Nostalgia

Foto de eda

JANELA

"Janela"

Olhando pela janela…
Escutando a chuva dançando…
... abri a janela com o perfume da nostalgia
Estava inteiro... esculpido pela poesia
Desejo seria!!! Te abrir meus braços...
Te levar beijar o vento...
... nas asas de uma melodia
Medo da indiferênçia de um passado distante
Tu minha recordação
Na minha presença sinto...
... a minha própria ausência
Sou parte de um pensamento
Escravo... da indefesa desta chuva transparente
Vejo o reflexo no vidro
Onde minhas lagrimas se misturam...
Entre a dança da chuva e a magoa da nostalgia
Onde o destino...
Fez questão de nos cruzar.
O mesmo destino nós separou...
Malvado destino, meu coração ainda te desejá..
Te amo ...

Foto de bob_j

Lua

uma lagrima
é o clamor de uma criança
uma gota de esperança
que mancha a fantasia

a alma que não cansa
dançar a mesma dança
com outras melodias

meu espelho
é o azul do infinito
onde pinto o seu sorriso
pra me iluminar

seu grito é tão tímido
bendito é fatidico
uma fera a repousar

o mundo
da volta em suas curvas
envolto em meio a brumas
desliza em nostalgia

fadas que vestem luvas
e desfilam sobre as ruas
roubaram a sua magia

lua
me mande uma canção
que encante um coração
e nos leve a sua altura

lua
me mostre as estrelas
pra que eu possa vê-la
em sua forma pura

Foto de Carmen Lúcia

Meu grande amor

Não fosse pelos toques de mãos,
pelos olhares meigos ou atrevidos,
pelo desejo a nos deixar atônitos,
pelos beijos que não demos, mas sentimos,
diria que foi amor platônico...
Mas mentiria, pelo muito que vivemos,
num curto espaço de tempo.
Tempo ido e sido,
porém jamais esquecido...

Tínhamos a juventude a nos cumpliciar
e tudo que nos reserva os belos momentos...
Os mais implícitos, os mais íntimos,
os mais profundos e amenos;
a própria vida a nos presentear,
o mundo todo a nos circundar
de amor, que éramos nós,
do amor que só coube a nós.

O encanto de sua música ao piano
fazia-me girar, levitando...
tornava-me bailarina, plena de rimas,
entregue à atração que exercia
o azul de seu olhar,
confundindo realidade e fantasia,
céu e mar...
Amor assim não se acaba...
Permanece a chama que não se apaga
mesmo quando a distância se pronuncia,
fica no ar a melodia...

Hoje a ouço, driblando a nostalgia,
sorriso no rosto, esperança de um dia
viver mais uma vez o nosso sonho,
ainda que em outro universo,
ou em outra estratosfera,
mesmo após eras e eras...
e eras.

Como ainda é...e era.

(Carmen Lúcia)

Foto de Anderson Maciel

...

Minhas mãos pálidas demonstram o quanto eu me sinto agora, delubriado e cheio de dores dentro da alma por saber que você está longe de mim... Meu corpo já não é mais o mesmo desde que você se foi, ao meu redor só existe tristeza e um vazio profundo; o que era para ser o lugar de descanso virou uma sala negra aonde eu desfaço todas aquelas alegrias, aqueles momentos de felicidade transformando tudo em pura nostalgia uma vontade demasiada de retirar aquele sangue fraco que já não me alimenta mais. O coração vai parando lentamente enquanto eu me deito no chão da sala, esquecido com as amargas mágoas de um alguém que se foi; indo além ao fechar os olhos entrando em outro plano onde a dor aperta ainda mais a alma mostrando o quanto viver é inútil e continuar é em vão. Anderson Poeta

Foto de Carmen Lúcia

Momento único (para minha mãe)

Um doce enlevo me conduz à recordação,
trazida pelo vago entre a tarde que morre
e a noite que se anuncia...
Pela nostalgia que se espalha no ar
e pelo espaço vazio entre os dois momentos;
final da tarde e início de noite...
Pelo surgir, de qualquer canto, da saudade
que invade e toma forma,
pra se fazer notar...

Então a vejo...
A tez clara em oposição à contraluz do lugar;
brilho ao mesmo tempo fosco e esfuziante...
Cabelos discretamente dourados,
como folhas de outono, apagadas...
Olhos que me acariciam, me adornam...
E me deito em seu colo
tentando retroceder o tempo...
Queria esse tempo agora!

Utópico pensamento que me consola.
Suas mãos macias em meu corpo
me fazem renascer...
Adormeço com o seu cântico
a me embalar ... e de novo me gerar.

Minha mãe...Eterna morada...
Acordo... enquanto o doce enlevo se desfaz;
olho para o espaço vazio
entre a tarde que se vai
e a noite que ainda vem.
É o momento de a reencontrar...

Carmen Lúcia

Foto de Anderson Maciel

A SOLIDÃO É A MINHA CASA

Em uma noite fria de domingo eu elevo meus pensamentos, indo para um patamar de pura nostalgia aonde o desprezo é a realidade da minha alma. Pessoas passando diante de mim com mascaras em suas faces, todos os dias um alguém novo surgindo em meu pequeno mundo... Cativando a acreditar no amor; mas prefiro ficar com a solidão, pois ela pode ser cruel e profunda mas é a única que é verdadeira, que me mostra o caminho para me lamentar e ficar perdido no esquecimento. Um esquecimento frio, aquele lugar onde não há luz e a solidão se torna minha casa. Anderson Poeta

Foto de Carmen Lúcia

Vivo?

Vivo alternando instantes de alegria
com enfadonhos dias de monotonia.
Vejo o futuro chegando tão depressa
e o presente passando às avessas
sem dar tempo de viver o que eu queria.

Essa inquietude atípica que atravesso
é sombra de um passado não vivido,
fruto não saboreado em tempo devido
amargando o depois mal digerido.

Vivo meu restrito mundo de experiências
em confronto com a modernidade
onde o carinho, o toque, o abraço
nem se aproximam da felicidade,
são trocados pela tecnologia
onde a exatidão da (incons)ciência
prevalece à imaginação e à fantasia.

Vivo...vou vivendo essa nostalgia
com a sensação de vida desfalcada,
pedaços que ficaram pela estrada,
lacunas que eu mesma esbocei
na pressa de chegar onde parei...

Vivo?Ou morro um pouco a cada dia...

_Carmen Lúcia_

Foto de Daany

**saudade e uma taça de whisky**

Cansada dos monólogos subseqüentes a um copo whisky. Onde estão as flores, o chocolate e o vinho tinto. Me lembro com um certa nostalgia do fogo que queimava na lareira , das poesias tão minhas, que eram tuas, e dezembro. Como tenho saudades dos nossos dezembros, porque os dias eram tão somente nossos. Você era tão somente meu… Enquanto me abrigava em seu braços , você dizia ‘nós poderíamos fugir, ficar aqui para sempre , o amor costuma me deixar mais zonzo que todo esse álcool e eu gosto da maneira como me deixa embriagado” .Você tinha aquele sorriso que me faz derreter mais que o fogo baby, será que você ainda o tem ?
Quando foi que decidimos quebrar um taça, quando você foi embora levando meu coração na mão e deixando o gosto do seu beijo na minha boca,o gosto do adeus.
Dezembro chegou depressa outra vez, por mais que tenha rezado para que os dias não passassem , eu nunca quis estar aqui sem você. Porque ninguém vai me buscar depois da escola e me roubar em direção ao sul. Ninguém vai me chamar de minha menina…
Dezembro veio outra vez. Distantes , como eu quis ligar e dizer … que eu te amo mesmo quando não é dezembro.
Você deve gostar do frio em New York, de como as pessoas parecem mais bonitas. Eu te imagino caminhando por aquelas ruas e eu quase queria estar ai. Só pra tornar dezembro melhor. Cheia de cartões postais, cheia de saudades. Dezembro nunca foi tão ruim

Foto de Carmen Lúcia

A poesia virá...

E a poesia virá
nascida de todo lugar...
livre, plena, pura,
apesar do breu da noite
que traça mistérios no ar
ocultando a lua insinuante
que através de uma nuvem entreaberta
revela um brilho de sedução
provocando um fascínio ofegante
que prontamente despertará...

E a poesia virá
quando ao abrir os olhos
vir a noite virar dia
colhendo toda a alegria
da manhã que sugere renascer
encobrindo a nostalgia
de um sol que se faz poente
e languidamente no horizonte desmaia
após da tarde, a despedida,
que calmamente se vai...

E a poesia virá
quando a esperança ficar.
Ainda que a dor atormente,
o mundo tornar-se descrente,
o sofrimento teimar em arder
queimando o cerne da gente,
a alma só ganhos terá
lapidada pelo ourives do tempo
trazendo a certeza de que passará.

E a poesia virá,
simplesmente,
sem palavras, brandamente,
com o silêncio que se fará,
traduzido pelo encantamento
dos versos que o poeta interpretar,
enlevado pela emoção
de quem fala sem falar.

(Carmen Lúcia)

Foto de Carmen Lúcia

Fantasia

Visto a fantasia
A mesma alegoria
Que me veste o dia a dia
encobrindo meu interior
E agora, tripudia,
Extrapola meu exterior

Caio na folia
Busco alegria
Em meio à nostalgia
De mil foliões
Falsa euforia...

Em plena orgia
Vejo amanhecer o dia
A alma vazia
É só fantasia...

Mas é carnaval...
Dissipa-se todo o mal.

(Carmen Lúcia)

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