Passado

Foto de fer.car

Hoje quero ser triste e nada mais

Cansei de escrever versos tristes, mas que minha alma ainda é triste
Cansei de falar de dor, mas minha alma hoje se encontra vazia
O passado misturado ao presente, minhas lágrimas correm sobre a face
Mais fácil dar um sorriso falso ou dizer do que meu peito arde?
Não sei qual meu destino e que missão ei de cumprir
Mas uma nostalgia me permite pensar que hoje posso ser eu
Sem máscaras, sem meios e entremeios
Hoje quero me dar o direito de chorar sem olhares repressores
Porque muito luto, muito corro, mas hoje me deu vontade
De olhar mais atentamente aos fatos que trazem dor
Aos momentos que não quero que se percam
Porque triste estou, não sou, mas hoje estou
E o ser humano sofre por sua sensibilidade de ser pensante
E quando se diz até amanhã pode ser um adeus
E a palavra que cura, fere
E a alma que ama, morre por dentro
Não quero passar meus dias nesta prisão
Talvez uma prisão que eu mesma tenha criado
Uma solução seria esquecer, me transportar para outro lugar
Viver uma nova história
Mas ela está presente demais em meus dias
Para simplesmente esquecer
Hoje quero ser triste e nada mais

Autoria: Fernanda Carneiro

Foto de manoel freitas de oliveira

Izé II

*
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Izé pegue carona na sua imaginação
Que de fato sempre previsível demais
Se tirar o lado cómico
Você vira um "joão ninguém"
Esta lá no nosso passado
Essa passagem triste e pedante
Que é trazida à tona sem piedade
Um brinquedo com a sorte
De tão precioso pode quebrar
Izé, fale do seu espelho
Que pode ter mil caras
E nada dizer a própria sombra
Figura sem luz
Que saí do ontem
Para se divertir com este ex-amigo.

Manoel Freitas de Oliveira

Foto de Joezorde

Queria...

Queria poder dizer para o mundo o que eu sinto
Queria poder aliviar esse aperto no meu peito
Queria poder fazer coisas que até hoje receio
Mas em toda essa vida, me escondo atrás desse medo

Queria poder te falar sobre coisas da vida
Queria enganar a morte que ronda ao seu lado
Queria mostra como o mundo se torna uma maravilha
Toda vez que vez que eu beijo os seus lábios

Queria poder ajudar de alguma forma
Queria poder estar sempre te apoiando
Queria apenas te abrir a porta
Sendo o cavalheiro que você ama

Cansei de esperar sentado
Devia estar olhando para frente
Apenas rimo para esquecer o passado
Porém nunca mais, eu sei, viverei o presente.

Foto de manoel freitas de oliveira

Falácia

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Este amor equivocado

Com presença nos olhares perdidos

Ao passo das decisões incertas

A decepção marca ponto

É preciso caminhar descalço

Onde as pedras não machucam mais

Olhar o presente sem culpa

E o passado sem muita dor

Nas conquistas incertas

Simplismente sentir

A brisa leve da saudade

O desejo dado silêncio

As loucuras da caçada

Pede o fim da procura

Tão grande o momento

Com preconceito nas fases

Que cala todas as vozes.

Manoel freitas de oliveira

Foto de Graciele Gessner

Construindo Felicidade. (Graciele_Gessner)

Com toda certeza, temos que sempre dar continuidade a nossa vida. Podemos talvez sentir saudades de algumas situações, mas não devemos nos manter preso no passado como se fosse o nosso presente. Concluo como sendo uma besteira e perda de tempo.

Se você for capaz, responde-me, quem nunca sofreu de amor? Somente quem não amou de verdade, você não acha? E mesmo sofrendo de amor, não podemos deixar de viver, de ir atrás dos nossos sonhos. Temos que seguir em frente e olhar para o passado somente para evitar os mesmos erros.

Então... Vamos! Mexa-se! Conheça novos lugares, novas pessoas. Respire novos ares. Ouça novos estilos de músicas. Divirta-se! Viva a sua juventude! Apaixone-se ou pelo menos aprenda a amar. A vida continua. Sacode a poeira e bola para frente! Vire esta página da sua vida, ou rasgue se achar que deve. Escreva uma nova história em sua nova e branquinha folha que aguarda por suas novas aventuras, conquistas, felicidades.

"O fantástico da vida não é seguir a vida em frente, mas sim, dar uma nova oportunidade para a felicidade". Como diz o meu autor favorito, Dr. Augusto Jorge Cury, "a felicidade é uma eterna construção".

Pense nisso!

16.11.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Opte Pelas Escolhas. (Graciele_Gessner)

Através das nossas escolhas, podemos estar cultivando vitórias ou perdas. Particularmente, eu escolhi conquistar meus sonhos e não me arrependo. Nesta vida já perdi e já ganhei. Entretanto, o que sou hoje se refletem nas minhas escolhas. Tudo que você decidir, escolher de alguma forma será o seu presente. O futuro será algo sempre incerto. O passado é página virada e sem volta. Lembre-se que é através das escolhas que você muda a sua história, o seu destino.

15.11.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Vadevino

“FLASHES”

Um giro pela cidade
Aciona o gatilho da memória:
Lugares, sons, pessoas...
Coisas da nossa história,
Que abrem o arquivo
Da mente, do coração...
Com anexos do passado
Que on line vêm e vão.

Foto de Henrique Fernandes

SINTO-ME SÓ

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.
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Sinto-me só.

Verto sem fundo a luz engasgada da esperança,
pelo esgoto de areias movediças
no gume de uma espinha sangrenta
de lágrimas secas.

Sou rígido olhar cego no calor oco
de um grito violento de pedra teimosa,
que é o sol mendigo do meu deserto dorido
sobre um oceano de almas desencontradas.

Desce um golpe ditador
que me fere o seio do desejo,
rasgado às mãos de uma saudade bailarina,
dançando desfocada de voz morta que me inspira
a canção desafinada do frio,
com acordes de uma melodia conturbadamente gélida
sobre o meu corpo chorado de ausência,
talhante dos meus momentos refugiados
no barulho do medo.

Arrasto-me pela cascata ruidosa
do meu sorriso negativo e sem estrelas.

Sorrio desassossego
nascido sobre a sepultura do passado,
errado.
Pelo movimento de guerra dos fantasmas
que secam a árvore do meu continuar
pelas ruínas do vento empolgado por lamentos,
que espancam o meu respirar
contra as paredes do eu pedindo
o rolar da minha cabeça sem abrigo,
no atrito de emoções aos berros sacrificados
num banho de mofo na gaveta das recordações.

Um comboio de escolhas lentas
sustenta a justiça do vazio,
na inércia do meu interior atenuado
por perdões desarrumados sem eco no ego.

Divago agreste
com raiva na bagagem de nada que me enche
o peito com fragmentos de uma culpa
inacabada pela orla da minha consciência,
ancorada no estender cadáver das minhas mãos
enforcadas no rosto da escuridão.

Trajo em mim os soluços de luto da minha lua,
transformada numa besta de conflitos.

Desmaio invadido por paz doente
num antro tosco de tristeza,
perdido num bosque que se alimenta
da lama dos meus suspiros pantanosos e cai,
gasto de nãos no mau odor da noite
armadilhada de solidão reeoferecida na sombra
que me beija a cada luar emboscado,
por perguntas à toa na proa do meu desgosto.

Sinto-me só.

Foto de annytha

Eu quase acreditei!!!

Eu quase acreditei ... !!!

Um dia, tu me contastes todos os teus sentimentos,
E eu, ali, calada, fiquei a te ouvir...

Tu me contastes os teus problemas e desilusões
E com calma, tentei te mostrar soluções...

Tu me contastes todo o teu passado....
E eu, me mostrei como sendo o teu presente...

Tu me contastes teus sonhos.
E eu tentei realizá-los...
Me falastes da saudade,
E eu, me dispus tentando com meu amor, fazer passar a tua dor!

Tu me contastes do silêncio que te acompanhava, da solidão com a qual convivias
E eu, me doei toda a ti pensando estar preenchendo o teu vazio...
Fiz poemas para ti, procurava contigo sempre estar,
Nunca te deixando ficar só!
Tu me falates, nos momentos de ternura que tivemos,
Que eu era o anjo que vinhera pra de te cuidar,
Que seria tudo em tua vida... Mas hoje, percebo que não sou e nunca fui nada!
Um dia, em ti, quase acreditei!!!

Foto de Henrique Fernandes

SENTIMENTO QUE DORME NA INSÓNIA

Escuto a incerteza dos murmúrios que encontro no meu caminho carente,
procurando instantes de coisas novas no silêncio,
na frágil culpa do pensamento doente,
atravessando um lugar perfeito em mim grão de areia pelo deserto onde adormece o tempo imperfeito,
embalado pela vertigem da memória arremessada ao abismo do passado que corre ao meu encontro.

Resto oculto na sabedoria de dizer esperança que ondula na vastidão esquecida no meu corpo,
ainda madrugada à deriva pelo ruído da minha loucura.

Levito agitado pelo amadurecimento dos meus movimentos mais ousados,
cavalgo o engodo da escuridão extrema onde brilha um infindável sentimento que dorme na insónia,
onde flui a aresta de uma luz solitária que encobre o meu rosto com chuva despojada de lágrimas,
iluminando o esgotar da alma pelo ventre das sombras nuas que bebem de mim a seiva da juventude derramada na minha ausência encostado ao eco do vazio,
que me contorna o olhar preso na distância
que estremece na palavra do antes silenciado a frio oco pela despedida,
na palavra do durante fora de tempo que abate sobre mim o quão da tristeza,
na palavra do após dos receios escondidos nas minhas fomes sádicas de onde emerge a virgindade perversa
dos meus poemas para além dos sentidos.

Invade-me a saudade inculta do desconhecido num abraço de gelo onde me perco em fúrias e raivas
nas asas de uma dor morta pelo morno dos meus sonhos.

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