Pranto

Foto de Inês Santos

Bonitas palavras...

Bonitas palavras as tuas...
Que disseram tanto...
Pois todas as maldades cruas...
Só mereciam o devido pranto...

Mas tu,foste decidida...
que recuperas-te a tua lida...
Ajudas-te e sorris-te...
num sentimento puro e triste...

Não sei como me sinto...
Inferior talvez...
acredita não minto...
Vai chegar a minha vez...

Aí,vou fazer como fazes...
escolher,um dos dois caminhos...
Só interessa que somos capazes...
De voltar,de dar carinhos...

Por isso te digo Sandra...
Os melhores momentos...
Aqui vou ser malandra...
é quando esquecemos os mandamentos...

E recordamos,recordamos...
que a arma verdadeira...
é que amamos....
quem está á nossa beira...

Foto de Sonia Delsin

RONDA

RONDA

Era uma afronta?
Cada uma que se apronta.
Em cada esquina uma busca.
Uma pergunta.
Em cada rua um olhar.
Em cada jardim uma pétala caída.
Despetada a rosa.
Dolorida.
Tudo em nome de quê?
Tudo tem seu porquê?
Tudo é possível ao que crê.
E o pedido era bem esse.
Uma resposta que chegasse.
E ela veio.
Coberta de fuligem.
Na mulher a vertigem.
O desencanto era tanto.
Restava-lhe só o pranto.

Foto de JGMOREIRA

VENTOSO

VENTOSO

Rodopiam no vento essas folhas
Essas coisas todas que rodopiam
Quando venta como se escolha
Da natureza para embaralhar o dia

A confusão que traz a ventania
Com tudo que nela rodopia
Afasta os velhos que pitam
Faz rirem os meninos que a desafiam

Levanta anágua das moças que coram
Leva guarda-sóis das senhoras que oram
O vento que nesta terra pequena rodopia
Almeja viajar e ser vento de travessia

A terra vermelha que levanta a ventania
Cansa-se logo e nos telhados se aninha
A roupa no varal estendida pela mão morena
Embola, roda, solta e voa sem pena

Sem outro lugar para ir ou perturbar
A ventania se cansa e descansa no ar
As folhas despedem-se sem pranto
Agonizando em volta dos troncos

Os meninos voltam às suas capetices
Janelas abrem pro disse me disse
A mão morena nem pára para pensar
Recolhendo o alvo lençol para quarar

O vento que brinca às vezes de ventania
Deitado no ar, cheio de vento, se divertia
Doíam-lhe as nuvens de tanto que ria
Treinando para ser sudoeste um dia.

Foto de Carlos Donizeti

Sou Poeta e Escritor.

Sou Poeta e Escritor.

E é assim que quero ser lembrado.
Se não me aceita como Poeta ou Escritor então não sou nada.
Chame-me de nada.
Não sou Bacharel em Letras, Doutor na Língua Portuguesa, mas sou Escritor, não menosprezo a formação acadêmica, sei que me ajudaria mais na área .
Sou Escritor porque tenho a dádiva nata, ela explode, expurga coisas que não posso reprimir.
Isto me chama a profecia desbocada, a rebeldia e as paixões da Literatura.
Agora falando modestamente, sou um catador de letras, colocando e as tirando para formar as frases e parágrafos.
Minhas obras não são acabadas, estão em transe enquanto eu viver.
Sei que a letra mata, porém quando as palavras vão sendo depositadas na minha meditação elas sublimam pelas veias e todos os poros.
Então começo a explodir, plainar sobre os astros, estou livre e posso voar...

Repensando

Meu amigo quando o sol se põe e a lua vem de mancinho.
Já sei qual sua intenção e qual meu caminho.
É exercer a profecia da minha doação
A arte de escrever e falar ao coração.

Quando meu amor dorme, ela sonha a dançar comigo.
Sinto encantado ao invadir seus sonhos em doce castigo.
Vida que me maltrata castiga-me com a dor.
Para me saber soletrar a palavra amor.

Amor puro, casto e santo que guardava escondido sob um manto
Para esconder dos ladrões enferrujou
E agora estou sozinho debaixo de um pranto

Dança esta linda musica comigo, meu coração sentira feliz grato
Não podemos nos amar no anonimato
Imagino-te sentir tão leve e carinhosa em meus braços,





Esta obra está licenciada sob uma
Licença Creative Commons.

http://carlodonizeti.blogs.sapo.pt/
http://www.sitedoescritor.com.br/sitedoescritor_escritores_cdonizeti.html

Foto de Rosita

TRISTES DIVAGAÇÕES

Que prazer deve sentir
Alguém que faz outro deixar de sorrir?

Que viver atormentado
Por estar a sonhos acorrentados?

Como poder acreditar
Quando mentiras estão a rolar?

Para que sentir prazer
Se logo mais vamos sofrer?

Como não estar amargurado
Com seres que deixam o mundo desfigurado?

De que vale nos olhos olhar
E um grande engodo encontrar?

Promessas feitas sem valor
Destroçam um coração que só queria amor.

Pessoas brincam com os sentimentos
E fazem do amor apenas tristes momentos.

Aparecem e desaparecem por encanto
Deixando em um rosto triste pranto.

Rosinha Barroso
08/01/2008

Foto de Sonia Delsin

CATIVA DO VENTO

CATIVA DO VENTO

Furo o infinito.
Com meu grito.
Sou riso e pranto.
Choro e canto.
Cativa do vento?
Durmo ao relento.
Aprendi a driblar a dor, o sofrimento.
Sou remanso.
Movimento.
Cativa do vento?
Movimento...
Pensamento.
Danço a dança do ventre para o meu sultão.
Aperto o medalhão de encontro ao coração.
O mundo está aqui.
Na palma de minha mão.

Foto de lancelot30

Calabouço

Eu nao sei de onde vem essa minha vontade
Nem mesmo quero quero saber, meu pranto é um calabouço
E minha esperança se foi, foi levada com o vento
O sopro de vida é algo universal, algo divino porém esta vivo se tornou
um vicío constante, um vício intolerável em meu pálido e cansado coração, estou demasiadamente frustrado contigo,ó inasano coração,
A espera por algo mágico é um sofrimento bravo, inquieto e demorado
sentir as perdas necessárias é preciso, porém acatar ordens de um plajeado coração é ser imperfeito realmente, quero fluir, plugar meus ideais de mortal em belas melodias, belas frases de amor, flertar um coração que a tempos sofre à minha procura...

Foto de Joaninhavoa

Até parece...

Diz o ditado popular,
“Que o coração tem razões…
Que a razão desconhece…”

Quando amanhece...
Como quando entardece...
Subtraís-te,.. devagarinho
Num virar de mansinho
Onça,.. fera quente, fogo que queima
e explode... sangue da terra forte!...
Como quando anoitece...
Subtraís-te,... de mansinho
Num virar devagarinho
Peixe marinho,.. tubarão
dos tubarões... mergulhas num vão
d`escadas em caracol... sem fim... Surges rompendo véus d`água salgada... em mantos tantos... Subtraís-te,... devagarinho
Num virar de mansinho
Rouxinol,.. pássaro gigante... voas
Num voo brando... calmo o canto
D`um xilrear de pranto... anunciando
Águas a desabar... correntes a rebentar... tornado que vai passar...
Um começo trópego,.. sem trepar...
Num recomeçar devagar...
Subtraís-te,... de mansinho
Num virar devagarinho
Como por encantamento descontente
Até parece que nunca adicionaste
Amar d`amor... amor d`amar!...

JoaninhaVoa, em
07 de Dezembro de 2008

Foto de Sirlei Passolongo

Lembranças

A vagar pelas lembranças
Rondando cada pedaço
que ficou
Surto em meio às recordações
rodeada da dor do que restou
Sentindo o seu cheiro
por onde passo
Vendo seu rosto
em cada rosto
Em cada abraço
o seu abraço
Lembranças,
amor que virou desgosto!

Ouvindo
sua voz em cada canto
Banho o meu rosto
com a saudade ingrata
Lavo meu coração
com esse triste pranto
Lembranças
que aos pouco me mata
Tinjo meu corpo
com esse desejo insano
É por você que eu chamo!

A vagar pelas lembranças
Reencontro
seu beijo ardente
Recordo
seu cheiro embriagante
Choro esse passado
tão presente
Choro essa saudade
incessante
Clamo por você
a todo instante!
Lembranças,
tristes lembranças.
Recordações...
desse amor distante.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Carmen Vervloet

Aos Meus Amigos

Amigo

Amigo, desejo-lhe bom dia!
Um bom café da manhã!
Receba a minha alegria...
Recheando a sua maçã!

Se hoje seu dia está frio
Ofereço-lhe o cobertor
E com um toque macio
Envio-lhe o meu amor!

Se você acordou triste
Ofereço-lhe o meu sorriso...
E se tens o dedo em riste
Mostro-lhe o sol, a luz, o paraíso!

Com o meu lenço branco
Enxugo-lhe as lágrimas derramadas...
Seco o seu pranto...
Velo por você acordada!

Se você é a música,
Ofereço-lhe os meus versos...
E com a minha palavra translúcida,
Penetro no seu universo!

E levo-lhe calma...
Ofereço-lhe o meu abraço...
Afago-lhe a alma
E sigo no seu compasso!

Porque amiga é gema rara...
É elo que une...
Estende a mão, jamais a vara!
O amigo compreende, jamais pune!

Deixo-lhe como alento
A minha boba poesia
Ofereço-lhe por breve tempo
Momentos de alegria!

Carmen Vervloet

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