Enviado por Carmen Lúcia em Qui, 24/07/2008 - 22:08
Se queres saber como estou
pergunta ao vento...
Que espalha no tempo
um triste lamento
saído dos lábios meus...
Se queres saber de mim
pergunta às flores...
Que já não encantam jardins...
Aos pássaros que já não gorjeiam
e choram baixinho o pranto que é meu...
Se queres saber onde estou
pergunta às estrelas,
que teimo em não vê-las
escondida em meu labirinto...
Guardando tudo o que sinto...
Elas sabem da dor longe dos olhos teus...
Se queres saber onde vou
pergunta à noite, aos becos, esquinas...
Por onde passa a sombra daquela que fui,
a vaguear em busca do que perdeu,
a implorar carinhos que já foram seus...
Se queres saber se morri
pergunta ao meu coração...
Que não mais corresponde
aos sonhos que um dia já cri...
Aos apelos da alma que clamam por ti...
E só ele responde
o que já não sei...
O que não vivi...
Enviado por Joaninhavoa em Qui, 24/07/2008 - 13:34
*
CAPTURADO PL`A EMOÇÃO
*
*
Palavras simples versos
cheios de intensidade
Recheados de sentimento
pura paixão e amor
Ah como é lindo saber que sua essência tem valor
Grau de entendimento que urge
uma capacidade
De satisfazer plenamente todas
as necessidades
Ainda que sejam ou pareçam
anormalidades
Aquelas que pertencem a uma outra dimensão
E que de tempos a tempos aparecem em emanação
Haja luta contra a evasão e fraude
Fiscais
Mas não contra as invasões do amor e da paixão
Pois são de cariz sentimental
e criam raízes existenciais
De tão complexas de simples que são puras e eternas
Fluxos e influxos surgem de cima
para baixo e vice verso
Bombardeando em riso e pranto
e nos altera até chegar
Àquele ponto perfeito.
Joaninhavoa,
In “Não Pude Resistir”
(24 de Julho de 2008)
Poema inspirado e resposta
ao poema de Glayson,
intitulado, " Não Adianta... ".
Quando uma lágrima cai em meu rosto
Procuro sempre sentir o gosto que ela tem
Descubro-o pelo endereço que lhe foi imposto,
Degustando-a em versos que vão e vêm...
Versos são palavras que ferem os corações,
Umas apaixonam, outras maltratam sem dó,
Sempre dependendo de nossas interpretações
E as suas, saiba que trato com muito xodó.
Quando suas palavras chegam de mim bem perto,
Com meus lábios em beijos de sabores diversos,
Selo-as com o mais belo, do mais belo encontro.
Aí minha alma se agarra à sua que chega em pranto
Como rosa que, com o vento, ao beija-flor faz encanto
Rasgando o véu e nua ela vai te amando em versos...
Rosas, Vejo-vos florir, neste acalanto,
do fino orvalho das manhas de inverno...
E vós, me vedes aqui, chorando e terno,
perdendo a noite amargurado em pranto...
Vós que estás florindo nesta hora,
molhadas pelo orvalho, delirando,
não sabeis que estou aqui chorando,
enquanto deleitai-vos à luz da aurora?
E as rosas me disseram, quase em coro:
-- Vê, amigo nosso, em nossas cores,
esse orvalho que vês, não é orvalho, é dor
que em nossas pétalas escorre como um choro..
E eu pedi: -- Porque choras, se o orvalho é doce?
E ouvi das rosas tristes uma promessa:
-- Cansadas, de te ver tão triste, moço
abrimo-nos aos ráios que começam.
Mas, veio o orvalho, em nós e em ti, o pranto.
Não julgues que este orvalho, que aqui escorre
em nós, nos é um doce acalanto.
Porque sem o teu amor, que em nós trancorre
o sol ardente queima e agente morre...
Nestas hastes, imprestaveis e sem proiveito.
Pois, uma rosa, amogo nosso, quando flore,
é para algum amor servir de enfeito.
E eu, pensando no amor que foi perdido,
já misturei o pranto do meu amor
ao pranto das rosas que me deram ouvidos.
ESTE POEMA É UMA HOMENAGEM
A UM MENDIGO POETA DAS RUAS DE ARARUAMA (R J)
É NOITE, E PENSO EM TI...
*
*
*
Estou a pensar em ti, vendo a noite
chegar calmamente e me abraçar.
Sinto meu mundo ruir.
Sinto um vazio em mim e
Penso em ti...
Ainda ontem, na noite passada
te procurei, te busquei por toda
a madrugada e não te encontrei.
Tenho saudades e
Penso em ti...
Meus olhos fixos no céu,
contemplo o brilho das estrelas,
que se fundem com o brilho do
seu intenso olhar.
Te procuro, te espero.
Não te esqueço e,
Penso em ti...
A noite se fez tarde,
pra mim e pra você,
a madrugada não tarda a chegar,
mas vou continuar aqui a te esperar,
ou será que te perdi!
Não desisto, insisto e
Penso em ti...
Não importa a demora, vou esperar
hoje, amanhã e sempre, e quando a
noite se for, seguirei com ela.
O dia virá, com ele seus raios doirados,
irão secar meu pranto de saudade.
Meu peito soluça de dor e
Penso em ti...
Voltarei junto com a noite, todos os dias,
a vida inteira, se preciso for pra te
encontrar novamente.
Sinto sua falta, ainda te amo e
Penso em ti...
Esse rio grande que corre sem limites
Música viva! Arcos da viola e do violino
Movendo-se para cima e para baixo
Em movimentos concordes! Dançantes
E eu sinto-me como que perdida
Procurando-te num labirinto sem saída
Queria sentir a tua oscilação em paralelo
Com a minha e chegar a ser o arco tocado
Sentir a energia vital de um canto perfeito
Uma pauta sem notas mas cheia de melodias
Eternas!
Estranha sensação de pólos opostos
Em que a verdade é disfarçada pela mentira
Mas em que a atração prevalece à repulsão
JoaninhaVoa, In “ O Meu Amor” ( Costa da Caparica, Portugal )
(08 de Junho de 2008)
2ª Poesia: BRINCAR DE VERSEJAR
Tua sensibilidade me sensibiliza
Também, ela me reanima e me da mais força,
Coragem ao ver que tu me parabenizas
Com a pureza de alguém que não se esforça,
Não quer ser mais do que é e se às vezes ironiza
O faz por seu grande humor e como corça,
Ou bela gazela sempre nos energiza
E nos eleva ao alto alegre e lá nos coça
E depois nos solta lá do alto e em nosso aterrizar,
Com o bico dum pássaro sobre a palhoça
Nos apanha em pleno ar e não se atemoriza
Com brincadeiras, pois mesmo a mais jocosa
São expressões de poesias de quem memoriza
E reflete em nuances das formas gostosas. (Dirceu Marcelino 9 / 7 / 2008 )
3ª Poesia: À FLOR DA PELE
À FLOR DA PELE
Sensível eu sei que sou. O bastante
para sentir
O que toca e encanta minha alma e meu coração
Sejam palavras à solta ou em
prosas versos saírão
Do interior das profundezas de meu subtil devir
Gosto de rir e sorrir num riso aberto e franco
Adoro transmitir alegria e acabar com o pranto
Tristezas não pagam dívidas, diz o povo e com razão
Haverá alguém que não concorde comigo eis a questão
Sou Joaninha voa, agora gazela
ora corça
Vivo em mundos paralelos e minha
anima
É uma só!
Flui em ondas invisíveis e em tudo penetra
Deliciosa flutuante torrente das doces fragâncias
Inflamada nas tuas ressonâncias
perco-me
Para me encontrar... em ti.
JoaninhaVoa, In "O Meu Amor"
(08 de Julho de 2008)
4ª Poesia: A VIOLA, O VIOLINO E O VIOLÃO
Eu já tinha lido esta linda poesia
E guardei a essência da inspiração
E com ela compus a melodia
Dum vídeo com viola, violão
E o violino que é a força que extasia
Com seus acordes o coração
Atinge a alma com as freqüências
Agudas que faz eclodir a emoção.
Nos leva ao cume da alegria
E após nos faz por os pés no chão
Eis que no conjunto a sinfonia
Faz – nos ouvir a voz da razão
E assim prepara-nos p’rá mais um dia
Após essa grande reflexão. (Dirceu Marcelino, 6 / 7 / 2008 )
5ª Poesia: A VIOLA SUAVIZA O SOM DO VIOLINO
Às vezes sinto minha inspiração
Assim, como tu falas sem limites
Busco-a ao fundo d’alma e do coração
No recôndito profundo acredite
Onde os sons podem fazer a junção
Entre a escrita da poesia que emite
Através da melodia da canção
A mensagem que em acordes transmite
Para todos sem qualquer distinção
Com a sonoridade intermitente
Entre a viola que em suave evolução
Acaricia a mente resistente
Preparando para a aceitação
Do toque do violino estridente
Que atinge o coração...
(Dirceu Marcelino em 9 de julho de 2008 – Sorocaba-SP, Brasil )
Enviado por Joaninhavoa em Qua, 09/07/2008 - 02:04
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À FLOR DA PELE
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Sensível eu sei que sou. O bastante
para sentir
O que toca e encanta minha alma e meu coração
Sejam palavras à solta ou em
prosas versos saírão
Do interior das profundezas de meu subtil devir
Gosto de rir e sorrir num riso aberto e franco
Adoro transmitir alegria e acabar com o pranto
Tristezas não pagam dívidas, diz o povo e com razão
Haverá alguém que não concorde comigo eis a questão
Sou Joaninha voa, agora gazela
ora corça
Vivo em mundos paralelos e minha
anima
É uma só!
Flui em ondas invisíveis e em tudo penetra
Deliciosa flutuante torrente das doces fragâncias
Inflamada nas tuas ressonâncias
perco-me
Para me encontrar... em ti.
JoaninhaVoa, In "O Meu Amor"
(08 de Julho de 2008)
Poema resposta, inspirado no
poema de Dirceu Marcelino, ainda
sem título...