Enquanto me desfazes no cinzeiro do teu ser,
Eu acordo, lavo a cara, olho-me ao espelho e saio.
No caminho da minha vida,
Deixo cair uma lágrima,
Suave, fresca e sincera.
Queria sentir-te enquanto dormias.
Queria saber destinguir-te por entre a mágoa e a dor.
Hoje sou só eu.
Sem fábulas espantosas como outrora.
Com uma mente brilhante presa a uma alma estragada,
Deitada num qualquer cinzeiro público.
Esquecida, estropiada e novamente esquecida.
Sou um homem que chora baixinho.
Sou um sentimento disperso.
Sou uma caixa de música bonita oferecida no dia dos namorados.
Sou uma data qualquer.
Sou o mundo todo e, por isso, não sou nada.
A minha dor é desprezível
Como um produto caríssimo no supermercado.
A minha dor é melancólica
Como uma canção de Yann Tiersen num deserto.
A minha dor é velha
Como o vinho que o meu pai guardava em casa.
Faço parte de tudo o que ouves.
Faço parte de tudo o que sentes.
Faço parte de tudo o que dizes
Sem pertencer a nada mais que aquilo que é meu,
E por isso não faço parte de nada teu.
Sinto-me tão baixo que até toda esta escrita me mete tédio,
Escrita que deveria fazer-me bem, não espelhar o tédio desta situação.
Sinto-me como um copo partido,
Caído num qualquer mata-sede,
Caído pelas tuas mãos.
Hoje trago o tédio no bolso da camisa que me ofereceste
E vou matando-o como um cigarro.
Vou fumando-o.
Fumando-o e desfazendo-o no mesmo cinzeiro público,
Onde despejaste o meu ser e todas as palmas que te dava.
Vou fumando-o enquanto houver para fumar
Ou enquanto o divino me der vida para continuar a fazê-lo.
Vou fazendo isto tudo com um toque pessoal.
Amanhã acordo, lavo a cara, olho-me ao espelho e saio.
E continuarei a fazer o mesmo, todos os dias.
Porque não sei fazer outra coisa
E sinto-te demasiado para conseguir deixar de te sentir.
“Respondi às perguntas e às dúvidas com o tempo, ninguém me explicou o que passei, ninguém percebeu, acho, tenho a certeza que o meu pai ainda espera que um dia chegue a casa com uma mulher como tu pela mão, numa obrigação de filho, obediente, como quando lhe mostrava os deveres da escola depois de jantar.” (…)
Enviado por Wilson Numa em Sáb, 05/03/2011 - 09:56
O sol nasce e é mais um dia de verão
Não há muito a se pedir a não ser um lindo dia
Com céu limpo, com um azul celestial
Que nos faz pensar quão bela é a vida
Pássaros a voarem para seus destinos
E só me dá vontade de escrever
E fazer desse texto uma espécie de diário
Que conto nossas aventuras
Só falta tu meu amor para melhorar o dia
Teus beijos, teus abraços que não se podem esquecer
A música que oiço me lembra tudo em ti
Por isso nunca te esqueças que és o ‘‘MEU AMOR’’
Não sabes quão adorável és
Tenho que encontrar-te para melhorar o dia
Não será fácil mas vou te procurar, irei colocar todas peças no lugar
Se possível andar em círculos só para te encontrar
Não desistirei mesmo que seja difícil
Porque por amor girava o mundo
E nada me impediria de o fazer
Só para te encontrar ‘‘MEU AMOR’’.
Confudi todos aqueles sons
com uma música que ouvi.
Parece que sou muito bom
em apreciar canções que não são para mim.
(Não peça desculpas por eu não ser feito para você...)
Sempre no lugar errado
e nunca a tempo de me defender.
Não tenho medo algum de errar...
só de nunca acertar.
(Já havia desculpado você muito antes de eu perceber,
só falta a perdoar a mim mesmo)
Se tenho algum medo, é de você.
Se tenho alguma esperança, devo sobreviver.
Então, não toque mais aquela música e me deixe esquecer.
Não há nada
além de mim, de você e da verdade.
Mas, no verso acima,
um de nós, com certeza, não cabe.
(Mas agora só tenho forças para lutas que posso ganhar...)
Mas já perdi antes do primeiro round
porque, aonde quer que eu ande,
essa canção parecerá minha até o sangue...
E você tocou o piano como se fosse sua maior apresentação,
eu poderia jurar que aquele som era meu.
Só que mal consigo me ouvir, quanto mais outro coração,
mas poderia jurar ter me ouvido no seu.
Se você silencia, eu também.
Se hesito, é para meu próprio bem.
Só queria que você não tocasse essa música para mais ninguém.
Enviado por odias pereira em Sáb, 26/02/2011 - 22:54
Quando te vi naquéla festa,
Não consegui te esquecer mais.
E as lindas músicas da orquestra,
Te faziam dançar,te diferenciando das demais.
Você bailava lindamente,
Sorindo, e bela como uma princêsa.
Dançavas lindo diferente,
Vestida de branco.uma dama , uma nobrêza.
Eu estava nun canto numa mêsa,
Naquêle salão lindo maravilhoso.
Esperando uma chance pra dançar com você princêsa,
Se eu tivesse conseguido,teria ficado muito orgulhoso.
Só que não consegui essa chance,
E o baile veio ao seu final.
Quem sabe um dia com você eu dance,
E acabe essa vontade minha crucial.
O seu rosto e a música da orquestra,
Não sai de minha lembrança.
Tenho fé que algum dia numa festa,
Eu dance com você princêsa , tenho muita esperança...
Você quer dançar comigo ?.
São José dos Campos sp
Autor: Odias Pereira
26/02/2011
Eu sou feliz por que tenho você para amar,
Eu sou feliz, pois tenho você para ver,
Choro só com a sensação de ter perder,
Imploro, fiques, preciso sempre te olhar.
Sem você não sei como fazer para viver,
Sinto-te como o sol, a água e o ar,
No vento e na luz que ilumina o meu querer
E traz na flor o teu perfume para eu cheirar.
Vejo o brilho de teus olhos cintilantes,
Num buque de rosas champagne, emoldurando
Tua face corada e magnetizante.
Expelir do fundo de tua alma e elevando
Aos céus a força de teu espírito contagiante,
O ânimo apaixonado de quem está te amando.
NB. Convido-os assistir meus videos poemas correlatos no You Tube, a saber:
Quando ouve aquela música
Já não está naquela cama,
Está longe, muito longe,
Nos braços de quem lhe ama.
Impulsionada em um balanço
Por mãos fortes e poderosas,
Voa até o paraíso.
Depois... um buquê de rosas.
Fragrância entorpecedora,
Aroma místico e mágico.
Onde está ele? Acabou a música!
Foi-se o mundo fantástico.
Fica o sorriso nos lábios,
De prazer e emoção.
E sabe que há muito mais
Do que sonha um coração.
Marilene Anacleto
03/01/98
Publicado em: http://rotadaalma.spaces.live.com/ , em 26/07/06
Publicado em Poesia-Speedway - http://www.swi.com.br/poesias/ em 07/08/00
Publicado no Jornal Folha do Povo – Itajaí – SC, em 25/09/99
Publicado no livro Jardins, Jardins : [poemas[ / Marilene Anacleto. – Itajaí (SC) : 2004. 72 p. : il.
Publicado no programa ‘Poesia no ônibus’, em Itajaí - SC