Pontes

Foto de Samuel attila

Samuh attila poemas

Não crie o amor para se satisfazer; a abelha faz o mais doce mel, e nem assim bebe-o.

Una vicio e irracionalidade, e farás o amor.

O poeta mente, e é mentindo que ele faz florescer sentimentos verdadeiros em corações mentirosos...

Pior que a convicção do não é a incerteza do talvez...

Me alivie como um analgésico ou me mate como um veneno, mas nunca me deixe sonhando com a vida ou esperando a morte...

Às vezes, de tanto olhar-mos pra onde queremos ir, esquecemos de onde estamos...

Nunca queime as pontes que lhe permitem retroceder, pois um dia você precisará usa-las pra voltar pra casa...

Foto de Bárbara Khan

Partida

Toca as minhas mãos
Ainda quentes
Ainda que nossos lábios
Não toquem se mais

Encostam-se nossos
Corações aparentemente frios
Com o calor oculto
Que chora
Por ter que se apagar

Toquem-se ainda as mãos
Que um dia tocaram bem mais
Que um corpo
As mãos que um dia
Foram mais que mãos, pontes,
Voltam agora a ser simples
Mãos distantes "

Foto de DeusaII

Para ti, escrevo...

Para ti, escrevo poemas,
Não prosas ou versos.
Divago sobre formas,
Sobre almas, sobre corações.
Para ti, elaboro sentimentos,
Falo de alento, de beijos escusos.
Construo pontes na fantasia
Onde podemos ser unos...
Invento fantasmas... e falo sobre ti.
Para ti, escrevo poemas de amor,
De paixão, de medo... de desilusão.
E em meus poemas eu rio, choro,
Deliro, adormeço, acordo.
E em cada um deles eu posso sentir-te,
Amar-te, como se do meu lado estivesses.
Para ti, escrevo... sem sentido,
Palavras soltas, frases feitas,
Não interessa...
Porque quando escrevo...
Tu está sempre comigo.

Foto de Bira Melo

ESPERANÇA

*
*
*
*

No meu caminhar flutuante
Existe sempre
Um infinito horizonte
De transformar muros em pontes.

No meu sorriso lindo de tridente
Existe sempre
Uma esperança latente
De transformar monstros em gente.

No meu cantar mudo de azulão
Existe sempre
A ânsia de um dia
Em ter-te como filho ou irmão
Mesmo que em outra encarnação.

Bira Melo in Há um Anjinho de Carvão*

*Direitos reservados.

Foto de sidcleyjr

NATAL: Momentos maiores em simples olhares

Chegou o natal do Pedrinho
O nascimento do amor eterno
O vermelho presente no velho Noel
Reunião dos familiares em abrigo do afago,
O sorriso uma grande trilha sonora!

Reconciliação dum ano carente.
Conquistas e desafetos
Crenças e sonhos,
Numa ceia farta em Cristo
Brinde ao sangue em flor,
Luzes, a noite longa comemoração.

Sem esquecer as ladeiras e pontes fartas que me sobrepões
Os navegantes
Sem sobrenomes,
Saúde e paz
Em simples versos
Votos de felicidades!

Macro

Foto de Sentimento sublime

Natal!

Natal!

Aproxima-se Natal
Sentimentos a flor da pele
Pessoas num vai e vem sem parar
Todas em busca de mais um “Quê”
Que não sabem onde encontrar
Olham somente as luzes que brilham
Nas ruas, nas lojas, nas casas iluminadas.
Procuram alegrar com presentes
Amores, amigos, parentes.
Algumas buscando bens materiais
Outras apenas curar suas feridas
Cicatrizes de uma vida mal vivida
Nos hospitais doentes pedindo a Deus
Apenas um dia a mais de vida
Em asilos, orfanatos, pontes, becos, guetos.
Palácios, mansões, casebres.
Todos por Paz, Amor, Atenção e Carinho sedentos.
Muitos não se lembram dos irmãos
Que por um prato de comida um agasalho, um pão.
Á procura o ano inteiro estão
E os filhos da guerra, que com ela procuram a Paz.
Destruindo o planeta e o ser humano cada vez mais
Preconceitos, racismo, violência.
Pobre ser humano!
Perdido, massa falida que não vê.
Que tudo que ele precisa
Está em Deus, e não sabe.
Que ele mora em você!
Manaste!

Feliz Nata!
São meus votos a todos vocês, poetas e poetisas amigos!
Que o Menino Deus, renasça em seus corações fortalecendo-os
na crença que ha alguem lá em cima olhando por nós!
Muita paz, saude e concretizações em seus planos para o ano vindouro.
Beijos e abraços fraternos e carinhosos.
Osvania_Souza

Foto de Darsham

Velas da Moral...

Dou às palavras o poder
De distinguir o bem do mal
Procurando acender
As velas da moral
Dou às palavras o som
De vozes silenciadas
Riscando…
Rasgando…
Calando…
Ideias pré-estruturadas
Autênticas emboscadas
Nas linhas…
Construo pontes…
Nas letras…
Vislumbro horizontes
Navego…
Nas ondas de minha mente
Desconstruo…
Um olhar descrente
Minh’alma grita
A mim, ao outro, ao mundo
Ainda que por um segundo…
Que a deficiência que seja mental
Em corpo de mortal
Por “igual” não nascer
Não deixa de ser normal
Humano continua a ser
Apenas vive noutro plano
Não mundano
Sem maldade
Sem preconceito
Sem vaidade
Com o seu próprio jeito
Único e especial
E luta…
Bravamente
Heroicamente
Munido de armas singulares
Num mundo desigual
Sem alardes…
Fala…
A língua do coração
Cala…
O som da desaprovação
Ensina…
Verdadeiras lições
Vive…
Sem instruções
Planta sementes …
De esperança…
Tolerância…
Num simples olhar
Terno…
Meigo…
Criança…
Que voa para longe
Do vazio da ignorância…

Concorri com este poema ao XIII CONCURSO DE POESIA DA APPACDM* DE SETÚBAL. A primeira vez que entro num Concurso de Poesia :))

*Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão
Deficiente Mental

Foto de Carmen Lúcia

"Do outro lado do muro..."

Pela fresta da janela
perco-me a olhar
todo dia...
O outro lado do muro,
criado pela fantasia...
E me envolve o brilho do fascínio
tão intenso quanto o que imagino
que há por detrás do muro
que vejo de minha janela...

Transporto-me para lá,
em pensamento...
E o horizonte abre suas portas
deixando-me passar...E sonhar!
Corro descalça para todo lado,
clamo poesia em alto brado,
piso o macio do verde gramado,
respiro ar despoluído, aromatizado.
Não há fronteiras, nem obstáculos,
unem-se pontes aos sentimentos
e por elas transitam belos momentos...
Em sintonia com a liberdade
a harmonia reflete a verdade...
O amor ciranda pelos corações
a liberar todas emoções...

Mas a tramela em minha janela
impossibilita-me de pular...
E do lado de cá,
o outro lado do muro
fico a imaginar...

(Carmen Lúcia)

Foto de Sonia Delsin

REFÉM DE MIM

REFÉM DE MIM

Me prendi no meu laço.
Me fiz minha escrava.
Domei meu gênio de fera.
Corri as unhas na madeira.
Pra não ferir meu coração.
Esmaguei pedaços de algodão.
Entre os dedos a areia a escorrer.
A ampulheta do tempo a me dizer.
Que não sou dona de mim.
Que correm águas por baixo de pontes.
Que duas crianças caminham por estradas do futuro.
Que não existe porto seguro.
Que se escondem bruxas em porões escuros.
Ameaças atrás dos muros.
Amordaçada, ameaçada.
Me vejo a voar num espaço meu.
Onde nada me ameaça.
Nem eu...

Foto de Carmen Lúcia

Ah...poeta!

(A todos os poetas!)

Ah...poeta!

Que divagas pelo mundo
desbravando almas,
a afagar feridas,
resgatando a calma,
construindo pontes
sobre os abismos
que o bem escondem...
Almas em retalhos,
salvas por atalhos,
rastros que deixastes
por onde passastes...
Como um peregrino,
homem e menino,
marcas registradas,
Fé pré destinada.

Ah...poeta!

Que constróis guaritas...
És ancoradouro que o barco abriga,
alcanças o mais íntimo,
inatingível sentimento
drenando sofrimentos,
dispersando lamentos,
irrigando pensamentos
a florir em nosso eu,
regados pelo dom
de enxergar o lado bom
da vida, do desamor, da dor...

Ah...poeta!

É tua palavra
bálsamo que alivia,
a fala de quem cala
o que está a sufocar,
ao revelar o belo,
tudo o que é sincero...
Que todo tempo é o de amar!

Poeta que canta as dores,
encanta os amores...
És das cores, o matiz...
És o sábio e o aprendiz!
Tua alma imaculada
morre e nasce a cada dia,
permanecendo imortalizada
em tua poesia!

_Carmen Lúcia_

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