Vento

Foto de Leonardo André

7º Concurso Literário - Seja tudo pra mim

Os meus lábios beijaste
como um colibri beija a rosa triunfante
o meu corpo tocaste
como a folha que vaga sobre o vento errante

Acendeste em mim
todo o fogo que nasce de uma louca paixão
e, assim, como uma fonte
tu banhaste de vida o meu coração

Teu sorriso ilumina
como o brilho do sol ao cortejar a lua
tuas mãos que me tocam
nossos corpos ardentes, minha alma é só tua

Nada mais me importa
só o vento lá fora, aqui dentro nós dois
nosso amor é maior
que o ontem, o agora, o amanhã e o depois

Deixa eu ser só teu
me entrega tua vida, enfim
jura que não vai embora
seja tudo pra mim

Foto de Rose Felliciano

SE EU SOUBESSE...

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SE EU SOUBESSE...

“Se eu soubesse
que aquele seria o último abraço
agarrar-me-ia em teus braços
até que o vento da despedida
passasse por nossas vidas
sem nosso amor arrancar...” (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema*
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http://www.rosefelliciano.com/visualizar.php?idt=2725646

Foto de Melquizedeque

Poeta da montanha

Sentado no alto da montanha, vejo nuvens, pássaros, terras
Ali me torno imortal. Sou uma fera que se alimenta de sonhos
Em silêncio construo reinos... Em pensamento destruo ídolos
Não quero virtudes. Quero apenas os acasos, os incertos

Sem medo da morte respiro bem fundo. Acima das nuvens quero estar
Banhar-me com o sangue que jorra do teu medo. Apenas o imperfeito da vida, do opróbrio na existência
Não quero aplausos dos hipócritas, nem fama ou sorrisos. Prefiro subir, findar-se no tempo

Que me enterrem dentro de mim após ouvirem meus poemas
Não espero ser aprovado nem ao menos entendido. Quero apenas que perceba meus olhares e sorrisos
Assim tiro proveito dos signos que me rodeiam. Cada mensagem que arremesso é para o universo que eu miro

Cuspo ao vento meus desejos, que desintegra essa regra. O todo e o tudo que se funde e se afoga em minhas mágoas
São as leis desse universo que se dissipam em meu ser. É um viver bem protegido carregado de escudos

Talvez eu ouça esses gritos que de ti me vem correndo. Em minhas veias há sangue novo, bem escarlate e abundante
Queres vida onde há guerra? Um sobrevivente eu quero ser... Que da batalha eu ganhe o mundo e, dentro de mim eu tenha glória

Um gramado verdejante com inscrições em cada pedra. Ali repousarei... Esquecido em sua memória. Talvez eu volte em seus sonhos ou na revolução de suas idéias!

(Melquizedeque de M. Alemão, 13 de janeiro de 2011)

Foto de Izaura N. Soares

7º Concurso Literario - O que é o amor?

O QUE É O AMOR?
Izaura N. Soares

O amor é o pássaro que canta,
É a vida que pulsa ao nascer,
É a flor que desnuda suas pétalas
Jogando suas sementes ao chão
Para nova vida renascer!

É a primavera que...
De tempos em tempos
Surge com suas maravilhas
Colorindo a estação primaveril
Esperando a chegado do verão.

É a alegria que canta e encanta
Ao cortar o cordão umbilical.
É o prenúncio de uma nova era,
Trazendo para a vida o sol...
E a luz da paixão.

É a seiva nutritiva da canção
Que com o vento embala suavemente,
O frescor das flores, do amor
Da liberdade e do coração!

13/01/2011

Foto de Dirceu Marcelino

FACES DO AMOR - FASES DO AMOR PLATÔNICO

FACES DO AMOR
FASES DO AMOR PLATÔNICO

LARA
Eu sou feliz por que tenho você para amar,
Eu sou feliz, pois tenho você para ver,
Choro só com a sensação de ter perder,
Imploro, fiques, preciso sempre te olhar.

Sem você não sei como fazer para viver,
Sinto-te como o sol, a água e o ar,
No vento e na luz que ilumina o meu querer
E traz na flor o teu perfume para eu cheirar.

Vejo o brilho de teus olhos cintilantes,
Num buque de rosas champagne, emoldurando
Tua face corada e magnetizante.

Expelir do fundo de tua alma e elevando
Aos céus a força de teu espírito contagiante,
O ânimo apaixonado de quem está te amando.

Foto de Runa

7º Concurso Literário - Nas teias do teu rasto

Procuro um rosto na multidão.
Uma luz que alumie as trevas.
Alguém que conheci noutras eras
mas de quem já não recordo o nome.

Procuro na margem dos rios
atento ao murmúrio das águas
e nos desolados caminhos de pedra
onde febril me perdi
sem encontrar sinal de ti.

Vim de muito longe.
Onde o fim da noite pulsa,
nos confins profundos de uma vertigem,
à deriva nos oceanos do tempo.

Já cruzei mil caminhos.
Atravessei céus de luz e escuridão,
esgravatando a imensidão do vazio,
sem sequer cheirar teu perfume
ou o vulto da tua sombra fugidia.

Uma vida inteira não bastou
para achar as pegadas do teu rasto,
afundadas nas ruínas chuvosas do pó
e nas rugas arrefecidas dos milénios.

Talvez não passes de uma ilusão
que o vento murmura à noite nos muros;
esboço inútil que rabisco
nos sonhos cegos que alimentam
a névoa triste da minha passagem.

Foto de Runa

7º Concurso Literário - Ubiquidade

Podias ter vindo hoje,
como quem chega de longe,
rompendo o silêncio da manhã
num voo de velas desfraldadas
ou num canto súbito de rouxinol
anunciando a primavera.

Podias não ter vindo hoje,
perdida numa maré de nevoeiro,
sem encontrar o caminho,
deixando-me preso à margem deserta
de um rio de águas estagnadas
como um barco sem rumo.

Podias ou não ter vindo hoje,
encher meu dia de luz ou sombra,
que não impedirias a noite de cair
nem o vento de bater nas janelas
ou que os cães latissem à lua
incapazes de compreender o futuro.

O que te queria mesmo dizer,
tivesses ou não ter vindo hoje,
é que sempre estarás dentro de mim,
mesmo nos dias em que nunca vens.

Foto de Deni Píàia

Do outro lado da vidraça

Lado A

Entrelaçando-se à árvore nua o vento uivou um tom acima do habitual. Trouxe com ele folhas secas, sensações molhadas, lembranças amargas. Do outro lado da vidraça a mulher, cúmplice, com seu coração seco, face molhada, um gosto amargo na boca que ansiava por outra boca. Via na árvore seus próprios braços a se agitarem em desespero, o desespero dos abandonados, tentando se agarrar ao rastro que ficou. Nem viu o tempo passar convidando-a para seguir com ele. Preferiu o conforto da autopiedade ao incômodo da verdade.
Do lado de fora, bem próximos à arvore, dois olhos mergulhados em arrependi-mento esperavam ser notados. Absorvidos pelo medo do regresso, pela incerteza do acolhimento, aguardavam que a fantasia do reencontro se realizasse por si só. O medo... Sempre o medo. E ninguém notou que tudo estava do outro lado da vidraça.
O vento fechou a janela para, em seguida, abrandar. Cada um voltou ao seu mundo e, tristemente, tudo virou rotina outra vez.

Lado B

Uma árvore nua colocava-se entre ele e a janela atrapalhando a visão. E para piorar, o vento barulhento que enchia a atmosfera de poeira, folhas secas e pingos de uma chuva que prometia não desabar. Muito pior, porém, era o nó na garganta, a boca seca, os olhos encharcados que procuravam a visão tão esperada de alguém do outro lado da vidraça. Pensou no tempo passado que, certamente, já teria apagado seu rastro deixado quando foi embora, quando preferiu seguir em frente, buscar algo que nunca soube o que era, não se dando conta da besteira que fazia. Agora só o medo da volta, da rejeição.
Lá dentro um rosto quase colado à vidraça, dois piedosos olhos inundados de arrependimento por nada terem feito, aguardando por um retorno que parecia tão distante. Quanto sentimento guardado! Mas o tempo atrapalhou tudo e eles não se notaram.
O vento fechou a janela para, em seguida, abrandar. Cada um voltou ao seu mundo e, tristemente, tudo virou rotina outra vez.

Foto de Deni Píàia

Foi assim

Com meu coração minguante,
Cercado de ecos,
Aparei as hostis arestas de sua rebeldia planejada.

Num vento estranho com sabor de passado
Senti seu débil perfume de coxas,
Beliscão de moça-menina.

Em meio aos seus escombros
Colhendo o orvalho fresco
Notei um quê de insanidade
Triste como jardim de hospital.

Em meio ao rendilhado de ramas,
Flores de cemitério,
Uma velha brisa soprou luzes pacíficas,
Frescor de arco-íris.

Foto de KAUE DUARTE

Vitória Régia

Baila sobre as águas
Soberana em elegância
Flutua em sua superficie
Enfeitando seu habitat
Sendo natural por nateureza
Demonstrando sua beleza
Pelo lago a se mostrar
Calçando o pé do sapo
Sendo base a quem descansa
Não perde o seu brilhar
Se move com o vento
Vai simbora, vem sem rumo
Onde ele te levar
Escondendo suas raízes
Esverdiando com sua cor
És matéria sem sabor
Que esconde as profundesas
Viva a Régia que pranteia
Conservando a lua cheia
Que comtempla em suas noites
Ò mais bela que aí está
E que nunca sairá
Saiba que te vejo
Com o olhar a me alegrar
Regendo seu andar merecida vitória
És bela por que o homem não te fez
E assim sempre será
Até quando DEUS levar.

........KAUE JESSÉ 11.01.2011 //*

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