Vento

Foto de Sonia Delsin

FERIDO BEM-TE-VI

FERIDO BEM-TE-VI

Um dia eu parti.
Deixei o coração aqui.
O mundo eu corri.
Sofri.
Sou como um ferido bem-te-vi.
Insisto.
Canto.
Grito.
Ao nascer do dia eu acredito.
Embora de asa caída.
Bico ao vento.
Supero o sofrimento.
Mesmo que meu voar seja lento.
Eu tento.

Foto de sidcleyjr

O caderno

O garoto magrelo de boas idéias,
Aquele privado da sociedade bruta
Aquele que ama seus rabiscos
E no escuro quarto murmura.
Pobre garoto que pensa mudar o mundo
Dizendo a verdade de tudo
Escrevendo a pura espinha do reflexo no espelho
E todo amor que consiste no peito.
Nenhuma lágrima o faz desistir
O argumento é o raciocínio
Que com ceda encapa o caderno do destino.
Amigos ficam preocupados
São poucos os preocupados
Poucos são amigos.
Seus heróis vivem morrendo e sobrevivendo,
Vilões rasgam suas falas e confundi-o
Virando a folha coloca-os em segundo plano
São muitos seus ideais.
O caderno cheio de folhas do passado
Declaração de amor
E batalhas conquistadas.
Seu brilho está nos olhos e nos dedos
Quando o coração bate mais forte,
Seus personagens voltam a trilhar
Suas ficções realistas
O seu modo de pensar.
O caderno o vento sopra
Abrindo e fechando
Para o poema acabar.

'Macro

Foto de Rosinéri

INCERTEZA

O vento sopra as alegrias e tristeza de um dia.
Solitária, eu caminhei em busca de uma razão, e apresentei-me diante de você meus sonhos de menina.
Tornando dificil para mim voltar na dimensão de uma vida maior que o dia-a-dia que destrroem nos corações apaixonados.
Trago com o afago a esperança de um coração povoado no jogo da vida, e serenado pelo dominio das paixões possessivas que avassalam nos tempos da vida.
Sei que amanhã levantarei para enfrentar os dardos que os mesquinhos atirarão a meus pés, sei também que debaixo dessa altivez, trago o tesouro de um coração amante, pronto ao sacrificio de ser amada.

Foto de DAVI CARTES ALVES

DELÍRIOS & DEVANEIOS

Madrugada adentro & garoa
ouço gargalhadas na sala de estar
Monalisa não segurou mais o riso
E os ventos deste outono sombrio
não uivaram tanto pra Heathcliff
voce na noite vestida de lua
e eu um chocalho,
em suas mãos de carmim

Isso em si não esgota o assunto
porque amanhã o vento muda de lado
e quem irá as roupas, recolher?
por que virar a cara na hora do beijo?!?!
Mofas do escorpião e seu bote errante

há quanto tempo teu gato não mia
o de Poe jamais me sorria
com que lágrimas tuas mãos perfumadas
e cheias de anéis
apanharam minhas botas tão sujas
quando pra ela qualquer garnizé
é um cisne com cor de neon

Pobre trocador do ônibus Itupava - Cohab
apaixonou-se pela bailarina do Ballet Quebra - Nozes
" ela tinha a leveza de um feixe de tulipas "
e eram mui lindos seus sissones, côr de brilho labial

E o Chiboletto gente?!
Tomou mesmo 6 tiros?!?!
Mas é louco, por que vender "6" DVD'S a 10 reais?
Ele tinha ponto fixo no terminal do CIC,
e a mãe virou puro chiliki

Ele sempre ia embora no Cachimba - Olaria
dezembro enviava currículos pra papai Noel
Q saudade do Chiboletto
e sua alegria tão efusiva
nos bichos-de-pé.

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de DeusaII

Amor Secreto!

Sentidos atónitos perdidos no mar da vida.
Lágrimas que ondulam numa face
que perdeu a razão de ser.
O tempo corre,
E a magia de um acto proibido
ainda paira na minha mente.
Meus pensamentos voltam-se
para tempos incógnitos, inacabados,
Que por força dos meus actos tenho que viver.
Que por uma razão quase inexistente tenho que sentir.
O amor transforma-se num quase nada de um quase tudo,
Num sentimento quase perfeito que
transformou a minha vida em tudo o que queria.
Muitas paixões vivi...
E no entanto meu coração já tinha destino..
Meu mundo iria mudar num segundo,
E então quase sem me aperceber...
Eis que surge alguém que muda a minha vida,
Me ensina a ser tudo o que sei ser.
Alguém mudou o rumo do meu destino,
E os acontecimentos de uma vida inacabada,
Transformaram-se num luar maravilhoso,
E em estrelas brilhantes.
Eu não sou mais a sombra de uma vida.
Agora sou a própria vida,
Que renasce das cinzas.
Renasce de um mundo perdido num caminho distante.
E quando falo comigo própria,
A vida surge por entre as minhas veias,
E o pulsar do coração torna-se cada vez mais forte.
Sinto um frio na barriga,
como se fosse uma borboleta
a sobrevoar uma montanha escarpada,
O meu sorriso se abre
e dá lugar a uma felicidade inimaginável
Que eu nunca sonhara sentir,
E o sinal dos tempos apaga-se de minha memória.
A minha alma, torna-se livre,
Leve, como uma pluma,
E meu corpo cheio de desejo
descobre uma nova forma de estar.
Meus cabelos outrora sem vida,
Ondulam ao sabor do vento,
E então, quase sem querer
uma fina lágrima escorre por minha face.
Meus olhos outrora baços, brilham como nunca,
Pois descobrir o amor.
Pode ser um amor não correspondido,
Ou até um amor impossível...
Mas é um amor,
E embora sendo secreto,
Nasceu na minha alma,
E nada poderá apagar a lembrança desse sentimento.
Porque embora, eu não veja, não o sinta,
Conheço sua alma,
E talvez um dia, quem sabe,
Nossas almas juntas poderão voar pelo infinito,
E finalmente em paz, poderemos viver,
O nosso eterno amor!

Foto de Patty_P

não sei o que sou

não sei quem sou
nem para onde vou
apenas sigo as pegadas do vento
e deixo-me guiar pelos caminhos do acaso

não sei o que sou
olho-me no espelho
procuro uma resposta
mas só consigo ver uma face angustiada e lagrimasdeslizando

não sei o que sou
não sei se choro, não sei se grito
procuro alguem para mi apoiar
mas tudo que consigo encontrar é um abraço frio da solidão

não sei o que sou...

Foto de SailingNoir

Sonho .

Ao sabor do vento
Te beijjei pela primeira vez
Saboriei a paixão que ali Pairava nas nossas almas Apaixonadas , ligadas á chama Do amor Verdadeiro . Rejeitámos a oferta da Lua Para a ir dormitar ;
Deitámos fora bilhetes do hotel .
Limitámo'nos a um forte abraço ,
Deitádos no chão de uma colina Replecta de tulipas ,
De cores focantes .
O momento era tão apropriado Que se deu a Magia humana .
Amámo'nos ali , ao relento ,
Ao som dos grilos ,
Ao uivar dos lobos do monte .
Unidos por um sentimento ,
Vivia'se o amor "eterno" ...

A liberdade de sonhar é tão boa ...

Foto de von buchman

O vento que nos trás amor e paixão (due ) IVI & VON

O vento que nos trás amor e paixão (due ) IVI & VON

Sinto o vento
que te trás
para mim,
sinto teu cheiro,
a leveza do teu toque ...
Sinto teu calor
que me acalma ...
(ivi)

Anseio pelos teus beijos e carinhos...
Pois o teu corpo me conduz a sedução..
Nada posso comparar ...
Com nossa última noite de muito amor e paixão...

Agradeço a minha querida poetisa IVI,
neste lindo e belo due repleto de amor e paixão...
Mil e um Bjs e mimos de paixão
do Von Buchman !
ICH LIEBE DICH...

Foto de Gonçalves

Um dia

Tudo começa em um amanhecer
Coisas que não faziam sentido
Tomam uma forma
Que nada
E Ninguém
Pode mudar
O amor chegou
E sem saber o q fazer
Apenas vivi
Aproveitando a sua essência
Sem a certeza de um novo amanhecer
Entreguei-me de corpo e alma
Assim vivo os melhores meses da minha vida
Talvez um dia
Nós não veremos
Mais um amanhecer
O dia passa
E a lua surgiu
Em um futuro horizonte
Nesse momento estou sozinho
Uma pequena brisa
Traz-me o seu cheiro
Uma estrela
Brilha na imensidão do céu
Lembrei do teu olhar
Talvez nosso amor
Seja igual ao vento
Podemos sentir
Mas não podemos ver
Viver sem você
É difícil
Fiz um pedido aos céus
Apenas um sonho
Queria sonhar com você
Para lhe ter
Pelo menos
Mais uma vez...

Foto de Carmen Lúcia

Ainda restam os sonhos...

O vento move fagulhas
em minhas mãos calejadas...
Agulhas é minha harpa,
sonhos de Via Láctea.
O vento corre em zigue-zague
movendo o fadário
do diário trabalho ralo...
De sonhos, o que há de vir?

O pleonástico ser que me torno,
e me transforma em supérfluo cidadão,
sonha sonhos que não apavoram
nem sombra, nem multidão.
A fome me bate à porta,
o frio não traz carvão...
As goteiras me servem
como imundo colchão.
Os sonhos criam galácticos reinos
dissimulando a putrefação,
realidade sem nome,
de pura exclusão...
Executam o homem
em troca da devassidão

E nessa redundância caótica,
parida da enfática “velha opinião...”
prioridade moldada pelo desamor,
desnorteando o viajor,
velejo meu veleiro
sem meta, nem direção,
num mar de águas paradas
que nunca vêm, tampouco se vão.

Sem ver cais ou ancoradouro,
sequer pistas ao mapa do tesouro,
ansiando que o vento se aprume,
sopre águas e feridas,
crie ondas, movimente a vida,
pra que meu destino enfadonho
ancore em futuro risonho,
vindouro e assaz almejado...
Porque ainda me resta um legado
de sonhos, não naufragados.

co-autoras:Angela Oiticica & Carmen Lúcia

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