Hoje

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

DIA INTERNACIONAL DA MULHER HOMENAGEM A TODAS AS MULHERES

A TODAS AS MINHAS AMIGAS DESTE BLOGUE E FORA DELE
UMA HOMENAGEM A TODAS NÓS MULHERES.

UMA DAS MÚSICAS MAIS LINDAS QUE OUVI ATÉ HOJE , FALANDO DO QUE REPRESENTAMOS NO MUNDO E PARA TODOS.

Mulher (Sexo Frágil)
Erasmo Carlos
Composição: Erasmo Carlos e Narinha

Dizem que a mulher é o sexo frágil
Mas que mentira absurda
Eu que faço parte da rotina de uma delas
Sei que a força está com elas

Vejam como é forte a que eu conheço
Sua sapiência não tem preço
Satisfaz meu ego se fingindo submissa
Mas no fundo me enfeitiça

Quando eu chego em casa à noitinha
Quero uma mulher só minha
Mas pra quem deu luz não tem mais jeito
Porque um filho quer seu peito
O outro já reclama a sua mão
E o outro quer o amor que ela tiver
Quatro homens dependentes e carentes
Da força da mulher

Mulher, mulher
Do barro de que você foi gerada
Me veio inspiração
Pra decantar você nessa canção

Mulher, mulher
Na escola em que você foi ensinada
Jamais tirei um dez
Sou forte mas não chego aos seus pés

Foto de Henrique Fernandes

COLHEITA DE ESPERANÇA

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Há uma extensa paixão que há muito não habita
Na suprema realidade da minha indomável solidão
Sobrevivendo á seca despontada nos meus vãos
Vigorizados e demasiadamente repetitivos
Desolados em gotas que acumulam nuvens de dor
A solidão deixa de ser triste quando é liberdade
Numa verdadeira terra de ninguém de alguém
Sobre um planalto varrido por ventos de fogo
Onde as sementes esperarão o regresso das chuvas
Adormecidas na erva daninha do esquecimento
Na franja de uma esperança que absorve o amanhã
Desnudando arbustos que dançam sem eco
Deixando apenas uma crosta salgada de lágrimas
Semeando no rosto uma colheita de nada
Num jardim sobre uma lua que não existe
Esvaziando-me de entrega a esperas que não esperam
Afio as garras do rancor sobre o dorso
De um rochedo de ausências nas minhas vontades
Que reclamam poéticas num alarme que soa revolta
A saudade devora o tempo de medo mas saboreia
A esperança encontrada num amor tatuado
No Sol que bronzeia de prazer cada ontem
Do meu chegar hoje a este cálice de emoções
O amanhã é sombra iluminada de luz
De carências que a alma exige do corpo
Que trago ao colo de uma paixão contida
Num subsolo de duvidas confirmado
O ideal toca-me o olhar com a perfeição
Num puzzle que a solidão não completa
Gritando o murmúrio de uma alma gémea

Foto de Mentiroso Compulsivo

Mulher(é mais um!)

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Hoje é o dia, parece que tenho que falar!
É mesmo inevitável já não o posso adiar.
Contente fico por haver, num ano, um dia
Para a mulher, que é a mais bela maravilha,
Ainda maior que o universo feito de mar,
Por entre céus e céus em forma de luz que brilha.

Mas agora vamos lá um pouco brincar.
Feliz eu estou por haver para si um dia no ano,
Como é bom o homem, desta forma, assim ficar
Com os restante 264 dias… que grande plano!
Quem criou este dia só nos quis ajudar!
Foi de propósito ou por mero engano?

Não leveis a mal esta maldade sem mal.
Esta invenção foi feita com uma anomalia,
Para a mulher não há apenas um só dia,
São todos os anos desde o começo da vida afinal.
Esta ideia foi só por alguém um dia concebida,
Para tornar uma flor natural em interesse comercial.

Mas eu vos digo, vós não mereceis as flores,
Por mais belas que sejam, elas irão murchar.
Vós sois dignas de ter vastos jardins a flutuar
Deixando em todos os lugares os seus perfumes.
Poderia ficar aqui a devagar uma vida inteira,
E jamais escrevia a mulher na sua forma verdadeira.

Que aborrecido seria para vós afinal este poema,
De tanto escrever e nada conseguir dizer deste teorema.
Assim eu vos desejo muito amor, nesta minha brincadeira,
Feita de modo simples, como vós, à minha maneira.

© Jorge Oliveira 8.MAR.08 (Dia da Mulher)

Foto de JGMOREIRA

AINDA LEMBRAS? II

AINDA LEMBRAS? ll
RRR

Minhas desesperanças são vagos lumes
Na mata fechada sem alumiar nada
Além dos passos que dou, morta de cansada
Alpinismos milimétricos
Verminais gostos inodoros da tua saliva
Visual insípido aos teus olhos cépticos

Não sou nem o riso ou a dor
Comumente transparente em seu dorso
De suor no ato da falta de amor
O lirismo acabou?
Não incubou em teias de aranha na alma
Satanás ainda batendo palmas
Cristo se envergonha e chora
Vês? Todas as lágrimas transbordam

Não te espero mais na calçada
Não ando descalça nem sou sem graça
Policiais policiam meus fatos típicos
Feriados singulares, coincidentes
Sem reincidência, coerência, decência

Onde andamos nós que ficamos tão sós?
Velhos jovens loucos sãos e de antemão, contraceptivos
Canto mas nada entoa
Falo mas nada em ti ecoa
Grito sem orgasmo
Só doloroso espasmo de músculo contraído

Onde fugimos de nós?
O hoje se masturbou no ontem
Lançou sêmen morto no amanhã
Que nasceu à noite
Abortou a tarde
Enterrou uma manhã pálida
Do dia ofuscante já morto

Não consigo estremecer perante o medo
Nem tenho medo perante o ladrão
Não há roubo. Só roubados
Não consigo aspirar e expirar
Os hélios ou helênicos que respiras
A mim não concedo o pão do Senhor
Não prossigo que a escada encaracolou
Submergiu no teu rodamoinho

Essa vida toda contida na cabeça de alfinete
Esse teu congelo e degelo, setenta quilos
De pedra e sub sal.
Meus afagos desafogam energias nucleares
Em homens que encontro nos bares
Acordando em camas alugadas
Faço amor sem amar, dando sem entregar
Essa imaginaria guerra real se prolonga
Ao som de tambores e caças
Submarinos submergem à minha aparição
Sou o front, o desalinho da tropa dispersada
Na tua farda mal amada, branca de medo

Somos as engrenagens enferrujadas das máquinas
Gosto ácido de azia que corrói o estômago
Espinho na pata do leão; Paleótipo vazio
Puro som de grito abafado na fronha usada
A caldeira do diabo a que me atiraste
Harpa de archanjo que jamais ouvirei
Depois que meu Deus passou para o terno e gravata
Cabelo cortado, ar compenetrado, empresário de almas

Correria se tivesse pés
Falava se houvesse voz
Amaria se meu coração não estivesse partido
Fragmentado em dor atroz
Amaro amargo, Cinzano
Corte de fazenda barata
Peso perdido na balança desregulada

Acima de tudo, quero amar
Projetar-te em outro corpo
Que seja meu, meu de tudo
Para amar essa parte tua
Como nunca pude te amar
Que não deixarias
Sem mágoas nem angústia
Nem caos nem paz

Ainda te perpetuo
Teimo contigo no meu peito indeciso
Incoerente
Ainda te sinto apesar do tempo cretino
Que só sabe medir distância
Sou o nãoseioquê na tua vida
Talvez, teu olho cego, um sonho teu
Despertado
Armário de respostas que não abres
O porto seguro no qual atracas após
A deriva diária
Um vício, mania de criança
Algo em alguém destemido
A força fraca de ser valente
Encarar e debochar da vida
Chamar homens de meninos
Rir dele e fazê-lo crescer
Estacionar o trem do tempo
No garimpo do sentimento
Carregando a bateia para te achar
Ou achar uma pedra preciosa
Não mais a rosa fria, cadáver de flor
No que esse amor me tornou

Talvez, seja só meu esse amor...

Outro dia/1979

Foto de Martorano Bathke

Homenagem à Mulher

Homenagem à Mulher.

De todos nos humanos
Com privilégios únicos
E inalienáveis.
É tu Mulher
Com olhos lindos
E cheios de luz,
De curvas sensuais
Lábios carnudos
Seios aureolados.
A primeira a iluminar
Meus olhos.

Mas a que hoje não me cala
És tu a derramar a queda d’água
“Mais pesada, a mais forte e
Cheia de sentimentos,
Que “a lágrima de uma Mulher”.

A me deixar sem palavras
Mudo e estarrecido
É tu Mulher
“Drogada e prostituída.”

Neste momento
Arrepia minha pele
Faz tremer meu corpo
Faz tremer, minha alma.
É tu Mulher
Agredida
Surrada
Discriminada.

Venho aqui hoje
Pedires-te
E se puderes
Perdoa-me.

Por ter que existir um dia
Dedicado a você
E só hoje se lembre de ti
Só hoje te ofereço
O meu amor tardio
O abraço esquecido
O beijo de Judas

Possa eu me redimir
E todos os dias
Não te bata
Acaricie-te
“Não te encha de esperma”
Mas te ame
Não te discrimine
Homenageie-te.

Ronald Martorano Bathke

*Reprodução permitida desde que: conste o nome e e-mail do autor.

Foto de Mentiroso Compulsivo

O Pequeno-Almoço de Hoje

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Joguei o jornal para o lado, pois fez-me mal,
As palavras da vida humana em tom tão formal.
Folhas moídas de tinta preta a saírem sem versos,
Alvoroço de vocábulos lacados em sons diversos.

Hoje quis a mesa limpa de papéis, sem Jornal.
Como me soube bem esta manhã mais serena!
Bebi e mastiguei ao pequeno-almoço o actual,
Sem notícia e sensacionismo atroz … só a paz plena.

Hoje expirei o começo do dia da insana loucura
E inspirei o mundo da harmonia com a existência.
Despido da vida que se lê curta, mas assim mais dura.

Hoje não senti as palavras a vencer a transcendência,
Foram só palavras vazias sem supremacia nem postura,
Sem nada incompleto ou excessivo de dita conveniência.

© Jorge Oliveira 6.MAR.08

Foto de Sonia Delsin

UMA VOZ NO MEIO DA NOITE

UMA VOZ NO MEIO DA NOITE

É tua voz que está me chegando...
Como naquela noite está carregada de desejo.
É tua voz que ouço nesta casa vazia.
Faz eco na parede fria.
E pelas vidraças escapa.
Vai pela noite afora.
Vai embora.
Como posso lamentar?
Se tua voz se faz tão presente que na saudade consegue voltar.
Sei que vou ouvi-la de novo. De novo e de novo.
Ela já é parte de meu ser.
Sem tua voz eu nunca consegui viver.
Ela me chega hoje num sonho, mas logo vou ouvi-la em meu ouvido.
Vou quase perder o sentido.
Tua voz, amor...
É uma feiticeira.
Vou amá-la a vida inteira.

Foto de Henrique Fernandes

QUERO DIZER COM ATITUDES QUE TE AMO

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Todos os dias são dias de certezas de ti
És a única que nada muda em mim
Para me amar sem limites na alma
Se o azul do céu arder e meu mundo acabar
Sei que tu me virás salvar das ruínas
Nunca sonhei encontrar alguém como tu
És o segredo da minha mudança
Que de tão triste chego hoje hilariante
Por estar perdido num labirinto de amor
E seja qual for a direcção que tome
A vida continua um jogo agradável
Que ambos jogamos sem fazer batota
Fazendo-nos sentir que é este o caminho
Mais curto e verdadeiro até á felicidade
Por existires já é estar a sonhar contigo
Pela realidade de seres minha no meu teu
Ver como ficas contente com o que te dou
É navegar num oceano sem ondas
E as tempestades mais devastadoras
Não passam de meras ânsias que sinto
No medo de te perder no nevoeiro
Causado por algum dos meus erros
Pois, porque no final de bem feitas as contas
Sou inocentemente humano e tu sabes
Que além de humano, sou teu homem
E como tal e perante tal privilégio
Evitarei as desculpas que não se pedem
E amar-te-ei pelas ruas da nossa vida
Quero dizer com atitudes que te amo
E ter tuas atitudes com tudo para amar

Foto de Joice Lagos

Dia Internacional da Mulher

Mulher

O corpo do homem gera força, o teu mulher, gera a vida.
E muitas vezes renuncias tantas coisas, simplesmente para amar, seja por um segundo ou uma eternidade!
Amar a família... que traz calmaria nos dias de tempestade;
Amar o homem... que te traz o amor e te ensinas a ser frágil diante da solidão;
Amar os filhos... que tu guias para um caminho e reza chorando para que os anos te contemplem de vê-lo ao final;
Amar os amigos... que dia após dia passa a chamar de irmão;
Amar a Deus ... Aquele, com quem conversas baixinho intercedendo por todos, e muitas vezes esquecendo de ti mesmo;
Tu amas, sofres, chora... parece que teu castelo é feito de areia.
Mas é em ti que se firmam os pilares da família;
É tu, que preenche com flores os caminhos vagos;
São tuas lágrimas, teus prantos, tuas orações, teu amor que muitas vezes afastam o mal de teus entes queridos;
Queres ser especial... Não só hoje.
Queres ser especial, todos os dias.
Quando acordas e vê teu lar tranqüilo
Sentindo-se amada;
Teus filhos trilhando pequenas partes do caminho do bem;
Teus amigos superando as dificuldades;
Com a certeza de que existe um Deus lá em cima, te fortalecendo;
É assim que tu conquistas cada dia teu espaço e se torna cada vez mais especial entre os mortais;
Não só quando te encontra em excelentes posições socias;
O poder que tens esta acima de venturas que a vida pode te dar.

Feliz dia das mulheres.

Foto de Bira Melo

VOU SAIR POR AÍ

Eu hoje vou sair por aí
Esquecer de usar minha muleta
Galopar em muitos campos floridos
No galope contemplar muitos lírios,
Perfumar de açucena o meu ser.

Eu hoje vou sair por aí
Esquecer de lembrar que existo
Se um dia fui pobre ou rico
Não importa, galopando eu fisgo,
A fera do meu insandecer.

Eu hoje vou sair por aí
E acho que isso é agora
Regar a minh'alma na aurora
Pintar em matizes baratas,
A hora do meu fenecer.

Eu hoje vou sair por aí
Vou sair hoje, não surtado
Tenho Anjos e Querubins ao meu lado
Levando meu pergaminho bordado,
O linho puro que é o meu viver!

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