Hoje

Foto de Lede Poeta Paulista

Minha história





01/10/07

Na esperança do nada
surgiu a minha vitória
e ela foi o ponto da minha história
que hoje a faço notória
sinônimo da minha glória...
Foi amando que descobri
o amor verdadeiro
Andando encontrei
meu paradeiro
Vivia eu perdido
nesse jardim
sem ser jardineiro
Olhando as flores
e suas cores
Admirando sua beleza,
e nobreza.
Sonhando com o amor
de uma princesa
Vagando de rua em rua,
no mundo da lua.
Encontrei o que nem esperava
Mas que há anos procurava
Quando vi nem acreditei
Porem não excitei.
Fingi que nem era verdade
Mais você chegou mais perto
Sorri de felicidade
Com o coração aberto
Para lhe amar
Amar e amar...
Essa é minha história de vitória...

Ledemir Bertagnoli

Foto de Nennika

Hoje eu parei...

Hoje eu parei,
parei para olhar pra mim...
dentro de mim...
para as coisas que eu fiz,
e as que deixei de fazer...
Lembrei das pessoas que amei,
e das que simplesmente ignorei...
Vi muitos erros,
na tentativa de acertar.
E por medo,
ou ignorância,
quantos tropeços...
Por isso,
Hoje eu parei...
Fechei para balanço !!!

Foto de Sirlei Passolongo

Esquecer Você

Hoje, resolvi que não iria mais pensar em você.
Que iria esquecer seu cheiro, seu gosto.
Resolvi jogar suas fotos, não pensar em seu rosto.

Resolvi que iria apagar você do meu passado
Esquecer nossos lugares, nossa canção...
Esquecer as manhãs que acordei do seu lado.
Ah! Também prometi a mim mesma que
Nas noites frias, nunca mais chamaria seu nome.

Hoje, ainda hoje,
Antes de o sol dar lugar a lua, percebi meus erros.
Como esquecer seu cheiro se ele está impregnado em meu corpo?
Posso rasgar suas fotos, mas jamais esquecerei seu rosto.
E o gosto que ainda está em minha boca é o gosto da boca sua.

Como apagar você do meu passado se minha vida foi você?
E os nossos lugares?
Se é a rua onde caminho todos os dias,
Se é o semáforo onde paro todos os dias...
Se é tudo que me rodeia... Se em tudo há um pouco de você.
E como esquecer nossa canção se a melodia está em minh’alma?.
Ah! E seu nome? Como esquecer?
Se ele é uma brasa que queima em meu peito...
Hoje percebi que esquecer você... não tem jeito.
Que meu amor por você é tão intenso... Que você faz parte de mim
Do meu tudo, do meu todo... Da minha solidão.
Só me resta acreditar que um dia... Vais me amar assim.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Edilson Alves

LEMBRANÇA

Sofridos versos meus, dessituados
Perdidos na lembrança de um amor
Vem trazer-me ao peito nova dor
E faz doer, meu coração magoado.

Por muito tempo, resisti calado
O acre perfume desta flor
Vi a vida sumir no dessabor
Em minha alma, mer dessacordado.

Hoje a lembrança de um amor, me inludi
Vejo em bando sumir meu ataúde
em dessespeiro minha alma estar;

Ou dessespeiro, ou paixão me escute,
Sei que a dor, o meu ser confunde
Ajoenhado sobre teu altar.... enviar recado cancelar

Foto de JGMOREIRA

POEMA DO MENINO JESUS - ALBERTO CAEIRO

Poema do Menino Jesus

Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu tudo era falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque nem era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E que nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o Sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar para o chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou -
"Se é que ele as criou, do que duvido." -
"Ele diz por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres."
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é por que ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre.
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.

A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontado.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do Sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos dos muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam ?

Foto de ivaneti

Amor de Primavera...

Amor de Primavera

Amor... intenso... imenso
Infinito sentimento
cravado no peito.
Onde a dor da Saudade
Vivendo no tempo
Que corre contra o vento
Que alimenta meu coração
Que trás na primavera
Lembrança de outrora
Como duas almas gêmeas
Em forma de beija-flor
Buscando o néctar do amor
Sentindo o perfume suave
Despendendo neste jardim intenso
Palco de nossas páginas escritas
Testemunho de juramentos
De juntos sempre ficar
E hoje de intenso a vazio
A lembrar tua partida
Sem dizer adeus
Venho te homenagear
Junto as flores a lembrança
No jardim da esperança
De quem me ensinou a amar
A quem fez feliz
Que hoje em sombras do passado
Dos vestígios deixados
Vive na saudade
De uma primavera feliz.

Foto de ivaneti

Mais um dia...

Mais um dia

Mais um dia...suas lembranças se projetam em meus
pensamentos.
Buscando aqueles momentos em que o amor
E o carinho fazia de nossas almas a razão
De ser um corpo e uma alma...nosso primeiro encontro.
Nosso primeiro beijo... a nossa primeira vez.
Meu corpo ainda sente a presença de sua pele,
Meu olhar percorre as paredes deste quarto, buscando a imagem daquele sorriso lindo!
Quantas injustiças cometeu,
E eu sempre te perdoando...
Quantas mulheres esquentou a nossa cama!
E eu ainda assim te perdoava!
Lhe dei meu coração sem restrições...
Entreguei-me completamente ao seu amor,
Você foi tudo em minha vida,
Só vivia por você...
E mesmo assim me deixou sem piedade...
Porquê? Porquê? Porque me transformou
Nessa mulher desesperada, onde todos hoje me olham...me chamam de louca...
Fiquei louca, louca de dor! De tristeza!
Ah! Se eu pudesse voltar atrás
Eu jamais deixaria meu coração te amar,
Amar alguém assim tão ingrato como você...
Ah! Se pudesse eu arrancaria você daqui
Do meu peito, de dentro da minha alma...
E deixaria espaço para outro amor entrar.

Foto de HELDER-DUARTE

Rosa

Nessa Portela do Cano!
Entre pinhais, eucaliptos...
Oliveiras, medronheiros e sobreiros, sem conto...
Abaixo do tanque de abóboda e entre socalcos...

Lembro-me de que em tempos de minha infância,
Havia um jardim, junto a uma fonte, com rosas em abundância.
Mas havia uma Rosa especial...
Que minha alma amava,com amor sem igual.

Era a minha avó, Rosa...
Cuidava d`aquele jardim...
De forma amorosa.

Mas hoje de um mais alto e belo cuida.
Eeste é sem fim...
Mas mão eterna, há que ajuda!...

HELDER DUARTE

Foto de Cecília Santos

IMORTAL

IMORTAL
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Hoje mais que ontem.
Sei que a vida é eterna.
Nosso corpo vira partículas de pó.
Mas a nossa alma que e imortal,
Ganha a pura liberdade e voa.
Voa procurando novos rumos,
novas moradas.
Vai à procura de outro plano,
de outra dimensão.
Não é ilusão, nem minha imaginação.
Sei que sua vida agora,
tem outras diretrizes.
Seu tempo, seu mundo,
não é o mesmo que o meu.
Sua vida prossegue, com novos amigos.
Novos ensinamentos, novas verdades
Falo com você através dos anjos nos meus
sonhos, atavés da lua das estrelas.
Te encontro em cada estação do ano.
Você está presente na gota de orvalho
de cada amanhecer.
Sinto sua presença na brisa suave.
No sol escaldante, na noite tranqüila.
Sua presença é tão forte e constante.
Que sei que você não me esqueceu,
assim como eu não te esqueci.
Sei que sente minha falta,
assim como eu sinto a sua.
O amor entrelaçou nossos corações.
Jamais seremos dois seres separados.
Meu coração continua a te amar.
Meu sorriso é pra te alegrar.
Meu canto pra te embalar.
Meus braços são ninhos pra te proteger.

Direitos reservados*
Cecília-SP/09/2007*

Foto de Logan Apaixonado

Flor do campo

Sinto que existe
Um ser radiante
De um jeito elegante
Seduz-me alegremente
Envolvido na sutileza
De gestos tão evidentes
Sinto presente
O sentimento perfeito
Capaz de colorir
As sombras da noite
No breu da madrugada
Exala-se um aroma
Inebriante perfume
Tão doce e envolvente
Flor do campo
És tu, sentimento
Paira no ar
Envolve-me por completo
Testa meus sentidos
Atiça meu olfato
Com delicados atos
Demonstra claramente
Que sentes pulsando
Seu coração machucado
Agora curado
Pode sentir
Com toda plenitude
Que existe e é real
Um sentimento tão belo
Sereno e sincero
Que emana da alma
E sempre te acalma
Pois é paz ressurgida
E hoje vivida
Por nós alegremente
Amor evidente
Tão claro e transparente
Presente em minha mente
Espero sorridente
O eterno momento
De encontra-la novamente...

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