Passado

Foto de Martorano Bathke

DOIS SEGUNDOS

DOIS SEGUNDOS

No primeiro, eterno segundo, acendo a luz e vôo.
Rodopio como um desvairado dervixe, em coreografias cintilantes clareando o etéreo ar noturno, lá vou desbravando e desvirginando a amante terra, resplandeço a liquida esmeralda das águas, embrenho-me nas matas arremeto as montanhas.
No segundo, eterno segundo fico cego.
Minha coreografia não passa de um mergulho rodopiaste como nave abatida. Não posso dançar a dança do acasalamento, a única certeza é de que Deus segura a minha mão.
Minha professora Leda Araújo, pelos tempos idos do primeiro grau, certa vez dentro da sala de aula fez uma analogia do que seria o tempo decorrido de um segundo na eternidade: um rochedo cúbico de sete léguas de aresta, um passarinho de sete em sete anos vem limpar o seu bico, quando o rochedo ficar totalmente gasto se terá passado um segundo da eternidade.
As antigas sociedades secretas egípcias já estudavam a dualidade do ser humano e do universo.
Portanto pirilampo não te desespere, pois para existir o côncavo tem que existir o convexo, para o lado de dentro o lado de fora, para a escuridão a luz, para o ódio o amor.
Só não te esqueces de quando estiver na luz continuar segurando a mão de Deus.
Ronald Martorano Bathke.

*Publicação permitida: desde que conste o nome e e-mail do autor.

Foto de Antonio Marcos Dias Alves

A GRANDEZA DO AMOR E ASSIM !!!

................................."Uma luz divina nasceu no seu lar nas nossas vidas em nossos caminhos, uma alegria a mais em extrema grandeza, um carinho mais forte, um grande poder sobrevive na terra, uma grande e forte alma se ameneja aqui em nossos lares, um tapete vermelho desse ao passar, o mar se espirra a sua beleza, o sol brilha em seu nome, o munda grita e pede por vc, as palavras cassam frases e rumos a sua historia, o passado previa este momento, hoje o presente fala de ti, o futuro ja lhe planeja em dobro a sua força, seje bem vindo amor, vc e o unico que nos fas assim"...........................

Foto de Wing0Angel

REAL EMOTION ( Verdadeira Emoção )

WHAT CAN I DO FOR YOU?
WHAT CAN I DO FOR YOU?
WHAT CAN I DO FOR YOU?

I CAN HEAR YOU...

Você nunca pensou que poderia se encontrar
Nessa situação, sem conseguir se levantar
Mas aqui está você completamente perdida
A cada dia que passa há esperança, de achar uma saída

Todas as coisas que você pode ver parecem diferente ser
De tudo aquilo que você deveria entender
Você não consegue mais conceber
Nem mesmo lhe é permitido mover ou morrer...

IT'S REAL EMOTION
SHAKING UP YOUR UPSIDE DOWN WORLD

Você nunca vai se render, pois não quer perder
Mesmo que nada mais possa fazer
Embora talvez esteja errada, não irá se esconder
Porque em seu coração você me escuta dizer
THAT YOU ARE NOT ALONE...

Nunca mais o passado você irá contemplar
Jamais para trás novamente vai olhar
Porque eu estou aqui, pode confiar
Se algo inesperado te acontecer
Saiba que ao seu lado vou permanecer
E certamente irei lhe salvar

WHAT DO I DO NOW?
WHAT CAN I DO NOW?

Revelei a Verdade, que você não podia ver
Tudo o que posso agora fazer
É acreditar em você...

IT'S REAL EMOTION
SHAKING UP YOUR UPSIDE DOWN WORLD

Sempre abençoada você irá estar
Uma vez que eternamente estou a te esperar
Por isso, pode acreditar que forças vai me dar
Assim como lhe dei, e a fiz enxergar
THAT YOU ARE NOT ALONE...

IT'S REAL EMOTION
SHAKING YOUR UPSIDE DOWN WORLD

No fundo do seu coração, sempre vou me encontrar
E quando de mim você precisar
Agora que temos a Força, basta seus olhos fechar
E lá você me verá, CAUSE YOU ARE NOT ALONE...

NOT ANYMORE...

Glossário:
IT'S REAL EMOTION: É a verdadeira emoção
SHAKING UP YOUR UPSIDE DOWN WORLD: Agitando seu mundo de cabeça para baixo
WHAT CAN I DO FOR YOU?: O que eu posso fazer por você?
I CAN HEAR YOU: Eu posso te escutar ( Ouvir seu desabafo )
THAT YOU ARE NOT ALONE: Que você não está sozinha
WHAT DO I DO NOW?: O que eu faço agora?
WHAT CAN I DO NOW?: O que eu posso fazer agora?
NOT ANYMORE: Não mais

Foto de all_nites

qual o sentido de tudo isto???

Qual o sentido de tudo isto?
Acordei esta manhã com este estranho pensamento. Abri os olhos a pensar em algo que torturava a minha cabeça ao longo dos tempos. Essa pergunta impertinente não me largava e tudo o que eu queria fazer, era despachar-me para ir para escola. Tanto ela me chateava que decidi, por fim, sentar-me na cama desarrumada e pensar sobre o assunto.
Tudo o que estava a pensar tinha a ver com o sonho que tinha tido. As imagens e os filmes do meu subconsciente passavam rapidamente na minha cabeça e sem problemas, consegui finalmente, perceber a base de tudo isto. Como é que tudo se formou?
É claro que segundo a ciência, a vida formou-se na Terra, devido a condições favoráveis, ou seja, os quatro elementos criaram uma situação estável de forma a permitir a formação de aglomerados moleculares, células e por fim seres vivos.
Mas a minha pergunta não ia para tão perto, ela ia ainda mais para longe. Os animais formaram-se através das células, as células formaram-se a partir de moléculas, as moléculas provêm dos átomos e então, “DE ONDE VÊM OS ÁTOMOS?”.
Finalmente! Tinha conseguido achar a pergunta. Mas faltava o mais importante, a resposta. Ninguém sabia a resposta. Desde daquele tipo de pessoas fúteis, que não se interessam por nada e só querem viver as suas vidas segundo o padrão social, até aqueles grandes cientistas e filósofos, mentes brilhantes que atravessam a vida pelos caminhos mais difíceis e mais sabedores, como Platão, Newton ou Da Vinci, não têm uma resposta certa quanto a essa resposta.
Bem, o certo é que, depois de tudo isto, tive que me despachar a vestir e a comer para não chegar tarde à escola.
O dia foi interessante. Era uma Quarta-feira e por isso as únicas disciplinas que tinha eram Educação Física, Filosofia e Matemática.
Em Educação Física, a minha turma teve a jogar Softbol (parecido com o basebol mas com uma bola de ginásio) e consegui fazer um Home-run.
Em Filosofia, teve-se a falar da ciência, um tema porreiro quanto a mim, e o professor deu-nos um trabalho para fazer ao longo do terceiro periodo. O que nós tinhamos de fazer era criar um texto em que se falasse dos limites da ciência, segundo a nossa opinião e não com ideias retiradas de outros lugares.
Eu já tinha um tema acerca do trabalho.
Durante as férias da Páscoa, eu surgi com uma teoria acerca da viagem inter-espacial. Falei com os meus amigos, João Jalé e Rui Gamboa e todos concordámos em realizar essa experiência. Essa ideia consistia em comparar a massa e a carga de um átomo de modo a construir um modelo semelhante a essa partícula, mas em tamanho real.
Toda a experiência foi projectada. O modelo foi desenhado e os objectos eram de fácil acesso mas, o pior foi os cálculos. Segundo um átomo de hidrogénio (que é o mais leve de todos os elementos), para construir um sistema de massa 5g a energia necessária para fazer a carica viajar no espaço, não era nem mais nem menos, do que 2 x 1013 volts. Bem isso era um bocado díficil de atingir e por isso esquecemos essa ideia.
Mas agora podia falar dela no trabalho.
Cheguei a casa, coloquei-me em frente ao monitor e fui buscar toda a informação que possuia da experiência. Retirei os textos que explicavam a actividade, os gráficos e esboços do projecto e comecei a escrever um texto, a expôr a minha ideia.
Demorei pouco tempo a fazer o trabalho pois já tinha muita informação.

O período passou num instante. Faltava poucas semanas para terminar as aulas e o prazo de entregas dos trabalhos para Filosofia era hoje. Apesar de ter uma semana para entregar, só me tinha lembrado de trazer o trabalho para a escola no último dia.
Entreguei o trabalho ao professor assim como os outros alunos e expliquei ao Jalé e ao Rui o que tinha escrito. Eles disseram que segui um bom exemplo para o trabalho e que era boa propaganda da ideia.
Tocou para saída, arrumei o material e juntamente com os meus colegas saímos da sala em direcção ao átrio da escola. Encontrei a Diana, a minha namorada e cumprimentei-a com um beijo doce.
O intervalo era de quinze minutos e por isso não valeu a pena sair da escola. Quando estava quase a tocar para a entrada, um certo indivíduo colocou-se à minha frente era o meu professor de Filosofia.
- Podes vir comigo ali fora para eu te apresentar uma pessoa? – perguntou-me ele apontando para a saída.
- Claro, tudo bem. Diana, já vai tocar, podias ir já para a aula.
- Está bem. – respondeu ela dirigindo-se para as escadas que levavam às salas de aula.
Acompanhei o professor até à saída da escola e junto ao passeio, estava a estacionar, um Mercedes SLK 600. Um senhor de fato saiu do carro e dirigiu-se a nós.
- Bom tarde, doutor.
Apertaram as mãos após o senhor também cumprimentar o professor.
- Doutor, este é o Bruno. – começou ele. – Tiago, este é o Doutor José Cunha, ele é o responsável por um laboratório situado perto daqui.
- Olá. – disse eu apertando a mão ao Dr. José.
- Olá. Então és tu o génio que deu asas a esta ideia? – perguntou ele.
- Qual ideia?
- Teoria Atómica da Mudança de Espaço.
- Hã... Sim fui eu. – disse eu embaraçado.
- Estou espantado! Onde arranjaste tal ideia?
- O meu pai tem um livro antigo e nesse livro está a falar de um experiência Top Secret, que não se sabe se existiu ou não, chamada Philadelphia Experiment, a Experiência do Filadélfia.
Então eu lá falei durante minutos sobre a tal experiência que a marinha norte-americana tinha feito durante a segunda guerra mundial, eles tinham conseguido, sem se saber como, fazer desaparecer um navio em alto-mar e fazê-lo aparecer numa baía. A marinha negou tudo mas houve muitas testemunhas. Após ler aquilo fiquei curioso e pus-me a pensar sobre o assunto. Tanto pensei que, por fim, veio-me à cabeça uma ideia: qual é uma das únicas coisas instantâneas no mundo? A passagem de nível electrónico dos electrões para a camada seguinte. Segundo a química, quando um átomo recebe demasiada energia, os electrões ficam excitados e por isso passam instantaneamente para uma camada electrónica superior. Fiquei com esta ideia na cabeça mas foi logo substituída por outra, e se desse para criar um modelo com as semelhanças de um átomo mas numa escala real. Pensei mesmo muito nisso, fiz textos sobre isso, desenhei projectos, fiz tudo, inclusive os cálculos que estragaram tudo, pois era preciso uma carga de 2 x 1013 volts para o objecto de 5 g passar para o nível seguinte e viajar no espaço, e por isso desisti do projecto porque com uma energia dessas, mesmo que fosse possível criar, poderia fazer estragos com tamanha carga, como no caso dos trovões.
Acabei de explicar tudo e reparei que ambos olhavam para mim fixamente.
- Espectáculo! – disse o doutor. – Há anos que tento arranjar alguma forma de viajar no espaço e tu conseguiste primeiro que eu. Queres juntar- -te à minha equipa?
- Uau! Seria um prazer. Quando?
- Sei lá, talvez nas férias.

Falámos por mais uns momentos, mas já eram três e meia e tinha que apanhar o autocarro. Dei o meu contacto ao Dr. Cunha e despedi-me.
Ia a caminho de casa, no passeio junto à estrada e uma criança ia à minha frente a andar também, mas mais devagar. Acelerei o passo para a passar ao lado da menina e quando passei por ela, uma voz fina dirigiu-se a mim.
- Não o faças! – disse a menina com um ar triste. – Por favor, não estragues o mundo!
- Não faço o quê? – disse eu espantado pela reacção da criança.
- Teoria Atómica da Mudança de Espaço. – disse a menina levantando a cabeça e mostrando os seus olhos azuis brilhantes.
Fiquei paralizado, como é que ela podia saber? Não contei a ninguém, a não ser ao Jalé, ao Rui, à Diana, ao professor e ao doutor. Eles não iam espalhar isso por aí e mesmo assim, como é que uma miudinha conseguia perceber isso?
A criança virou-se e começou a caminhar para o lado contrário.
- Espera aí! Como te chamas? – perguntei eu acompanhando, por momentos, a menina.
- Gabriela do Paço Castanheira Esguedelhado. – disse ela olhando de relance para mim. – E não me sigas. Adeus pa....
- Adeus quê? – disse eu gritando para ela já ao longe.
Ela não respondeu. Começou a correu e virou para uma rua escondida. Durante minutos fiquei ali parado espantado pela situação.
Cheguei a casa lentamente a pensar sobre este estranho episódio. Entrei em casa, abri a porta para os cães irem à rua, abri os estores da sala e deitei-me no sofá. Estava muito cansado e custava manter os olhos abertos. Tudo se escureceu e por fim adormeci.

Acordei agitadamente, saltando do sofá violentamente e caindo para o chão. Olhei para o telemóvel, eram seis e vinte e tinha uma chamada da minha mãe.
Sentei-me no sofá e levei as mãos à cabeça, tinha tido um sonho horrível, o fim do mundo. Tinha sonhado que a terceira guerra mundial tinha rebentado devido a uma associação criminosa que usava a minha teoria para tudo o que era mau. Roubar, infiltrar e até matar. Parecia tudo tão real.
Finalmente tinha compreendido o que queria dizer a rapariga sobre o estragar do mundo. Finalmente tinha percebido que, se calhar a minha teoria não era assim tão boa como tinha pensado. Possivelmente era mais negativa do que positiva. Era boa como transporte rápido de pessoas e mercadorias mas era mau devido aos assaltantes e associações criminosas que eram facilitados no seu trabalho devido a esse transporte.
Estava decidido! Ia esquecer tudo. Era difícil mas era o melhor. Tinha que pôr tudo nas costas. Tinha que dizer ao Rui e ao Jalé o que se tinha passado e explicar ao meu professor e ao doutor a minha opinião.

Na sexta-feira, dirigi-me ao professor de filosofia que estava na sala dos professores e expliquei-lhe tudo certinho e o mais directo possível. Após acabar a explicação, o professor com uma cara de desânimo virou-se para mim.
- Tens razão. – disse ele. – Também já tinha pensado nisso.
- Então quer dizer que o professor me apoia nessa escolha.
- Claro que te apoio. Foste tu que criaste isto e és tu que tens a escolha de desistir do projecto. – disse ele pondo o braço a minha volta. – O Dr José é que vai ficar muito desiludido.

O professor voltou a chamar o doutor e eu expliquei a situação toda outra vez.
- Tens a certeza que queres fazer isso? – perguntou o doutor.
- Tenho, muita certeza.
- Que pena! Era uma grande oportunidade para seres famoso. Pelos vistos afinal vou ser só eu o famoso.
- O que quer dizer com isso? – perguntou o professor.
- Bem, já que ele não quer levar o projecto avante e como já tenho conhecimento acerca da teoria, levo eu isto para a frente.
- Não pode fazer isso! A ideia é minha e para além disso você vai provocar muita alteração no mundo. – gritei irritado com a atitude.
- Está bem! Quando me mostrares o Pai Natal, eu acredito no teu sonho.
Ele dirigiu-se para o carro e foi-se embora em grande velocidade.
- O que se pode fazer para evitar? – perguntei ao professor.
- Nada! Tu não patentiaste a ideia logo ele pode usá-la à vontade.
- Onde fica o laboratório dele?
- Fica no Bombarral. – disse o professor.
- O professor tem carro? – perguntei insistindo numa hipótese.
- Tenho.
- Então vamos fazer-lhe uma visitinha. – disse olhando para ele à espera de resposta.
O professor pensou durante momentos, até que por fim concordou comigo. Entrámos dentro do carro dele e fomos rapidamente até ao Bombarral.

Quando chegámos ao laboratório, este não era nem mais nem menos do que uma fábrica velha de tijolo.
- É aqui? – perguntei.
- É. – disse o professor. – Ele usa o laboratório debaixo da fábrica.
Entrámos dentro da fábrica e fomos dar a uma porta que necessitava de uma palavra-chave. O professor digitou uma combinação de números, a porta abriu-se e um elevador levou-nos para baixo.
Descemos poucos metros e quando a porta se abriu fiquei paralizado de novo. Já estava tudo pronto para a experiência. Os meus projectos já estavam todos construidos à minha frente e uma contagem decrescente de três minutos tinha-se iniciado.
O laboratório tinha aproximadamente três andares e no último estava, dentro de uma sala apenas com uma janela, o Dr Cunha. Ele viu-nos e rapidamente começou a descer as escadas. Ouvia-se da sua boca as palavras “Continuem a contagem”. Após descer os três andares e aproximou-se de nós com um passo rápido.
- Então gostam da minha experiência? – disse ele ironicamente.
- Pára já com isto! – disse eu directamente olhando bem para os olhos dele.
- Não sabes o que estás a fazer! – disse o professor.
- Claro que sei!
“Um minuto e meio para actividade.”
- Com essa potência, toda a população desta vila vai morrer electrocutada. – disse eu.
- Não vai não! Estão a ver estas paredes todas à volta. – disse o doutor apontando para elas. – São feitas de um material que isola grandes cargas eléctricas.
- Cala-se! – disse eu. – Voçê vai provocar muitos estragos mundiais e eu vou evitar.
- Como? A fazer birra? – deu uma gargalhada seca.
“Trinta segundos”
Comecei a correr em direcção ao projecto. Poderia fazer qualquer coisa para evitar. Estragar a experiência, rouba o objecto, qualquer coisa.
O doutor seguiu-me e quando cheguei perto do projecto, ele agarrou-me fortemente.
- Não me vais estragar tudo! – disse ele com um tom de voz irritado. – A experiência é minha.
- Não! É dele! – olhei para trás e vi o professor a dar com uma cadeira no Dr. Cunha deixando-o inconciente sobre o projecto.
- Obrigado. – disse eu.
“Dez...nove...”
- Temos que sair daqui! – disse ele.
- Mas e o doutor?
- Não dá tempo! – disse o professor agarrando-me na mão e puxando-me até ao compartimento, de onde saiu o doutor, atrás das paredes isolantes.
Um forte clarão se deu durante segundos e após ouvir-se um estalo intenso tudo se normalizou. Esperámos uns segundos e por fim volt´mos à sala. Tinha desaparecido! O doutor e o objecto tinham desaparecido totalmente. Não havia sinal deles.

Com toda esta confusão, após fechar-se o laboratório e isolar-se os acontecimentos, eu quis voltar para casa. Não podia contar isto a ninguém, não convinha. Poderia acontecer tudo novamente.
Sentia a mente aliviada enquanto ia no carro com o professor. Eu e ele não tinhamos falado mais sobre o assunto. Simplesmente agradeci-lhe por tudo.
Cheguei a casa. Já o carro se tinha ido embora e ia eu abrir a porta quando um “Obrigado” surgiu de uma voz fina. Olhei para trás e vi a menina do outro dia. Agora ela já estava feliz e despreocupada. Eu tinha tantas perguntas para fazer mas limitei-me a dizer:
- Gabriela do Paço Castanheira Eguedelhado né? Não me vou esquecer desse nome. Obrigado eu por tudo.
- Não vai ser preciso lembraste. – disse ela sorrindo e voltando a correr, afastando-se de mim.

Era Sábado e por isso estava com a Diana. Contei-lhe a situação do laboratório, ela era de confiança apesar de ter sido difícil fazê-la acreditar.
Falei-lhe da rapariga mas não sei porquê, não me lembrava do nome dela.
- Diana, se tu tivesses uma filha, que nome lhe davas? – disse eu tentando-me lembrar do nome dela.
- O meu nome favorito é Gabriela e, se neste caso, tu fosses o pai ela chamava-se Gabriela do Paço Castanheira Esguedelhado.
Voltei a paralizar. Será possível? Será que aquela rapariga era de facto, minha filha?

Fim

Foto de Sonia Delsin

DOCE RECORDAÇÃO

DOCE RECORDAÇÃO

No porão.
Doce recordação.
Meus olhos presos no retrato.
Presos no sorriso.
Aquele sorriso ficou aprisionado?
No passado?
Não.
Aquele sorriso caminhou por toda estrada.
Foi o guia.
De todo dia.
A marca da sua alegria.
Doce recordação...
Sedosos cabelos que o tempo guarda.
Lindos olhos que admiravam estrelas.
Eram duas estrelas.
E são.
Ainda que o mundo tenha lhe trazido tanta decepção.

Foto de Darsham

Declaração de Amor

Por me dares o que dás,
por seres quem és
por olhares nos meus olhos
e veres a lua
por aguentares situações
sem cabeça nem pés
digo-te que de mais ninguém sou
a não ser tua.

O passado já lá vai
O futuro a Deus pertence
Mas, este amor já não mais sai
Não há agrura que nos vence.

Posso pedir perdão e chorar
Posso chorar e pedir perdão
Posso até falar sem findar
O que diz meu coração

Tudo o que direi
Saberás provavelmente
É que amanhã, o que serei
Será por ti especialmente.

Será amor ou foi mentido?
Amor, parece concretizar
Mas, talvez seja comedido
Pois, que nada mais há a entregar

Somos apenas um só
Juro, não foi esquema
As nossas vidas deram nó
Ao seguirmos o nosso lema

Falta-nos, uma coisa apenas
Para nos presentear
Termos o sol e as estrelas, centenas
Para continuar neste sonho
E nunca acordar...

Foto de Claudia Motta

Se deu mal no amor?

Comportamento --------------------------------------------------------------------------------
Se deu mal no amor?
Por Rosana Braga
De vez em quando, todos nós levamos um daqueles baita tombos na vida! Ainda que, num primeiro momento, sirva para nos fazer perder o rumo, tem de servir também para nos acordar e nos tirar do lugar cômodo em que nos colocamos.

A vontade é de ficar gritando para o juiz aplicar o cartão vermelho em quem nos passou a danada da rasteira. Só que a vida não é um jogo e sim uma escola. Estamos aqui para aprender e não para contabilizar pontos num placar que não vale nada.

É exatamente neste momento, em que estamos no chão, arrasados, machucados, humilhados e perdidos, que temos a chance de perceber para que viemos, para que amamos.

Apostamos no amor para nos lamentar diante de seus desafios ou para aprender a lidar de forma menos destruidora com essa avalanche de sensações e sentimentos capazes de nos remeter a um abismo tenebroso?

Não existe um único jeito de reagir diante da dor e do medo. Mas só há uma saída: reagir! Cada pessoa tem o seu tempo para digerir os sentimentos aflorados numa situação difícil, ainda que muitos, infelizmente, nunca terminem esta digestão.

Se você compreende que nada nesta vida, nem um enorme sofrimento, pode nos consumir indefinidamente, compreende também que é preciso levantar e sacudir a poeira. Claro que cair dói. E claro também que levantar não significa que a dor já passou. Mas significa, com toda certeza, que você está disposto a superá-la!

Sofrer, doer e chorar são reações absolutamente aceitáveis, compreensíveis e até muito dignas, pois evidenciam a saúde emocional de uma pessoa. Por mais crescidos, evoluídos e conscientes que sejamos, sentir faz parte, sofrer faz parte! Diante de uma decepção, será sempre inevitável que nos sintamos tristes e magoados.

Porém (e muito porém, mesmo!), há uma enorme diferença entre se sentir triste por algum tempo e se deixar sucumbir, tornando-se sócio remido do clube das vítimas, das pobre-coitadas.

Porque se todo mundo sofre, a diferença está basicamente no que você pensa e faz enquanto sofre. A pessoa amadurecida sofre aprendendo e a pessoa imatura sofre se perdendo.

A gente aprende quando observa o que aconteceu, não para assinalar os defeitos do outro e condená-lo; não para apontar os tropeções dele e se colocar no lugar de certo; não para se lamentar por ter sido tão bom e jurar que nunca mais vai acreditar no amor. Não!

A gente aprende percebendo que também cometeu enganos, que também participou dos equívocos e que pode sair mais inteira e mais crescida depois de qualquer problema. Fácil? Rápido? Simples?!? De forma alguma!!

Talvez levemos meses ou anos até descobrir como podemos ser melhores, como podemos viver o amor de modo que uma relação não seja uma muleta e sim um presente precioso. Que não seja um remédio para nosso desespero, afinal amar não é depositar sobre o outro todas as nossas frustrações e medos.

A gente cresce enquanto vive e erra enquanto aprende! Que isso fique bem claro, para que você entenda por que – de fato – não adianta ficar preso em acusações e lamentações. A vida anda! Os dias passam. O mundo não pára enquanto você fica prostrado num passado doloroso. Lá, definitivamente não há nada que valha a pena.

Sei que uma das maiores decepções que podem nos acontecer numa relação de amor é uma traição, seja de qualquer ordem, mas especialmente a emocional-sexual. Entretanto, ainda assim, quando a gente está decidida de fato, é possível superar. Claro que o outro também tem de querer. Mas independentemente do que o outro quer, há que se viver uma superação pessoal!

Foi traído? Pois muito bem: este não é, infelizmente, um ‘privilégio’ somente seu! Já sofreu o bastante? Já se culpou, culpou o outro, chorou, xingou e jurou a si mesmo que nunca mais seria tão tolo?!? Ok! Agora levanta, lava esse rosto, alivie esse coração e saia para a vida!

Perceba que de nada adianta ficar aí se remoendo, definhando, murchando e deixando que todo o seu brilho se apague por causa da escolha do outro. Viva a sua vida! Faça as suas escolhas. Seja você, sem que isso signifique uma vingança, porque toda vingança é, no final das contas, uma agressão praticada contra si mesmo.

Dói sim, porque você é gente! Mas não se aniquile! Permita-se levantar depois do tombo. Permita-se ser feliz novamente, apesar de todas as lágrimas derramadas. Saiba-se melhor depois de uma dor que te dilacera, mas que também te faz renascer ainda melhor do que tem sido!

Rosana
Consultora em Relacionamentos Interpessoais.

Foto de tiodri

Se eu pudesse voltar atráz.... seria diferente!!

Nossa o q eu fiz?
Não era para acontece aquilo que aconteceu,
Pois eu amo uma pessoa,
Não era para acontecer aquilo,
Nossa eu que eu fiz?
Quando eu to consigo o amor dela eu na idioti-se de fazer uma bricandeira acabei com tudo em questão de segundos,
Meu Deus!!!!
Porque o senhor fez isso?
O que eu fiz para o senhor fazer isso comigo?
Mais eu sei q o senhor não teve nada a ver!!!

Nossa agora eu estou aqui pensando nela, chorando por ela e escrevendo sobre a minha ignorância tentando achar uma solução para conserta a minha burrada.

Como eu tive coragem de fazer aquilo com uma pessoa amada...
Como eu tive coragem!!!
Alguém pode me dizer????
Como é que eu fui capaz de fazer aquilo...

Eu Adriano Valentin Veiga, 15 anos, Fui capaz de fazer uma brincadeira para provocar ciúmes em uma Menina que eu sou apaixonado há uns 2 anos e Meio... eu sei do que ela gosta e do que ela não gosta e mesmo assim eu acabei fazendo isso...
Hoje! Eu estou na escola da marinha com a consciência no passado e com o corpo no presente, mas.... ainda sofrendo as conseqüências!!

Foto de Izaura N. Soares

Uma carta para você

Uma carta para você

Olá meu querido amor... Você disse que me ama...
Mas até que ponto vai este amor que se transformou em saudades,
em lembranças, lembranças boas,lembranças más. Prefiro ficar com
as lembranças boas porque são elas é que confortam minha alma.
Você disse que me adora...
Mas se afasta de mim lentamente quase parando, mas ao mesmo
tempo decidido a não retornar.
Você disse que eu sou sua...
Mas enciumado me abandona, me deixa na amargura, na ansiedade
sem noticias suas.
A que ponto chegou o nosso amor.
Que fica nesse vai e vem sem solução.
Ah, meu amor! Que bom seria se houvesse um diálogo, aquele chamado
de pingo nos is para que possamos conversar tirar todas as dúvidas que atormentam nosso pensar e que deixa nosso coração tão triste,
sem rumo a tomar.
Dizem meu amor, que o “tempo cura tudo”, mas o meu tempo adormeceu-se entre o gelo do inverno passado, mesmo na primavera, com a chegada do verão não conseguiu descongelar totalmente, apresentando uma fria lágrima derramada por ti.
Sabe meu amor, um dia vamos rir de tudo que aconteceu, por tudo que passamos, por tudo que sofremos, à distância, as palavras duras nos atingiram em cheio, pois temos almas sensíveis que não se adequada à rudez de um momento impetuoso.
Sei que vamos sorrir muito. Um dia quem sabe meu anjo, possa nos encontrar nem que seja na eternidade e de mãos dadas vamos caminhar; caminhar ao encontro da felicidade!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"I PUT A SPELL ON YOU" 'ORGASMO MUSICAL"

“I PUT A SPELL ON YOU”
“ORGASMO MUSICAL”

Empunhando sua reluzente guitarra…
Os acordes transpassavam meu coração…
A cada nota percebo que o tempo não passa...
Fico extasiado com tanta emoção!!!

Cavalgando no palco das lembranças...
John Fogerty remexe no passado...
Seu magistral solo me enche de esperança...
O meu passado esta resgatado!!!

Boca de sino e cabelo comprido...
Salto carrapeta e camisa apertada...
Anel brucutu com rubi polido...
Agarradinho com a namorada!!!

“I PUT A SPELL ON YOU”
BECAUSE YOU RE MINE
YOU BETTER STOP
THE THING THAT YOU RE DOIN
I SAID WATCH OUT, I AIN T LYN
YEAH!!!!

Páginas

Subscrever Passado

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma