Amar...
Como eu amo
é se sentir nas nuvens
mas padecer em sonho
chorar antes do beijo
sorrir de desejo
caminhas nas estrelas
e adormecer na lua
Colher rosas no Éden
Pra se vestir de pétalas
Pensando em ser sua.
Enviado por CarmenCecilia em Sex, 07/03/2008 - 00:29
HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DA MULHER
POESIA: SIMPLESMENTE MULHER
POESIA EM DUO
SOBRE A SENSUALIDADE, BELEZA, SEDUÇÃO E PERFIL DA MULHER
MÚSICA: UM PIANO SUR LA MER
SIMPLESMENTE MULHER
Imagina-me... Retrato da beleza...
Namorada... Amante... Companheira...
Capaz de inúmeras proezas...
Sutil... Mas verdadeira...
Sensível em minhas pétalas...
Feroz nos meus espinhos...
Defendendo a vida com garra e carinho!...
Imagina-me... Criação... Continuação!
A canção, que os sonhos embala...
Nada me abala e me cala...
Utopia... Aquela que te contagia...
Magia... Imagem...
Mas, sobretudo mensagem...
De decisão e coragem...
Imagina-me magnetismo... Encanto...
Olhos falando... Sorrindo...
O meu coração sufocando o pranto
Expurgado em versos
Nas auroras nascituras...
Firmeza... Bravura...
Imagina-me... Candura...
Aquela que sempre perdura...
Que busca no céu as estrelas...
Faz promessas pra lua...
Que me deixa nua...
Mas sabe que ao raiar do sol
Outro dia continua...
[BLUE][B]Imagina-me... Mágica sedução...
Curvas do seu descaminho...
Uma incógnita... Segredos... Paixão...
Beijando sua boca de mansinho...
Um ser multifacetado...
Concubina... Amiga... Mulher...
Nos lábios sorriso endiabrado...
No coração nem uma certeza sequer...
Imagina-me... Poesia... Brilho... Fascínio...
Um baú de eternas surpresas...
Roubando-lhe o rumo...
Tirando-lhe o prumo...
Deixando-o ébrio... Ávido... Sem ação...
Adentrando labirintos por instinto...
Enlouquecendo sua vã matemática...
Tudo pressinto... Sinto!
E navego por mares... Marés...
De bom e mau tempo...
Mas sou seu calmante
Depois de um dia alucinante!
Eis meu auto retrato
Meu perfil que aqui relato...
Mulher simplesmente...
Simplesmente mulher...
"Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade noite a girar
Lá vai o trem sem destino
P’ro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra, vai pela serra, vai pelo ar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar, no ar."
( O trenzinho caipira: Heitor Villa Lobos)
****************
O trenzinho do Menino Marcelino
...Voouuuu...!!!
Jáááaa...voouuuu...!!!
"Lá vai o trem com o menino” (adaptação, igual primeira parte)
Lá vai a lida a rodar
Lá vai criança, o menino...
Na cidade a sonhar...
Lá vai o jovem-menino
Pro o amor encontrar
Correndo vai pela praia,
Vai pela areia, a beira do mar
"Cantando pela serra do luar"
"Correndo entre as estrelas, a voar...
Voarrr...Voouuuu... Luaaarr... (sons de locomotiva)
Luaarr...
Vooouuu..uuu..uuu...
"Lá vai o trem c'o menino ( Segunda parte declamada)
“Lá vai a vida a rodar,”
Lá vai ex-criança, jovem-menino,
À cidade e noite a girar, (terceira parte cantada )
Lá vai o trem, seu destino,
O dia e noite encontrar
Correndo vai pela terra,
À cidade entre a serra e o mar.
"Cantando pela serra do luar"
Correndo entre as estrelas a sonhar...
Sonhar... luar, amar, no mar...
Até Itanhaémmmmm (Quarta parte apenas musicada)
À beira do mar...ar...ar
Fuuiiaaammooorrrr
Itanhaémmmm...
Jáaa... fuuiii...
Lá vem o trem do menino, (Quinta parte adaptada - retorno )
Após o amor encontrar,
Correndo entre a areia e o mar
Vem pela serra,
Do maaar,
Voltando pela serra do luar,
Correndo entre as estrelas a sonhar.
Sonhar, c'o mar, amaarrrr.......
Já fuuiiii
Voltaaarr ..voa ar.. Fuuiiuuuuu...amarr...
Fuuuiiiuuuuuuuuuuuu..voaaarrr...
NB. Não tenho a mínima intenção de mudar a letra do Grande Compositor HEITOR VILLA LOBOS, estou apenas fazendo uma adaptação da interpretação da música feita por "ZÉ RAMALHO", à segunda parte do vídeo-poema Nuvens de Fumaça I, de minha autoria (pois, pretendo a escrever sobre o tema), cujo vídeo-poema foi magistralmente ilustrado por CARMEM CECÍLIA, em You tube, no endereço seguinte:
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 04/03/2008 - 16:45
NÃO SEI AMAR OUTRO HOMEM
Os teus olhos me olharam um dia...
Ó, quanta alegria!
Quem imaginaria que tanta coisa aconteceria?
Só a ti sei amar.
Só tua boca me dá um prazer sem igual.
És muito, muito especial.
Não sei amar outro homem não.
Não sei a outro entregar meu coração.
Parece que outras mãos não me agradam tanto.
Parece que outros olhos não são estrelas flamejantes como os teus.
Nunca existirá entre nós um adeus...
Estarei sempre chegando...como cheguei naquele tempo.
Parecia uma magia.
Uma ilha da fantasia.
Eu cheguei pra encher teu mundo de amor... e de poesia.
Estou num daqueles raros momentos em que me encontro em perfeita comunhão comigo mesma…Como se nada mais existisse, como se nada mais importasse, a não ser isto, aqui e agora…Adoro estar neste mundo que é só meu, neste estado de fusão…
É como se visse tudo pela primeira vez, como se as palavras fossem todas novas, como se os sons fossem perfeitos, como se me inventasse e reinventasse, como se tudo fosse irrepreensível…
Sinto uma inspiração sem igual, que ocupa o meu coração, sem razão, sem racionalidade…
Apetece-me rir, gargalhar, chorar, sem triste ficar…apetece-me voar…
Voar para um sítio distante e mesmo assim perto…tanto faz que seja praia ou deserto…
Apetece-me o aconchego, sem medo…apetece-me criar, sem imitar…
Apetece-me a sedução, a absorção, sem absolvição…
Apetece-me apetecer…querer, mesmo sabendo que não posso ter…
Apetece-me ficar assim…a olhar…para dentro de mim…sem julgar…
Apetece-me escrever e dizer, falar até a alma se cansar e quase rebentar…
Apetece-me acender o escuro, aquecer o frio, perder-me no obscuro, enquanto me anestesio…
Apetece-me pintar…com cores que não existem…
Apetece-me rimar…desejos que subsistem…
Apetece-me silenciar…um silêncio gritante…desconcertante…
Apetece-me falar…procurar o sorriso constante…
Apetece-me abrir a porta…deixar entrar…inalar…o cheiro que me conforta…
Apetece-me ouvir…sentir…sons que me amansem a alma…e possuir a minha calma…
Apetece-me escrever cartas para ninguém, sabendo que no outro lado estará alguém…
Apetece-me ser criança… viver sem insegurança…
Apetece-me colorir o céu…vesti-lo com um véu…
Apetece-me chamar as estrelas para conversar…sem nada falar…
Apetece-me agir sem pensar…acordar sem dormir…
Apetece-me viver sem existir…
Apetece-me beber palavras em copos de cristal e saborear…ser anormalmente normal….
Apetece-me estar aqui e dizer… que sem poesia o mundo não seria igual…
.
Somos ilhas
Que sonham continentes
Avançamos entre as marés
Do corpo e da vida
Línguas remam
Destroem as rimas
E os costumes
Queremos liberdade!
Boca na boca
Línguas no céu
A descobrir estrelas
A traduzir desejos
A produzir saliva
Para nós bebermos
Brindando com arte
A festa da carne
Na poesia viva
Que escorre
Entre as pernas
E na saliva
Palavras úmidas
Feitas de gozo
E de sangue
Do amor mais devasso
Nascido no asfalto
Nos desertos das cidades
Quando minha flor se abre
E jorra o néctar
A correnteza leva a pedra
Do meio do caminho
E por alguns minutos
Não estou sozinho
E há paz no caos!