Mortos

Foto de Joezorde

e o amor

Negue o presente, a imagem, o espelho, a informação e a razão.
Conceitue o que é amigo, pais, amizade e coração.
Talvez não nos reste mais que o amor,
aquele sentimento lindo, fácil e sem dor.

Enigma solístico esse do seus olhos,
De sedução, carinho e segurança.
Nesse mundo de corações mortos,
Só contigo, meu mar bravio se amansa.

Não esqueça de dizer as coisas bonitas da vida
De jeitos, palavras e pessoas que são especiais
Que faz pulsar esse humilde coração
Como se fosse agora ou nunca mais.

Só não se esqueça. Viva e lembre.
Celebrar o passado, é o amor pelo o que foi
Amar a vida, é felicidade pelo o que há
Talvez nunca se faça presente como já foi um dia
Mas serás a razão de brilhar, o mais triste dos dias.

Seja o presente, a imagem e o espelho da razão.
Ame os seus amigos, pais e as amizades do coração.
Afinal, só nos resta o amor
O sentimento lindo, fácil e sem pudor.

Apenas ame.

Foto de Felipe Ricardo

Alegria

De todos os encantos dos mais
Sucintos sentimentos impostos pela
Luz do mais solene e sincero sorriso
Me faço criatura agora feliz, linda Ondina [...]

Sei que tudo é tristeza e magoas nascem e
Se entrelhaçam em fios de dor e caos que nos
Prendem e logo tudo é dor, caos e rancor
Ede maneira sordida e sinuosa tudo cai.
Ah menina não sabes como a alegria de te ver
Rejuvenesçe mi'alma, fazendo dela tua e apenas
Teu vou modelando estes meus tristes versos e que
Agora não são como aqueles velhos, mortos e tristes

Pois tu de maneira singela concedeu a alegria
De recria-los e unta-los ao sublime prazer que
Há tempos havia se perdido em outras luas, mas
"Como pode, te entrega minha alegria em nossa ultima lua?" [...]

Foto de Felipe Ricardo

Manha de Sabado

Eu aqui a escutar antigas
Vidas de outros poetas mortos
Pelo sublime ato do singelo
Mais que sincero solene amor

Sutil serei em minhas provanas
Palavras que junto a mim
Vagas por estas noites que
Só se rendem ao silencio da
Resplandescente aurora que nos
Limita a viver na sombra de
Minha finita e imortal tristeza
Transcendental de minhas antigas

Almas que sempre tendem a
Fim mais odissedicos, já
Que minha imaginação as
Perseguem os tirando destas tristezas [...]

Foto de LuizFalcao

"Fica em Paz"

De Luiz Antônio de Lemos Falcão

Ao recolher-me, ainda forte o vazio,
Herança da ausência tua!...
Deitado, as memórias não me permitem um repouso.
E como dói essa presença que tais memórias me trazem!...Esse vazio tão cheio de saudades!...
E nos teus lugares preferidos, e em cada canto da casa, sinto-te ainda tão presente!...
Vejo passares de um cômodo ao outro nos teus afazeres diários e rotineiros,
E o cansaço que nos últimos dias, te afligia o corpo enfermo.
Vejo no rosto estampada a tua tristeza e no olhar as tuas alegrias que são os teus amores, os teus rebentos.
O Olhar teu, desvendando os segredos dos olhares nossos, decifrando-nos os sentimentos.
Das mãos tuas, o calor intenso do amor que nos aquece o coração.
Sobre as nossas cabeças, as mesmas mãos nos ungem de bênçãos,
E com orações protege-nos o teu amor, movendo o céu, o dedo de Deus ao nosso favor.
Longe, em nossa infância, vão buscar-te mais lembranças trazendo-te pelas mãos.
Novamente aos nossos ouvidos a doce voz do passado que embala o sono,
Ao mesmo tempo em que corrige os nossos erros com severas advertências.
Sinto no rosto, os peitos que naqueles dias mataram a minha fome,
Teu cheiro me faz descansar seguro.

Memórias!...
Levam-me de um lado para o outro e em segundos, tantas lembranças!
De tantos sorrisos, de muitas lágrimas, de esperanças e de força, muita força...
Quanta força em tão frágil ser!...Quanto ser em tão frágil corpo!...
O corpo... Cárcere, sofrido, doido!...Cansado de viver!...
Exausta, minha alma não descansa, e novamente vêem as lembranças.
Tão tristes... doídas...recentes! Novamente me põem diante da pedra fria.
Pedra... Aonde o teu cárcere envolto em mortalha, me fez chorar.
No desatar das amarras, descobria o corpo nú, ao qual novamente cobri com teus melhores vestidos.
Debrucei-me sobre o peito, ainda quente, do corpo pálido e inerte.
O coração em silêncio não fazia mais fluir em tuas veias a minha vida rubra.
Enquanto te olhavam os olhos meus, meu coração perguntava por ti:
Onde estavas minha vida? Para onde foras minha querida?
Onde estava o consolo de tua presença vívida?
Confuso, incrédulo da ausência tua, desesperava-me a saudade.
Saudade!... Salgada, molhada, brotada da lamina dos olhos, dói no peito, rasga a alma!
Quanta saudade se pode sentir, sem sufocar, sem morrer?
Quando enfim, com voz embargada e tremulante pronunciei a palavra adeus, ouvi em meu íntimo tua voz de criança dizendo-me:

“Não sofras...Fica feliz! Estou transpondo os portões da cidade dourada! Minha cidade amada...Meu lar! Vejo todos. Os que amo, me aguardam. Entre eles, o mais Amado! Nos braços Dele, do meu Senhor, de toda luta e dor, de toda lágrima, enfim... Descansar! Sei que sofres, pois também já senti essa dor, mas creia em mim...Tudo passa! O tempo é como a água que escorre entre os dedos e logo se vai. Há de chegar o dia em que estarás transpondo os mesmos portões e eu...Eu também estarei lá aguardando para te abraçar e tu estarás feliz assim como estou agora. Então, viva o tempo que tens da melhor maneira. Viva com intensidade cada segundo, cada momento até que chegue o nosso dia de estarmos juntos outra vez. Fica feliz! Fica em paz!”

E nesse consolo que não consola, novamente me vi chorando num misto de dor e de raiva...Tanta raiva!
E tanto amor! O amor que vinha do fundo das entranhas e que socava as vísceras até explodir na garganta um canto.
Melodias vibravam as cordas vocais e jorraram como um rio não represado, posto que os olhos secaram como a terra sem chuva.
Meu lamento era sonoro. E sonora foi toda aquela noite!
Enquanto outros velavam seus mortos, as notas sofridas fluíram alto... Muito alto na madrugada!
Meu corpo tremia levitando o meu lamento! Elevei as alturas minha dor em cânticos de amor e de saudades.
E nesse instante viajei pelo tempo. No passado distante e no recente.
E lembrei de tudo o que foi e não seria mais.
Pensei nos cantos vazios da casa. Nos olhares que estariam ausentes.
Nos sons dos sorrisos. Nas brincadeiras. Nos beijos molhados em minha face.
E na voz que sempre ouvia abençoar minhas partidas: “Deus te abençoe e te traga em paz”
Enquanto contemplava teu rosto em profundo sono, ouvi em meu espírito novamente ecoar as palavras:
“Fica em paz!”... “Fica em paz!” “Paz!...”

Estas últimas, porem marcantes lembranças, gostaria de esquecer e guardar apenas aquelas que sempre me farão sorrir, mais a vida não é toda feita de momentos felizes apenas, nem de presenças perpetuas, mais com certeza, alegres ou tristes, sempre presentes estarão as lembranças, e nelas mamãe querida, comigo sempre estarás, por onde quer que eu vá. “Te amo”

Em memória de minha mãe Maria de Lourdes Lemos Falcão.
De Luiz Antônio de Lemos Falcão. Rio 19/11/1998.

Foto de Felipe Ricardo

O Silêncio

Qual a paz que alguem pode
Ter, vivendo na tristeza e
Nas sombras de teus nãos?
A ira nasce, toma conta
De um corpo morto e alma
Cansada, mas saiba que a
Plna recompença de teus
Singelos e misteriosos sorrisos

Dão-me forças para esqueçer
Aquilo que me corroe e mata [...]
Isto que sinto, talvez jamais irei
Expressar em voz, palavras
Proferidas de meus labios tão seco
De tanto sofejar estes sons que
Aqui neste mundo não tem a
Vida que sei quedesejas, mas

Derramo aqui toda a vida que
Minhas palavras nascidas destes
Sons mortos, pois em minha escrita
Em meu mundo de pautas e rabiscos
Posso desenhar-te não com linhas e
Traços e cores e sim com palavras
Onde voce, apenas voce pode compreender
Porque de voce tiro a vida para elas

Nascerem de forma mais sublime
Com força sulficiente para abalar
As basesdeste mur de silencio que
Agora vejo. "Talvez letras não sejam tudo [...]"

Foto de Felipe Ricardo

Santa Insanidade

Viva a tudo aquilo que é cruel rápido e fulminante
Já que como a própria essência do caos é vaga e fútil
Vivemos para a sublime morte e nascemos de solene
Ato da tristeza que na qual somos cativos as tudo e
De maneira dissonante procuramos esta nossa já
Perdida harmonia que já não nasce aqui mais e
Logo deito e singelamente durmo para esta vida que
Não mais sorri como antes e de suas salgadas lagrima

Tiro as mais insanas perguntas que me assombram
Pois se nascemos para a infelicidade e a morte do que
Adianta perseguir felicidades falsas e rápidas já que não
Suportamos mais o fardo da crueldade alheia tão normal
Que untada em nosso ar que nos dá a vida tão graciosa
Que nos oferece a paz que não respeitamos, pois a sincera
Utopia que nos faz assim tão perfeito aos nossos olhos que
A espantosa força do caos nos leva ao fim de tudo ao nada [...]

Oh santa insanidade por que persegue tanto estes seres nascido
Ao sabor do vento, mal sabe que nada ira de adiantar, pois
O gênio louco do orgulho nasce no peito de cada um, já que ate
O próprio interesse da felicidade não mais floresce em vagos
Pensamentos loucos já mortos em mentes gélidas como o
Súbito vento frio da morte esquecida por ele seres ignorantes
Que se deixam levar por singelos enganos pondo em risco
As suas valorosas e finitas essências seres fúteis e sem valor

Oh santa insanidade mostra-lhes o sublime zelo já latente
Nos corações impuros daqueles que sofrem ou então não terás
As chaves que abrem as portas para tudo aquilo que nos tiram
Um sorriso de mares de lagrimas de onde nos fazemos vivos [...]

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

"NÃO DESISTA DE SONHAR"





** "NÃO DESISTA DE SONHAR" **

Não desista de seus sonhos!
Não desista de você!
Cada sonho negado e um pouco de nós censurado.
Não desista de sonhar!
Cada sonho que desistimos.
É um pouco da realidade que deixará de existir.
O medo de sonhar tira-nos o prazer de viver o limite permitido.
Porque os sonhos são limites permitidos.
De viver o estranho o diferente o novo.
Muitos sonhos nos tornam grandes,
Muitos sonhos se realizam.
E não se esquecendo, que a realidade.
Precisa da magia dos sonhos.
Pense como seria sem sentido a nossa realidade
Se não houvesse os sonhos?!
Não teríamos a magia, não teríamos idéias planos
Prazeres divagações satisfações.
Seriamos seres mortos, mortos de sentimentos.
Então porque não sonhar???
Lógico, não viver somente dos sonhos,
Até porque quem vive de sonhos já se ouviu falar
É dono de padaria.. rsrs...
Eu falo dos sonhos que nos alegra nosso viver nosso “eu”.
Eu sempre falo que sonhar ,sempre!
Mas com os pés no chão!
Esse é o melhor sonho que se pode ter.
E o melhor dos sonhos... É que ninguém pode roubá-los de nós!
Se alguém um dia lhe disser que você é um sonhador.
Não leve isso como ofensa!
É melhor ser um sonhador alegre e vivendo,
Que um sofredor, triste sem amor! Com a vida em preto e branco!

*-* A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Felipe Ricardo

Inteligencia Insana

Eu no auge de minha loucura e insanidade
Sinto-me leve e calmo como aqueles que
Chamamos de louco, pois a ti digo e escrevo
Se assim que eles se sentem, feliz estou de ser
Louco já que não vivo a merce desta existencia
Esta utopia que voces chama de vida ja tão
Cheia de fantasias vaga e futeis a esperança
Que voce mesmo destruio me fazendo louco

Há santa insanidade que me faz escrever agora
Guiar-me em minha palavras, fazei-me perfeito
Fazei-me esquecido de todos os males desta
Terrra já morta e sem uma gota de esperança
Já que ates os loucos perderam os proprios
Sonhos, mortos por esta insana utopia da qual
Carinhosamente chamamos de sociedade e
Que simplismente a deixamos controla tudo [...]

Viva a minha insana inteligencia que modela as
Palavras, letras e sons de minha finita vida imortal
E faz dela o que eu bem desejar e entender já
Que o proprio destino me abandonou a mercer dos
Devasos ensinamentos da vida tão cruel e calma
Fazendo-me frio e ser pensante desprezando tudo
Aquilo que e sublime e belo apenas deixando em
Meus labios o amargo sabor do desprezo dos anjos

O que me resta agora não tenho mais espada
Não tenho mais escudo, não tenho mais amardura
Não tenhos mais corpo ou seguer alma, o que me resta?
Cair em sono e singelamente viver a minha certa utopia [...]

Foto de Maria José da Silva

Holocausto X Escravidão

Alemanha, década de 30, começa o maior genocídio de todos os tempos. Assim nos conta a história. Seis milhões de judeus mortos pelo dono de uma mente insana e cruel: Adolf Hitler.
Brasil, 13 de maio de 1888. Lei Áurea, fim da escravidão. Escravidão de quem? Negros ou seres humanos? Pessoas, gente, seres que nunca foram contados, não se deram ao trabalho de levantar quantos foram mortos. Genocídio legalizado por outros seres humanos, sem dó nem piedade, até hoje se tem noticias de carrascos nazistas que são trazidos a público, judeus sobreviventes recebem indenizações por danos psíquicos e materiais, e a outra parte da história, a dos escravos? Alguém foi preso? Pagou alguma coisa pela humilhação, açoites, torturas? Quem pediu desculpas? Pegou pena de prisão por seus atos de "bestas", quantos morreram nos navios negreiros, nas senzalas, nas imensas plantações de baixo de sol, frio, chuva e sem comida? Alguém se deu o trabalho de contar? Quantos foram mesmo?
Quando chegar o dia 13 de maio, não gritem apenas liberdade, exijam a contagem destes seres humanos, de todos eles, no mundo inteiro e, com certeza, teremos o maior genocídio desde a criação do Mundo.

Maria José da Silva
13 de maior de 2008

Foto de Cabral Compositor

Espanta Crise

Podia ser uma oração "Espanta Crise"
Qual crise?
Aquela que se lê no jornal?
Qual crise?
A assistencial, ou todas as crises, aquelas...
A crise de todos os dias, uma inexistente, diluída, sem cor
Uma, que se ouve falar e ninguém entende
A crise das pedras na vesícula
Dos sonhos não realizados, das frustrações constantes e inconstantes
Qual crise? a criada?
A crise tele-visada, a escrita, a falada?
Qual crise?
A muda, a que rompeu as barreiras, a inexistente, a inócua?
Qual crise?
Do Afiganistão, da África, da Somália, Irã, Suldão?
Crise das mães, que foram filhas de outras mães
Crise dos desempregados, dos sofrimentos em álcool
Das perdas irreparáveis
Dos seres vivos, mortos
Crise da pedofilia, do super aquecimento global
Das matas em fogo ardente
Dos rios em coma
Da crise dos hospitais em crise
Crise conjugal
Dos corruptos
Das prostitutas honestas
Das correntes sanguíneas
Do lirismo
Das tropas
Crise dos cegos, surdos e mudos
Dos inconsistentes, dos adolescentes, dos analfabetos
A crise da crise em crise
Uma crise sem peso, sem grama, na grama, aquele peso sem valor
Qual crise?
Aquela do vento a favor, contra
Crise de Tiradentes, de Getulio Vargas e JK
Pilhéria pura
Uma agressão a ignorância em todos os sentidos
Qual crise?
A infecciosa? a que alastrou?
A crise, Dengue, Febre Amarela, Financeira?
Qual crise?
Crise dos nossos pecados, dos inconformismos, dos formadores de opinião?
Crise do tempo real, on line?
Crise de um relógio que não atrasa
Crise dos poetas e amantes?
Crise da parte que nos toca, e nem cabe mais
Podia ser uma oração "Espanta Crise"
Oração de nossas vidas, rogai por nós
E por todos nós, amem

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