Fumaça

Foto de William Contraponto

Sem Impedimentos

Entre fumaça, cores e vozes
Adormecemos na cidade
Num brilho diferente
Que faz da gente
Novo intenso sonhador

E nisso não há impedimentos
Assim como no direito
De viver seu amor
Seja com quem for

Entre fumaça, vozes e cores
Acordamos na cidade
Num amanhecer sorridente
Desses que faz a gente acreditar
Que vale a pena se lançar ao fogo
Sem medo do mesmo queimar

E nisso não há impedimento
Assim como no direito
De viver seu amor
Seja com quem for.

Foto de Gabriela Bedalti

Ei, alguém ai...

Ei, alguém ai pode me dizer, pode me esclarecer
um dúvida, um raio de uma pergunta
Que não quer parar de minha mente atrapalhar
E me deixar louca, completamente doida.

Alguém ai já amou, por acaso se apaixonou
por um impossível amor, nascendo um clamor
de imenso desejo, pois é o que eu vejo
crescendo em mim nesse momento, acrescento.

Uma vez infeliz, alguém ai
já fortemente sonhou com o príncipe que encontrou
e os sonhos se foram, como fumaça dissiparam
porque eram grandes demais, alcançado jamais?

Alguém já chorou, de chorar se cansou
levantou se do chão, mas lutou em vão
por aquele sentimento, e só viu aumento
da dor, do calor do amor, daquele fervor?

Se alguém já passou, por esse caminho e deixou
história pra contar, coisas pra falar,
por favor me diz, como conseguiu sair
e como deixou de amar aquele com quem mais queria ficar?

Foto de Gomes S

Linguagem do amor

.
.
.
.
O amor pode ser escrito,
Na palha, no pano, papel,
De neve, de lama, na grama,
Nas nuvens, fumaça, no céu.
Na pedra, na areia, na praia,
Na água, no barco azul,
Na parte que é parte do barco,
Madeira, bandeira, bambu.
Na blusa, na calça, chapéu,
Do marujo, marinheiro, capitão,
De branco, amarelo, vermelho,
No peito, na pele, coração.

Foto de Maria silvania dos santos

_ Porque não revelamos logo o que temos que revelar?

_ Porque não revelamos logo o que temos que revelar?

Sabe, as vezes fico aqui imaginado, imaginando noites de amor com você.
Imagino se um dia por força do destino tudo entre nós acontecer.
Você parece aquele cara meio que tímido, mas ao mesmo tempo cheio de desejo.
Aquele cara dos beijos salientes, o corpo quente, daqueles que faz levantar fumaça quando se abraça.
Noto que quando está se preparando para uma intima revelação, seus olhos ganham brilho, entre o brilho de teus olhos, um suspiro e outro, e isto me deixa loca.
Queria sentir seus beijos, sua boca carnuda, sua pele de aveludo.
Já não sei o que fazer para me conter este desejo loco que sinto por você.
Sei que você não percebe, mas quando estamos perto um do outro, naturalmente muitas coisas acontecem dentro de mim, meus órgãos sexuais se movimentão, se latejam de tanto desejo.
Queria te sentir-me bem agarradinho, sentir suas pegadas e para sempre elas ser lembradas.
Quero carinhosamente te tocar, com muito cuidado ir descobrindo suas fantasia, que talvez também seja as minhas, sem duvida quero realiza-las um dia.
Meu corpo, quando perto de te, ele se estremece, isto porque você me enlouquece!
As vezes quando você passa na rua lá de casa, disfarçadamente fico te admirando, naturalmente fico te olhando, logicamente imagino suas mãos me acariciando e tentando encontrar tudo o que eu ainda não tive coragem de revelar.
È, realmente já percebi que com você não tenho muita chance, mas em minha mente tenho muitas fantasias a ser realizada.
Você ainda não notou, mas sou aquela mulher apaixonada que por você deseja muito ser abraçada.
A mulher apaixonada que no tempo está parada, esperando de você uma resposta de afirmativa que sim ou não.
Enquanto isto, parece que vou me enlouquecer.
Noto que as vezes você me olha de uma forma meia que estranha, as vezes para, me olha, por alguns segundos me encara, como se algo comigo quisesse falar.
E então? Porque não revelamos logo o que temos que revelar?
è que eu te amo, e de te, não vou desistir enquanto esta historia não for ao ar, ela tem que seguir de uma forma clara ou acabar.
Mas de uma forma que ninguém fica a duvidar.

AUTORA: Maria silvania dos santos
silvania1974@oi.com.br

Foto de Fernanda Queiroz

Falando de mim...

Difícil falar sobre mim, talvez seja um pouco de tudo em sonhos, talvez seja um voo louco e indefinido sobre as paisagens verdejantes, talvez seja um tanto menina, um pouco mulher, talvez seja tudo em amor e nada em perdão, talvez seja nada do tudo ou tudo do nada e assim eu sou... e assim eu serei... até que os sonhos se desfaçam como nuvem de fumaça.

Direitos Autorais reservados

Foto de Carmen Vervloet

Poetas sobre Trilhos

Piuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...
A locomotiva
desloca a comitiva
pra um mundo surreal...
Poetas se encontram,
espírito uno,
um mesmo ideal.
Poesia rolando trilhos,
prateando com seu brilho
estação do coração.
O trem da alegria,
energia da poesia,
fumaça arco-íres
num céu de rapel!...
Versos sabor mel
lambuzam
a seda branca
da folha de papel!
O apito do trem,
ritmo vai e vem,
inspiração além...
Nuvem carneirinho,
mar azul marinho,
janela paisagem,
encantos da viagem,
verde do indaiá...
Canto do sabiá,
passeio instigante,
desembarque fascinante,
poesia coroada
nos raios da alvorada,
champanhe na taça,
alma alimentada
vagando ensimesmada
sobre a tarde aprazível que passa.

Foto de Melquizedeque

‎:::: CAOS DA HUMANIDADE ::::

.
.
.
.
Quero ver todas as sociedades
Desesperadas com o gemido,
Fecundados com o ódio máximo;
- Tornarem-se ferro retorcido.
Um inferno semeado nas enchentes
De populações virtualizadas.
Sociedade maldita! – Agouro iconoclasta.

Vereis a última árvore cortada,
Essa tal, que limpa suas fezes.
Higiene mental deformada...
- Epigênese da esfinge diluída.
Quero ver toda água contaminada,
Todo solo rachado em insolação;
Poesia! Ampare-me depressa.
– Seja anti-herói dessa maestria!

Sociedade que transforma tudo em fumaça,
Queimadas sustentam teu progresso.
Quero ver-lhe sufocada nas estradas,
Presas nos congestionamentos.
Almejo assistir a chuva ácida
A derreter o produto do teu trabalho.
Abalos sísmicos intermináveis – Cinismo?!

Quero ver as marés engolirem teus prédios,
O lixo nos esgotos transbordarem nos ralos.
Sociedade ingrata! Até os ratos lhe abominam.
As experiências serão suas muletas quebradas
Em ruas cobertas por densa neblina.
Acenderei a última vela no teu black-out,
Onde verás os erros jamais corrigidos.

Charles Von Dorff, 19 de janeiro de 2012.

Foto de Grama Pereira

A cordar

Sabe um dias acordo olho o tempo e descobro que sonhos são meras iluzões!!!!!!!!!!!
E que o amor e sabio!
ele me protege da dor vivida da iluzão contida da morte certa que espreita nas manhas,
no meu hoje,
pondero a sorte de ter escapado da morte!
o recomeço da vida!
onde a iluzão esvaia como a fumaça!
o tempo que passa apaga as marcas reelembra os sonhos vão se as iluzões! ai sim resta-me o amor puro e verdadeiro!
pois este foi o meu amor primeiro que me fez sonhar!
pois o tempo não mais importa apos passar a porta do espaço entre o sonho e a iluzão!
o que importa e que voce existiu e não foi sonho!
e só sombra do meu passado!!!!!

Foto de Rosamares da Maia

VIVEIROS DE SOLIDÃO

Viveiros de Solidão

Mais uma pomba desgarrada parte,
Alça voo do sétimo andar.
Algumas de asas partidas,
Fustigadas pelo vento,
Em voo solo encontram o chão
Em fim, sepultam a sua solidão.
Pombas dos pequenos apartamentos,
Dos viveiros de solidão
Dos pombais de Copacabana.
Quitinetes entre soluços e sussurros,
Transpirando mar e lascívia.
Murmúrios e segredos de pó,
Aspirados num dólar barato,
Entre desencantos e crimes.
Viveiros de status e aparência,
Viveiros de solidão.
Soprados na fumaça do oitavo andar,
Que desce e me intoxica.
Canabis e panelas queimadas,
A loucura do striper no elevador.
Outra pomba salta do sétimo andar.
Voa até o mar, respira e morre.
Beija o sal da angustia e se liberta
Foge dos Viveiros de lascívia e solidão.

Rosamares da Maia

18 de outubro. 2011

Foto de wenderson amaral

O que o homem de carne quer?!

E ando a caminhar por entre as veredas íngremes de tua sorte, pois tudo que tínhamos já não mais vive, já não há mais. Se de lembranças me tomo, é pelos sonhos que a teu lado não vivi, é pelos destinos que não segui. Ando a caminhar, sem norte e sem abrigo, sem momentos de êxtases profundos ou sem pensamentos inconstantes. Eu me escondo no amargo escudo dos meus vícios paternais, na cama ao lado vejo a nudez do pecado se entrelaçar nas juvenis curvas de meus desejos, e que desejos! Vejo o teu corpo a chamar-me em viril declaração e no meu coração um turbilhão de ansejos eróticos repousa. Nos teus lábios vejo um tempo que não cansa de existir e não aguento mais a ilusão de viver por amores infinitos! Eu me debruço em seus braços, em teu corpo me deleito e nos seus seios ponho meu pecado mais capital. O cigarro queima por entre meus dedos, e nos meus pulmões a fumaça dos mais insanos momentos vibra e nele se projeta em limiar futurístico. Se amor é fogo que arde sem se ver, então não preciso mais vê-lo, não preciso mesmo dele. Em doses alcóolicas sinto o prazer de minhas entranhas ao gozo de suas sinuosas curvas e em seus mais sórdidos gemidos minhas mãos a te tocar. E não tem limites o prazer! Se é pecado tudo isso, então que seja condenado, pois é pela justa condenação do amor que o homem em carne nasce e se sou de carne, já não mais vivo para injusto Amor...

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