Palco

Foto de Rosita

MUITO PRAZER.... SOU A ROSA

Sou mulher sedutora
A bailar no palco dos sentimentos
Sou amante
Que se entrega totalmente
Sou cupido
Querendo alguém encantar
Sou menina
Desejosa de carinhos ganhar
Sou ternura
Que envolve e aquece
Sou encanto
Que não deixa o pranto derramar
Sou paixão
Que quando ama entrega sem reservas o coração.
Sou sereia
Que se faz amar pelo canto
Sou uma lágrima
Onde está a tristeza ou alegria
Sou gatinha manhosa
Que pede carinho dengosa
Tenho nome de uma flor
Muito prazer... sou a Rosa.

Rosita Barroso
13/11/2007

Foto de Osmar Fernandes

Palco-fantasia

Palco-fantasia

O vento sopra o nobre desejo
Da moça-mulher bonita.
Que embala seu sonho sereia
No seu mundo eremita.

Defronte ao espelho se perde
Numa profunda vã poesia.
Despe-se diante de seus olhos
No seu palco-fantasia.

Desfolha seu corpo,
Sonhando mulher fatal.
Posando de estátua grega,
Nua, miss, irreal.

Escrava do desespero,
A moça-mulher aflora.
Envaidece-se, chora.
Fenece no tempo e vai embora.

Foto de Raiblue

No arco da íris...

Reparto minha face
Escondo a dor
Disfarces
Farsas ...
Sátiras
Da vida moderna ...
No asfalto
O palco das grandes cidades
Fantasmas ....
Picadeiro de sonhos
E malabarismos...
Aforismos...
Abismos
De eus
Repartidos
Espelhos
Embaçados
Sombras
Do passado
No arco da íris...
Prenunciando
Tempestades
No presente....
Trilhos urbanos
Vestígios humanos
Na trilha desse mundo
Insano ...
No meio do caminho
A flor e o espinho...
Sento diante de um rio
Que se enche com o meu vazio
Transborda minha dor anterior
No agora....
E a pupila se dilata
Túnel
Do tempo
Que não passa...

(Raiblue)

Foto de Raiblue

Saídas...

Vídeo-poético
Poema:Saídas
by Raiblue

Saídas

Há tempos
Que busco uma saída
Desse mundo labiríntico
Fui lançada de um parto prematuro
Tudo que vejo é muro...
O cordão se partiu
O novelo se perdeu
Não há como retornar
Pulo do precipício da vida
Atiro-me nessa viagem
Sem bagagem, sem pistas...
Minha ilha, sou eu...
Repleta de monstros e fadas
Não há setas, só estradas de mar...
Sigo a bússola do coração
Armadilha, ilusão
Diz a mente...
Quem será que mente?
Emoção ou razão?
Não sabemos a verdade
Mentir, às vezes, nos salva...
Verdades sonhadas são ditas
Mentiras sinceras são saídas
Para essa vida maquiada
Fotografia amarelada
Que a máscara dos sonhos
Restaura...
Teatro de ilusões necessárias
No palco, nossa alma!

(Raiblue)

Foto de Maria Goreti

O SHOW

Armado o palco,
Testes de som,
Tudo pronto...
O show vai começar.
Ei-lo que surge
Entre cortinas de fumaça,
Sob o foco dos néons
E gritos histéricos dos fãs.
Guitarra em punho,
Solta a voz... Maravilhoso!

As letras das canções,
Os burburinhos,
Os aplausos.
As luzes coloridas dos refletores...
Que espetáculo!
A poesia está no ar!

Sou movida por sons.
Minh’alma dança
A dança das cores
E canta
A melodia do vento.
Integro-me ao espetáculo,
Numa simbiose perfeita...

O grande Astro, agora, sou eu!

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 20/10/07
(Durante Show de Lulu Santos em V. Velha)

Foto de ivaneti

Amor de Primavera...

Amor de Primavera

Amor... intenso... imenso
Infinito sentimento
cravado no peito.
Onde a dor da Saudade
Vivendo no tempo
Que corre contra o vento
Que alimenta meu coração
Que trás na primavera
Lembrança de outrora
Como duas almas gêmeas
Em forma de beija-flor
Buscando o néctar do amor
Sentindo o perfume suave
Despendendo neste jardim intenso
Palco de nossas páginas escritas
Testemunho de juramentos
De juntos sempre ficar
E hoje de intenso a vazio
A lembrar tua partida
Sem dizer adeus
Venho te homenagear
Junto as flores a lembrança
No jardim da esperança
De quem me ensinou a amar
A quem fez feliz
Que hoje em sombras do passado
Dos vestígios deixados
Vive na saudade
De uma primavera feliz.

Foto de Fernanda Queiroz

O Show

O Show

Terça, 26/09/2006 - 23:23 — Fernanda Queiroz

Em meio aquela multidão eu me sentia perdida. Por mais que imaginasse nunca cheguei a pensar que pessoas poderiam ser tão apressadas e barulhentas.

Na hora de reservar meu ingresso optei pela geral, pensei que assim passaria despercebida, a idéia de camarote não me inspirava privacidade e sim destaque e como jamais tinha assistido a show de uma Banda famosa ou qualquer outra tudo era novidade. Minha experiência se resumia nas quermesses organizadas pela Associação Comunitária da Vila onde o som da banda dominical entoava valsas enquanto desfilávamos entre barraquinha de jogos e doces e aguardávamos os fogos, estes sim eram a estrelas das festas. Ficar olhando para cima vendo um pequeno zumbido se transformar em imensas partículas colorida era um espetáculo, mesmo que ás vezes acarretasse lembranças nostálgicas, eu amava aquele céu pontilhado de luminosidade.

Enquanto tentava entrar em um enorme recinto, daqueles que se vê somente pela TV, empurrada para lá e para cá por uma multidão que parecia não conhecer as normas da boa educação, estava pensando o que tinha me levado a tomar esta decisão.

Já havia se passado quase dois anos desde que falei com ele pela última vez, neste tempo tão forte quanto às lembranças que sobreviveram estava meu medo de saber o rumo que ele tinha dado a tua vida.
Afastei-me completamente do mundo das manchetes, onde certamente ele sempre seria destaque. Não lia revistas, jornais somente seção de investimentos e cultura, TV canal fechado sobre economia e agricultura, assuntos fundamentais em meu trabalho.
É claro que sem que eu pudesse evitar ás vezes os ouvia cantando, no radinho de pilha de algum operário, nas grandes magazines de eletrodomésticos na cidade, na faculdade onde os rapazes bonitos e famosos fazem à cabeça das garotas que até tatuavam em teus corpos nomes juntamente a desenhos exóticos.
No principio sofria muito por isto, depois sabendo que nada podia fazer, passei a ignorar, afinal quem tinha mandado me apaixonar pelo ídolo do Rock?

Finalmente tinha conseguido entrar no estádio onde a multidão se aglomerava onde estar á frente era certamente um privilégio para expressar o fanatismo que alterava o comportamento das mais diversas maneiras.
E agora estava ali, há poucos minutos e metros de onde ele entraria, duvidando de minha sanidade em ter tomado a decisão de ir vê-lo. Talvez se não fosse próximo à cidade que estava a trabalho há dois dias, jamais teria ido. Fui exatamente para ficar dois dias resolvendo questões de Marketing, mas era impossível não ver todos os outdoors espalhados pela cidade. Minha primeira reação foi de pânico, queria voltar sair correndo ao fitar ele entre o grupo sorrindo, como sorriu muitas vezes para mim... Deus...as lembranças voltavam em avalanche fazendo meu corpo estremecer, meu coração disparava, como aquele ressoar de buzinas que soavam atrás de mim, foi quando me dei conta que estava atrapalhando o transito e com mãos tremulas segui em direção ao hotel onde me hospedara, parando somente em uma loja especializada onde adquiri um potente binóculo, se fosse levar esta loucura a frente ele seria necessário, pois pretendia me manter mais distante possível e algo dentro de mim gritava para ir...Eu iria.

Já se passava 1 hora do horário grifado nos cartazes, a multidão que formara era tudo que jamais tinha visto, parecia uma disputa de quem conseguiria gritar mais alto, ou agitar mãos blusas lenços ou faixas mais altos. De onde estava bem retirada da multidão a tudo assistia ocultando minha ansiedade.

De repente os gritos se tornaram mais forte e contínuo em resposta a presença deles no palco.
Minhas mãos suavam tremulas, meu peito parecia que iria explodir lançando meu coração ao palco, por um momento pensei em desistir e sair correndo para meu abrigo, meu canto onde meus segredos me protegiam... respirei fundo, ergui a cabeça, encostei em uma pilastra, como se ela pudesse segurar meu fardo de dor, estava cantando acompanhado eloqüentes pela platéia minhas mãos levantaram o binóculo sem a pressa de quem esperou tanto por este momento, lentamente o ajustei aos meus olhos onde avistei gigantes holofotes, estava tentando me orientar, olhei em volta tentando ajustá-lo. Vi o baterista movimentado ao frenético ritmo que me fez piscar várias vezes, parecia a minha frente, lentamente movi para a esquerda encontrei o saxofonista, voltei-me para a esquerda devagar, quase sem respirar para não perder o foco, quando o vermelho da guitarra coloriu as lentes senti um impacto tão grande que parecia atingida por um soco no estomago.Engoli saliva inexistente, tentei suavizar os ressequidos lábios passando a língua por eles, meu peito arfava e meus olhos buscava naquela potente tecnologia, tua face amada.

Recosta bem no fundo, longe da entusiástica platéia sabia que precisava vê-lo. Determinada, ajustei as lentes tentando reencontrar o foco reluzente de tua guitarra e lá estavam tuas mãos a segurarem firmemente, dedos firmes dedilhando-a, mãos de artista. Fui subindo, encontrei tua camisa alaranjada, Deus eu amava esta cor em você, lembra-se daquele casaco? Quando o vi sabia que tinha sido feito para você. Caiu como uma luva ficou lindo como sempre foi, será ainda que o guarda? Ou estará jogado e esquecido em algum armário?

Pela camisa entreaberta pude ver tua inseparável medalha segura pelo fino cordão de ouro que cismava em colocar entre os lábios quando estava nervoso, como naquela vez que esqueci o celular desligado por toda tarde exatamente no dia que te aconteceu um imprevisto, tinha que viajar, e não conseguia contato. Quando conseguiu falar, a primeira coisa que disse... já mastiguei todo meu cordão... risos, era sinal de perigo... mas também das pazes de teus beijos ardentes de tuas palavras que compunha as mais belas declarações de amor.

Teu rosto... Deus... a barba feita, cabelos desalinhados como sempre te dando um ar de garoto, tua boca em movimento, cantando ... para a platéia...para o mundo, como gostava quando cantava só para mim que entre risos sempre podia ouvir dizer que me amava... muito, fitando-me longamente com este olhos da cor do oceano e infinitamente maior, pois era a janela que me transportava para as portas do paraíso que meus sonhos tanto almejaram.

Deus... é ele, meu eterno amor, há poucos metros de distancia, no palco, no teu show, no teu mundo.
A lente ficou turva, lágrimas desciam copiosamente por minha face, uma dor física me invadiu fortemente fazendo-me escorregar pela pilastra até encontrar o abrigo do chão, pensamentos desatinado trazia o passado de lembranças onde o presente se fundia em uma imagem com o olhar perdido na platéia.

Teus olhos sorriam as manifestações enlouquecidas, gritavam teu nome em todos os tons, gestos, mãos erguidas, cartazes, onde os pedidos nítidos requeriam tua atenção... teus olhos vagavam acompanhando em um misto de alegria e encantamento.
Olhos para o flash, foi como me disse um dia. Que era um olhar reservado á todas outras garotas do mundo... que para mim sempre seria um único e eterno olhar.
E agora? Que olhar era este? De flash? E se pudesse me ver, me olharia de novo como se tivesse me inventado? Como se tivesse me feito nascer a partir de teu olhar?

Levantei-me cambaleante, tonta, ouvindo o frenesi se tornar mais acentuado, você jogava rosas...a toalha que usou para secar teu rosto...como se doasse um pouco de você...e tudo de mim.

Às vezes vivemos em minutos, muito mais que em dias ou meses, minha mente parecia entorpecida diante da lente que deixava você tão perto quanto eu queria estar, teu rosto, teu sorriso, teu corpo... você do jeito que eu sempre amei... no mundo que não conhecia...no palco...na fama...tua vida, tua carreira, teu destino.

Sai caminhando devagar, virar as costas me custou muito... muito mesmo... nunca saberá o quanto...
A menos que um dia queira assistir um show... em um palco diferente... cheio de galhos e flores... talvez se quiser se juntar á platéia dos passarinhos... ouvindo somente o som de minha flauta, que mesmo tocando baixinho pode-se ouvir além do horizonte...

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de JGMOREIRA

CALVÁRIO

CALVÁRIO

O OLHAR DE MARIA
PARA O FILHO NA TRILHA
É O OLHAR DO AMOR
QUE MAIS AMOU

OUTRA MARIA OLHA O AMADO
COM OS OLHOS TURVADOS
OS OLHARES DAS DUAS SE TROCAM
SEM QUE NADA POSSAM

SÃO DUAS MULHERES AMANDO
O MESMO HOMEM, ANDANDO
SOB A CHIBATA E ESPINHO
OLHANDO AS DUAS COM CARINHO

-PAI, MEU CORAÇÃO ESTÁ PRONTO!
MARIA CONTÉM O PRANTO
ENQUANTO A OUTRA LEVANTA O VÉU
ESPERANDO O MILAGRE DO CÉU

O OLHAR DE MADALENA NO OLHAR DE JESUS
ALIVIA-O DO PESO DA CRUZ
POR INSTANTES SUA DÔR FICA VAZIA
PARA QUE VÁ AOS VALES ONDE PASTOREARIA

SOBE A COLINA COM O SOL NAS COSTAS
MADALENA, LINDA, O ESPERA À PORTA
OS FILHOS BRINCAM NA SOLEIRA
UM SORRISO AFLORA SOB A CABELEREIRA

AS PALAVRAS QUE LEVARÁ NAQUELE DIA
SERÃO OUVIDAS PELAS DUAS MARIAS
QUE O OLHAM COMOVIDAS PELO AMOR
TEMEROSAS DA SUA CORAGEM DE PASTOR

A CHIBATA IMPIEDOSA O TRÁZ DE VOLTA
PARA O CENTRO DO PALCO DA HISTÓRIA
O SANGUE DE SEU ROSTO COROADO PELO ESPINHO
PUXA DE MARIA UM GRITO PELO SEU MENINO

MADALENA, QUE AGUARDAVA O MILAGRE
SOLUÇA AO VER O CENTURIÃO COM VINAGRE
A FÉ DA MULHER NESSE INSTANTE FRAQUEJA
PEDE A DEUS QUE NÃO MAIS LHE PEÇA QUE CREIA

QUANDO, POR FIM, ERGUE-SE O MADEIRO
AS DUAS MARIAS DE ABRAÇAM EM DESESPERO
DUAS MULHERES PERDEM O HOMEM AMADO
QUE GRITA AO PAI PORQUE FOI ABANDONADO

DURANTE TODA SUA AGONIA,
JESUS ESTÁ COM MARIA
SOBRE A MORTE SEU CORAÇÃO VOA APAVORADO
ANINHANDO-SE EM MADALENA: DOIS DESACRETIDADOS

DUAS MARIAS OLHAM FIXAMENTE JESUS
ALHEIAS À REALIDADE DA CRUZ
OLHANDO AS DUAS, DO ALTO, O NAZARENO
PASTOREIA NAS COLINAS COM SEU CAJADO.

Foto de nelllemos

Temporal

Na realidade foi pura miragem
Aquilo que vi
Quando te senti
Celeuma
Psicodélia pura
Aquele carnaval de corpos
Tantas almas nuas
Cruas em um ato
Em nosso palco
Tudo acontecendo em só nós dois
Na realidade foi irreal
Êxtase
Tridimensional
Pura sacanagem de corpos
O nosso
Tão perfeito que beirava a imperfeição
Louco
Neurótico
Essa tal aflição de nossos corpos
Que nem pareciam nossos
Eu enxergando de outra dimensão
Na realidade mesmo
Foi só vaidade
Maquiagem pra se por bonito
Um amor que não chegou
Simplesmente
Pois uma mascara pra se mostrar o tal
E esses corpos que ardiam
Eram oásis
Fantasia de carnaval
Passou sua época
Veio o inverno
E com ele o temporal

Foto de Ednaschneider

Agradeço

Obrigada por teres feito parte da minha vida
Obrigada por fazer-me por um tempo feliz.
Agradeço-te quando em teus braços sentia-me querida.
Agradeço-te por ter-me feito por algum tempo sorrir.

Obrigada por ter me desejado
Agradeço por me pertenceres por alguns momentos.
Obrigada por ficar um pouco ao meu lado.
Agradeço-te por ter tido por mim algum sentimento.

Mesmo que esse sentimento tenha sido pouco
Porque muito mais eu desejava
Esse amor que sinto por ti, é um amor meio que louco,
E meio louca eu também ficava.

Mas eu só tenho que agradecer
Cada minuto que passei contigo
Foram os minutos mais felizes que pude ter
Momentos estes que sempre ficarão comigo.

Mesmo que eu viva um século
Não esquecerei por onde eu for
Não esquecerei do espetáculo
Tendo como personagem principal o Amor.

No palco da vida interpretamos
Palco este que intensamente participei
Onde nos entramos
Onde eu te amei.

03/05/07 Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

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