Ninguém

Foto de Dennyse Psico-Poeta

Pensando...

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Tenho andado meio triste
E com uma vontade
De parar de voar...
De descer para a realidade
E abandonar alguma “felicidade”
Que talvez esteja a me enganar...
Por que eu penso tanto??
Às vezes acredito
Que o meu problema é pensar...
E o que posso fazer??
Os fatos não se encaixam
E eu “não” posso duvidar...
Será que vale a pena
Eu gastar o meu pensar
Talvez quem mais deveria
Nem esteja a se importar...
Eu acho é que tô sozinha
Ninguém liga pro que eu ligo
Só Deus pode me ajudar...

Denise Viana - Psico-Poeta

*Mantenha os direitos autorais*

Foto de Sirlei Passolongo

Pra Meu Sorriso Germinar

Eu sei que mais do que ninguém me conheces
E sabes o que vai dentro de mim
Sabes dos meus sonhos e alegrias
Dos meus segredos e das minhas agonias...
Eu sei que em tuas mãos estou segura
Nas horas que te clamo és minha cura
E mesmo quando não te chamo estás por perto
Envolve-me em teus braços quando durmo
Leva-me pela mão quando amanhece... Eu sei
És meu manto quando nada mais me aquece
És minha luz quando tudo evanesce...
Eu sei que estás sempre a me zelar
De um jeito único que só um Pai pode zelar
Por isso, coloco-me na tua presença
Pra dizer que eu preciso do teu colo
Que sou apenas uma sementinha neste solo
E preciso de Ti pra meu sorriso germinar.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de vulcão

Anseios

Anseios

Mais uma noite se passou
E você ainda toma conta dos meus pensamentos
Bem que me avisaram que eu era louca
Para o amor ainda é muito cedo
Mas me envolvi e para recuar agora já é tarde
Tantas palavras foram escritas entre nós
Os anseios virtuais tomaram conta de nós
O desejo era inevitável ainda que exista
Mais que isso entre nós
Sei que mesmo que eu tente falar você
Não quer me ouvir
Mas você quem me deu essa esperança
Aceitou-me como eu era
E eu fiz o mesmo
Mas este seu medo de se envolver
E ter um relacionamento
Pode acabar com o que poderia ser...
Te quero e não nego
Quando o beijo aconteceu
Deu vida a algo que nunca senti
Por ninguém ate hoje
E percebi que dentro de você
Um vulcão em erupção existia
Que você gostou tanto quanto eu
E quero poder viver isso
Me fazer e te fazer feliz
Não te exijo nada muito menos exclusividade
Apenas que você permaneça perto de mim
E que aceite o que posso te oferecer...
Até os erros já parecem ter sentido
Não te pedi uma conduta exemplar
Mas é que a sua ausência é o que me dói
Por isso sou capaz de mudar
Juro não mais cria expectativas
Só para te ter junto de mim....

Foto de Graciele Gessner

Somente Nós Dois. (Graciele_Gessner)

Você, amor da minha inspiração!
É meu fundamento, meu sentido, meu chão.
Não há de existir ninguém,
Apenas você me conhece tão bem.
Ninguém me vê com este olhar brilhante.
Ninguém me enxerga desta maneira fascinante.
Por isso, declaro que eu imensamente te amo!
Assim mesmo, da maneira que és comigo.
Você, sentido do meu viver, do meu existir!
Jamais esqueça o mais importante:
A existência de nós dois!

22.04.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Carlos Lucchesi

Uma agulha no meio do caminho

Quando eu era ainda bem menino, gostava de rodear meu avô e ouvir suas histórias. E eram tão sábias, que fazia isto sempre que o visitava, naquela velha casa, no interior de Minas Gerais.

Sentávamos a beira do fogão de lenha e, enquanto a lenha ardia no fogo, ele fazia seu costumeiro cigarro de palha e começava a narrar:...

- "Certa vez, dois amigos estavam muito desanimados com as coisas da vida e souberam que andava pelas redondezas um velho sábio, que ninguém sabia sua origem. Assim, decidiram ir até ele e ouvir os seus conselhos...

O sábio os ouviu com atenção e, após alguns momentos de reflexão, disse-lhes que colocaria uma agulha naquela estrada de terra de quarenta quilômetros no meio da mata, que começava logo ali adiante, e que teriam a tarefa de encontrá-la. Saiu assim para realizar o que havia proposto...

O primeiro amigo era um homem sensato, com os pés no chão e logo entendeu que seria uma tarefa impossível de realizar e não pensou muito para recusar a proposta do velho sábio; não perderia seu precioso tempo à procura de uma agulha em lugar tão remoto.

O segundo homem, vendo a decisão do amigo, hesitou a princípio, mas era um sonhador, duvidava do impossível, acreditava nos seus sonhos e decidiu se por a caminho em busca da tal agulha...

Procurou por todo lado; perguntou as pessoas que passavam se haviam visto a tal agulha e caminhou dias seguidos nesta busca...
Alguns lhe ofereceram pousada, outros ajudaram a procurar, tomou o café da manhã com muitos. Brincou de roda e pique-esconde com algumas crianças que encontrou pelo caminho e chegou mesmo a empinar o papagaio que o menino tentava sem êxito.
Quando a tarde caía, banhava-se nas cachoeiras que encontrava a beira da estrada... E nada da agulha!...

Acordava bem cedo, a tempo de ver o boiadeiro tanger o gado e andou na garupa de um deles, que lhe ensinou a tocar o berrante e, neste caminho, gostava de ouvir o som estridente do abrir das porteiras para passar a boiada.
Ouviu o canto dos pássaros e conheceu alguns que jamais pensou que existissem, de tanta beleza. Maravilhou-se com tudo que viu e descobriu o prazer de viver. Contudo, chegou ao final da estrada, sem conseguir encontrar a tal agulha, e retornou ao sábio para dar notícia disso...

Surpreendeu-se quando o sábio lhe disse que, na verdade, jamais havia colocado agulha alguma no tal caminho e que, mais importante que as coisas que buscamos, são as experiências que vivemos, no caminho que percorremos para encontrá-las".

E, concluiu meu avô que, o segundo amigo havia passado pela vida e o primeiro, a vida havia passado por ele...Hoje, possso entender melhor o verdadeiro significado das suas palavras!

Foto de Carlos Lucchesi

Jeep Willys 54

Tio Odilon era mecânico afamado na pequena cidade de Carvalhos, ao sul de Minas Gerais. Tia Marly que me desculpe, mas suas grandes paixões eram mesmo a pescaria de domingo, a cachaça do alambique e o velho Jeep Willys, ano 1954.

Naquele carnaval de 1998, levei um grupo de amigos para conhecer aquela cidade, minha terra natal. Éramos onze ao todo, e formavámos um bom time de futebol. Eu era o capitão e goleiro do time, e sabia mesmo como agarrar! Descobri esta vocação desde cedo, assim que arrumei minha primeira namorada.

Na quinta feira, depois do carnaval, embora já estivéssemos bem cansados pelas farras dos quatro dias; fomos desafiados, pelos rapazes do Muquém, cidade vizinha a Carvalhos, para uma partida de futebol e aceitamos prontamente. Só não nos demos conta de que estávamos nos metendo numa enrascada daquelas...

Tio Odilon logo se prontificou a nos levar no velho jipe, assim que terminasse os reparos necessários. Concordei na hora, pois chamar aquele caminho até o Muquém de estrada seria o mesmo que confundir Monique Evans com Madre Tereza de Calcutá.

Quando cheguei com a turma para ir ao tal jogo, ele ainda dava as últimas marteladas no motor pra ver se encaixava. Nem chave tinha o danado! Teria que fazer pegar mesmo no tranco, mesmo porque a bateria tava mais arriada do que calcinha em filme pornô. Os pneus dianteiros estavam tão carecas que, ele mesmo, batizou o da direita de "Ronaldinho" e o da esquerda de "Roberto Carlos". Estranhei ao ver uma ratoeira armada no assoalho do jipe. Segundo meu tio serviria para pegar alguns camundongos que se escondiam nos buracos dos bancos, mas pelo tamanho dos buracos e do queijo preso à ratoeira, suspeitei que ele havia economizado no comprimento dos bichinhos.

Foi difícil acomodar todo aquele pessoal no velho jipe. Só o Zaias, negro forte de quase dois metros de altura e centro-avante do time, ocupava metade da carroceria. Teve gente que precisou ir com os pés pra fora, e outros, mesmo com o traseiro.
Logo que saimos da cidade o "Roberto Carlos" furou. Alguém gritou: - "Pega o macaco!" Com tanta gente no jipe não havia lugar nem pra camundongo, quanto mais pra macaco! Levantamos o jipe no braço mesmo, enquanto tio Odilon trocava o "Roberto Carlos" pelo "Mike Tyson": nome que nós mesmos demos ao reserva, de tão careca que estava.

Quando tudo parecia resolvido, logo à frente, a gasolina acabou. Foi um desespero geral, mas tio Odilon, na sua sabedoria de mecânico, mandou que pegássemos cana na beira da estrada e torceu o caldo pra dentro do tanque...
E não é que o danado pegou mesmo! Funcionou tão bem que, alguns dos amigos que viajavam na parte traseira, juraram que viram sair algumas rapaduras do cano de descarga.

Logo veio a primeira subida e todo time teve que descer pra empurar o jipe morro acima. Alguém gritou: -"Liga a tração nas quatro rodas!" E quem disse que jipe 54 tem tração nas quatro rodas? Naquele tempo, ter rodas já era considerado um grande avanço tecnológico. Teve que subir mesmo na impulsão dos onze calcanhares.

Na descida seguinte, tio Odilon gritou: - "Desce pra segurar que o freio não agüenta!" No total foram vinte subidas e vinte descidas; sem contar com a que deixamos o jipe desembestar ladeira abaixo de tão cansados que estávamos.
Zaias logo gritou: - "Pisa no freio Odilon!" - "Ta querendo me gozar!", respondeu meu tio. O freio era como cachorro vira-lata: só ameaçava pegar.
O jipe desceu com tanta velocidade que o velho chapéu do meu tio foi acertar uma andorinha desavisada que passava logo acima. E, enquanto o carro descia ladeira abaixo, todos vimos ratos enormes pularem do banco pra fora do jipe e, os que ficaram, foram considerados suicidas.
Tio Odilon segurou-se firme no assento, mas como o assento não estava seguro em coisa alguma, foi jogado pro lado do carona, enquanto o volante girava mais solto e desgovernado do que bambolê em cintura de criança.
Passou com tamanha velocidade num buraco, que ninguém ficou sabendo como ele foi parar no banco de trás.
Aos seus sessenta e cinco anos de idade, achei que aquela seria sua última viagem, mas o danado parecia ter sete vidas...

Chegamos tão cansados ao local do jogo que, um engraçadinho chamou Zaias de "capa do Zorro" e ele não deu nem um tapa no sujeito.

O juiz era do tipo caipira. Alternava na boca o apito e o cigarro de palha, e era tão confuso que ora fumava o apito, ora apitava o fumo.

Ficou combinado que, ganharia a partida, quem fizesse os doze primeiros gols, e logo no primeiro minuto do jogo o juiz apitou um pênalti contra nosso time. Alegou invasão da área do adversário. Não nossa, do jipe, que havia desembestado novamente e invadido o campo.
Como capitão do time, incentivei: - Gente, vamos levantar a cabeça! Foi ai que recebi uma bolada no lugar mais temido numa partida de futebol, e pegou justamente na parte onde eu tinha acabado de incentivar.
Confesso que vi estrelas nesta hora, em pleno meio dia. A batida foi tão forte que o "atingido", da ponta esquerda foi pra direita, já pedindo substituição.
Pela enorme pontaria, percebi que só poderia ter sido coisa do batedor de pênalti do time adversário. Como não sou de levar desaforo pra casa, fui tomar satisfação e levei um tapa no pé da orelha.
Alguém gritou: - "Vai levar um tapa deste e ficar ai parado?" - Claro que não! Respondi. Corri pra bem longe do sujeito, antes que levasse o segundo.

Os adversários eram tão maiores que eu, que um deles me provocou: - "Ué, botaram o gandula pra pegar no gol?" Deixei o dito pelo não dito, quando vi o mascote do time da casa dar um pontapé no traseiro do Zaias, que, a esta altura, já se arrastava em campo.

Pra não alongar mais a conversa, basta dizer que com vinte minutos de jogo, estávamos perdendo de dez a zero e decidi deixar as duas últimas bolas passarem, pra acabar logo com aquele massacre.
Joguei a bola pra dentro da rede tão descaradamente que, em vez de "frangueiro", a torcida já me chamava de "Zé galinha".

Doze a zero foi o placar final e estávamos tão exaustos que nos esparramamos no campo. Mesmo assim, ainda tive forças pra questionar tio Odilon: - Que a gente viesse pra jogar, tudo bem que tava combinado, mas precisava trazer o jipe? ...E ainda tinhamos que carregar ele de volta.
Mas isso é assunto pra uma outra história...

Foto de Ela me faz tão bem

Amor puro..

O que há dentro do meu coração
Eu tenho guardado pra te dar
E todas as horas que o tempo
Tem pra me conceder
São tuas até morrer

E a tua história, eu não sei
Mas me diga só o que for bom
Um amor tão puro que ainda nem sabe
A força que tem
É teu e de mais ninguém

Te adoro em tudo, tudo, tudo
Quero mais que tudo, tudo, tudo
Te amar sem limites
Viver uma grande estória

Aqui ou noutro lugar
Que pode ser feio ou bonito
Se nós estivermos juntos
Haverá um céu azul

Um amor puro
Não sabe a força que tem
Meu amor eu juro
Ser teu e de mais ninguém
Um amor puro...

Foto de Carlos Lucchesi

Poeta menino; amigo meu

...Desde menino sempre foi calado, quieto; do tipo que sentava na última carteira da sala de aula. Aulas de matemática?...Nem pensar! Seus pensamentos vagavam distantes nestas horas. Geometria era um verdadeiro horror! O que ele gostava mesmo, era ver o velho professor de literatura entrar por aquela porta, da sala de aula. Num instante seu sorriso se abria. Sentava-se ereto na cadeira, como se preparado para um momento especial. Olhos atentos, e mente reflexiva, voltados para o velho mestre. E quando ele começava a falar... Nossa! Não se continha em alegria.

Da última carteira, apressava-se em passar para a primeira, e ai de quem estivesse ocupando aquele lugar! Todos já sabiam: Na aula de literatura, aquele primeiro lugar pertencia ao menino-poeta, como era chamado por todos. O mestre falava e ele ouvia, como se as palavras tivessem algum tipo de mágica e exercessem sobre ele um feitiço inexplicável. O menino-poeta, logo se apressava em anotar tudo no seu pequeno caderno: cada palavra, cada frase. Nada passava desapercebido. Nem se dava conta do final da aula, ficava lá depois que todos saiam. Só mesmo quando alguém gritava: "Vai dormir aí menino?" É que ele voltava de sua viagem do mundo da poesia...
Ir para casa era um desafio: Os olhos pregados em suas anotações desviavam sua atenção dos carros que passavam quase na mesma velocidade que seus pensamentos. Volta e meia alguém gritava: "Quer morrer seu doido?" Com sorte chegava em casa! Lá, como na escola, não tinha muitos amigos. Podia contá-los nos dedos de uma de suas mãos, e ainda sobrariam alguns dedos acanhados. Poucos entendiam aquele menino solitário que só "batia bola" com seus livros.

Seu grande prazer era quando sua mãe lhe dizia: "Escreve menino uma carta pra sua tia". O mundo das letras era estranho a seus pais , mal sabiam escrever seus nomes, e nestas horas, era o menino que pegava lápis e papel, sentava-se em sua cadeira preferida e por sobre a velha cômoda, suas pequenas letras pareciam bailar. Que ninguém lhe chamasse nestes momentos; nem que fosse para comer! Sequer ouvia. Ficava lá envolvido em seus pensamentos.

Tive a sorte de ser um desses seus amigos contados nos dedos de uma das suas mãos. Sempre fomos grandes amigos na infância. Gostava dele pelo seu modo diferente de ser, e de ser capaz de falar comigo até pelo olhar. Eu também não era lá estas coisas que costumam chamar de "normal". Tinha lá meus parafusos a menos!

O fato é que nos tornamos grandes amigos e dos dedos de sua mão, passei a fazer parte do seu coração e ele do meu. Crescemos juntos, assim como nossa amizade. Ficava impressionado como as meninas gostavam das coisas que ele escrevia. Era admiração mesmo! Éramos tão ligados que ficava triste nas suas dores e me alegrava quando o via sorrir.

O tempo passou e o menino se fez homem. O coração do poeta batia mais forte, era inevitável um amor no meio do caminho.

Ele nunca quis me dizer o nome exato dela. A chamava de Ray. Só sei dizer que aquele amor transformou o meu amigo. Ficava impressionado com a forma que ele se referia a ela. Quase que eu mesmo me apaixonei, só de ouvir ele falar dos seus olhos cor de mel, da forma do seu caminhar e do brilho que tinha nos seus olhos. Meu amigo estava mesmo apaixonado! Ótimo, pensei! Seriamos três nessa nossa grande amizade. Foi engano meu, isso nunca aconteceu!

O mesmo menino que eu vi crescer, de pegar o lápis na alegria menina de escrever, parecia ter chegado em uma rua sem saída.

Depois disso nos vimos poucas vezes. Creio que ele até me evitava. Talvez vergonha do amor frustrado. Sei lá!...

Mudou-se sem nem mesmo se despedir de mim. Escrevi-lhe pedindo que mandasse notícias, e a carta voltou: "destinatário não encontrado". Tempos depois, descobri que o poeta que nunca deixou de ser menino morava aqui dentro de mim...

Foto de DAVI CARTES ALVES

GARIMPAGEM DE DIAMANTES NAS SEARAS DA LITERATURA 06

“ A resignação é um suicido cotidiano ”

Goethe

“ Poeta é um ente que lambe as palavras e se alucina ”

Manoel de Barros

“ Tu te tornas eternamente responsável aquele
a quem cativas ”

Saint Exupéri

“ Liberdade é fazer tudo o que a lei permite ”

“ Ninguém consegue escrever sem ter ao menos cem escritores em suas mãos...
ser irmão do silêncio, da areia, do céu constelado...”

“ Não há paraísos, há provisórias suspensões da dor ”

Cees Noteboom – Escritor Holandês

“ Cresci naturalmente, como crescem as magnólias e os gatos...”

“ Antes cair das nuvens, que do terceiro andar . ”

Machado de Assis – Memórias Póstumas de Brás Cubas

“ A literatura infantil, em vez de ser a que se escreve para crianças, teria que ser, a que as crianças lêem com agrado.”

“Literatura não é um passatempo, é uma nutrição”

Cecília Meireles

“ O autor, poeta, tenta esmaltar e envernizar com recursos estéticos, o que em outros é neurose pura ...”

“Não existem gêneros menores, mas pessoas menores diante de certos gêneros. ”

“A poesia é casulo de metáforas pungentes e radiantes ”

“ Neruda é um ciclone de imagens ”

“ Ele estava em uma felicidade de juntar guris ”

“ O autor que diz que na África quando um velho morre, uma biblioteca se queima...”

“ Se alguma coisa ajuda você atravessar a noite, não é de todo mal. ”

Acima,
frases extraídas do livro A Cegueira e o Saber, de Afonso Romano de Sant’Anna

“ Ser original é fazer do seu modo, o que os outros já fizeram ”

Ary Fontoura

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Joaninhavoa

CHEGUE AQUI!

*
Chegue aqui! Ao pé de mim

Vem amor com jeitinho
Esse que só tu tens meiguinho
Como ninguém...

Vem dá mais um passinho
Um dois não tenhas medo
Chega aqui bem pertinho...

De mim. E toca-me leve levemente
Como passarinho macio e quente
Ai! Que me arrepias... meu bigoux
Encantado...

Ai! Que me arrepias...
Baixa essa rama estendida
Ainda agora récem nascida

Antes que a virtude lhe atiçe
O teu número Um de loucura
E depois? Eu que o visse

E ouvisse gemer por mim seria
Na secreta do dia que acarreta
N`alma do poeta... meu bijoux
Encantado...

Chegue aqui! Ao pé de mim

Vá não tenha medo…

Joaninhavoa, In "O Meu Amor"
(01 de Julho de 2008)

Resposta ao poema
"Vem Amor...", de Teresa Cordioli

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