entusiasmada, sentia que finalmente encontrara um decente lugar para morar. Agora era só não dar "bandeira" de nada, tinha que manter a descrição antes ignorada, assim não seria facilmente encontrada por seus credores. Entretida com o seu redor percebeu que havia passado do número indicado, voltou alguns metros e deparou-se com uma casa branca simples de muro baixo o que a fez lembrar da casa de seus avós marejando seus olhos, pois a muito não os via, conseqüência de sua escolha de vida. A casa parecia ser pequena, tinha detalhes de azulejo na parte superior da entrada principal como se fosse um enfeite em forma de quadrado, a casa era exatamente do jeito que queria, simples. Abriu o portão destravando uma pequena tranca e adentrou o quintal o qual se mantinha limpo apesar das várias árvores pela rua e em sua possível futura calçada, o que achou ótimo sinal de que o proprietário era zeloso. Na busca da chave certa para abrir a porta o molho caiu de suas mãos, ao se abaixar para apanhá-lo sentiu como se alguém estivesse parado as suas costas, ainda abaixada olhou para trás nada viu, não dando importância nenhuma a este fato, levantou-se e continuou a testar as chaves até encontrar a que servisse enfim, deu dois passos para dentro da casa e se viu numa sala espaçosa, espaçosa demais para quem a vê apenas do lado de fora, franziu a testa, era bem ventilada por uma grande janela que dava vista para a rua a que também pareceu menor do lado de fora. Estava a caminho da próxima dependência quando um forte vento fechou a porta principal as suas costas, voltou-se assustada e quando retornou seus olhos a passagem do outro cômodo deparou-se com um imenso abismo e duas gigantescas escadas uma a sua direita empoeirada, cheia de teias e com degraus de madeira quase toda podre e outra a sua esquerda limpa e iluminada com degraus de madeira vistosa que lhe parecia muito mais segura, ambas tinham o mesmo comprimento e a mesma nivelação, Clarice esfregava os olhos como a querer enxergar ou até mesmo entender o que diabos estava acontecendo, virou a cabeça repetidas vezes querendo encontrar a causa daquilo tudo girou o corpo em seus pés, apavorada segue pela escada da esquerda, mas não suporta a aflição quase a queimar seu corpo por dentro e desmaia.
Clarice recobra os sentidos ainda sonolenta lembra da visão que teve com os olhos ainda fechados, prevê que tudo não passou de um sonho, esfregou os olhos querendo despertar e viu que se encontrava num lugar que decididamente não era o seu quarto.
Inexplicavelmente sem medo algum, Clarice se levanta e olha aquele estranho lugar,observa tudo que lhe cerca sentia o ambiente pesado, soturno, era uma espécie de igreja, templo, com várias fileiras de bancos ordenadas simetricamente, uma arquitetura indescritível medievalmente gótica, iluminações como a de uma aurora austral entrava pelas várias vidraças com imagens horríveis de supostos demônios multicoloridos, todos a apontar para ela, sentiu um arrepio aterrorizar seus poros. Clarice foi andando em direção a um suposto altar por um extenso corredor, encostou sua mão direita em um dos bancos cheios de teia e pó percebeu então que em cada banco havia um cadáver,levou a mão a boca em um repentino e milimetrado susto, os corpos eram de negros escravos, imagens que a deixou enojada afirmando seu ódio por esta raça, não suportava negros abria exceções quando estes ofereciam uma boa quantia em dinheiro para usufruir de seus serviços sexuais, mas mesmo assim tomava um longo banho querendo eliminar qualquer resquício daquele maldito contato, de crianças lindas crianças muito bem vestidas, mas todas imundas e defeituosas de alguma forma o que fez Clarice agradecer todos os abortos que praticou, definitivamente não nascera para procriar, quando chegou ao fim do corredor a frente das fileiras de bancos foi caminhado para o outro extremo desse estranho lugar, viu que os outros bancos estavam ocupados por mulheres muitas mulheres vestidas de noiva. Sem esboçar nenhuma comoção ou medo, apreensão ou curiosidade talvez, dirigiu-se ao centro do lugar ficando de frente a um mezanino de madeira todo trabalhado com vários objetos como castiçais de aparência antiqüíssima e um grande livro visivelmente pesado aberto ao meio, atrás deste mezanino a figura de um animal com chifres enormes em forma de caracol e olhos vermelhos como rubis estampados na parede. Clarice olhava tudo aquilo hipnotizada, reparou então que suas vestes mudaram, estava igualmente vestida de noiva em uma renda branca com rosas negras espalhadas sutilmente por todo o vestido que marcavam muito bem as curvas de seu corpo, deixando-o insinuosamente sexy, sentia-se incrivelmente atraente naqueles trajes e se admirava como se não tivesse nada ao seu redor, em uma volúpia vil de si mesma. Sentiu seus ombros acalentados por calorosos afagos, Clarice rodopiou o seu caloroso corpo a seus pés e deparou-se com o homem mais bonito que havia visto na vida, este era alto, esbelto, cabelos negros e os olhos azuis mais inebriantes que poderiam existir, sorriu, o misterioso homem também lhe sorria um sorriso branco e confiante e olhava-a com um desejo descomunal, entregaram-se a um ardente beijo, Clarice foi tomada por arrepios voluptuosos desta vez, olhou novamente para aquele homem que lhe estendia os braços oferecendo-lhe uma rosa, uma negra rosa. Clarice sentia-se desejada como nunca havia sentido antes, esta sensação lhe trouxe um conforto que jamais experimentara sua pobre alma, não se importava em sentir-se amada não acreditava em tal sentimento tudo o que desejava eram os olhos masculinos devorando-a em pura cobiça. Isso sim era real o prazer carnal, isso sim podia-se sentir. Interrompidos por um estrondoso barulho Clarice volta a si, escutando uma voz que gritava:
_ Ação de despejo, acorde! Sabemos que esta aí!
Clarice remexe-se na cama não querendo permitir que lhe furtem aquele momento tão intenso percebendo então que estava sonhando, e enfurecida pensa: _ Será que nem no inferno eu posso me divertir em paz? Levanta-se para abrir a maldita porta e vê cair uma única pétala da negra rosa que ganhara.
Sorriu!

Senhora Morrison

14/05/2008

Foto de Drica Chaves

Noite de lua

Enluarada a noite vagueia
Procurando cores
Risos de um palhaço estonteante
Até que enfim encontra um amante.
Sai a divagar no horizonte
Serena,orvalhando as flores.
Para aonde vais?
Certamente ao encontro do mar
O lugar mais belo e profundo
Onde acha o seu abrigo.
Difícil conter-se diante do agito
Das ondas espumantes
Delírios repletos de esplendor.
E o amante?
Sorri junto a ela,
Envoltos numa atmosfera de sonhos
Românticos
Clareados por um raio fascinante
Por ser multiplicador
De quê?
Amor,amor,amor...

Drica Chaves

Direitos autorais reservados

Foto de Drica Chaves

Amor,simplesmente

O amor é um espetáculo:
Radiante,oscilante
Arma o circo,convida,diverte.
Desarma;o reverso.
O amor é luta e sabor
É mel,é a fina flor
que perfuma e enfeita a vida.
É rio que corre,
que encolhe,
que enche,
que encontra,
que,às vezes, transborda.
O amor é a energia que rege o mundo
É o vento que sopra dos horizontes
Fazendo da vida a arte dum eterno encontro.

Drica Chaves

Direitos autorais reservados.

Foto de Drica Chaves

Mais você

Eu sou assim,um tanto você e um pouco de mim.
Às vezes procuro uma forma de buscar
Algo que me faça acordar
Da sua magia,melancolia
Que faz sonhar.
Traz agonia,força que se desfaz
Quando encontro seus olhos.
E neles se esclarecem todas as dúvidas
Mais sentidas,mais contidas
Consigo arrancá-las,desvendá-las
Para vir,enfim
Uma vontade devoradora de ficar
Perto de ti,viver,sentir cada instante...
Um passo à frente da luta
na labuta
De uma maneira simples
Inconsciente,reluzente
Até sentir novamente
Mais você e menos de mim.

Drica Chaves

Direitos autorais reservados.

Foto de Carmen Lúcia

Via Crucis

E então decidi...
Despojar-me de todos pecados,
Ser meu próprio Pôncio Pilatos,
Ter meu corpo crucificado...
Não pra salvar a Humanidade,
Não me crivaria de tamanha dor,
Cristo foi mais sonhador...
Não, foi mesmo auto-piedade,
Da alma, em busca de serenidade...
Caminhei com a cruz...A que me impus...
Não caí somente três vezes...Foram muitas!
Já havia tombado tanto,
Pelo peso de meu pranto,
Por minha consciência pesada,
Não ouvir a voz da razão,
Nem mesmo a do coração,
E agora, Via Crucis, levo-me à condenação.
Fui Verônica...Cantei o meu desencanto,
Limpei sangue de meu âmago
Deixei registrado no pano
O meu triste desengano...
A Madalena arrependida,
Pelo homem incompreendida
Agora cheia de dores e acatos...
Vítima dos desacatos...
Tentei levantar-me, ser o meu Cirineu,
Reacender a chama que um dia morreu...
Momento sublime...Maria, mãe que redime,
Um encontro...Um olhar...
Nem foi preciso falar...
A única expressão...a de nosso coração!
Sedenta de amor, bebi o seu mel...
Desnudei minha alma, arranquei-lhe o véu...
E chorei...Implorei...Me ajoelhei...
Finalmente, enxerguei uma luz,
Semi-apagada, de um sol eclipsado
Recomeçando a acender...

Carmen Lúcia

Foto de Mentiroso Compulsivo

O CAOS

.
.
.

O meu corpo feito de água transparente,
vinda da nascente do sol em asas de condor,
caminha pela aurora da lua ingente e brilhante.
Causando tempestades de sol revoltas nos oceanos,
a fazerem a ponte entre a terra e o paraíso,
envolta em infernos de chamas feitas de cinzel.
Levado pelo pecado que tenho da sede de cinzas
que rebentam da fonte seca do meu coração.
Sucumbo à luz do dia e desfaleço no luar da noite.
Caminho errante durante todos estes anos de vida.
Não vejo, não sinto nada o que os devotos contam.
Só nestas palavras encontro uma morada de harmonia,
um abrigo diferente do nada, onde procuro o refugio,
dos vapores inflamantes que corroem em meu corpo.
Ticões crepitantes e ardentes a queimarem a fina teia,
com que ela bordei as nuvens do caos de peso inerte,
para fazer o filtro da discórdia entre a luz do sol e da lua.

© Jorge Oliveira

Foto de Giovanna Carla

Tenho vontade

Às vezes tenho vontade de escrever, mais num sei o que dizer...
Tenho vontade de gritar pra todo mundo ouvir ‘eu te amo’
Tenho vontade de ser eu mesma sem medo das pessoas me criticarem
Tenho vontade de voar livre pelo céu
Tenho vontade se sumir da face da terra
Tenho vontade de correr ao seu encontro, te abraçar, te encher de beijos e de carrinho
Tenho vontade de parar o tempo quando estou ao seu lado
Tenho vontade de gritar quando estou feliz.
Tenho vontade de quebrar um espelho com um soco só quando estou triste e com muita raiva
Tenho vontade de mesmo estando na minha maior dificuldade simplesmente levantar a cabeça e continuar a vida
Tenho vontade de acabar com minhas duvidas e desconfianças, mais principalmente acabar com meus medos
Tenho vontade de sempre ser feliz, de nunca ter que ficar triste ou chorar

Eu tenho vontade de fazer muita coisa
Muitas delas eu nunca conseguirei pois eu sou humana e tenho sentimentos...dores e medos
Mais o que tiver ao meu alcance eu farei de tudo para conseguir porque eu posso..

Gih

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