Vento

Foto de Sirlei Passolongo

Quando o amor acontece

Quando o amor acontece
Os anjos brincam no Éden
Catam e assopram
polens sobre a Terra...
Na chuva que as matas regra,
No vento que o barco navega.
Fazem a dança das açucenas
que deixam o útero dos bulbos
E se abrem em flores rubras
Pra se unirem as rosas serenas.
E quanto mais o amor se fortalece
mais as pétalas se perfumam e se
enchem de vida,
Compõem lindas canções
Tão belas quanto às açucenas
E embalam as emoções
Em forma de doces poemas.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"BRISA"

BRISA

Folhas aos ventos...
Ventos que traz...
Lembranças dos tempos...
Tristezas jamais!!!

Vento que sopra...
Sussurra harmonia...
Vida que passa...
Na mente vazia!!!

Memória esquecida...
Na noite que vai...
Revolta vivida...
Sofrimento nunca mais!!!

Foto de Carmen Vervloet

Homens Suicidas

Homens Suicidas

O universo em profunda dor silencia...
O céu acinzentado compartilha essa dor
Entornando lágrimas de chuva
Que caem sob a forma de cristal...
O sol se esconde atrás da nuvem pesada,
Quem sabe com vergonha de ver tanto desamor...
As sombras deixam as flores mais desbotadas.
O luto toma conta da natureza...
Os pássaros já não cantam tantas melodias...
O vento está calado, já não quer mais uivar...
Por onde passo ruge a ambição...
E vejo homens amputados de seus sentimentos...
E a Terra Mãe em agonia pede que eles não a matem...
Que não a deixem dar o último suspiro, o último adeus...
Para que estes mesmos homens possam viver outros dias
Em harmonia com o universo...
O universo é bom, o homem é perverso...
Matando a terra, mata a si mesmo...
Antecipo um suicídio coletivo...
E este cenário estremece a minha vida...

Carmen Vervloet

Foto de Sonia Delsin

NINHO ESPATIFADO, QUE PENA!

NINHO ESPATIFADO, QUE PENA!

Estou de férias e aproveitando meu tempo para usufruir uma companhia adorável.
Estou com minha mãe passando uns dias na casa de minha irmã na Capital.
Ela adora estar comigo e eu com ela.
Dormimos no mesmo quarto; conversamos muito; caminhamos todas as manhãs e nadamos todos os dias. Geralmente à tardinha descemos para a piscina.
Hoje quando fomos caminhar íamos conversando quando vimos um ninho caído na calçada.
Foi conseqüência da chuva e da ventania de ontem.
No ninho espatifado jaziam dois seres inertes. Dois lindos filhotes já emplumados que estavam prestes a voar.
Que pena!
Senti uma repentina tristeza, porque pensei que aquelas pobres aves não chegaram a voar, a enfeitar o céu com seus vôos e nem alegrar as pessoas com seus cantos.
Nesta região vemos muitos sabiás, bem-te-vis, joão-de-barro.
Os filhotes eram grandes e bonitos, suas penas eram pretas e brancas. Eu costumo chamar estes pássaros de carijós, pois desconheço o nome. Eles cantam belamente e na região onde minha mãe vive no interior costumam aparecer muitos.
Ela comentou no caminho que está muito saudosa de sua casa e eu comentei que também estou com saudade da minha casa, do meu cantinho, do meu jardim, da minha rede, do meu pc, da minha sala envidraçada, do vento sul que chega todas as tardes...
Eu sei que fugi totalmente do assunto aqui nesta crônica.
Mas é que os dois passarinhos me entristeceram um pouco naquela hora e me fizeram pensar muito em meu lar.
Nos meus dois filhotes...Meus tesouros.
Um já se casou e deixou o ninho, mas está sempre me visitando. O outro está se preparando para o vôo, mas ainda me encanta a vida com sua adorável companhia.
Tomara que nosso ano seja ótimo, que ele se forme com louvor, que é o que pretendemos.
Os dois filhotes de pássaros não puderam experimentar o voar...
Talvez tenham deixado uma mãe a chorar...
Pássaros devem chorar também, em seus coraçõezinhos de pássaros.
Bem, a vida segue, novos ninhos surgirão. É a lei da vida, da seleção natural...
Não sabemos ao certo, mas tudo tem uma razão de ser.

Foto de Civana

Free

Vontade de abrir os braços,
fechar os olhos,
respirar fundo,
sentir a brisa,
os pingos da chuva,
o cheiro da terra molhada,
a grama nos dedos dos pés.
Poder dançar assim,
olhos fechados,
rosto molhado,
sem hora,
ao vento,
livre...

Vontade de gritar "te amo",
de sentir seu abraço forte,
mãos firmes que protegem,
olhos iluminados que guiam,
voz doce que acalma.
Vontade de sentir você,
minha doce liberdade!

(Civana)

Foto de ek

segunda-feira

hoje eu acordei cedo,
nem tão cedo,
a preguiça de ontem me convenceu a acordar uma hora mais tarde.
acordei disposto a ir trabalhar,
sem o cansaço dos dias normais,
e a preguiça de ontem me abandonara.
era uma linda manhã de segunda
sim uma manhã de segunda-feira linda.
uma manha fresca. clara, traquila.
enquanto caminhava em direção ao ponto me invadiu um desejo de sair de bicicleta,
a lembrança dos passeios de domingo que ja há algum tempo que não faço.
sentado esperando o onibus e lembrando as cachoeiras, lagos e trilhas,
vou pra casa, pego a bike e passo na casa de meu amor,
não, pego a Raposo e desço para o clube la em Araçoiaba,
faço melhor, vou sem rumo,
pedalar por pedalar,
pelo amor à magrela, à vida e à liberdade que temos.
e quando eu vejo, ja são sete horas e o onibus não passou,
não veio, ou eu estava de olhos fechados quando ele se foi?
não importa, agora sou todo paz,
não vou trabalhar hoje,
não vou ligar pra avisar,
e só volto la no ano que vem.
uma linda manhã de segunda-feira,
veja só, uma segunda-feira.

a beleza esta nos olhos de quem ve,
liberdade em seu rosto, e não no vento,
a paz,
no coração
e não no meio que nos cerca.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"BRISA"

BRISA

Folhas aos ventos
Ventos que traz
Lembranças dos tempos
Tristezas jamais.

Vento que sopra
Sussurra harmonia
Vida que passa
Na mente vazia

Memória esquecida
Na noite que vai
Revolta vivida
Sofrimento nunca mais.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"LUZ MAIOR"

LUZ MAIOR.

E o vento passou...
O sonho acabou...
E a miragem sumiu...
Estranha sensação...
De que tudo pude enquanto soprava a brisa...
Não sei se acordei, ou se adormeci!!!
Linda visão...
Tomara que o vento me açoite...
Sê este é o preço, eu pago...
Quero de novo sentir o prazer dos prazeres...
Aquele que fez o orgasmo parecer um simples arrepio...
Deixa-me sentir o prazer de te ver novamente!!!

Foto de Noslen

Quanto te amo?

Pedi as nuvens que te levassem um beijo meu e que te dissessem o quanto te amo.
Elas viraram-se para mim e disseram: diz-nos o numero exacto que representa o quanto a amas e nos fazemos o que pedes.
Então fui e pedi ao mar que me dissesse quantas gotas de agua tinha , pedi ao vento que me dissesse quantos grãos de areia existem nas praias e nos desertos , depois contei todas as estrelas que há no céu e multipliquei tudo isto pela distancia que nos separa.
Fiquei desiludido pois o resultado da conta é apenas uma pequena parte do quanto te amo, então as nuvens disseram-me que te levariam o beijo que pedi com a ajuda do vento mas o quanto te amo isso terei que to mostrar pessoalmente, por isso amanha, quando vires a primeira nuvem no céu e sentires uma brisa no teu rosto será a entrega do meu beijo…
Envia um para o ar e elas entregar-mo-ão no regresso…

Foto de Sirlei Passolongo

Por saber que você existe

Por saber que você existe.

Todas as manhãs,
Tenho um motivo para abrir os olhos
e enfrentar mais um dia...
Saber que você existe me faz existir
Saber que você caminha
sobre o mesmo chão que eu,
me faz desejar continuar.
A esperança de ter você
é a razão que encontro para sorrir
mas também para chorar.
Te sinto tão perto...
Por onde quer que eu vá,
no ar que me rodeia...
Fico feliz por saber
que o sol que aquece minha pele
tem a mesma chama dos raios
que aquecem a tua ...
A chuva que molha meus cabelos,
molha os teus...
O vento que toca meus cabelos
traz o perfume dos teus cabelos.
E agonizante...
Vivo a esperar por você...
Ironicamente,
meu peito grita em silêncio
repleto da sua presença...
E tudo me leva a você.
Me perco sem chão
quando vez por outra me vêm a razão.
E não há como descrever
essas sensações que me tomam...
Não há poesia
que possa definir essa vontade de você,
Não há canção
que posso narrar esse querer,
Não há nada que possa explicar
a força desse amor não correspondido,
a dor que rasga o peito... A loucura de sorrir
por saber que você existe,
e de chorar por não te encontrar.

(Sirlei L. Passolongo)

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