Vento

Foto de Cecília Santos

V I D A

VIDA
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No céu esculturas de algodão.
Nas flores o perfume suave,
colorido e beleza ímpar.
O beija-flor de flor em flor
colhendo pólen, espalhando
vida e amor.
A cachoeira cantante,
de águas límpidas e tranqüilas.
Pássaros em revoadas
dançando no azul do infinito.
Tela magistral, retratando
o céu e o mar.
Vento suave que desenha,
transparência e suavidade.
Mãos que acenam, diz adeus.
Mãos que afagam com ternura.
Mãos que tocam letras,
viram versos e canções.
Mãos que tocam a tela,
formando os desenhos.
Ganhando inspiração.
Lábios que sopram luz e vida.
Que sobressaem sorrisos,
e beijos de amor.
Vida que dá a vida.
Desde então és vida.
E por amor serei, serás.
Seremos eternamente vida...!!!

Direitos reservados*
Cecília-SP/01/2008*

Foto de Mabel

CONSCIÊNCIA DE VIDA

CONSCIÊNCIA DE VIDA
Nossa vida é tão curta e frágil que se tivéssemos consciência do quanto ela realmente é de um valor imenso, pensaríamos melhor antes de jogar fora oportunidades que nos surgem de sermos felizes, assim como partilhar essa felicidade. Nos entristecemos por fatos sem importância, perdemos minutos e horas preciosos, dias, e às vezes anos remoendo mágoas e vivendo do passado deixando de viver o presente. Quantas vezes nos calamos quando deveríamos falar e falamos o que não devíamos ao invés de aprender com o beneficio do silencio?
Deixamos de ter carinhos sinceros, amores verdadeiros, abraços apertados e sorrisos espontâneos... Deixamos de dizer o quanto amamos alguém, seja amigo ou parente porque achamos que o outro sabe o que sentimos. Colocamos mesmo sem querer, barreiras entre os corações que nos cercam. Nos esquecemos que muitas vezes o separa e aflige nossos corações não é à distância, , mas sim a indiferença, e assim criamos distâncias mesmo estamos próximos. A indiferença mata lentamente, anula qualquer sentimento...
Nos sensibilizamos com o que acontece no mundo, , mas nos esquecemos do que se passa ao nosso lado, na nossa casa, na nossa família, em nossa vida. Nos habituamos tanto com as pessoas de nosso convívio que passamos a não mais notá-las, e deixamos de dar sua merecida e real importância. Nossa vida é como uma linda e frágil flor, que pode ser colhida a qualquer momento ou permitir que possa florir no esplendor de sua beleza, com o vento levando as pétalas lentamente, para depois tranqüila transformar-se em semente. Este seria um ciclo de vida normal, onde as pétalas seriam os anos vividos e as sementes o bem que plantamos. Porém nunca poderemos prever se nosso ciclo de vida será completo ou se será como o de algumas flores, arrancadas ainda em botão. Pensamos que seremos eternos e nos descuidamos das pessoas ao nosso redor e principalmente de nós mesmos. Assim, os dias passam e não notamos o Sol da vida, apenas a escuridão da noite e continuamos fechados dentro de nós. Passamos pela vida, mas não vivemos em toda sua plenitude.
Quantas vezes nos consumimos, reclamando do que não temos, comparando nossa vida com a de outro que achamos estar melhor e que tem maior sorte? Colocamos a culpa em tudo que se possa imaginar e não percebemos que estamos julgando sempre o pior de nossas vidas.
A insatisfação e revolta nos impedem de perceber que a felicidade não é a ausência do conflito, mas sim a habilidade de saber lidar com ele...
Esta é a grande diferença, nunca é muito tarde para apreciar as flores de nosso jardim e trata-las com carinho, trabalhar nosso crescimento interior, valorizar nossas qualidades, agradecer a oportunidade do grande milagre da vida, que mesmo sendo frágil e efêmera esta dentro de nos, e pode se tornar extremamente fortalecida através do amor. Viva intensamente... Se quisermos transformar o mundo, devemos começar por transformar a nós mesmos...

Foto de Sirlei Passolongo

Falando de amor

Hoje eu quero falar de amor
Mas parece que tudo já foi dito...
Já falaram de amor de tantas maneiras
Já disseram que ele é fogo e é bonito
Já fizeram o encontro do mar e as estrelas
Já falaram do amor do sol e da lua
Já disseram que ele é doce
feito mel de abelhas
Já fizeram amor do vento e da areia
Do beijo dos enamorados
no escuro da rua,
do amor que despe o corpo
e veste a alma nua... E ainda assim,
quero falar de amor.

Do amor que desperta a adrenalina
Acende a chama da vida
E feito um vírus contamina
Hoje eu quero falar de amor...
Do amor cantado nas letras de Jobim
Que o poeta borda à mão no poema
e o eterniza nas páginas do coração
Hoje eu quero falar de amor...
Mas posso resumi-lo
a tudo que você é para mim.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de felipao

Sempre te amarei ''AMANDA'' minha japinha e princesa

Meu amor e maior q td nessa vida...
Vc me ensino oq e amar,viver,sorrir...
Seu sorriso e um SOL,teus olhos o lindo brilho do amor...
A tua boka q nem mel...logo vem meu desejo te te beijar...
Teu corpo em meu corpo transpirando amor...
Com akele cheiro de paixao no ar...
O vento soprando uma brisa linda maravilhosa...
Batendo ao intardecer...Eu e vc fomos feitos um para o outro...
Vc ja me conquistou,n consigo viver sem ti....
Minha vida era um pesadelo,ate quando vc me achou...
Estendeu a mao,e falou venha q eu te farei feliz...
Inocente com medo fui sem nem pensar...
N tava nem ai mais,ja tinha sofrido de td na minha vida...
Mais vc me ensinou oq e o amor...
Eu me intreguei totalmente sem medo,sem vergonha...
E ate hj te agradesso por ter me amado...
Hj estou eu aki de novo falando todos meus sentimentos pra ti...
Vivendo um amor lindo,um amor nunca achado,um amor compriendido...
Hm amor verdadeiro,sem malicia,so com amor,paixao...

Te amo pra sempre..
Bjus na boka...
Minha princesa...

Foto de Civana

Série Meus Ídolos: Luz que Descortina...

O ídolo homenageado da vez é Taiguara, que ainda hoje, consegue transmitir tão lindamente tudo que sinto!

Pena que tantas coisas desagradáveis aconteceram em sua vida na época da ditadura militar, e entre censura (que chegou ao absurdo de proibir onze músicas de um mesmo disco), cancelamento de show e constantes perseguições, foi obrigado a deixar o país se exilando em vários países. Uma dessas "viagens" foi logo após seu primeiro casamento. Embarcou para Londres e só retornou um ano e meio após. Mas trouxe na bagagem mais experiência em estudos e gravações com músicos ingleses, além da maravilhosa notícia que seria pai. Com isso nasceria o disco "Imyra, Tayra, Ipy", em parceria com Hermeto Pascoal.
Imyra foi o nome que Taiguara deu a sua linda filha, uma criança doce e de personalidade.

Taiguara cantava o "amor": carnal, sensual, assim como por toda a humanidade. Com isso se via nitidamente a influência do socialismo em sua vida, onde o cantado "Cavaleiro da Esperança" era com certeza Luís Carlos Prestes.

Minha homenagem com os títulos de canções preferidas:

"Hoje" acordei com "gotas" de orvalho na pele, rolando pelo corpo, real, "carne e osso" que você tanto amou! "O velho e o novo" se confundem nas "luzes" da "Rua dos Ingleses", "gente humilde" passeia alegremente, "piano e viola" inebriam minha mente com a mesma "modinha", e na alma apenas o desejo de dançar, dançar, dançar...
E ver que "teu sonho não acabou", "que as crianças cantem livres" e o amor se transforme em paz.
Mas o ser humano falha, é humano. O "momento do amor" pode se apagar da lembrança, se transformar em dor, tocar na alma como uma "serenata do adeus".
"Amanda", "Marcela", "Helena", nomes ao vento... Poderia ser Maria, Fernanda, Joana, não importa, a dor é a mesma.
Estou "esquecendo você", fazendo uma verdadeira "viagem" pra dentro de mim, só assim eu posso esquecer que meu "universo (é) no teu corpo" e encontrar a "paz do meu amor".
"Castigo"? Não, "fim de caso"!"

(Civana)

Vejam a versão original com música no blog:
http://civana.spaceblog.com.br/85120/Luz-que-Descortina/

Foto de vulcão

Alvoroço

Hoje acordei, abri os olhos, olhei ao meu redor e veio novamente aquela sensação de você está ali perto de mim chego até mesmo a sentir o teu cheiro, tua presença, o vento entra pela janela balança a cortina e dela um frio que nunca senti ao seu lado é então que percebo estar só, sinto um vazio, por estar perto e ao mesmo tempo longe, dificil de explicar como foi acontecer, mas te perdi,e agora paira este sentimento que me move que faz com que eu esqueça de mim, quem sou, me perco te perco nos pensamentos de quando você renacia dentro de mim, esquentando meu corpo, até que pegasse fogo aquecendo este coração que hoje ainda vive por você, meu corpo todo se descordenava quando o teu o tocava, a pele arrepiava num só toque através dos teus lábios, as pernas entrelaçavam-se para não perderem-se uma da outra diante de tamanho alvoroço ...
Volte para meus braços como da primeira vez!

Foto de NiKKo

Folhas soltas, soluços do coração

Meu coração anda errante por terras estranhas
a procura de um coração que saiba amar.
Ele está cansado de ter sonhos e fantasias em vão
ele precisa deixar de chorar.

Meu coração já amou e chegou a crer
que finalmente havia encontrado a sua metade.
Mas pouco tempo depois, nada mais restava
a não ser um peito recheado de saudade.

Eu confesso que agora temo me entregar
pois trago em meu peito, marcas que alguém deixou.
Foi um amor maravilhoso e embora fugaz
e que eu ainda não entendo, porque acabou.

E hoje quando eu olho para esse passado
busco nestes fragmentos os restos de uma historia sofrida.
Confesso que ao perdê-la, perdi a ilusão que eu tinha.
Confesso que hoje me sinto fracassada e sem vida.

Eu sei que amar é correr o risco de se entregar,
é ter coragem de se dar sem nada de volta receber.
Mas estou cansada de amar e não ser amada
e desta forma, eu confesso, não quero mais viver.

Este amor que eu tive me deu tanta esperança
que meu coração se nega a acreditar que tudo acabou.
Assim busca juntar meus pedaços nessa historia
na inútil tentativa de recompor o que sou.

Pois os pedaços de meus sonhos foram jogados ao leu
e junto com a minha esperança caíram por este chão.
Hoje sou folha solta que o vento da desilusão carrega
Por isso hoje meus versos são, soluços do meu coração.

Foto de Carmen Vervloet

FILOSOFANDO

Filosofando

Sou... O que penso
Que sou...
Alma despida...
Vagando
Na carícia do vento...
Sonhos...
Alegria...
Meu pensamento...
Magia...
Mania...
Íntimos desejos...
Arpejo a vida...
Andejo...
Sigo o coração...
Supressão
Da dor...
Busco o amor...
Semeio a flor...
Colho emoções...
Descarto vaidade...
Maldade...
Busco a beleza...
Grandeza
Do outro ser...
Não pago o ônus
De ser o dono
Da verdade...
Cultivo a afetividade...
Gosto de amenidades...
Excluo julgamentos...
Aborrecimentos...
Sou reflexo
De meus pensamentos!
Um grão
Do Universo...
Que canto
Em versos!

Carmen Vervloet

Foto de carlosmustang

DESCARRILHO

Pra nascer esse poema
Assim por acaso...
Precisei estar apaixonado
O vento a jogou no meu coração

E ai tudo existiu...
Esse novo poema surgiu
Junto as palpitações harmônicas
Deslanchava, dilacerantes, meus sonhos

Mas em ritímos pardos...
Ilumina meu amanhecer
Em meu estado de nirvana

Dominío da razão, não tenho mais
Total falta de controle...
Idealizei você, num mundo de cores.

Foto de Sonia Delsin

O SEMEADOR E O VENTO

O SEMEADOR E O VENTO

O nome do sujeito era João. João ia com um saco na mão, um saco de sementes.
Ventava forte naquela manhã e ele se encaminhava para um terreno íngreme e ia assoviando.
Usava um roto chapéu de palha e na mão carregava um cigarro que de vez em quando rolava entre os dedos.
Ele o enrolara ao cair da tarde do dia anterior, quando seu coração era puro amor.
Levava um bornal dependurado no ombro.
Ali por certo ele carregava a bóia.
João parecia contente, mas o vento soprava forte e os dois ficavam brigando.
Pronto, o cigarro caiu quando ele tentava segurar o chapéu.
Entredentes um resmungo.
Abaixar e pegar o cigarro e deixar o chapéu voar? João optou pelo chapéu, pois faria falta quando o sol esquentasse.
Ele chegara ao tal terreno íngreme e sabia que jamais alcançaria o chapéu se saísse voando.
Virgem Santa! Aquilo parecia uma escada pro céu e o rapaz seguia com dificuldade.
Um arbusto. Pronto. Dependurou o bornal e pegou a ferramenta que ficara guardada, pois na véspera estivera trabalhando ali por várias horas.
A terra não era das melhores não e até dava pena de jogar o grão, mas era seu o chão.
Plantar o milho. Esperar crescer. E colher.
João assoviava.
Sementes jogava e com o vento brigava.
__ Vento dos diabos.
Uma ave de rapina passava voando e ele se distraia olhando.
O chapéu da cabeça escapava, pelo morro rolava.
João com o vento gritava.
Sol escaldante, cabeça exposta.
Um olhar pro céu. Cadê resposta?
Duas horas depois João ia até o arbusto, abria a marmita gelada. Parecia até piada.
Um arroz oleoso, um pedacinho de carne seca, esturricada. Num saquinho à parte uma laranja descascada. Amargara... coitada! Há horas que tinha sido cortada.
João lembrava de Tereza à mesa. De Tereza ao tanque, de Tereza na cama.
Tudo é lindo quando a gente ama.

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