Nostalgia

Foto de Edigar Da Cruz

ORVALHO DE POEMA

. ORVALHO DE POEMA

Morena de pele de orvalho,..
Da claridade da beleza carioca,
Da luz de estrela que embeleza as aguas praianas,..
Orvalho de poema de morena exalando cheiro de flor de brilho de alegria.
Um arrepios de egos, em tempo de primavera,..
Apresentando o teu corpo sua cor de amor,..
Como a um buque de nostalgia de um novo amanhecer,...
E morena á beleza carioca,...
de brilhos de estrelas ao anoitecer, de encanto
É Brilho de lua, abençoando as águas com luz de amor,..
É o Brilho do Amanhecer!, nas praias do sul ao norte! Do Rio de 40 GRAUS, apresentando sua pele maravilha, com todo carisma de ser,..
E a bela como aflor do dia,!
Como ao sol que brilha ao rio de janeiro de 40 graus de temperatura..
E calor e fogo, e chama de brilho a pele ardente,..
E o orvalho de poema, da luz de Copacabana,...
Que faz o calçadão parar e ficar a centra olhares provocantes diretos e de tiro certo, em direção concreta a uma única face, da beleza do rio da morena da cor do rio.
Do orvalho do poema da beleza carioca da pele sinuoso da morena negra cor
Da Cor do RIO
Da face de janeiro,..
A Cor negra a imagem do RIO DE JANEIRO

Autor:Ed.Cruz

Foto de Mitchell Pinheiro

Anjo ou Humano?

Estou confuso
Um anjo feminino fugiu do mundo celestial?
Ou a frialdade mundana descontrolou minha razão cerebral?
Uma criatura de sensibilidade grandiosa
Que não se confunde com fragilidade
Peça rara de infantilidade graciosa
Que não se confunde com imaturidade
A doçura encantadora que confunde o marmanjo mais indócil
A atitude mais arrebatadora que emana de seu sereno ócio
Sua identidade real se confunde em tantas belezas que permeia
Índia, menina, anjo ou sereia?
Quem és tu que o som de minha razão silenciara?
Que prende em sua ausência quem ti presenciara
Silenciara deixando audível nesse silêncio o seu nome
Presenciara protagonizando a nostalgia de minha noites insones
Por ser de carne, sua beleza física confunde os olhos daquele que a tem visível
Por ser de alma, céu e terra se confundem na sua graça inconfundível.

Foto de Carmen Lúcia

Revivendo...

Do passado, só lembranças que fazem sorrir,
momentos marcantes que arrasto comigo
para eternizá-los, camuflando os conflitos.

Trago a criança arteira, sonhadora,
sem lágrimas vertidas ou utopia enganadora,
a adolescente apaixonada, delicada,
e a esperança que a vida não lhe cobre nada...

Amigos, ainda sobraram...
e aos que se foram, minhas despedidas.
Os poucos que ainda restaram
farão parte de minha nova vida.

Coragem quero absorver,
meus medos tentar esconder,
aos amores que vêm clandestinos
meu coração trancado mudando o destino.

A dança, magia que encanta,
suavizará meu tempo, inspirando poesia,
Fazendo do hoje meu primeiro dia,
levando pra sempre toda a nostalgia.

(Carmen Lúcia)

Foto de Rute Mesquita

Nos balancés do equilíbrio

Baloiço suavemente…
sinto-me a pairar.
Acordo de repente,
e questiono este lugar.
Nuvens? E mais quatro balancés,
dois em cada lado.
Sinto-me sem pés…
Provo, o meu medo mais flamejado.
Eles bailam,
ao suar uma melodia assustadora.
Temo que eles caiam,
pois ira sentir-me comprometedora.

Sinto uma grande pressão,
em saber o que faço ali,
será uma ostentação?
De algo que escrevi ou li?
E se eu me acalmar
e tentar perceber o que me diz esta imagem?
Talvez, o clarear,
não seja apenas uma miragem.
Quatro bailados,
divididos por igual,
contudo, desequilibrados,
num bailar desigual.
Eu encontro-me precisamente no meio,
como se eu fosse a palavra ‘equilíbrio’.
Quando esta palavra nomeio,
os bailados entram em declínio.
Os meus pés perfuram aquele manto de algodão,
e o ar fica menos denso.
Serei eu a desejar o chão?
Ou será meu imagino?
Penso…
Vou nomear outra e outra vez,
aquela palavra,
agora é a minha vez,
de a fazer minha escrava.

Equilíbrio,
diz-nos estabilidade,
diz-nos moderação.
É tão grande este meu fascínio,
que desta irrealidade,
faço uma canção.
Grito ‘Harmonia!’
e inclino-me para a direita,
tentando equilibrar.
‘Nostalgia’,
leio numa vistosa colheita,
que parece me chamar.

Ficou tudo escuro,
passou uma ventosa.
Será que ainda aqui perduro,
ou estarei venenosa?
Abro os olhos,
e encontro-me num jardim,
baloiçando…
E sorri,
por ter afastado os medonhos,
racionando.

Se terei medo de bailar novamente?
Se serei perseguida por este pesadelo?
Apressasse e responde a minha mente:
‘Numa próxima será belo’.

Foto de Carmen Lúcia

Doces e amargas lembranças

Invade-me suave nostalgia.
Não chega a ser saudade,
nem a ser doída.
Mescla de melancolia com vestígio de dor,
sequelas de história interrompida
não sei por quem, nem porquê.
Talvez pela própria vida.

Doces e amargas lembranças...
Tons de azul em dégradé
abrindo-se quais cortinas
esvoaçantes como a brisa,
revelando, de relance, seu olhar
que já não vê...que não me vê.
E que gravei pra sempre recordar.

Olhar fixo num horizonte perdido;
isento de brilho, da habitual sensualidade,
declaração febril de amor “eternidade”
que em silêncio, incandescia,
deixando-me estarrecida,
entregue ao torpor da vibração exercida.

Ainda ouço música no ar...
Agora, inexpressiva, sem emoção.
Inacabada...
Outrora, melodia que ensandecia
ritmada,
em sintonia com o pulsar de coração.

Frágeis notas musicais
a derramar seus tristes ais
em gotas pálidas, delicados cristais...
Lágrimas fugazes que se esvaem
como o tempo que já não há mais.

Carmen Lúcia

Foto de betimartins

No pensamento do poeta

No pensamento do poeta
Aqui jaz o poeta que partiu
Talvez cedo ainda, novo
Foi para outras paragens
Paragens da sua imortalidade
Pobre poeta que não viu
As suas obras a ser admiradas
No meio do tempo ele, se busca
Pelo que não pode acabar na terra
Desce com alma de criança
Tornando ele, o poeta
A nostalgia do momento
Essa criança, isolada do mundo
Não sabe que faz por aqui
Tudo parece tão absurdo
Com a alma ferida da incompreensão
Ele busca aconchego na escrita
Para alguns ele, tem talento
Outros, não ele passa de um pobre retardado
Mas ele enfeita os seus cadernos
Com suas poesias para sempre, imortais
Belas e tão escondidas dos demais
Cresce meio do nada, solitário, sozinho
Buscando nas linhas da vida
Todas as belas palavras que já escutou
Que seu coração já sentiu um dia
Amores mal resolvidos, amores vividos
Do pobre coração por si, já tão sofrido
Para confortar a sua alma que sente, a sua poesia...

Betimartins

Foto de Paulo Gondim

gravura

GRAVURA
Paulo Gondim
04/05/2011

Uma folha em branco
Um pensamento, um olhar perdido
A saudade do que foi vivido
Um convite à poesia
Como lenitivo
Para a nostalgia

E a pena desliza
Em versos, simples rimas
Como o andarilho
Que faz pontos nas esquinas

E o pensar voa, vai além
Além da alma, além da vida
A vida que segue nesse compasso
Sem pressa, sem hesitar seu passo

E no papel vejo teu rosto
Num desenho, lá posto
Na lembrança fria
Como fotografia
Impressa na mente
Que continuamente
Me lembra você.

Mas sei que não posso
Como sei que não devo
Mesmo assim te vejo
E sinto teu beijo
Que a alma me aquece
E me faço em prece
Me faço em arte, com tinta e pincel
Imagino teu rosto, descrevo com gosto
Na tela branca desse papel

Foto de betimartins

O meu amor é multicores

Hoje acordei sombria
De cor negra e sentida
Talvez a saudade apertada
Neste amor sofrido
Mas como o amor
Transforma os sentidos
Logo vem a cor rosa
Deste meu amor apaixonado
Por vezes fica azul mar
Como tempestades suaves
Outra, verde rio
Quando vem a nostalgia
Mas quando chora o coração
Fica vermelho, cor da dor
Por vezes fica lilás
Deste amor alem vidas
Escrito no céu
Mas tem sempre a cor
Branca e pura
Deste meu amor
Que é só teu...

Betimartins

Foto de betimartins

Mandei embora a saudade

Hoje, abri a janela da vida
Reciclei partes dela
Algumas, eu guardei
Com alguma nostalgia
Outras, eu deitei no lixo
Reparei que muitas delas
Era a, chamada eterna saudade
De entes queridos, alguns
Que já tinham partido
Também amores, tristezas
Ainda mal resolvidos
Resolvi pegar nessa saudade
A embrulhar de belo presente
Enviando-a para o céu
Hoje, ela, já cá não mora
A Triste Saudade
Comprei-lhe um bilhete
Apenas com uma ida
Mandei-a embora, apenas!
A minha saudade...

Betimartins

Foto de Carmen Lúcia

Um dia, em outro tempo...

Sei que um dia me amarás, enfim...
Nem que seja tarde e o longe não tenha fim.
Tarde? Longe? Fim?
Palavras insignificantes pra mim.
O que são meses, anos, séculos,
para um amor que não desiste
e persiste mesmo camuflado,
resguardado, ignorado...
resistindo às mutações do tempo,
frio, calor, chuva ou vento,
ao relento...
ou mesmo aos furacões,
às incisivas paixões,
sem ter onde ancorar,
sem teu abraço... Só, a te amar?

Ver mudarem as estações,
movimento de translação,
a rotação do planeta,
que o dia e a noite fomenta,
aumentando a nostalgia,
vendo o tempo passar veloz,
redemoinhos girar emoções,
multiplicar sensações
que se enroscam ao vento
e não se deixam levar
querendo comigo ficar.
E eu, num triste lamento,
vendo a vida, sozinha, passar...
Que importa que a vida passe?
Meu amor resistirá a esse impasse
até que o infinito ultrapasse
e te alcance do lado de lá...

(Carmen Lúcia)

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