Folhas

Foto de Rosamares da Maia

Melodia da Vida - Renovação

Melodia da Vida- Renovação

Ouço o ritmo da melodia, atento acompanho.
Vejo que o mundo todo suavemente dança,
Os passos cadenciados revelam o meu sonho.
Novamente tenho os olhos vivos de criança.

Tudo é somente som, mágica melodia.
Minha alma é uma partitura, simples,
E o meu corpo flutua sem peso, leve.
Passos no tom da vida em pura harmonia.

A água corre, canta em ritmo natural,
O vento sopra lufadas nas folhas que sobem,
Em seu balé dançam cantam, se encantam.
Não é sonho, o mundo que vejo é real.

Acho graça nas asas do pequeno beija-flor,
Que para no ar faz a corte e beija a sua flor,
Admiro as abelhas trabalhadeiras em sua obra
Buliçosas borboletas ao sol fazendo manobras.

Todos engravidam de pólen a natureza,
Promovem o encontro de amantes distantes.
Que olhos não veem, mas o amor tem certeza.
Toda a vida se renova em ritmo constante.

Fecho os meus olhos, deixo fluir a melodia,
Sou a orquestra, meu corpo é instrumento.
Que toca no mesmo diapasão em total sinergia.
Com os pés na água que corre, sou parte da magia.

A vida com mais capricho me desenha natural.
E sou como a folha flutuando ao vento, breve.
Renovada no encontro distante dos amantes.
Gravida do amor que não vejo, mas sei, é real.

Foto de Carmen Lúcia

Incomparável

Comparo-te ao outono,
ao dourado de meu sonho,
às folhas que se esvaem
num tempo bem ameno
de sol que às vezes brilha
acarinhando o dia
em outras que desmaia,
e brilha a nostalgia.

Comparo-te à chuva miúda
gotejando vida...
Em mim brotando alegria,
afastando qualquer melancolia
ao desabrochar da primavera...
Envolvente e mágico perfume
e a inquietante espera
da tua presença com teu lume...

Tens o fascínio do mistério
e a chave da revelação
da eterna mutação da natureza,
sedução da estação que preconiza
a suave inquietação de tua beleza.

Comparo-te ao ritual do fim de tarde
quando o tempo parece parar
e por detrás de uma vitrine embaçada
observa folhas amareladas, outonais,
ladeando a passarela de sonhos irreais.

É como se depois da tempestade,
da bravia tormenta e da neblina
com o arco íris se encontrasse
encantando-me a retina.
A noite vem de repente...
Véu negro pontilhado de prata.
Traz fantasia, sons e odores inebriantes
que arrebatam...

Pergunto-me: És deus? Um mito?
Surreal? Metafísico?
E sinto romper a linha tênue
atada à lógica e à emoção
e me amparo ao desequilíbrio
insano da incompreensão.

Perco-me na imensidão do meu medo
sem saber ao certo a dimensão
desse enredo...
Apenas enveredo-me nesse sonho
que transita entre o real e o irreal
nessa aventura inigualável...
Nesse sentimento sem palavras...
Para sempre Incomparável!

_Carmen Cecília e Carmen Lúcia_

"Obrigada, querida Carmen Cecília, pela parceria que nos deu o 3º lugar no torneio de parcerias, na Navegantes das Estrelas."

Foto de Carmen Lúcia

Momento único

Um doce enlevo me conduz à recordação,
trazida pelo vago entre a tarde que morre
e a noite que se anuncia...
Pela nostalgia que se espalha no ar
e pelo espaço vazio entre os dois momentos;
final da tarde e início de noite...
Pelo surgir, de qualquer canto, da saudade
que invade e toma forma,
pra se fazer notar...

Então a vejo...
A tez clara em oposição à contraluz do lugar;
brilho ao mesmo tempo fosco e esfuziante...
Cabelos discretamente dourados,
como folhas de outono, apagadas...
Olhos que me acariciam, me adornam...
E me deito em seu colo
tentando retroceder o tempo...
Queria esse tempo agora...

Utópico pensamento que me consola.
Suas mãos macias em meu corpo
me fazem renascer...
Adormeço com o seu cântico
a me embalar ... e de novo me gerar.

Minha mãe...Eterna morada...
Acordo... enquanto o doce enlevo se desfaz;
olho para o espaço vazio
entre a tarde que se vai
e a noite que ainda vem.
É o momento de a reencontrar...

Carmen Lúcia

Foto de Carmen Lúcia

Esse poema...

No instante em que o silêncio nascia,
veio este poema. O espaço preencheu,
na paz que até então, no tempo jazia;
seu infinito, nesta manhã renasceu...

Lá fora, as folhas todas já caíam,
num outono, a cercear todo o tempo,
para eternizar as cores que morriam,
enquanto eram levadas pelo vento...

Em um coração que ainda hoje arde,
o nada preenchia o todo, fragmentado,
nasce este poema. Agora já se faz tarde...

Sem a força do amor, já desencantado,
na madrugada triste, sem seu orvalho,
resta-me este poema, o único agasalho...

_Oswaldo Genofre & Carmen Lúcia_

Foto de Elias Akhenaton

O Beija-flor no Outono

É manhã de outono. O beija-flor no galho,
Parado, chora com saudade da bela flor.
No ar voam folhas secas do pé de carvalho
Que caem, doirando o solo, d’uma única cor.

Oh passarinho, não chores! É o trabalho
Da natureza, do Grande Arquiteto criador.
Olhai a alegria do prateado e divino orvalho
Que vem serenando com seu encanto e amor.

Encontrarás tua flor brotada noutra estação,
Porque este momento, este ciclo, vai passar.
O tempo de Deus é perfeito, agora é renovação.

Vai, voa, renova à força, a fé do teu coração,
Volta a bater tuas asas, em teu trepidante bailar,
Enxuga teu pranto... Canta tua doce canção!

-**-Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com.br/
http://eliasakhenaton2.blogspot.com.br/

Foto de Carmen Lúcia

Outono

Tempos dourados outorgam novo ciclo,
Outonam caminhos, regam a esperança,
douram folhas, desnudam paisagens
que nuas perambulam, a contento,
bailando sem pudor entre o calor e o frio
e de mansinho desaparecem com o vento.

Acordam a nostalgia com acordes de magia
a tecer um tapete de ouro pelo chão
por onde passará com nobreza e distinção
a doce trilogia: beleza, poesia e emoção,
fazendo o tempo deslizar bem devagar, sem precisão.

Da terra brotam sulcos, alcovas das sementes
e silenciosa, a germinação procede vagamente,
acalentando o sono das flores adormecidas,
enquanto o frio do inverno cumprir sua missão.

Mas hoje é outono, tempo de espera,
as folhas jazem mortas... até a primavera,
que cobrirá de cores o cenário amarelado,
de flores e de vida o momento esperado.

_Carmen Lúcia_

Foto de raziasantos

Estrada Sem Chão.

Esta noite meus olhos não tiveram sono.
Mergulhei em um mar sem águas.
Passei por estradas sem chão.
Caminhei entre espinhos tentando desvendar os mistérios do teu coração.
Nesta busca incessante desejei-te a todo instante.
Quem é você que me encanta?
E torna minha vida em pranto.
Quem sou eu?
"Uma forasteira tentando invadir um território proibido"?
Ou uma mulher em busca de um sonho perdido?
Quão grande e excitante e o desejo de tê-lo por inteiro.
Desvendar os teus mistérios conhecendo a tua alma.
Mas quanto mais próximos estão nossos olhos, mais distante eu te sinto.
São longos e árduos os caminhos tentando te encontrar…
Caminhos de pedra…
Não sei se vale a pena continuar!
Oh meu amado! Onde você esta?
Em que casulo te esconde que eu não posso te encontrar?
Nossos sonhos se perderam como as folhas levada pelo vento traiçoeiro…

Foto de Ayslan

Sinto sua falta

Essa força com que bates coração
posso descrever amor?
Então é esse sentimento que te faz tão forte?
É por esse amor que vives?
Não responda agora meus olhos podem gritar
Vejo através desse mar de lagrimas uma por uma posso te escutar
Posso te ver olhar para o céu todas as noites procurando aquele brilho
E conforme vai ficando claro seu olhar esperançoso
ofusca as marcas que as lagrimas deixaram em teus rosto...
Vejo-te atencioso olhando para o horizonte procurando aquele sorriso...
Agora em soluços apagando as marcas das lagrimas escuto você esboçar um tímido sorriso
(Sempre haverá um amanha.)
Então é por amor que bastes realmente tão forte para que seu amor te
escute...
(Onde quer que esteja)
(Amor sinto sua falta, sinto falta do brilho em teus olhos,
sinto falta de sentir teu coração bater no simples toque de sua mão,
sinto falta do seu abraço apertado agarrado no meu pescoço
sinto falta de todas essas pequenas coisas...
Sim eu sinto sua falta amor.)
(Volta amor.... :(
Estou sufocando em folhas preenchidas diversas vezes com as mesmas palavras...
Sinto falta de dizer “Eu te amo”

Para: Priscila

Foto de Carmen Vervloet

Nosso Amor

Qual perfumada rosa de Sharon,
vestido em seda nácar,
não importa se em Vitória ou Hebron
nosso amor nasceu pra ficar,
para dar frutos...
Na minha alma, eternamente impoluto!
São tantas faces que me esqueci de contar,
são tantas pétalas colhidas ao luar,
são folhas secas e também espinhos,
são dias sombrios acendidos em carinhos!
Bem sei que não posso ler o futuro
mas sei que é você que eu quero e procuro...
Não importa se o caminho é acidentado e escuro!
A chama arde no meu coração
e faz brilhar nos meus olhos a paixão
e minha alma na mais plena estesia
eterniza meu sentimento em doce poesia!

Foto de Susana Marina

Folhas Soltas

Folhas soltas
Leva o vento
Escritas palavras
Com sentimento

Coração amado
Coração sofrido
Lembranças do passado
Nada esquecido

Folhas soltas
Ao relento
Sorrisos mantidos
De um lindo sentimento

Na miragem da brisa
De uma linda paisagem
No sereno mar
A tua imagem

( Susana Marina)
29/09/2011

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