Nostalgia

Foto de Eddy Firmino

7º Concurso Literário -CHOVE

Está chovendo lá fora
Chuva forte, constante
A cama está fria, estou só
Queria você nesse instante

A chuva prossegue caindo
Tão lentamente e tão fina
Pingos de solidão no meu quarto
Que minha alma então desatina

A chuva trás pensamentos
E no auge da nostalgia
Lembranças do beijo na chuva
Encharcando nossa alegria

Mas a chuva cai e não para
Vai caindo... caindo
Retrocedendo as horas
Que vai então se esvaindo

E ao passo que a chuva cai
Mistura-se com minhas lágrimas
Que agora saem se parar
Expurgando então minhas lástimas

Agora já é madrugada
E a chuva não para... prossegue
Mas logo ela vai se esvairá
Pra que minh’alma sossegue

Foto de Ana Rita Viegas

Tu

Tua pele
Tuas pestanas onduladas
Teu nariz perto dessa tua boca “caliente”
Sussurro ao teu ouvido
O quanto te amo
Quero que enchas todo o meu corpo
Com esses teus beijos quentes e apaixonados
Que tuas mãos grandes acarinhem
Este meu corpo frágil.
Amo esse teu sorriso
Quero sentir bem pertinho de mim
Esse teu suave perfume,
Que nostalgia
Este meu ego apaixonado.

http://drafts-of-my-life.blogspot.com

Foto de Paulo Gondim

Além-mar

ALÉM-MAR
Paulo Gondim
14/12/2010

Quem dera , Ah, quem dera...
Pudesse vencer o mar
Navegar, romper as ondas
Enfrentar procelas
Aportar em outras terras
Enfim, sonhar

Minh’alma se espanta nesse pensamento
As ondas ao vento, num mar a vagar
Num contentamento, num doce momento
E o sonho ali perto, já pode sonhar

Ah, se eu pudesse, se o sonho fizesse
O mar me acolher
E nele pudesse, em nados de braços
Sem ter embaraços no cais poder ver
O seu rosto lindo, de braços abertos
A me receber

E este oceano, tão bravo e tão belo
Não seja motivo pra não velejar
Não me tolha o sonho, o sonho que quero
Um dia sentir, um dia viver, ali onde estar
Em terras além, além desse mar

Ah, quem me dera meu sonho buscar
Partindo daqui e nesse lugar
Viver a magia, sentir nostalgia
De ver a minh’alma banhar-se além-mar

Foto de Danilo Henrique Pereira

Nostalgia

A gente começa, do jeito errado, mas no final o otimismo permite, nos ajuda a continuar, a buscar pelo certo, sempre uma gota a mais para beneficio próprio, a gente sorrindo e outros chorando, o ideal seria pensar em todos de forma plaina, igual, e não como em uma balança, a verdade é que isso não acontece, pode-se haver casos, claro, exceções existem.
Bom, o ideal é começar pelo começo. Acredito que tenha sido pelos meus 15 anos, era das flores adolescentes, hormônios, lagrimas, angustias e sorrisos claro. Tinha um nome fascinante, Iohana, eu gostava, achava assim perfeito para seu rosto, seu humor, lindos cabelos loiros, era atraente, bastante atraente, e não era apenas meus olhos, não, de jeito nenhum, era cobiçada, e bastante, tinha assim um nariz pequeno, boca rosada, queixo fino, bochechas levemente avermelhadas, vivia sorrindo, dentes brancos, a suas bochechas tinham aquele furinho, era um charme, e o melhor de tudo, lindos e sublimes olhos verdes, grandes, vivos, sempre atentos, gostava de dar aquela “encarada”, por assim dizer, seguia com os olhos quem permitia, era linda sim. O melhor disso é que a gente tinha uma amizade, tinha sim algo até mais que amizade, num sei porque não deu certo. Meus estranhos hábitos, meio tímido, e a mesma idade atrapalhava também, mulheres são sempre mais velhas que os homens, isso é fato. Acabara por achar que eu fosse infantil, sei lá. E também tem aquela magia que faz a gente pensar que a adolescência nunca vai passar, sempre vai existir a falta de preocupações, a falta de tomar iniciativas, sempre tranqüilo, o pior de tudo é que nunca tivemos nada, nem um romance nem sequer um beijo, mas tínhamos uma coisa especial, sabe quando se sente, o “gostar de alguém”, o sentimento inocente e novo, que só vem uma vez. A lembrança também é gostosa, faz nos sentir mais jovens, faz nos sentir daquela forma de novo, a verdade é uma só, essa foi a maneira que deixei uns dos meus mais inocentes amores ir embora, junto da minha adolescência e dos meus vídeos games, meus amigos da infância, meu quarto, meus CDs, minha bicicleta, nossa, são coisas que fazem um cara com eu, feliz.
No geral, o passado no fundo deixa as pessoas mais felizes, não é só da Iohana que sinto falta, é de um todo, de uma época, a nostalgia é a lembrança mais agradável que consegue me deixar triste. Eu confesso que se pudesse, voltava a viveria tudo de novo.
(Danilo Henrique)

Foto de Nero

Impotente…

Sinto-me impotente, quando vejo que o
relógio do tempo, avança, avança
implacavelmente, me arrastando por uma
corrente que sempre vai, mesmo quando vem,
levando consigo as minhas vivências, deixando
comigo, apenas a nostalgia que me
conforta.

Sinto-me impotente, quando vejo os céus, os
céus que me dá a liberdade de o contemplar,
mas impede-me de voar e viajar por ele,
desfrutando dos seus encantos.

Sinto-me impotente, quando vejo o mar, o
mar que pela sua grandeza, me ensinou que
a humildade não é uma questão de opção,
é a condição que nos é imposta.

Sinto-me impotente, quando vejo que a morte
é uma certeza que cobre a vida de incertezas…
incertezas de um amanha que pode “nunca” ser.

Sinto-me impotente, quando sinto que eu poderia
ser alguém melhor, fazer algo melhor, mas sou
limitado pelos limites, que desafiam o meu
carácter… mas… eu… posso…

Eu posso!!!

Foto de Osmar Fernandes

Coisas que ficarão somente em memórias

Cadê aquele amor tão gostoso,
Aquele cheiro de mato,
Que a gente vivia sonhando?
Nosso destino era um fato.
Hoje o tempo é saudoso...
A saudade continua apelando!

Não gosto de nostalgia...
Mas pensar em você é normal.
Perder nosso amor, foi covardia!
Como foi triste aquele final...
O mundo obscureceu, tudo desmoronou.
A vida perdeu a graça.
O sonho chorou...
Não se edificou a casa.

Lembranças, boas recordações.
De um amor de conto da fada.
De um amor marcado em várias canções....
Mas, infelizmente, tudo se acaba.
Agora, depois de tanto tempo,
Estou aqui, escrevendo minhas histórias...
Você faz parte deste sentimento.
Coisas que ficarão somente em memórias.

Foto de GRAZVIE

LONGE DO BERÇO (VERSÃO II)

QUEDEI-ME NO SILÊNCIO DA LONJURA
QUE DISTA DUMA ALDEIA TRANSMONTANA!
MEU BERÇO, CUJA SAUDADE EMOLDURA
MINH'ALMA, COMO INCANDESCENTE CHAMA.


INTERPELEI O BÓRIAS QUE PASSAVA:
ONDE MORAVA A MINHA BREVE INFÂNCIA?
NA RUDEZA DOS CAMINHOS QUE EU TRILHAVA,
OU NA CASA DE XISTO, VELHA ESTÂNCIA?


QUE É FEITO DAQUELES FUGAZES INSTANTES
FELIZES? QUANDO EU ME DIVERTIA
JUNTO DE ALGUNS AMIGOS E PARENTES,
DOS QUAIS, HOJE SÓ ME RESTA A NOSTALGIA?


O BÓRIAS APRESSADO, ASSIM ME APOUCA:
NÃO CORRESTE ATRÁS DUMA QUIMERA?
PERGUNTA À TUA POESIA LOUCA,
AONDE JAZ A TUA PRIMAVERA.


DE PRONTO AGIGANTEI-ME, POUCO A POUCO;
E RESPONDI AO VENTO COM BRAVURA.
SE ACHAS QUE SER POETA É SER LOUCO,
ENTÃO, BENDITA SEJA A LOUCURA.

Foto de betimartins

Outono da vida…

Outono da vida…

Na pracinha caem pálidas as folhas
Tombam com o vento suave
Parece um simples lamento
Sussurrando ao meu ouvido

Sento num banco, observando
Encantada e completamente enternecida
Vejo dois velhinhos, sorrindo
Onde o amor é persistente e presente

Voam em tristes vôos as aves
Como despedida dos lugares
Piam no ar rasgando o vento
Nos deixando a sonhar, na tristeza

Olho para a vida como um filme
Parece que dela só tive tons de Outono
Mesmo a nostalgia nos aquece a vida
Dos bons momentos que vivi…

Hoje sinto o Outono como uma etapa
Onde a beleza nos encanta e ensina
Que tudo tem começo e um fim
Sendo breves os momentos felizes…

Betimartins

Foto de Eddy Firmino

Palavras

Esta noite me lembrei com saudade
Da nossa briga e do amor que acabou
Mas as palavras ficaram pelo ar
E o teu nome ressoando no pleno interior

Um momento..um toque..um olhar
Nossa história: um beijo e um adeus
Mas as palavras insistem em ficar
Ressoando em meu quarto... Rompendo devagar

Teu sorriso... Tão bonito...nos meus sonhos
Lembranças que ficou
Mas as palavras não querem me deixar
Dominando o vazio que restou

E as lágrimas vão caindo
Rolando sem parar
E rompendo o meu peito
A dor a machucar

E as palavras...machucam pra valer
Nostalgia dos momentos
Que nunca vão voltar

Foto de Eddy Firmino

Dor de saudade

No leve sussurrar dos ventos ouço tua voz
é suave...é macia...vem correndo bem veloz
Desvainescendo aos poucos e cada vez mais
Trás saudade,trás tristeza,e a esperança de um jamais

Os pensamentos me invadem pouco a pouco
Tomam conta da minh'alma como um louco
Em desespero ergo a voz ao chamar teu nome
Nostalgia que me mata e aos poucos me consome

Necessito tua companhia mais que tudo
Com você eu falo,eu ouço ou fico mudo
Pouco a pouco entrando em teu jeito de ser
Me encanta,irradia.
que mais posso querer?

Só queria que neste instante aqui estivesses
Para suprir o vazio que nesta hora me entristesse
Todo dia ,ao teu lado, aquecer-te
Para sempre...eternamente...entreter-te

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