Rosto

Foto de Caroline PereiraCorrêa

Hoje é um dia Especial!

Hoje é um dia Especial!

Apenas um desses momentos em que pensei em alguém Especial,
Então resolvi escrever e dizer o quanto Tu és Especial;
Conhecer-te foi um presente dos deuses;
Você me fez uma pessoa melhor.

Você me ensinou a amar, a perdoa a me valorizar,
Você me trouxe Paz, alegria e me mostrou o quanto é belo amar,
Você me faz Feliz, mostrou-me a beleza de seu olhar,
Por estas e tantas outras razões, que hoje é um dia Especial.

A beleza está em transformar o ser que há em você,
Contemplar a luz do sol, que nos ilumina,
O vento que nos toca devagarinho em nosso rosto,
Viu como mesmo não me conhecendo profundamente me mudaste,
É realmente hoje é um dia Especial!

O amor é assim nos mostra o quão belo é amar,
Nossos dia se tornam felizes....
Tem um sabor diferente,
Exala o perfume da flor,
E exprimi o perfume do amor.

Hoje é um dia Especial!
Descobrir o valor de um garnde amor,
Amor este que embriaga,
Contagia, ilumina,
Que dá vida em Plenitude.

Hoje é um dia Especial.... muito Especial,
Pois você é o único e sublime amor que tenho,
E carrego em meu peito,
Deus me deu a oportunidade de conhecê-lo,
Jamais pude imaginar o quão belo é amar.
Hojé é um dia Especial.

O segredo de amar;
É quando você encontra várias razões ao dia;
Pra dizer que hojé é um dia Especial;
Que o amor é o único sentimento,
Que enobrece o ser.

Autoria: Caroline Pereira Corrêa

Foto de pttuii

Menina perfeita à chuva II

Bastava só que acreditasse em mundos paralelos. Rapaz de pó, vezes entrega total, igual a amor. Paixão de povo lutador. Mulher que entrega. Homem que aproveita. Mulher que dá. Homem que explora.
Simples amor de dois corações em equação fatal. Menina que sorria, e o sol voltava. Desapertava o edredon de chumbo que o céu cinzento usava para se tapar e, a custo, vinha acariciar-lhe um rosto incapaz de suster cascatas de lágrimas. O pior são as dores de hesitação. Menina perfeita que tratava por tu o dedo indicador de Deus. Acatava ordens hermenêuticas. Acreditava que a vida tem de ser pior, para um dia, um longínquo dia, consiga finalmente ser melhor. E o vento percebeu. Entrou-lhe pelo coração dentro, rasgou a frágil barreira de seda que ela própria tinha tecido como segurança, e traiu-a. O azar bafejou. Soprou. Enrolou a língua, e arremessou a tristeza. O rapaz de pó desfez-se, no meio de dois trinados de pardal moribundo. Ela não chorou. Apenas emudeceu. O dia acabou, deitou-se na cama de lamentos que o acolhe há séculos, e a noite saiu para caçar. Menina sentada em cadeira de pau podre, com vestido de cambraia imóvel.
(continua)

Foto de pttuii

Menina perfeita à chuva I

Fez de si um borrão em carta de despedida de vida. Falhanço criativo, em noite de chuva. Tempestade aiurvética, acompanhada com a cavaleria rusticana de dois trovões que caem no mesmo sítio de um quintal de nespereiras de acervo. Tratava-se de uma indefinição subjectiva, que a acompanhava....
Refazendo a ideia,...
que se colava à pele de quinquilharia que sempre quis arrancar.
Foi a menina., sim, experiência genética ‘não alfa’, que chorava aos cantos da escola de cantos redondos. Nunca sabia o que tinha, sempre soube o que queria.
Mas diluía-se em expectativas indefinidas de felicidade gótica. Quis casar com um dragão de masmorra de castelo, e ser feliz à sombra de uma nespereira de acervo. Desistiu, quando o mundo um dia lhe disse que as meninas são pingos dos anéis de Saturno, que esperam o fim a qualquer momento.
Tudo estaria alegadamente dependente de Deus um dia se aperceber que tinha errado ao criar uma raça humana que se levanta, quando o dia nasce, simplesmente para se deitar quando as estrelas se alimentam, com a sensação de desprezível alegria astrológica.
Teve flashes de felicidade meteorológica. Adorava sentar-se em cadeira de pau podre, e sentir a frescura das chuvas de Outono. Caracóis de um louro desmaiado humedeciam ao passar dos segundos, e tornavam-na parte de um ecossistema de renovação. Terra, água, e ar, embalavam a pessoa de indefinições em desejos de aspiração divina.
Para depois gozarem com o sorriso de neve que sempre a matou por dentro. Sofria com o vestido de cambraia que a avó de afectos lhe bordara. Serviu o cós da saia muitas vezes para assoar fluidos de vergonha.
O rapaz de pó acariciava-lhe o rosto, e prometia-lhe redenção. Ela não existia. Mas ela poderia vir a ser caso sério de amor incondicional. Sem réstias de arrependimentos. (continua)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

CREPÚSCULO

CREPÚSCULO

Sobre a mesa da áspera madeira
A vela que lhe faz companhia
Empresta seu corpo de luz por inteira
De resina e pavio apagada
Morre debruçada no colo do dia.

Sobre o papel amarelo envelhecido
Descansa a condoída poesia
Quando cai a noite fria de improviso
A pena que com pena do autor
Empresta a tinta
E morre esturricada e vazia.

O velho homem bem que tentou
Tomar inspiração na tal tristeza
A saudade da mulher que amava
É o que restou
Quando o sono pesava-lhe
O rosto sobre a mesa.

Ao dormir no crepúsculo da noite fatídica
A vela se apagou junto à poesia
Talvez em sonho a realidade verídica
Daquele velho homem
Extraia toda a dor
Como da pena que vazou a tinta.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Abril de 2008 no dia 30
Arujá (sp)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

ARCO IRIS INCOLOR

ARCO IRIS INCOLOR

Onde o sol se põe
Um rosto triste a chorar
Tristeza que se decompõem
Vontade de se libertar.

Onde o sol se põe
Meu amor vem me buscar
Saudade imensa que se foi
Um rio de lágrimas no mar.

Onde o sol se põe
A dor me espera devagar
Um arco íris incolor
Há... Quem pudera suportar.

Onde o sol se põe
E vira as costas para o mar
É leviano e sem pudor
Desejo estranho de odiar.

Onde o sol se põe
Nasce um menino a encantar
No berço esplendido formou
E despertou o meu sonhar.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Maio de 2003 no dia 13
Itaquaquecetuba (SP)

Foto de minnie_heart

retrato

quis te pintar, retratar-te em palavras minhas.
mais uma certeza da certeza que jamais te esqueceria.
porém nao encontrei o tom certo, nem o contorno perfeito para delinear o teu rosto.
nem no céu, nem no mar encontrei os teus olhos.
nada se iguala ao brilho que emerge da tua essencia.
nada é tao puro, tao seguro, tao perfeito nas imperfeiçoes.
és um sonho,
se nao sentisse o teu toque serias abstracto.
és o paraíso que todos desejam que se moveu para mim.
és o infinito,
a memória mais gravada
o sentimento mais indefenido, mais intenso, mais perfumado.
és um anjo perdido que se aventura na terra.
és o meu coraçao,
és o mundo que me sorri!

Foto de minnie_heart

tu

o teu corpo junto ao meu...
o teu toque na minha pele, a tentar-me, a pedir-me delicadamente.
o sussurrar da tua voz , perdeu-se o espaço.
eu queria ir, queria ficar, quis-te tanto, que tanto nao te quis.
ouvi palavras na minha voz que nao pensei dizer
e ao me afastar mais em ti me vi
o calor da tua respiraçao na minha face, os teus olhos dentro de mim
nao quero que vás, fica...
pude sentir o teu rosto no meu, a tua pele macia, serena, irresistivel
e de faces coladas, de maos dadas ali estavamos, longe de tudo, no nosso puro pecado
todas as vozes se calaram ao nosso redor
so restavamos nós
parei de sentir para te sentir
apenas a ti, ao toque da tua pele
a ouvir o teu coraçao a pulsar no meu peito
e quando, sem saber, nos teus labios me encontrei para novamente me perder...

Foto de Dennel

Decifra-me! Se não te devoro

Como decifrar o que é um mistério?
Como decifrar o que é segredo?
Se presente no amor doce desidério
Enfrento o mundo, vencendo o medo

Triste dilema sem fim
Coitado! Piedade de mim
Sou ameaçado por causa de um segredo
Cuja revelação me impõe medo
Cujo conteúdo não posso revelar
Guardado comigo há de ficar

Decifra-me! Se não te devoro
Corro, escapulo, não demoro
Pois decifrar não consigo
Já percebo, sinto perto o perigo

Vou ser devorado. É a minha sentença
Nada há de pagar minha penitência
De ser devorado por seus lábios carnudos
De ter em meu rosto teus seios desnudos

Corpos suados, nus enlaçados
Na colcha macia estão despojados
Nos poros suores de alegria
Beijos ardentes, corpos em sintonia

A mão no sexo cheiroso queimando
Lava escorrendo, fogoso vulcão
Um rugido de amor vou escutando
Instante mágico do meu coração

No peito rasgado de amor e paixão
Carrego o sinal do teu arranhão
Ferida que não quer nunca cicatrizar
Assim eu quero! Nunca deixe de me amar

O sussurro gostoso no pé-do-ouvido
Vou tremer, confessar não consigo
Amor me mata de forma singela
Castigo imposto por minha donzela

Descendo suavemente por suas entranhas
Sentindo o aroma de doces fragrâncias
Buscando no céu feliz juramento
Não acabe este dia, precioso momento

Decifra-me! Se não te devoro
Que seja agora, assim eu imploro
Que não haja demora em cumprir a sentença
Estou pronto! Tem a minha anuência

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2009 All Rights Reserved

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

ALMA DAS FLORES

ALMA DAS FLORES

As flores estão de luto
Pois o inverno está chegando
Há um clamor absoluto
Dentre as pétalas reclamando;

As flores estão de luto
Vem o vento assoviando
Num soprar longo e bruto
A beleza carregando;

As flores estão de luto
De partida a tua alma
Primavera foi tão curto
Golpe duro que se acalma;

As flores estão de luto
De rosto caídas dormidas ao chão
No mais singelo dos absurdos
Vazando perfume do seu coração;

As flores estão em festa
Pois o inverno está passando
Um corpo de vida
À semente lhe empresta
No mês de setembro
Do próximo ano.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Maio de 2002 no dia 21 Itaquaquecetuba (sp)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

ADOLESCENTE PERDIDA

ADOLESCENTE PERDIDA

Mulher criança que a todos encanta
Dona de um sorriso inocente
Olhar descontente
És mulher de fato em seus atos
És criança crescida , adolescente perdida
Criança mulher que a todos engana
Na escultura do teu corpo
Na bravura do teu rosto
És criança no teu jeito de convidar
És mulher na beleza de deitar
Faz do coração do homem brinquedo
Sem esforço experiência ou segredo
Desejo oculta esconde em seu peito
Menina insolente rebelde e sem jeito
Te quero mulher
Quando me amas a todo o momento
Não te quero criança
Quando brincas com meu sentimento
Te quero criança
Adolescente perdida
Não te quero mulher
Assim ousada e despida
Não importa se és mulher ou criança
Eu preciso te amar
E não perco a esperança.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Abril de 2002 no dia 20
Itaquaquecetuba (sp)

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