Repente

Foto de estefane oliveira

Como se apaixonar?

Como se apaixonar?

É tão simples,basta colar
e nunca mais soltar,
basta amar e saber espera,
basta sorrir mesmo querendo chora;

É tão simples,é só aprender
a dizer sim,e só não lembrar si,
é só pensar que amar é assim;

E de repente ela se apaixona e
você é que agora se questiona,
depois de todo esse tempo é que
dúvida se ama;

E de repente você vai embora,
pega a felicidade,o amor e
bate a porta,e no seu
adeus ela chora;

E finalmente a vida segue,
novamente s e apaixona e
não percebe;

Pobre menina,ainda há
muita paixão para ser vivida.

Foto de Eliseu Pompeo

Amor voltou

Quando nada dava certo
outro caso dava errado
no meu peito um deserto
me sentindo abandonado
Quando vi o amor voltou
invadindo meu coração
de repente você chegou
e me deixou sem reação.

Acreditava que o amor
só nascia uma vez
mas aí você chegou
dando luz a tudo outra vez
Escutar meu coração
me entregar mais uma vez
só sei que não vou aguentar
se perder tudo outra vez...

Foto de WILLIAM VICENTE BORGES

MUNDINHO

MUNDINHO

Por: William Vicente Borges

Agarrou-se ao mundinho das
suas lamentações sem fim.
Não deu um passo a frente.
Se tornou indolente
Inconseqüente.
Pedante do infortúnio.
E até feder. Fedeu.

Foi no fundo do poço,
encontrou a lama,
o avesso da fama,
que a muitos inflama.
Mas não queria olhar
pra cima. Nadava na
imundície da perdição.
Quase não batia mais
seu fraco e duro coração.

Quase enterrado vivo.
Não tinha forças pra viver.
Perdeu a fé no todo.
Queria ficar mudo.
Mas não deu;
Gritou para quem passava.
mas quem ia dar a mão
a um ignóbil plebeu?
(Como você ou eu.)

Ah! Mundinho terrível esse.
O dele e o seu. Até o meu.
Mas ele decidiu gritar mais alto.
E de repente alguém ouviu.
Pulou no poço e o acudiu.
De lá alegre saiu. E Venceu!
Quem diria, ta limpo, ta vivo.
Ta pronto, ta redondo. Ta tudo.
Mas de quem o tirou do poço
ele se esqueceu.
Que mundinho ingrato,
o dele, o seu e o meu.

Foto de F.oliveira

conhecer você.

Te conhecer assim de repente foi engraçado foi envolvente...
Ver o seu sorriso todo dia não tem preço ele não sai da minha mente.

f.oliveira

Foto de Rosamares da Maia

CRÔNICAS DA SAUDADE - O Cantar do Galo

CRÔNICAS DA SAUDADE – O cantar do Galo.
De repente ouço um cantar de galo ao longe e o inusitado no mundo urbano abre uma porta para uma enorme nostalgia. Instalada no meu peito sem pedir licença, ela dói de forma aguda. Fecho os olhos, encho o peito de ar num suspiro profundo e como num filme, vejo caminhos de terra batida, dourados pelo sol em claridade tão intensa e morna que quase consigo materializar o momento. Vejo laranjeiras, goiabeiras, sinto o cheiro do mato orvalhado pelo sereno das madrugadas e flores e folhas se embebedando. O galinho que canta ao longe de forma repetida, insistente faz meu peito se abrir sem quer, ardendo de uma saudade com gosto de infância, de avó lavando roupa na tina de madeira do fundo da casa.
Tina de madeira para lavar roupas. - Alguém mais já viu isto? Eu lembro nitidamente, tinha um pedaço de madeira com costelinhas que se enfiava dentro da tina para o esfregaço. Vejo a enorme pedra arredondada bem no meio do terreiro desafiando o tempo. A pedra instalara-se ali, como prova material de que algum dia tudo naquele espaço fora um oceano.
Todos nós crianças e netos ou não, adorávamos brincar naquela pedra, e certamente ela, testemunhou muitas outras infâncias. Subíamos, pulávamos e caiamos. Meu irmão que sempre quis ser super-herói improvisava uma capa nas toalhas de banho ou algum outro pedaço de pano que estivesse para lavar e voava da pedra com sua espada de cabo de vassoura para salvar o Mundo.
A cantoria do galinho indigente que agora escuto, somente no sentido de remexer as entranhas da saudade, trouxe-me neste exato momento o cheiro da madeira queimando no fogão de lenha e do feijão, cozendo na panela de ferro, feijão que meu irmão um dia mexeu com um pedaço de pau em brasa, lenha do fogão. Minha mãe quis pegá-lo de tapas, mas minha avó, somente riu com as bochechas avermelhadas e mandou que ele fugisse para não apanhar dizendo: “Ora deixa o menino, isto é coisa de criança”. Ela protegia todos os netos, perto dela ninguém levava tapas palmadas, surra então, nem pensar.
Tenho saudade do meu irmão que hoje sequer fala comigo, mesmo estando ao alcance do meu abraço, pois ambos esquecemos como se abrem os braços e se abraçam fraternamente os irmãos. Do menino franzino que não conseguiu salvar o Mundo, nem mesmo o nosso pequeno mundinho. Estou com saudades da minha avó conciliadora, que jamais deixaria isto acontecer, mas ela, não está mais aqui e tudo mudou. Tem uma eternidade que não vou ao terreiro dos fundos da casa de minha avó, nem sei se aquela pedra existe mais. - Será que virou concreto? Sei que há muito deixou de existir a cozinha feita de “barro a sopapo”, com o fogão de lenha e as panelas de ferro em cima, cozendo com amor para a família.
O sol nasce a cada dia e continua banhando os caminhos. São ruas asfaltadas, cimento e concreto e ele, queima de forma impiedosa e dolorida a minha pele, não me faz carícias como no tempo de criança. De repente o cantar insistente do galinho me desperta do mundo para o qual me levou, lembrando abruptamente, num suto, de que eu também deixei de ser criança.
Rosamares da Maia

Foto de Ana_Rosinha

Batimentos do Coração

Senti uma batide-la no meu coração
perguntei me várias vezes o que seria
e nenhuma resposta encontrei.
Precisava de estar contigo
para que as podes-se encontrar .
Marca-mos encontro e teus olhos brilhavam
como se não houvesse amanhã
teu corpo batia como se não houvesse fim.
Então eu percebi que ambos sentiamos amor.
Segui as palavras do meu coração e
tomei uma decisão lutar pelo amor da minha vida.
Mas uma duvida surgia!?
E perguntei-me qual seria a tua decisão. . .
De repente ambos nos beijamos
então eu percebi que era amor que ambos senti-amos.
Não ah palavras para explicar
este sentimento apenas um gesto maravilhoso
estava acontecendo.
E assim foi continuando por muito e longo tempo.
Decididos a lutar por este louco amor.
Nossos corações se decidiram a juntar-se para sempre.

Foto de Lucianeapv

RENASCIMENTO DE FÊNIX

RENASCIMENTO DE FENIX...

(Luciane A. Vieira - 26/09/2013 - 23:22h)

Já não entendo mais
A virtude do amor
Pois ele se esvai de repente
Sem deixar, em si,
Algo de bom...
Se instaura a defesa da alma e
A incerteza do destino...
Sou fogo a deixar de arder...
Sou terra e nela mergulho
Minha fera...
Sou ar a bafejar tristezas tais
Que ao vento
Não se desfaz...
Sou lava a escaldar o espírito
E a água a resfriá-la,
Juntamente com a brisa fria
Da noite no deserto...
Enfim: sou Fênix a renascer
Das cinzas de meu
Estranho viver
Onde a violência se instaura
E o medo se perverte...
E a vida pede um novo renascer...
Sem um novo querer...

(Luciane A. Vieira - 26/09/2013 - 23:22h)

Foto de Sergio Bispo de Oliveira

Emoções

Emoções

O rio da minha cidade
Contempla um caminho longo
Cheio de vida, peixes e plantas
Lindas e jamais vistas

Antes
De repente , neste meu caminhar
Encontrei uma flor
Que me ofereceu apenas uma pétala
E pensei: “O que faço com apenas isso?”
E não me permiti tirar da natureza algo tão belo
Por isso....

Fui
Andando sobre novas plantas e pássaros
Com cantos jamais vistos
Mas a minha curiosidade era sobre a pétala
Tentei não olhar para trás, persisti no meu caminho
Novos pássaros, novas flores encontrei
Emoções jamais vistas

Numa curva,
O rio transbordou
Os pássaros voaram e os caules das plantas que
Encontrei no caminho estavam sob as águas
Entristeci

Por imaginar que a fúria das águas
Tivesse arrancada a flor com a pétala
Que a natureza me deu
Chorei, sofri e dormi sob as margens
Do rio e quando acordei

A pétala estava lá
Me pedindo para plantar
Novamente aquilo que as águas do rio
Arrancou e

Plantei
Tudo de novo: plantas e mais plantas
Usei minhas lágrimas para regar
E assobiei para que os pássaros voltassem
E quando menos esperei

Os pássaros estavam lá
As plantas voltaram a crescer
O rio voltou a seguir seu rumo
Mas senti falta da pétala

Segui meu caminho
E quando menos percebi
Lá estava uma flor me pedindo para voltar

A flor era você
A pétala seu carinho
Os pássaros e seus cantos são
O amor

Que sinto por você...

Foto de Joice Lagos

Chove dentro de mim

Ta chovendo, sinto o cheiro e as gotas em minha janela.
O céu escureceu, e a noite fria, traz a saudade.
De repente chove aqui dentro de mim, os cheiros se misturam e as gotas que sinto são as lágrimas que rolam.
Chove lá fora, chove dentro do peito.
A escuridão da minha alma é maior que a noite chuvosa.
O frio da saudade é bem mais congelante.
A única luz que encontro é a tua face, que surge sem querer em minha memória...
...E por instantes aquece o frio do meu coração.
Chove lá fora, mas a tua lembrança traz o orvalho em uma manhã de sol.

Foto de imaginação

Reencontro

Ja olhou para aquela pessoa que tu gostava e pensou:
"Eu gostava disso?".Queria eu poder dizer aasim,mas sou covarde
e não me atrevo nem se quer revê-lo.E se de repente,
a verdade me joga na cara que o sentimento ainda está tão presente quanto as lembranças?
Retardo um reencontro.

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