Pressa

Foto de DINHO CM2

Carta a Morte

Morte,
não tenho medo de você,apenas te espero reseioso,quando chegar venha devagar pois quero te tempo de terminar de sonhar.
Não seja cruel,pois quero parti feliz deixando para traz tudo que sempre quis,
não vou lhe pedir tempo,pois Deus já me deixou viver meu momento,mais por favor não me leve antes de conhecer o amor,me deixe procriar pois preciso de um filho para amar.
Não lhe direi adeus,e sim ate logo,e quando vinhares me buscar perca o ônibus pois não tenho pressa de você chegar.
Não esqueça de deixar-me despedi-se dos amigos,amores e irmãos,e no momento se possível
deixe-me pedi perdão ao próximo que magoei e humilhei.
Faça com que a minha amada não sofras,pois quero i com a alma leve,me deixe adormecer nos braços do senhor para que meu espirito seja purificado antes do desencarno.

"E por favor não chore minha partida que estarei sorrindo esperando sua chegada."

Autor: DINHO S.D.R

Foto de William Contraponto

Indivíduo e Produto

Eles prometerão o céu
E até outro mundo
Se você obedecer tudo
O que o sistema cruel
Estabelecer como sendo
A regra para seu futuro

A indução começa cedo
Estímulo de consumo,
de pressa aparece "eu quero"
E mesmo sem saber qualé
O indivíduo e o produto
Nem se sabe mais quem é quem

Diga, responda aí: É isso que você quer?
Ser refém de si mesmo e o resumo
Desse poder absurdo?
Se sim, siga em frente, boa viagem
Não digo "vá pela sombra"
Pois nesse caso a sombra será você.

Diga, responda aí: É isso que você quer?
Ser refém de si mesmo e o resumo
Desse poder absurdo?
Se não, siga com coragem, boa viagem
Não digo "que a Luz ajude"
Pois nesse passo a luz será você.

Eles prometerão o céu...

Foto de Cesar Jardim

Chuva

O dia lá fora é escuro,
Vejo os carros pela janela,
todos estão com pressa.

E apesar de querer estar com você,
apenas escuto o barulho da chuva.

O dia la fora está sombrio,
e mesmo assim ainda é um dia normal,
e eu preso no meu canto me sinto desigual.

E apesar de querer estar com você,
apenas escuto a chuva cair.

A noite se aproxima,
os faróis acesos e o tempo se arrasta,
A tempestade dentro do meu peito,
agora transborda em lágrimas.

Foto de P.H.Rodrigues

Soneto - inaceitável I

Não tenha pressa Jovem.
Quando adulto ser Criança é pecado,
e sorrir sem motivos é errado.
Se não errado, é estranho.

Não se lamente Adulto.
Quando Criança quis crescer,
desejou poder Pecar, e ser independente.
Veja os problemas como uma leve dor de dente.

Uma hora, ela passa, tudo passa.
Veja os caminhos que tens pela frente,
e nunca é tarde, para se fazer diferente.

Se vais ou não conseguir? Dane-se, tente!
O pior que pode lhe acontecer
é continuar com essa dor de dente.

Foto de Lidia Lima de Oliveira Soares

Que amor é este

Que amor é esse, que faz sorrir e faz tão feliz,
Faz-me atravessar rios e montanhas prá te ver.
Que amor é esse, que saio todas as noites,
Como uma gaivota nuns voos rasantes

Que estão sempre a minha espera...

Que amor é esse que me faz correr,
Ter pressa de viver,
Faz-me feliz, quando ouço.
Sua voz e me faz tremer nas bases, RSS.

Que amor é esse que eu estando lavando louça,
Lembro-me da sua empregada,
Sua máquina de lavar,
E rio sozinha comigo mesma... RSS
Que amor é esse que deixo as faxinas para sexta,
Porque quero te ver no sábado.

Que loucura é essa,
De correr da escola só prá ver o teu sorriso
Que amor é esse que brinca comigo,
Puxa meu cabelo,
Como um adolescente da infância,
Quando rouba um beijo da coleguinha... só prá chamar a atenção rss
Que amor é esse que me faz, falar de mim,
Sem medo de ser feliz?

Que amor é esse que faz os meus
Sentimentos mais nobres brotar,
Em versos e canções intermináveis,
Que só eu e você sabemos ler...

Ah que amor e esse que me tira do chão,
E faz voar voos rasantes, cada vez mais altos...
Esse é o meu amor... Esse é o teu amor,
Esse é o nosso amor louco de amigos,
Que só eu e você entendemos. RSS

Lídia Lima de O. Soares

Foto de Fernanda Queiroz

O Show

Em meio aquela multidão eu me sentia perdida. Por mais que imaginasse nunca cheguei a pensar que pessoas poderiam ser tão apressadas e barulhentas.

Na hora de reservar meu ingresso optei pela geral, pensei que assim passaria despercebida, a idéia de camarote não me inspirava privacidade e sim destaque e como jamais tinha assistido a show de uma Banda famosa ou qualquer outra tudo era novidade. Minha experiência se resumia nas quermesses organizadas pela Associação Comunitária da Vila onde o som da banda dominical entoava valsas enquanto desfilávamos entre barraquinha de jogos e doces e aguardávamos os fogos, estes sim eram a estrelas das festas. Ficar olhando para cima vendo um pequeno zumbido se transformar em imensas partículas colorida era um espetáculo, mesmo que ás vezes acarretasse lembranças nostálgicas, eu amava aquele céu pontilhado de luminosidade.

Enquanto tentava entrar em um enorme recinto, daqueles que se vê somente pela TV, empurrada para lá e para cá por uma multidão que parecia não conhecer as normas da boa educação, estava pensando o que tinha me levado a tomar esta decisão.

Já havia se passado quase dois anos desde que falei com ele pela última vez, neste tempo tão forte quanto às lembranças que sobreviveram estava meu medo de saber o rumo que ele tinha dado a tua vida.
Afastei-me completamente do mundo das manchetes, onde certamente ele sempre seria destaque. Não lia revistas, jornais somente seção de investimentos e cultura, TV canal fechado sobre economia e agricultura, assuntos fundamentais em meu trabalho.
É claro que sem que eu pudesse evitar ás vezes os ouvia cantando, no radinho de pilha de algum operário, nas grandes magazines de eletrodomésticos na cidade, na faculdade onde os rapazes bonitos e famosos fazem à cabeça das garotas que até tatuavam em teus corpos nomes juntamente a desenhos exóticos.
No principio sofria muito por isto, depois sabendo que nada podia fazer, passei a ignorar, afinal quem tinha mandado me apaixonar pelo ídolo do Rock?

Finalmente tinha conseguido entrar no estádio onde a multidão se aglomerava onde estar á frente era certamente um privilégio para expressar o fanatismo que alterava o comportamento das mais diversas maneiras.
E agora estava ali, há poucos minutos e metros de onde ele entraria, duvidando de minha sanidade em ter tomado a decisão de ir vê-lo. Talvez se não fosse próximo à cidade que estava a trabalho há dois dias, jamais teria ido. Fui exatamente para ficar dois dias resolvendo questões de Marketing, mas era impossível não ver todos os outdoors espalhados pela cidade. Minha primeira reação foi de pânico, queria voltar sair correndo ao fitar ele entre o grupo sorrindo, como sorriu muitas vezes para mim... Deus...as lembranças voltavam em avalanche fazendo meu corpo estremecer, meu coração disparava, como aquele ressoar de buzinas que soavam atrás de mim, foi quando me dei conta que estava atrapalhando o transito e com mãos tremulas segui em direção ao hotel onde me hospedara, parando somente em uma loja especializada onde adquiri um potente binóculo, se fosse levar esta loucura a frente ele seria necessário, pois pretendia me manter mais distante possível e algo dentro de mim gritava para ir...Eu iria.

Já se passava 1 hora do horário grifado nos cartazes, a multidão que formara era tudo que jamais tinha visto, parecia uma disputa de quem conseguiria gritar mais alto, ou agitar mãos blusas lenços ou faixas mais altos. De onde estava bem retirada da multidão a tudo assistia ocultando minha ansiedade.

De repente os gritos se tornaram mais forte e contínuo em resposta a presença deles no palco.
Minhas mãos suavam tremulas, meu peito parecia que iria explodir lançando meu coração ao palco, por um momento pensei em desistir e sair correndo para meu abrigo, meu canto onde meus segredos me protegiam... respirei fundo, ergui a cabeça, encostei em uma pilastra, como se ela pudesse segurar meu fardo de dor, estava cantando acompanhado eloqüentes pela platéia minhas mãos levantaram o binóculo sem a pressa de quem esperou tanto por este momento, lentamente o ajustei aos meus olhos onde avistei gigantes holofotes, estava tentando me orientar, olhei em volta tentando ajustá-lo. Vi o baterista movimentado ao frenético ritmo que me fez piscar várias vezes, parecia a minha frente, lentamente movi para a esquerda encontrei o saxofonista, voltei-me para a esquerda devagar, quase sem respirar para não perder o foco, quando o vermelho da guitarra coloriu as lentes senti um impacto tão grande que parecia atingida por um soco no estomago.Engoli saliva inexistente, tentei suavizar os ressequidos lábios passando a língua por eles, meu peito arfava e meus olhos buscava naquela potente tecnologia, tua face amada.

Recosta bem no fundo, longe da entusiástica platéia sabia que precisava vê-lo. Determinada, ajustei as lentes tentando reencontrar o foco reluzente de tua guitarra e lá estavam tuas mãos a segurarem firmemente, dedos firmes dedilhando-a, mãos de artista. Fui subindo, encontrei tua camisa alaranjada, Deus eu amava esta cor em você, lembra-se daquele casaco? Quando o vi sabia que tinha sido feito para você. Caiu como uma luva ficou lindo como sempre foi, será ainda que o guarda? Ou estará jogado e esquecido em algum armário?

Pela camisa entreaberta pude ver tua inseparável medalha segura pelo fino cordão de ouro que cismava em colocar entre os lábios quando estava nervoso, como naquela vez que esqueci o celular desligado por toda tarde exatamente no dia que te aconteceu um imprevisto, tinha que viajar, e não conseguia contato. Quando conseguiu falar, a primeira coisa que disse... já mastiguei todo meu cordão... risos, era sinal de perigo... mas também das pazes de teus beijos ardentes de tuas palavras que compunha as mais belas declarações de amor.

Teu rosto... Deus... a barba feita, cabelos desalinhados como sempre te dando um ar de garoto, tua boca em movimento, cantando ... para a platéia...para o mundo, como gostava quando cantava só para mim que entre risos sempre podia ouvir dizer que me amava... muito, fitando-me longamente com este olhos da cor do oceano e infinitamente maior, pois era a janela que me transportava para as portas do paraíso que meus sonhos tanto almejaram.

Deus... é ele, meu eterno amor, há poucos metros de distancia, no palco, no teu show, no teu mundo.
A lente ficou turva, lágrimas desciam copiosamente por minha face, uma dor física me invadiu fortemente fazendo-me escorregar pela pilastra até encontrar o abrigo do chão, pensamentos desatinado trazia o passado de lembranças onde o presente se fundia em uma imagem com o olhar perdido na platéia.

Teus olhos sorriam as manifestações enlouquecidas, gritavam teu nome em todos os tons, gestos, mãos erguidas, cartazes, onde os pedidos nítidos requeriam tua atenção... teus olhos vagavam acompanhando em um misto de alegria e encantamento.
Olhos para o flash, foi como me disse um dia. Que era um olhar reservado á todas outras garotas do mundo... que para mim sempre seria um único e eterno olhar.
E agora? Que olhar era este? De flash? E se pudesse me ver, me olharia de novo como se tivesse me inventado? Como se tivesse me feito nascer a partir de teu olhar?

Levantei-me cambaleante, tonta, ouvindo o frenesi se tornar mais acentuado, você jogava rosas...a toalha que usou para secar teu rosto...como se doasse um pouco de você...e tudo de mim.

Às vezes vivemos em minutos, muito mais que em dias ou meses, minha mente parecia entorpecida diante da lente que deixava você tão perto quanto eu queria estar, teu rosto, teu sorriso, teu corpo... você do jeito que eu sempre amei... no mundo que não conhecia...no palco...na fama...tua vida, tua carreira, teu destino.

Sai caminhando devagar, virar as costas me custou muito... muito mesmo... nunca saberá o quanto...
A menos que um dia queira assistir um show... em um palco diferente... cheio de galhos e flores... talvez se quiser se juntar á platéia dos passarinhos... ouvindo somente o som de minha flauta, que mesmo tocando baixinho pode-se ouvir além do horizonte...

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de William Contraponto

Anoiteceu na Cidade

Anoiteceu na cidade
Renascendo um brilho
E um charme especial
Permita essa alegria
Estamos vivendo bem
No centro da capital

Anoiteceu em várias cores
Filhas nobres e elegantes
Que fazem a diferença
Sumir das avenidas
As tornando felizes, coloridas

Vão ser nessas horas
As melhores do dia
Vamos nos encontrar
Naquele bar de esquina
E festejar sem pressa
A parceria que não cessa

Entre buzinas e motores
Uma loucura sedenta
Estendendo vozes ao movimento
Da velocidade do apartamento

Entre buzinas e amores
A verdade sem pudores
Do que acontece
Depois que anoitece na cidade

Foto de Carmen Lúcia

Novo Ano

Espero...persevero...
E quanto mais espero,
mais quero,
parto em busca do desejo
motivando-lhe a realização;
sem pressa, muita cautela,
indescritível espera...
parto sem dor, com muito amor!

Quanto maior a demora,
mais a alma aflora...
E canta...e chora...
Haja emoção!
Todos, um só coração,
a pulsar pelo que virá,
a bater pela mudança,
renovação da esperança.

Muita calma nessa hora...
Será agora?

Ei-lo que surge de mansinho,
pé ante pé, pra não abalar a fé...
trazendo nova bagagem,
vestindo nova roupagem,
despido de maquiagem,
universalmente novo,
pra começar de novo!

Celebração, dança festiva,
fogos, contagem regressiva...
Ri, chora, te comove!
Um novo tempo te envolve...
Perspectiva de nova vida!

Feliz 2013!
É o que desejo a todos!

_Carmen Lúcia_

Foto de William Contraponto

Manhãs de Verão

Chegaram as tardes quentes...
As manhãs que atendem
Os pedidos de quem
Na noite pode se deliciar

Esses dias são frequentes
Quando vividos com prazer
São fontes inquietas e atuantes
Todos os instantes na vida
Daqueles que buscam o anoitecer

Horas que passam rápido
Significam os melhores momentos
Que aqui podemos ter
É melhor tirar todo proveito
O qual possa nos aparecer

Agora que a estação chegou
Trouxe com ela nova paixão
Por uma onda então perdida
Em outro verão

Mas será ali sentados na areia
O inicio da conversa
Ouvindo mãe sereia, pra quê ter pressa?
Deixa a noite chegar, a brisa conduzir
Aí veremos onde tudo vai parar

Louco, rápido... ou intenso
Isso já não faz diferença
A energia que você emana
Me sustenta até mágica manhã

Foto de William Contraponto

Manhãs de Verão

Chegaram as tardes quentes...
As manhãs que atendem
Os pedidos de quem
Na noite pode se deliciar

Esses dias são frequentes
Quando vividos com prazer
São fontes inquietas e atuantes
Todos os instantes na vida
Daqueles que buscam o anoitecer

Horas que passam rápido
Significam os melhores momentos
Que aqui podemos ter
É melhor tirar todo proveito
O qual possa nos aparecer

Agora que a estação chegou
Trouxe com ela nova paixão
Por uma onda então perdida
Em outro verão

Mas será ali sentados na areia
O inicio da conversa
Ouvindo mãe sereia, pra quê ter pressa?
Deixa a noite chegar, a brisa conduzir
Aí veremos onde tudo vai parar

Louco, rápido... ou intenso
Isso já não faz diferença
A energia que você emana
Me sustenta até mágica manhã

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