Sinto-me fugidia e perco totalmente a razão
nessa minha vontade em te ter, percorro um vão
num êxtase que arde e fere de tanto te querer
Em lágrimas incontidas, que choram tua ausência
num corpo flamejando, implorando tua presença
insensatez essa, sobrevivo de esperanças oclusas
Assim, vou vivendo entre sonho e realidade,
essa ilusão é como a bruma que borda o amanhecer,
e vivo assim em passos lentos caminhando sem saber...
Flutuando em silêncio nessa utopia virtual,
és como um vírus que adentra meu mundo introspecto e real...
e assim vou soprando escritos ao vento nessa divagação,
Numa nuvem ilusória, onde o alvo seja teu coração
sentir o que sinto, não tem explicação e nem teoremas,
pois tudo o que digo e te escrevo, está em meus poemas...
E, por mais que eu tente escrever e expressar o meu desejo
uma brisa suave invade meu corpo em orgásticos lampejos
tu'alma enlaça-me com volúpia e paixão e vem me dizer:
- Palavras, pra quê...? (Autoria LU LENA )
2ª - PALAVRAS AO VENTO I - Respostas ao vento são iguais as que são colocadas em garrafas e jogadas ao mar
Eu sinto uma espécie de encantamento
Ao lembrar-me daquela única vez
Em que te amei e sinto aquele momento
Em que penso em ti e em tua nudez.
Tão remoto foi esse deslumbramento
Eis que tenho sim o dom de cupidez
Tão remoto foi esse deslumbramento
Eis que tenho sim o dom de cupidez
Infinita desse instante é o tormento
A romper minha vergonha e timidez
De pensar em ti relance e fragmento
D’um amor transcendente o invés
Do real em que hoje lamento
Essa dor que me causa tantas trepides.
3ª PALAVRAS AO VENTO II
São tantas as palavras sem sentido
Que ouves que acha melhor as apagar
Do seu acervo de escritos tão eruditos
Eis que cada uma é uma flor que tens de olhar,
Vedes cada rosto de seus queridos
Amigos e do teu amor a te assombrar.
Fluem delas para ti os ventos benditos
Que a fazem sem querer te despertar.
Vedes o tempo passado e perdido,
Que pretende de algum modo recuperar
Mas são como ondas dum vento invertido
A lançar contra ti as águas do mar,
Despertam e mexem com tua libido
Eclodindo nessa vontade de amar. (Autoria Dirceu Marcelino )
4ª - PALAVRAS AO VENTO III - DUETO
"Palavras ao vento rolam no espaço
Flutuam ao léu e dançam ligeiras
Sem notas e sem rumo ou qualquer compasso
Nos ventos do céu como em brincadeiras
Felizes de crianças que num abraço
Dançam sob o encanto de verdadeiras
Músicas, cantos d’amor no entrelaço
De almas tão puras sempre a navegar"
Sobre nuvens brancas e alvissareiras
Das palavras que aprendem antes de andar
Aqui ou em qualquer terra estrangeira
Como faremos para ensiná-las a captar
Tanto àquelas como as brasileiras
O significado uno do verbo amar (Autoria SEMPRE-VIVA e Dirceu Marcelino )
*
* Este soneto em Homenagem a Sempre Viva é um preparativo para um vídeo poema, incluindo quatro poesias, uma de Lu Lena, três de Dirceu Marcelino, sendo que a última um dueto feito com palavras de amor que devemos ensinar às crianças inspirado e com palavras de Sempre Viva.
Palavras ao vento rolam no espaço
Flutuam ao léu e dançam ligeiras
Sem notas e sem rumo ou qualquer compasso
Nos ventos do céu como em brincadeiras
Felizes de crianças que num abraço,
Dançam sob o encanto de verdadeiras
Músicas, cantos d’amor no entrelaço
De almas tão puras sempre a navegar,
Sobre nuvens brancas e alvissareiras
Das palavras que aprendem antes de andar
Aqui ou em qualquer terra estrangeira
Como faremos para ensiná-las a captar
Tanto àquelas como as brasileiras
O significado uno do verbo amar.
“Sinta a brisa da liberdade;
O vento que bate em seu rosto.
Pensamento sem limite ao vento.
Tente, cante os seus versos.
Voe além do infinito,
Ultrapasse essas barreiras,
As fronteiras não existem”.
O triste vento soprando neste dia de Outono frio,
Levando essas folhas caídas... secas e distraídas,
Ontem um vale de versos... e hoje um mero vazio,
Somente ficaram lamentos, sussurros e saudades
O vento soprando, levantando cada folha e palavra
Versos imortalizados no papel por a tinta sagrada...
E você meu doce poeta! com essa sua sensibilidade
Me lembrando de minha integridade e do tal contrato!
Vento sem destino... teu frio hoje alcançou meu corpo
Entre emoções e sentimentos em mi se imortalizando
Poemas e versos aí... o tempo parou e deixou de ser
Me questionando, me apontando, e eu sem querer...
Escrevi e sonhei no meu poetar... nunca quiz conquistar
Mas hoje face a face com mais que uma simples emoção,
Alma caída frente áquele que se diz meu eterno aprendiz
E você... navegando amor que soube me dar um coração
Sim, o vento hoje sopra com tantas palavras e poemas
E a emoção que naõ quiz verter hoje soube me dominar,
Vocês flores e rosas, uns amigos e outros lindos poetas
Que um dia souberam conquistar este, meu simples ser
Poetar quando poetar é a nossa vida, o nosso amor, o ar
Que nos faz lembrar que somos seres unicos e humanos
Com aquele dever incondicional... aquela magia immortal
De poder derrubar tanto um sorriso... como uma lágrima
Escrever é um dom tão precioso... mágico... sensacional
Mas temos que lembrar que nem todo precioso escrito
Será lido ou comentado... será reconhecido ou aplaudido
Pode ser falado ou julgado... despedaçado ou abusado...
Enviado por von buchman em Dom, 29/06/2008 - 00:05
Teu corpo nu sobre minha cama
reflete a luz do luar...
A janela aberta deixa entrar uma brisa mui fria,
mas se torna gostosa com o teu me tocar.
A aurora anuncia o despertar com os pássaros a cantar...
Que vontade louca que este dia não amanheça
e que eu possa continuar a te amar .
Quero que teu cheiro impregne minha cama,
para que na tua ausência,
ainda consiga te sentir e fantasiar...
Teu suco do amor, o néctar do teu prazer,
Quero em minha boca,
Saciando minha sede de te ter...
Quero ver-te enlouquecer.
Fazer-te minha, mais uma só vez,
Abraçar-te e beijar tua boca,
ir a teu encontro, para que possas sentir-me por dentro,
Deleitar-me em teu corpo quente e ardente.
Possuir-te de todas formas possíveis
Envolver-te nos meus braços
Como o vento faz ao abraçar uma árvore .
Passear minha língua nos mais doces recantos,
absorver tua saliva ardente.
Banquetear-me de teu corpo quente e sensual,
ver-te delirar de prazer.
Deslizar minhas mãos por teu corpo nu,.
Possuir a ti com todo o meu amor e paixão.
Enlouquecer-te de pouco em pouco.
Numa noite de muita tesão.
Nossos corpos ardendo no calor mais intenso.
nossa paixão sem limites , a mercê de nossas fantasias
Não sei como tu queres , mas sei o que quero e onde quero.
.
De ti, tudo posso esperar
Dos teus desejos, ousados e insanos,
Do beber do meu amor .
no desabrochar do amar....
Tu me levas a loucura,
Me embriagas, tirando-me a razão .
Meu corpo desliza suavemente sobre o teu
Já não mais consigo ouvir o que murmuras.
Só sinto-me invadindo teu delicioso ser....
Como sempre, tu me beijas de forma que nunca experimentei
me levas as nuvens.
Provo teu corpo cheio de desejos,
Te tenho loucamente
e me tens devassamente...
No meio do encontro das nossas bocas insaciáveis..,
Tu gemes bem baixinho
perto do meu ouvido.
Teu suor e teus beijos
me conduzem ao ápice do amar....
Me apertas contra teu corpo ,
Teu coração dispara ,
Tua boca seca ,
Me cravas as unhas em minhas costas ,
olho para ti e vejo-te delirar...
É tudo que quero e sonho,
nesta louca noite de amar...
...........
Tenhas meu eterno carinho, uma beijoca e um xero...
ICH LIEBE DICH ...
As sementes do meu e do teu amor,
são regadas com as lágrimas do meu coração...
Von Buchman
*
* Poesia inspirada em poemas de duas amigas e em BIRA MELO
*
São tantas as palavras sem sentido
Que ouves que acha melhor as apagar
Do seu acervo de escritos tão eruditos
Eis que cada uma é uma flor que tens de olhar,
Vedes cada rosto de seus queridos
Amigos e do teu amor a te assombrar.
Fluem delas para ti os ventos benditos
Que a fazem sem querer te despertar.
Vedes o tempo passado e perdido,
Que pretende de algum modo recuperar
Mas são como ondas dum vento invertido
A lançar contra ti as águas do mar,
Despertam e mexem com tua libido
Eclodindo nessa vontade de amar.
Tento traduzir tua mensagem
Escuto e reluto em vão
E como um pueril ancião
Vejo que só quem pode é o vento...
Do inverno ao de verão.
Tento decodificar teus ícones
Entender tua lógica e signos
E como um pobre letrado
Percebo que só a brisa do ar
É quem pode decodificar...
A linguagem muda dos ventos.
Tento cantar tuas baladas
E como um pato bobo
Percebo que não se canta nada nesse momento
Apenas silencia-se: corpo e alma
Para sentir, ouvir e pasmar
Com os utópicos e lindos sons...
Dos mensageiros dos ventos.