Sol

Foto de Edigar Da Cruz

Me Faz De Poesia

Me Faz De Poesia

. Assim mesmo me faz a poesia,
Produzida de porquês, pontos e rimas
Me faz interrogações se coloque observações
Faz-me ser seu e você poesia
Deixe-me decifra ao coração penetra..
Faz-me a rima perfeita de amor e de carisma...
Deixa-te fazer uma poesia..
Dos escritos do coração
Torna-se poesia linda de palavras de calanto e amor em toque de magia de carinho..
Em busca de um eterno querer de vontade e prazer..
Deixa-te fazer uma letra perfeita..
Es uma pessoa especial de grande confraria
E uma estrela que brilha todas as noites o mesmo céu
Simplesmente mulher de grandes afeições
Linda e maravilhosa feita um cravo de flor..
Assim como a cor do amor..
Feito a luz do raio de sol que faz brilhar..
Que tem o poder de dominar além dos horizontes,,
Me faz de poesia da letra perfeita
Do verso completo.
Da alma linda e limpa
Da doce seiva de amor do néctar dos deuses
Uma verdade de uma viagem ..
É letra feito rima
Que se torna poesia em cada frase descrita
Me faz poesia nos sonhos.
Me faz rima de letra cantando amor verdade
Sou da letra a rima perfeita
que se faz poesia..
que se faz o poema da vida ..

Autor:Ed.Cruz

Foto de HELDER-DUARTE

REI

Oh tu nobre cavaleiro, filho do rei de Borgonha....
Luta em Portucalen... Eis que Deus te a deu... A ti...
Meu rei Henriques... príncipe, da paz, sem do bem, vergonhas...
Luta ! Nobre guerreiro! Eis que lutando estou, também aqui!

Lutemos meu, irmão. Minha majestade de terras de Portugal!
Ergamos as nossas espadas. No passado, presente e futuro...
Lutemos! A favor de um reino, de sempre. Reino imortal.
Esse reino, é de um rei das estrelas e do sol. Sem coração duro.

Por ele lutou o rei da antiga, Salem, sem medo...
Mais o filho de Tera, Abraão. E ainda o nosso, Sansão...
Homens de grande acção, sem ao bem, dizerem, não!

Meus cavaleiros de todos os tempos, sem tempos...
Avancemos, para a terra, do não tempo... Agora...
Nesta hora. Terra, sem guerra, mas de tempo, ledo....

Foto de Edigar Da Cruz

luz de amor

luz de amor

Como um ser inacabado,
Que está se reencontrando aos poucos,..
De longe hei de encontro do amor que faz guiar e sobrevoar..
Do amor que deseja está em volto
Na tranqüila distancia que a amor faz levar
E a mesma distancia que á saudade pura..
E o desejo de um tipo de Constância..
A uma espécie de dever.. de dever sonhar..
Tenho o melhor espetáculo o poder de amar.
A luz do amor que sempre vem ela prosperar..
Da luz do amor que invadia.
Da mesma luz que faz o amor brilhar e iluminar..
De olhos brilhantes
De pele lisa...
De voz de amor de sorriso de encanto..
Como e lindo a luz de amor que faz se exalar
Do sol que faz brilhar

Autor:Ed.Cruz

Foto de Marilene Anacleto

Fogo Faceiro

O fogo faceiro
Invadiu meus corpos,
Espalhou fagulhas no ar.
A água tentou apagar.
Mas, o vento brincante,
Fez das chispas dançantes,
Estrelas a brilhar.

Encontramos o sol.
O vento cantante
Continuou o caminho.
As estrelas brilhantes
Ocultaram-se no brilho.
As faíscas errantes,
De luz me imprimiram.
No abraço, o romance.
Os corpos dormiram.

Foto de Cecília Santos

Querendo te encontrar

O sol desmaia na linha do horizonte,
A tarde chega calmamente.
Cala-se o vento lentamente
Adormece feito criança inocente.
O silêncio toma posse total,
Os sonhos fluem mansamente.
Murmuram as ondas do mar,
Temerosas pelas conchas à rolar.
Sinto-me flor sem encanto,
Corpo sem alma à vagar.
Sou a cor cinza da aquarela,
Sou forma abstrata de se olhar.
Sou resto de sonhos perdidos,
Sou pedra opaca sem vida.
Sou lágrima disfarçada em sorriso,
Sou orvalho sem as lindas manhãs.
Sou dedos à tocar as estrelas,
Sou fresta à procura de luz,
Sou fúria da tempestade,
Sou regresso e sou partida.
Sou um sonho à alcançar,
Sou um desejo à realizar.
Sou simplesmente “eu”
Querendo muito te encontrar!

Cecília-SP/08/2010*

Foto de Delusa

Solidão

De não te conseguir ver
Cai em mim a solidão
Dissolve-me a escuridão
E não vejo o sol nascer

Porque mesmo sem querer
Cega-me esta paixão
Quando não é ilusão
O amor que desejo ter

Sem a luz dos teus olhos
Passo a vida a tropeçar
Caindo a cada passada

Nos acidentados escolhos
Cambaleio a tatear
Em espessa noite cerrada

Delusa

Foto de Marilene Anacleto

Amo-te Tanto!

Amo-te tanto ...
Quanto amo o luar cheio
A desenhar nossos corpos
Em poses inexatas,
De estrelas, salpicadas,
Nas almas límpidas,
Em beijos de serenata.

Amo-te tanto ...
Quanto amo o fresco mar
Que acolhe nossos corpos
Soltos na madrugada
E nos refaz, nos desune
No calmo e sereno beijo
Após a dança dos vagalumes.

Amo-te tanto ...
Quanto amo o doce sol
Que beija a nossa janela
E nos desperta em plenitude.
Em estado de luz nos recebe
Um novo e sagrado dia
E, nossos corpos, aquece.

O amor é estado de graça.
Ama o amor, só vê a beleza,
Vive de bênçãos e gentilezas.
Mesmo se for curto,
As nossas ricas memórias
Fazem deste amor, beleza e graça,
Um tempo encantado que não passa.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro – Capítulo 1

Engolir. Esse é meu trabalho. Engolir. Essa é minha função no mundo e no sistema desgastado em que estou. Engolir. Minha garganta já não dá conta de receber mais do que pode. Engolir. Minhas entranhas estão a ponto de explodir e espalhar o que devo esconder dentro de mim. Engolir. Um engraçadinho me sugere que eu visite o banheiro. Engolir. Até que aceitaria numa boa, se não doesse. Engolir. Só me permitiram tanto e dizem ser essa minha vocação. Engolir. Dizem que é um bom destino obedecer, fazer o que os outros querem e ser servil, não objetar o que parece abjeto.

Mas eu não me conformo!

Eu devia me calar toda vez que aquele Luís Maurício me diz:

- Vai boi, pasta...

Sei lá, quero ficar quieto. Mas algo não me encaixa, um segredo que não descobri e não me deixa ser pacato, não me deixa me deixar ao léu, ao cargo de sumir ao primeiro sopro do tempo.
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A patroa finge que não existo. Finge que não me olha, isso mesmo, finge que não escuto e que não falo, finge que sou uma coisa inanimada, um objeto que se muito atrapalha a visão de uma prateleira mais importante. A patroa, e ela é um pouco bonita, quero dizer, é uma boa mulher ao patrão, se finge que não existo o faz visando o melhor, seja lá que melhor seja esse, um melhor mais calmo e mais confortável. Eu não ousaria questionar sua visão, quem sou eu pra isso.

- Vai boi, ou te castro de novo, vai, pasta...

E assim dona Clarisse me manda fazer o que quero de verdade, pelo que ela me disse.
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Assim foram os últimos anos, desde abril. Sim, pois abril para meu patrão se estende até setembro. E setembro até dezembro. Deve ser por causa das estações do ano. Ele me chama de boi, mas não sou boi. Sou homem. Um dia a patroa me chamou de capacho. Outro de escravo. Não me importo. Sou homem e assim acredito.

- Vai boi, pasta... – diz-me o Luís Maurício.

Um dia, estavam a patroa e o patrão. Fazendo o quê não sei, mas estavam. Mas aí o patrão me chamou.

- Dimas, venha. – Desta vez me chamou pelo nome. – Qual é...?

- Eu quem pergunto.

O patrão estranha minha liberdade.

- Dimas, eu vou te dizer uma vez só. Se encostar-se à minha mulher eu te mato. Se ousar passar perto, eu te mato. Se parar em frente a minha mulher eu vou te matar e se olhar para ela eu te busco no inferno e te mato de novo. Você entendeu? Devo ser mais claro?

Não entendi. Mas acatei.
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Outro dia o patrão saiu para a cidade e me deixou com a patroa. Ou melhor, me deixou preso para ficar de pajem da patroa. A patroa, em determinado momento decidiu observar sua mobília, o que não me incluía. Ela foi andando, foi andando... Parou de frente a minha jaula. Ou melhor, a sua esquerda. Ela baixou os olhos e me olhou, por sete milésimos de segundo. Parou, olhando para a esquerda da minha jaula à esquerda. Eu era um zero neste lado. Não pensou em mim naquele momento, afinal eu não existia. Eu era um mero engolidor, ou melhor, sou.

- Está fora de lugar... – A patroa era uma excelente dona de casa.

Então quase que eu olhei para ela. Lógico que quando estava de costas para não lhe incomodar. Ela pareceu perceber. Mas fingiu que não. Afinal, eu era um mero engolidor. Ou melhor, ainda sou e com muito orgulho. Ela decidiu sentar-se. Acostou a cadeira que se opunha ao seu corpo, ajeitou o móvel, me olhou por dois milésimos de segundo e sentou. E caiu!

- Dimas... – Silabou.

Fingi que não ouvi e que não queria incomodar. Fingi que não queria rir. Eu queria rir, rir muito, um riso descontrolado! Mas eu sou um simplório engolidor. E os engolidores devem apenas engolir. Mas eu queria mesmo rir daqueles olhos de abóbora, daquelas sardas puras e encantadoras e sua pele branca tão estranha de tão clara, daquela linda frieza que me faria até capturar a luz do sol e lhe dar, se eu fosse o patrão, enfim, eu não sou completamente apaixonado pela patroa, mas posso imaginar o que eu faria se assim estivesse sendo. Eu nunca me apaixonaria pela patroa, nunca a amaria, amor de homem e mulher, se estão bem me entendendo. Será que eu fui preciso...?

- Eu devia trocar esse engolidor, já deve estar velho...

De cima para baixo meu coração ficou partido.
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- Amor, você está bem, que alguma coisa?

- Não querido, é só que esse engolidor está velho e acho melhor trocar...

- Muito bem... Pois então eu troco.

Ela me olhou bem no fundo dos olhos e desta vez não parecia ter nojo, como se espera ao fitar um engolidor. E assim a patroa me deu cinco milésimos de ternura e felicidade. E assim determinou minha sina de vida e morte como ser inexistente.

Foto de Carmen Vervloet

Chamado

Buganvílias debruçam-se sobre as margens da estrada,
enquanto o sol, com suas vestes douradas, esparrama sua luz...
Sonho vozes de primavera ao nascer da alvorada
e minh’alma admirada ouve o chamado de Jesus.

Parto com passos leves para a nova jornada,
caminho para um lago calmo, pura miragem!
Uma alegria me invade, às gargalhadas,
brilha a flor dos meus olhos nesta viagem.

Já não existem lapsos entre presente e futuro.
O tempo alonga seus braços e tudo envolve...
Meu coração bate feliz, pleno e puro,
tomado pela fé que a ele tudo devolve.

Foto de Arnault L. D.

Tatear no escuro

Quando apaixonado, a luz
é maior, é o próprio amar...
Os horizontes ficam nus,
despidos abrem-se ao olhar.

E as distâncias e as cores
revelam-se iluminadas.
Vê-se pelos amores,
como através do Sol no dia...

As pálpebras se apertam
pelo que os olhos ofusca,
mas, logo se habituam,
na ignorância do que custa.

Quando o amor se vai,
leva o que trouxe consigo,
o horizonte, na luz que cai.
Nos volta ao inicio do abrigo.

Mas, este agora é treva
para olhos, acostumados
pela luz, que o breu me leva.
Tenho os olhos esfaimados...

Neste lugar que apagou
tropeço, a buscar um muro.
Cego de luz, agora sou,
a tatear, tatear no escuro...

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