Uso

Foto de Arnault L. D.

Enquanto a música tocar

A frente, o inesperado a espreita,
como é de seu uso, o futuro.
Ora carinho e justa colheita,
nasce o que semeou, germinar seguro...

Induz pensar ser dono da vida feita.
Mas, é olhos fechados numa dança no escuro.

Eu sigo uma melodia imprevista,
danço na penumbra a esquecer do entorno,
improvisando para a vida uma vista,
sem saber do próximo passo, ou contorno.

Uma música que o porvir insista,
quente, gélido, ameno ou morno...

Em nossas mãos, apenas a esperança.
O sonhar que as coisas conseguiram ser,
quando não, desejar que a próxima dança
seja melhor, boa parceira vai trazer...

Não há certeza à nada que se lança,
pois, a canção pode mudar e nos colher.

Num ritmo caprichoso e aleatório,
de encontros e despedidas; de sim e não;
de acerto e erro, fatal ou provisório,
nossos, ou alheios, e os que insondáveis são...

Mas, dançar é o viver, compulsório,
então bailemos a vida, louca canção.

Foto de Edigar Da Cruz

Conduzo o amor

Sabe sou como um escritor e condutor dos sentimentos que exalam o amor.
Como condutor executo um pouco dessa arte mágica
Gosto de ver o mundo como outros olhos,
E para eu o amor é o centro único do universo com a capacidade, de moldura e mudar o mundo.
. Do amor que não pode ser explicado mais aquele que vai ser bem conduzido,
Conduzo o amor que não precisa explicado em mãos únicas de processos mais e venha ele ou ela de progressos de sentido diversos.
- Qual é a explicação? Não sei o amor não precisa explicação simplesmente, acontece.
O amor é um progresso transformado em momentos diversos até chegar naquele cume, suposto escolhido e perfeito de sucesso muitos avalanches acontecem .
Sabe sou condutor nada mais falando de amor e ponto.
Assim eu observo essa arte linda e mágica que fala tanto de escritores do amor e acho que sou um.
Há me perguntaram por que uso o termo ele ou ela? Simplesmente o amor não tem sexo esse e o ponto.

Beijos amigos Boa Noite.
Ed .Cruz
Fiz no ponto de ônibus quando um casal malhava de tanto briga no ano de 1.988

Foto de P.H.Rodrigues

Desconcertado

Chega de coisas inacabadas
sonhos sonhados e não realizados
metas, rotas, percursos traçados
porem, abandonados

Perseguidores de ilusões
que ficam parados em uma estação qualquer
esperando por um meio de transporte qualquer
para chegar a um lugar... comum

A linha sem fim, a estrada mal asfaltada
o navio sem timão, não se percas
em meio a uma imensa multidão

Faça uso do ponto final e de recursos, afinal,
renováveis ou não, é de suma importância caminhar
sem se importar com tempo ou distancia, apenas com final.

Foto de Paulo Master

O Mal Irremediável

Nascer, crescer, morrer. Um ciclo necessário para o bem da humanidade, não apenas um mal irremediável, mas uma realidade sublime, uma dádiva. A função da morte é primariamente permitir a evolução.
Eu vejo a luz! Expressão que ironicamente deixa de existir a partir do momento em que nos deparamos com ela. Após a morte é possível ver a “luz”? No momento em que a luz se tornar visível passará a ser impossível afirmar sua existência. Pacientes terminais que vivem experiência quase morte tem a convicção afirmativa que estiveram lá. A fé não apenas nos leva a creditar a morte, nos faz também acreditar que estamos vivos e podemos seguir adiante.
Na mitologia nórdica, as valquírias eram deidades menores, servas do deus Odin, belas jovens mulheres que montadas em cavalos alados e armadas com elmos e lanças, sobrevoavam os campos de batalha escolhendo quais guerreiros iriam morrer.
No campo real essa hipótese deixa de ser uma opção viável, pois é difícil aceitar uma perda. Como seguir em frente sozinho? Um sentimento corrosivo, destrutivo e desleal entra em cena nos tomando as forças, forçando-nos a digerir o triunfo da morte. A definição da morte extrapola o senso comum, um termo pejorativo que exprime um sentimento desagradável e mordaz.
Poderíamos aceitar a concepção da morte como a volta do filho pródigo, aquele que voltou para o seu verdadeiro lar, os braços do pai. A morte como uma entidade sensível é um conceito que existe em muitas sociedades desde o início da história. Uma linha tênue. Os que continuam a viver seguem em um mundo de equilíbrio precário, frágil paz de espírito, uma simples lembrança pode destruir toda sua harmonia. As lembranças são imagens diáfanas de contornos além do surreal, mas que carregam uma figura caracterizada pelo uso de uma referência evanescente. Sucumbir à difícil transição é um ato doloroso. A teoria da “extinção absoluta” personifica a morte, tornando-a real e absolutamente possível embora duramente aceitável.
O escritor sábio do livro de Eclesiastes disse que o dia da morte é melhor do que o dia em que se nasce. (Eclesiastes 7:1).
O sentimento condescendente é complacente a dor de outrem cria uma ligação profunda entre os seres humanos. Afirmações de profundo pesar; pêsames que exprime ou inspira tristeza sombria; fúnebre. Contudo, já nascemos obstinados ao fatídico fim, estigmatizados ao necro acontecimento. A morte, aceitando-a ou não, faz parte do ciclo da vida. O nascimento é o precursor da morte.

Foto de Anna Logrado

Sad.

E eu rezo para que tudo aquilo seja mentira, pois não quero viver mais um desapontamentos mesmo que eu ainda te ame. E eu sei que isso pode ser errado e uma mentira que eu uso apenas para apenas me iludir.

Foto de Felipe Ricardo

Um Jovial Soneto Para a Menina Que Brinca a Noite

No cativo brilho das estrela
Contemplo o teu doce caminhar
E de nada mais posso dar atenção
Pois só a ti cabe minha noite e vida

Mas voce apenas brinca e esquece
Do singelos, porem sublimes afagos
Em em tuas madeixas faço a cado
Laço que me une mais a voce menina

Brinque, brinque, faça da noite plena
Teu mais doce e sincero prazer e
Amor que assim de longe la das minhas

Estrelas te verei a sorrir feliz sobre o
Doce véu da noite que agora uso com
Manto para velar teu doce sono menina

Foto de andrelipx

Já não tenho mais palavras para dar...

Sinto que todos os dias vou perdendo palavras, essas consoantes ou vogais que se formam na minha boca, vão-se perdendo sem ninguém as encontrar, talvez surja o dia em que alguém com sua alma e tenra idade as capte, fico a espera, porque esta a; este m; este o; e estas outras palavras que se formam em minha boca, ou melhor que se formam em meu coração estão a desaparecer, daqui a pouco sinto-me como se fosse uma espécie em desaparecimento. Voltem, necessito de vocês, digam algo, escrevam algo, procurem algo, mas não desapareçam. Pelas manhãs procuro no meu dicionário para que possa constituir uma bela frase para dizer a quem a merece, mas essa frase nunca e dita, porque falta um receptor, ninguém me liga, ninguém me fala, ninguém me ouve, ninguém me lê, ninguém nada. Procuro escrever e dizer aquilo que sinto, procuro fazer sentir e ser sentido, mas nada... Parece que como senão existisse, parece que como senão falasse, senão escrevesse, senão me fizesse entender, parece tudo e parece nada. Lá do fundo surge do meu dicionário, frases belas que ninguém as quer ouvir, porque será? Já diziam as pessoas, quem quer ser ouvido tem que ser sentido, mas eu nem sou ouvido, nem sou sentido, minhas palavras são como algo congelado dentro de mim...Tudo que eu escrevia, tudo o que eu sentia era para alguém me ouvir e sentir o que sinto, tudo que fazia, e faço são para que ne vejam e que não passam em frente e me olhassem com uma parede, tudo tem um sentimento, tudo tem uma origem, tudo tem um fim, mas nada tem inicio, simplesmente um meio e um fim... Cada palavra que é escrita é escrita com sentimento, com amor, com verdadeira força, costumo dizer que cada palavra tem um significado assim como cada texto, procuro dar ênfase e força as palavras, com a ajuda de uma força extraordinária que se forma em mim, dei conta, sem fazer contas que não era necessário números para escrever, mas sim sentimentos, ninguém se dá ao trabalho de dar uma vista de olhos, ninguém se dá ao trabalho de falar para saber o que quero eu dizer com estas palavras, palavras estas que saem do meu coração para entrar no coração de alguém, esse alguém que tenta abrir o coração para que as minhas palavras possam entrar, nunca tem um inicio mas sim um meio e um fim, porque tudo que não tem inicio, tem sempre um fim, procuro palavras na escuridão, nesta escuridão de solidão e de fim, que me penetra dentro das minhas entranhas que ficam em redor de uma coisa chamada coração, de uma coisa que bombeia o ar que respiramos, de uma coisa que dá conta de nós sem utilizar qualquer objecto de conto e de divisão... Estas palavras saem do vazio do nada, apenas ficam a espera de que alguém as tire um pouco de si, e procure ler estas palavras que saem do vazio, são uma mistura de metáfora com personificação, são palavras que choram, palavras que riem, palavras que por si dizem muito, mas que ninguém as ouve, para quê? Dizem...Sim para que é que elas se dão ao trabalho de se manifestarem aqui e noutro lugar se ninguém as ouve, se ninguém as lê, talvez desistir, talvez desaparecer, talvez nunca mais escrever algo, sinto-me dentro de um escafandro, mas ao mesmo tempo uma borboleta, ninguém entende o que quero, ninguém consegue descobrir o que eu sinto, simplesmente porque ninguém se dá ao pequeno trabalho de ler as minhas palavras que saem deste escafandro, que saem desta caixa, deste vazio, elas querem correr a boca do mundo, deste mundo grande e belo, mas porque ninguém as ouve será que pouco têm esta capacidade de entender algumas palavras, estas palavras que não tem inicio, mas que tem meio e fim... Quero que alguém as ouça, mas ninguém, gostava que alguém me ouvisse, que alguém me levasse daqui para fora e tentasse entender as minhas palavras que não achassem que estas palavras são uma simples chamada de atenção, mas sim que são uma forma de eu expressar aquilo que tenho, aquilo que sinto, aquilo que conquisto, aquilo que guardo no fundo mar da solidão será que as verdadeiras palavras têm algo em comum com os verdadeiros sentimentos, conheço todos os sentimentos, desde a felicidade até a tristeza, acredito que com várias palavras os podemos definir, mas acredito também que ninguém tem a capacidade de definir correctamente com palavras o que sente... Quero pinta-las em alguém que as entenda, alguém que as compreenda, quero escreve-las e dar a lê-las a alguém que as sinta como eu as sinto, alguém que as compre pelo que elas valem, alguém que as aceite dentro do seu coração, será que existe alguém que goste delas como eu, um simples amador que tenta escrever em forma de prosa textos com treze mil ou noventa mil palavras, que tenta colocar metáforas e comparações para que o texto se torne mais apelativo, mas mesmo assim este amador não consegue despertar a atenção de alguém que saiba compreender as minhas palavras como eu as quero fazer compreender, mas sim despertar a atenção de certas algumas pessoas que sabem dizer criticas e afirmar que os meus textos são plágio, estas palavras escritas aqui e noutros textos saem do meu coração do meu vazio no meu poço, do meu reservatório de palavras, porque eu só quero ter "amor" para com elas e dar-lhes muito amor, porque são a minha melhor companhia são as minhas melhores amigas, porque sempre que necessito delas, elas estão aqui, no meu reservatório de palavras, porque eu uso-as e reciclo-as e têm sempre muito valor para mim, são como barras de ouro brilhantes, tenho pena é que ninguém ou quase ninguém as entenda, porque uma pessoa com um coração de ouro entenderia as minhas palavras.. Penso que ninguém lhes vai dar valor porque quem ler isto sentira o que eu quero dizer, e vai fazer mover mundos e fundo para que alguém com um coração de ouro as queria escutar e as queira compreender, era capaz de escrever muitas mais coisas, mas já não tenho mais palavras para dar...Ficam as que aqui estão escritas e logo se verá se haverá reciclagem de algumas...Compreende aquilo que quero escrever...

Foto de Xaverloo

E por falar em mimos e flagelos

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Esperas que eu venha em sinais e gestos dissolver meus olhos em rendição
Na pureza e beleza dos teus
Que por encanto bem passariam por correntes de maldição

Esperas pela força que me arrasta
Me prende
Sufoca
E se estende até onde não há dor ou felicidade

Esperas
Pelo calor e perfume que exalas
Me desarma
E após liberta.
Liberta-me inda que por tuas palavras mudas
Teus sinais
Teus gestos

Esperas que eu me renda ao teu vicio nato em tornar-me teu
Possuir-me por objeto de uso ou desuso
Acaso e descaso
Visível ou desprezível
E eu insurja jamais.

Pois rendo-me
Sem hesitar ou resistir
À esse movimento oscilante entre prender-me e livrar-me a ti e de ti
Por precisar-te demais
Por respirar teus encantos
Por entender que fosse a vida resumida em uma só palavra
Esta seria o teu nome
Em letras garrafais
Em cores fortes e berrantes
Em grito ecoando aos céus de todo o mundo
Teu nome e nada mais.

Xaverloo

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"MINHAS ARMAS"

“MINHAS ARMAS”

Do que me adiantaria a palavra...
Se dela não fizesse uso...
Do que me adiantaria a revolta...
Se não a usasse contra os injustos!!!

Em uma breve analogia...
Em um raciocínio tacanho...
Me deparei com a triste ironia...
Estamos vivendo dias medonhos!!!

Onde nossos escolhidos nos apunhalam pelas costas...
Onde nossos lideres dilapidam nosso patrimônio...
E nós não lhes damos nem respostas...
Somos uns verdadeiros idiotas anônimos!!!

Diria eu que somos tremendamente irresponsáveis...
Nos furtamos diante dos compromissos...
Os elegemos por nossa própria falta de integridade...
Somos mentirosos, somos omissos!!!

Hoje nossa soberania esta ameaçada...
E a grande culpa é tão somente do povo...
Este povo que vive somente de futebol e cachaça...
Com a esperança de um Brasil novo!!!

Este Brasil novo não virá...
Talvez venha algo nada muito agradável...
Pois do jeito que a coisa esta...
Nosso final vai ser bastante deplorável!!!

A democracia a meu ver...
É a forma que mais se isenta das responsabilidades...
Pois aconteça o que acontecer...
Ninguém vai para traz das grades!!!

Pobre povo descompromissado...
Prefere colocar a culpa nos políticos...
Este mesmo povo desajustado...
Que hoje vive dias críticos!!!

Mas estamos passando apenas o que nos cabe passar...
Pois com a nossa falta de engajamento...
Permitimos que nos deixem manipular...
Em prol dos deprimentes acontecimentos!!!

Assim é o nosso País...
Liderado e manipulado por criminosos...
Não é bem o que o povo quis...
Mas é o que merecemos por sermos preguiçosos!!!

Para uma sociedade ser justa...
É necessário que seu povo tenha no coração justiça...
Que viva e se dedique a causa publica...
Como se fora sua própria vida!!!

Foto de Cesar Jardim

Ao te amar

Ao escutar sua voz,
meu corpo arrepia,
meus sentidos se calam,
meu pensamento é só seu.

Ao te ver,
São teus lindos olhos
que me chamam atenção,
duas jóias raras,
que guardo no meu coração.

Ao te sentir,
calor do seu corpo,
seu toque suave,
suave paixão.

Ao te amar,
uso todas as formas,
e de várias maneiras
te faço entender
que para mim,
em todo este mundo
só existe você.

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