Hoje

Foto de HELDER-DUARTE

Texto antigo

"Belos textos«

Caminha placidamente entre o ruído e a pressa. Lembra-te de que a paz pode residir no silêncio. Sem renunciares a ti mesmo, esforça-te por seres amigo de todos. Diz a tua verdade quietamente, claramente. Escuta os outros, ainda que sejam torpes e ignorantes; cada um deles tem também uma vida que contar. Evita os ruidosos e os agressivos, porque eles denigrem o espírito. Se te comparares com os outros, podes converter-te num homem vão e amargurado: sempre haverá perto de ti alguém melhor ou pior do que tu. Alegra-te tanto com as tuas realizações como com os teus projectos. Ama o teu trabalho, mesmo que ele seja humilde; pois é o tesouro da tua vida. Sê prudente nos teus negócios, porque no mundo abundam pessoas sem escrúpulos. Mas que esta convicção não te impeça de reconhecer a virtude; há muitas pessoas que lutam por ideais formosos e, em toda a parte, a vida está cheia de heroísmo. Sê tu mesmo. Sobretudo, não pretendas dissimular as tuas inclinações. Não sejas cínico no amor, porque quando aparecem a aridez e o desencanto no rosto, isso converte-se em algo tão perene como a erva. Aceita com serenidade o cortejo dos anos, e renuncia sem reservas aos dons da juventude. Fortalece o teu espírito, para que não te destruam desgraças inesperadas. Mas não inventes falsos infortúnios. Muitas vezes o medo é resultado da fadiga e da solidão. Sem esqueceres uma justa disciplina, sê benigno para ti mesmo. Não és mais do que uma criatura no universo, mas não és menos que as árvores ou as estrelas: tens direito a estar aqui. Vive em paz com Deus, seja como for que O imagines; entre os teus trabalhos e aspirações, mantém-te em paz com a tua alma, apesar da ruidosa confusão da vida. Apesar das tuas falsidades, das tuas lutas penosas e dos sonhos arruinados, a Terra continua a ser bela. Sê cuidadoso. Luta por seres feliz.

(Inscrição datada do ano de 1692. Foi encontrada numa sepultura, na velha igreja de S. Paulo de Baltimore - hoje já não se pensa que seja esta a origem, mas assim é mais bonito...) "

Foto de Ana Botelho

SILENCIOSAMENTE

SILENCIOSAMENTE
Foi assim que você me chegou, silencioso, sem rodeios, de um jeito habitual,
Como se fosse parte da minha vida e soubesse todos os meus segredos
Fazendo gracejos, veio ousado e adentrou, sem reservas, sorrateiro
Ocupando de maneira inédita e acertando em cheio o meu coração, Manejou, como um velho parceiro, o carteado do amor verdadeiro Implantou uma rotina, trocando os meus hábitos pelas suas manias
Que inconscientemente assimilei, numa simbiose sutil e total .
Quantos rodeios eu fiz, até chegarmos ao nosso primeiro beijo Quantos desejos contidos, como me fazem bem só de pensar
Hoje eu quero saber se você ainda pode vir comigo, sem me dizer nada, Ou se ao menos poderá, ao meu lado, sentir o frio da madrugada, Que me desperta e me deixa fixada nessas imagens, aqui tatuadas Horas e horas sem fim... até que a luz da manhã devasse o meu quarto
E me conduza à dura realidade. Depois de tantos anos nos amarmos,
Amanheço mais um dia, me arrasto à varanda frente à longa estrada.
Então eu sonho, sedenta e plena, esperando que transponha o meu portão,
Para sentir o quanto e como você me quer... bastando que apenas sorria.
Não, não precisa me falar nada...a mim me basta que você possa entender
Que eu gosto muito de tudo isso e, que só você me faz viver com alegria.
Chama-me ao amor, ato sublime, o maior que já puderam inventar,
Pois não existe no universo, coisa mais grandiosa de se compartilhar,
E me arraste por horas, que absorta e lânguida escorregarei em suas mãos,
Deslizando sobre a minha pele, para que eu sinta a textura que é só sua
Numa troca de energias e sensações sublimadas, fomentando esse amor,
Numa química perfeita, que só pode entender, quem conseguiu experimentar,
E você vem e me chega, assim, feito dono da minha vida, dos meus anseios,
Mas saiba que se ainda me quiser eu me rendo, me entrego em bandeja, na mão,
Com direito a cores, sabores e sons, desde o nada ao tudo, além de tantos tons
Para que a partir daí, só a plenitude fale por nós, desde que adentre pelo meu portão...

Foto de Cecília Santos

UMA ROSA EM MINHA JANELA

UMA ROSA EM MINHA JANELA
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Hoje logo cedo, ao abrir minha janela.
Uma brisa graciosa, tocou-me a face.
Brincou em meus cabelos, depois aquietou-se.
Era diferente de todas as outras, que eu já conhecia.
Senti uma doce saudade de alguém.
Será que foi só uma brisa, ou foi um momento real?
Senti no ar um perfume que exalava magia.
Seu perfume, ou uma doce quimera?
Devaneio? ou realidade?
Não sei dizer! Mas tudo estava tão real.
Ouvi risos de pessoas à andar na rua,
mas eu conhecia bem aquele riso.
Não era um riso qualquer, era o seu riso!
Límpido e cristalino como as águas das cachoeiras.
Senti de repente uma vontade louca de chorar.
E as lágrimas de meus olhos rolaram.
Não eram simples lágrimas, eram como beijos,
beijando-me com carinho.
Pensei em você...
E então descobri que estava tudo igual.
Mas dentro de mim, tudo havia mudado.
Que a brisa, era seu carinho.
Que o perfume, era você.
Que o riso, era o seu.
Que as lágrimas, eram seus beijos.
Ilusão? Imaginação?
Não sei dizer!!!
E a rosa deixada em minha janela?!?

Direitos reservados*
Cecília-SP/806/2008*

Foto de CarmenCecilia

VÍDEO POEMA VALSA DE AMOR

PESSOAL ESTOU HOJE DIVIDINDO MINHA ALEGRIA COM VOCÊS

GANHEI A EDIÇÃO SURPRESA DESSE MEU POEMA DA MINHA GRANDE AMIGA MANINHA E COLEGA ROSANA...

ESTOU AQUI DIVULGANDO O TRABALHO LINDO DELA

CONFIRAM!

POESIA:
CARMEN CECILIA

EDIÇÃO:
ROSANA BUARQUE

VALSA DE AMOR

Sonhei
Que valsei
E dancei
Tanto que nem sei...
Estando acordada..
Fascinada...
Com a música
Inebriada
E meu par
Acompanhava-me
Conduzia-me
Seduzia-me
Segurando-me
A mão
Segredando segredos
Com sofreguidão
Ao pé do ouvido
Sem sentido
Com leveza
Sutileza..
Rodopiando-me
Pelo salão
Eu então
Dei meu coração
E com a emoção
Levitava
Palpitava
Em outra dimensão
Fluía magia
Daquela cantiga
Antiga
Num ritmo nosso
Em alvoroço...
De sensações...
Nos olhamos
Enquanto dançávamos...
E ali encontramos
Mescla de ilusões..
A canção de amor...
Enamorava...
Buscava...
Alinhavava
Amores de canção
Em noites de verão!

Carmen Cecilia

Foto de Cabral Compositor

O Tempo est[a dentro do Tempo que a gente nao Ve

O radio toca uma musica, num domingo de Janeiro de 2007. Uma musica de 1968, transporta uma linguagem de anos atrás. E antes de estar aqui, estive também em 1968. E esperava num dia de Janeiro, uma resposta para sair e encontrar com amigos comuns. Ouvia radio nesse dia, e no radio, tocava uma musica dos anos sessenta. Percebi, que tanto hoje e antes, não mudou muita coisa. Algumas vezes me deparei em circunstancias semelhantes, verificando algumas fotos de família e onde foram documentados outros tempos, lugares, paisagens.
Após varrer o quintal da casa, veio uma idéia, que me deram através dessa forma, digo num desses sentidos que temos de pensar e imaginar. Achei uma chave imaginativa, de tamanho médio, clara, prata, com voltas e contornos de modelo de chaves antigas. Uma chave que abriu uma porta,sustentado por colunas de mármore claro e limpo.
Uma chave imaginaria, uma porta imaginaria. Ai, uma imagem infinita, sem estrada definindo o caminho ou a dire;ao do pensamento.
Acho, que o inicio de tudo, a primeira pedra, o primeiro verde, o primeiro orvalho. Uma letra A mesmo sabendo que existia, tinha a convic;ao, que era a primeira letra A.
Um Sol primeiro, um Vale, uma nascente. Tudo bem limpo, bem calmo,bem inicio,um primeiro.
Fui seguindo, dentro de um plano pensante, sozinho, um só, andando a esmo. Nada de vida, nada de seres, somente a natureza viva de um plano. A minha natureza, organizada, como foi criada, como foi percebida após a imagem ao descobrir, do encontrar a chave de prata.
A chave de partida, da igni;ao, da primeira partida, do tranco, do primeiro passo de pensar e criar.
Ai, se colocar dentro de um plano sintonizado, sem mudan;as de caráter ou atitudes. Coisas, como, dar e receber, acreditar nas questões simples.
Outra musica, outro domingo, umas falas, uma outra passagem de tempo. Sem estradas, sem caminhos determinados, sem cidades, ruas, prédios, lojas, hospitais, restaurantes, consultórios médicos, bares. Transpus uma fronteira, onde um aqui se distancia do agora, aquele mesmo, onde encontrar pode ser um achado determinante, consistente, seguro.
Achei o inicio, onde nada ainda poluiu, nada ainda esta sem nome, o embrião, a semente nova, de cor verde claro, e pele macia ,a origem do pensar.

As matérias, tudo do primitivo ainda iniciando. Arvores, para as madeiras, minério, para o ferro e o a;º As pedreiras, para os mármores e granitos, o cimento para os blocos, tijolos. A areia, para as ligas das massas, do reboco. O barro, para as telhas, também o amianto. São as primeiras letras para transforma;ao global, a transforma;ao do universo, da natureza. Então vem se transformando outras matérias em vidro, plástico, cobre, zinco, pólvora, ácidos,produtos químicos, produtos de limpeza, de higiene, eletrônicos.
Outra musica, outro domingo, outro momento.

Foto de EDU O ESPIÃO.

CHEGUEI TARDE DEMAIS

====ACHO QUE CHEGUEI TARDE===
====TEUS OLHOS JA NÃO ME VÊ===
====NEM TUAS MÃOS JÁ NÃO ME ACENAM===
====TEU CORPO NÃO PEDE O MEU===
====TUA ALMA JÁS DE OUTRO===
====MINHAS LAGRIMAS CAEM===
====SOU UM TRISTE HOMEM===
====CONSUMIDO POR TÃO SOFRIMENTO==
====QUERIA TE-LA NESSE MOMENTO==
====COMO DOI MUITO SOFRIMENTO===
====IMAGINANDO SER ABRAÇADA POR OUTRO==
====ACHO QUE TUDO CULPA MINHA====
====TE PERCEGUI DEMAIS===
====VOCÊ SE AFASTOU,HOJE ÉS DE OUTRO===
====NÃO QUERIA TE PERDER===
====SO PENSO EU TE AMAR===
====CHEGUEI TARDE DEMAIS===
====OUTRO LE SEDUZIU EU FIQUEI A PAIRAR==
====ME SINTO NO ABANDONO===
====OUTROS BRAÇOS TE CONCEDE===
===A MIM SO RESTA ,ESPERAR A DOR PASSAR==
===QUEM SABE UM DIA! VOLTE A ME OLHAR===
===O PROBLEMA QUE CHEGUEI TARDE DEMAIS===

====e.espião edu.com

Foto de Wilson Madrid

O CIRCO CHEGOU

.
. ACRÓSTICO
.
.

O CIRCO CHEGOU

O lhem só quanta alegria, quanta paz, quanta união e fraternidade num só dia!!!

C rianças felizes, homens e mulheres curtindo. sorrindo e se divertindo,
I ncríveis artistas, mágicos, domadores, equilibristas e malabaristas,
R eis do trapézio no ar, girando e voando, descendo e subindo,
C achorros engraçados e alegres pulando e se equilibrando;
O nças, leões, ursos, macacos e até elefantes brincando...

C arismáticos e divertidos palhaços perguntando:
H oje tem goiabada? E as crianças: Tem sim senhor!
E hoje tem marmelada? E os adultos: Tem sim senhor!
G argalhadas e felicidades embrulhadas em lonas azuis...
O circo chegou trazendo muitas surpresas, emoções e euforia...
U ma alegria de igualdade e de liberdade que o ser humano deveria viver todo dia...

Wilson Madrid

Publicado no Recanto das Letras em 16/10/2007
Código do texto: T696223

Foto de Graciele Gessner

Horas Determináveis. (Graciele_Gessner)

Não há onde eu possa de alguma maneira me refugiar,
Terei que sobreviver sem você ao meu lado.
Penso no nosso último dia juntos,
Me senti feliz e nada me preocupava enquanto estive nos seus braços.
Infelizmente chegou à hora de nos despedir.
Nada vai ser pior que a saudade que vou sentir,
Ficar sem você durante muitos dias.
Não vou deixar que este amor que sinto morra nas lembranças,
Não deixarei que você vá embora da minha vida sem levar a essência deste sentimento.
Você me abraça, em seus braços me sinto aquecida pela noite fria estrelada.
Antes que fossemos embora,
Lembrei que um dia você me apresentou o cruzeiro do sul,
Hoje, lhe dou a constelação.
Toda vez que olhar para o céu estrelado e em especial ver uma estrela brilhante
Sou eu te acompanhando.
Não esqueça que te dei a constelação para você nunca se esquecer de mim.
As horas determináveis acabaram.

No dia seguinte, você não imaginava que te surpreenderia.
Lá, estava eu te esperando.
E, quando percebi, você passou e acenou um pequeno tchau discreto.
Consegui acenar o meu tchau com o meu lindo sorriso!
Eu não consegui conter as lágrimas...
Estas horas determináveis sugaram as minhas energias e minha inspiração.

21.01.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de IGOR JOSE

Uma Carta Para Você

Só queria te dizer que não importa se hoje o céu vai estar estrelado ou se a lua estará cheia. Não importa se o dia foi bom ou ruim, se vai chover ou não. Não importa se choramos ou se sorrimos, se fez calor ou vai fazer frio. Não importa se as circunstâncias parecem contrárias, ou se tudo não poderia estar melhor. Não importa se a princesa ficou com o príncipe, ou se o mocinho do filme morreu no final. Não importa se a música que está tocando fala de amor ou de separação, se a poesia que você leu não era para você. Não importa nada disso.
Não importa se você não ouviu as palavras que queria ouvir, se não recebeu a atenção que esperava ou o carinho que pensou que teria. Não importa se hoje parece que o seu mundo desabou ou se o dia não foi como imaginou que seria. Não importa se o dia passou tão rápido ou se a noite é que é apressada, se o ponteiro do relógio girou e você nem viu, ou se você não tinha nada pra fazer hoje mesmo. Não importa se sentiu tristeza hoje ou se a dor foi sua companheira, não importa quantas lágrimas derramou ou quantos sorrisos deu. Não importa! Não importa mesmo!
Não importa se a flor não se abriu, se o passarinho não cantou, se o sol não brilhou, se o vento não soprou, se você não passeou, se ficou só, se não ganhou um beijo, se o abraço não foi apertado, se não ouviu um obrigado, se ao invés de sonhar você não dormiu, se tudo não foi como queria. Não importa mais!
Sabe porquê? Por que passou! O que importa é que o dia não terminou e tudo isso pode ser mudado. O que importa é que ainda há tempo para ter um final feliz. Há tempo para fazer o que não foi feito, para falar o que não foi dito, para sonhar os sonhos de amor, ainda há tempo para ser feliz hoje!
Saiba que enquanto a vida nos der opções, devemos tirar proveito das experiências adquiridas nos momentos vividos, para que com sabedoria possamos fazer as escolhas certas e assim viver com toda intensidade a vida que optamos por viver.
Ainda há tempo para muita coisa.
Pense nisso!
Seu amigo

Foto de Dirceu Marcelino

PALAVRAS AO VENTO

*
* Respostas ao vento são iguais as que são colocadas em garrafas e jogadas ao mar
*
Eu sinto uma espécie de encantamento
Ao lembrar-me daquela única vez
Em que te amei e sinto aquele momento
Em que penso em ti e em tua nudez.

Tão remoto foi esse deslumbramento
Eis que tenho sim o dom de cupidez
E sinto a agora viva e em momentos
Eu te beijo, acaricio-a e na rapidez

Infinita desse instante é o tormento
A romper minha vergonha e timidez
De pensar em ti relance e fragmento

D’um amor transcendente o invés
Do real em que hoje lamento
Essa dor que me causa tantas trepides.

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