Enviado por Paulo Gondim em Seg, 04/08/2008 - 22:59
VIGÍLIA
Paulo Gondim
04/08/2008
Que me escutem os pássaros, o vento, o ar
Já que insistes em não me escutar
Que meu clamor chegue às nuvens, ao infinito
Quem sabe, assim, escutarás meu grito
Que venha a mim o silêncio da noite, o luar
Como companhia na minha solidão
Na vigília longa de tanto te esperar
No tormento insólito de minha solidão
Que me leve a ti o frio e gelado vento
Das noites úmidas de meu íntimo outono
No assobio dessa brisa leve, no açoite lento
Que me corta alma no meu abandono
Que me venha o sono, ora tão distante
Para que descanse minha alma triste
E quem sabe sonhe em forma de calmante
Para um coração que amar ainda insiste
Recebi um beijo da lua,
Que brilhava lá no alto...
E ofuscava as estrelas, suas amigas.
A sua cor prateada,
Esplendorosa,
Beijava o mar, seu amante.
Recebi um beijo da lua,
Daqueles beijos que se transformam em paixão.
Que nos matam por dentro,
E nos deixam na saudade de querer mais.
Daqueles beijos,
Que nos transfiguram a vida,
E deixamos de ser quem somos.
Um raio de luar,
Trespassou meu coração,
Minha alma, minha vida,
Transformou meus sonhos,
Meus medos e ilusões.
Mudou minha forma de ser,
E fez-me acreditar que tudo é possível...
A sua textura suave...
Leve como o vento,
Fez-me acreditar de novo na paixão,
Que nunca morre....
Recebi um beijo da lua,
E meu coração, ficou feliz,
Porque sentiu todo o seu esplendor...
Toda a sua magia...
E minha alma,
Acreditou que tudo é possível,
Quando é verdadeiro!
Corri por entre Ruas e Alamedas
Cruzei esquinas, fugindo do teu olhar perturbador...
E me perdi nas veredas das emoções
Deixando para traz:
Teus carinhos, teus abraços
Tuas palavras...
E na corrida da estrada da vida,
Perdi meus passos e não vi meus rastros...
Fiquei só, chorei e sorri!
Atravessei pontes,
Cruzei fronteira, pulei em precipícios.
Fechei os olhos diante do perigo
Estava eu lá tão só...
Só o vento batia em meus cabelos
Que se molhavam com a chuva de minhas lágrimas.
Minha única companhia, eram os pássaros,
Que em seus vôos perdiam suas penas ao vento.
E cantavam enquanto eu chorava.
Parei para pensar, porque eu ali estava...
Tão só....
Lembrei do teu olhar....Ah! teu olhar
Teus beijos, Teu cheiro, tudo ficou lá ..
Ficaran lá na esquina...
O teu olhar....Ah! Ele desnudava meu corpo
Que pedia socorro!
Mas ninguém o ouvia...
Meu grito se perdia num grande eco.....
Adormeci e nos meus sonhos,
Derramei nas folhas secas, a minha saudade...
Foi uma espera de muita dor...
Porque se eu voltasse, saberia que não estaria,
A me esperar
Pássaro cante, cante, cante para eu te ouvir.
Quero ouvir teu canto,
Nesta espera do nada..
Pássaro voe, voe, voe bem alto e diga a ele:
“Ela ainda te ama”
10/09/99 Foi o primeiro poema que coloquei na net...
Eu sou feliz por que tenho você para amar,
Eu sou feliz, pois tenho você para ver,
Choro só com a sensação de ter perder,
Imploro, fiques, preciso sempre te olhar.
Sem você não sei como fazer para viver,
Sinto-te como o sol, a água e o ar,
No vento e na luz que ilumina o meu querer
E traz na flor o teu perfume para eu cheirar.
Vejo o brilho de teus olhos cintilantes,
Num buque de rosas champagne emoldurando
Tuas faces coradas e magnetizantes
Expelir do fundo de tua alma e elevando
Aos céus a força de teu espírito contagiante,
O ânimo apaixonado dos que te estão amando. ( Escrita em 24/10/1973 )
2ª – MEU GRANDE AMOR
Eu sonhei a vida inteira com você meu amor
Por mais que quisesse não consegui te esquecer
Esforcei – me para não sentir essa dor
E fazer a saudade em sonho se esvanecer
Não consegui, pois é inesquecível grande amor
E sonhei sonho e acho que sempre sonharei
Pois, vivi e vivo a pensar em você grande amor
Nada fará esquecer – me de quanto te amei
E pode chover fazer frio, mas o meu humor
E minha paixão faz lembrar teu olhar e eu sei
Que nunca, jamais te esquecerei grande amor.
Continuarei, sempre a te ver e te sentirei
Nas almas desta minha Musa Meu Grande Amor,
E assim eu te virei e a sentirei Meu Grande Amor!!!
( Escrita em 20/6/2008 por Dirceu e foi incluída no Trieto – Lu Lena, Deusa II e Dirceu )
3ª CARÍCIAS III – EM TEU AMANHECER - DUETO com LU LENA
Se pudesse falar de meu amor por você
Diria ser tão vasto e grande como o mar
Sim! Eu diria que é grande meu amor por você
Mas que posso fazer se nem posso te encontrar.
Eu não pude e não soube lutar por você
E o fiz porque não poderia te dominar
Mas te digo nunca deixarei de amar você
E nada farei para sua vida atrapalhar.
Não consigo deixar de sonhar com você
E só escrevo estes versos prá te acariciar
Eis que o grande amor que tenho por você
Dá-me a sensação de uma suave pena soprar
E que ela irá pousar lentamente em você
Neste amanhecer quando estiveres a sonhar. (Escrita em 2/08/2008 - Dirceu)
4ª Poesia - TEU CLAMOR - DUETO Autoria LU LENA & DIRCEU
Eu poderia te dizer tanta coisa meu amor
Em sonhos eu te busco com paixão e ardor
Mas as palavras ficam presas no meu peito
Frementes sensações me reviram em meu leito
Dizes que não poderia lutar por mim
Como? Se nossa história não tem fim
E fiques sabendo, que te amarei eternamente
Nesse elo fulgurante que perdura veemente...
Nesse sonho lindo bordado de versos de ilusão
Em escritas mescladas de ternura e paixão
Onde a sintonia é latente em duas almas em junção
Sinto-me leve como uma pluma no céu a flutuar
Ouvi teu clamor na brisa suave que veio me acordar
E no aconchego de tu'alma a minha foi se aninhar...
MUMÚRIO
*
*
*
Ouço ao longe um murmúrio.
Murmúrio de ternura,
com misto de candura.
Vozes de anjos?
De arcanjos?
Ou simplesmente
o vento cantando!
Não consigo entender.
Só sei que é um cântico lindo.
Uma magistral melodia,
saída de antigas liras.
Ou de um sonho ludíbrio?
O encanto paira no ar,
As folhas já não caem,
As borboletas deixaram de voar
pra tudo silenciar.
E só a magia restar.
.
.
.
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Estática nesse balançar de ondas, entre mares
E tempestades, negando minhas feridas e medos
Criados nas horas mansas e faustas de um amor.
.
.
Suavizando nas linhas do tempo a tempestuosa
Passagem do amor e trazer para si suas frágeis
Sombras do passado.
.
.
Aquietar-se em esperas de uma relva calma, no
Silêncio dos pensamentos entregues a ti. Negar
Tuas marcas nos meus fracassos. E jura uma
Entrega cega e fria.
.
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Unisse as horas e minutos para te fazer de tempo
No movimentar da tempestade, que dantes fora
Doce e tranqüilo vento, e suportar emudecida essa
Passagem que teu tempo fizer.
.
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E nessa busca, encontra o caminho certo para
Continuar vivendo, suposto que só teu amor
Deu-me a vida, em meio a ilusões criadas por
Mim, quando trazido pelo vento e apago aos
Poucos pelo tempo.
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Enviado por Sonia Delsin em Sáb, 02/08/2008 - 12:50
AMANHÃ É OUTRO DIA
Scarletti dizia.
Amanhã é outro dia.
Quem não se lembra do E o vento levou?
Como aquela mulher amou!
Amanhã é mesmo outro dia.
Que leva a tristeza.
Que traz alegria.
Minha mãe também me dizia.
Dorme, querida. Dorme que a dor passa.
Nesta vida tudo passa. Amanhã é outro dia.
Enviado por Carmen Lúcia em Sáb, 02/08/2008 - 01:54
O amor deu a mão à fantasia...
E foram aventurar-se pela vida.
A cada excesso da fantasia,
o amor sorria...
A cada arroubo do amor, sorria a fantasia...
Recolhendo vestígios do dia-a-dia,
sobras de alegria, vibrações da euforia,
oferendas das manhãs, suavidades de tons,
de sons...musicais, florais, angelicais...
Momentos fugazes das paixões,
instantes de silêncio de orações...
Do vento, murmúrios e mistérios...
Construíram castelos...Os mais belos!
Rastros de cintilações, essências de emoções,
partículas de ilusões, de utopias...
Formando pontes pra felicidade...
Conduzindo para a liberdade...
Alçaram vôo ao topo do belo
e contemplaram o que fizeram...
Entre vastas planícies...
Amor e fantasia,
a transcender, grandioso reino das palavras...
Eterno lar da poesia.
...e qdo seu mundo girar...
e vc olhar a sua volta
e naum ver a estrela q vc tanto procura no infinito...
olhe pra dentro d vc...
lá vai estar eu..com o sorriso mais bunito....
dizendo pra vc
ao som do vento...
vamos parar o tempo???