Visão

Foto de ltslima

Voar Como Os Pássaros

Vai a bailarina,

como assas em pleno sol,

sobrepoe nas nuvens

a visão como algodão.

voa, dança,

sob os péz finos e delineados,

deixando no caminho sua marca.

Doce passageira da vida,

eleva-se como plumas,

em voo de pássaros,

em busca do arco-iris.

assim é a vida,

a cada dia subimos um degrau,

onde as folhas do livro

abrimos a cada segundo,

e teçemos mais uma jornada

guiados pelo Pai infinito,

esperando o amanha

do amanheçer do dia

de uma nova primavera

pairando no ar!

lts.

Foto de Nailde Barreto

Perfeito Amor.

Andarilho, sem rumo, sem chão, invisível!
Sem prumo, sem rima, fora de mão...
Falsos motivos, egoísmo nas emoções, passível!
Máscaras de dublê, sem saber, cega os olhos e congela o coração...
Deus acerta o prumo da vida, remove as vendas que limita a visão.
Pare de fugir, pois, quando Deus te alcançar, você vai sentir esse feito com precisão.

Foto de Arnault L. D.

A velha tapeçaria

O quadro continua ali,
quase que inalterado,
meus olhos são que mudaram.
Vêem nele, a passagem
das outras vistas que eu vi.
As memórias do passado
de coisas que acabaram,
mas, conviveram a imagem.

Extemporâneo que passa
vejo agora diferente,
as certezas das paisagens,
as verdades, transparentes,
que já a vista transpassa
e não reconhece a gente.
O tempo das engrenagens
que moem intermitentes...

Na tela a visão salvada,
amigas, familiares,
venturas de outra data
vem lembrar, de outro dia...
E degraus subo da escada
d’onde avisto velhos ares,
lugares que me refrata.
Díspar daqui... eu havia.

Foto de P.H.Rodrigues

Seção

Linhas, curvas, formas, não pintadas ou desenhadas, mas escritas. Uma frase mais real e envolvente do que a outra, e o melhor, era só o início.
Havia ali, em cada página, uma mistura quântica de magia, que fazia-me devorar página após página sem perceber o passar das horas, e dos dias. Sei que tais grandezas não param, ou esperam, sei também que guiaram-me ao fim do livro, mas ao início de algo maior.
O término de minhas viagens havia chegado, levando-me à buscar novas. E assim, o fiz. Passando de seção em seção, ao fim do corredor, não pude deixar de reparar que uma morena muito envolvente, com corte de cabelo curto, e um sorriso largo, dividia agora seu olhar entre o livro que segurava e eu que me aproximava, também de sorriso aberto.
Travei ao escutar a resposta de meu "oi", proferido um tanto quanto tímido, mas segui firme, e comentei sobre aquela ser uma boa obra. Ela continuou sorrindo, e começo a fazer-me perguntas sobre o exemplar em questão.
Mais uma vez o tempo voava. E após quarenta curtos minutos, a Vênus revela-me que ninguém até então, havia tido tal visão sobre sua criação.
Surpreendi-me, não podia crer, estava a quase uma hora, proseando com aquela que proporcionara-me incríveis viagens! Então, se esse era o caso, eu tinha algo que precisava fazer, e sem pensar duas vezes, à convidei para tomar um sorvete, e ela, aceitou.

Foto de William Contraponto

Duais

Alguns já foram embora
Sem terem encontrado direção
Nem mesmo a tempestade professora
Abriu suas mentes e visão
Sobre a dualidade construtora
De seres, perfeição
De deuses, criação.

Depois da tempestade o sol apareceu
E até pareceu tão lógico
Como desvendar truque mágico
Após encerrar a apresentação
Nem infernal, nem tanto ao céu
Para o universo é vital
Todo processo dual.

O que seria
A direita sem a esquerda?
A escuridão sem a luz?
O que seria
O ganho sem a perda?
O santo sem a cruz?

Alguns já foram embora
Sem terem encontrado direção
Nem mesmo a tempestade professora
Abriu suas mentes e visão
Sobre a dualidade construtora
De seres, perfeição
De deuses, criação.

Depois da tempestade o sol apareceu
E até pareceu tão lógico
Como desvendar truque mágico
Após encerrar a apresentação
Nem infernal, nem tanto ao céu
Para o universo é vital
Todo processo dual.

O que seria
O ponto sem o contraponto?
Positividade sem negatividade?
O que seria
A verdade sem o confronto?
E a unidade sem dualidade?

Foto de Fernanda Queiroz

Esperança de outrora

Esperança de outrora.
Muitas vezes,
sou arremesso no tempo.
Em um mundo diferente,
paredes nuas e cruas,
ornamentam uma visão.
Pessoas de rostos inexpressivos,
desfilam plácidamente,
incógnitos á minha dor.
Apenas um frio corredor,
opaco na cor
sem vida ou odor
me faz perdida,
reabre ferida.
Como se fosse dono,
ou imperador,
de momentos vividos,
jamais esquecidos.
Mutila tuas pernas,
na lentidãodo momento,
impregna de inércia
tira dos braços os movimentos,
coíbe pensamentos,
espalha fragmentos,
anestesia sonhos,
faz da cama o abandono,
onde apenas o coração,
cravado em um punhal afiado,
desafia a melancolia,
saindo da letargia
gritando sem rendição,
faz do apelo uma vocação.
E como um ternor agudo,
mais forte que uma canção,
ecoa um forte grito,
por esperança, por união.
Grito que resseca a garganta,
umedece os olhos,
que copiosamente choram
diante da incapacidade
de ser mais que amor,
mais que carinho.
Que atravessa a porta
em uma hora morta,.
porque sem você,
nada mais importa.
Veja-me, estou aqui,
segure em minha mão,
deixe eu ser proteção
sem ser ilusão.
Olhe em meus olhos,
penas por um momento,
transforme este sofrimento,
na esperança de outrora.
Deixe-me dar-te minha vida,
Ou na morte me leve embora.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Gil Camargos

LIBERDADE

“Hoje decidi abrir as correntes do passado que me aprisionavam. Decidi escrever uma nova história, quero desfrutar da leveza que a vida oferece a cada amanhecer. Reconheci que viver do passado é perda de tempo, tira nossa visão de infinitas e maravilhosas possibilidades que se despontam a cada dia... Hoje decidi mudar... não mais viverei de recordações tristes, vou viver de fortes emoções. Deixar o coração vibrar, sorrir e amar. Ah! como é bom livrar-nos das escamas que limitam nossa visão!” Gil Camargos

Foto de Poeta Apaixonado

Assim é Fernanda...

Jeito de menina, postura de mulher, amadurece hoje e conquiste aquilo que quer.

Menina linda, mulher charmosa, rosto de princesa, corpo de formosa.
Olhar penetrante, visão adiante, pele macia, toque de magia.
Sorriso cativante, alegria contagiante.
Inspira poesia, respira poema.
Versar com você é ter sempre um novo tema
É fazer história pra contar, estrofe pra admirar.
Surgir palavras que cantam e encantam...

Assim é Fernanda #umpokoloka #muitolinda #meioestranha #metademenina #metademulher #umdiasaberáoqquer

Foto de Arnault L. D.

Um pouco além da estrela

Eu a procurei a um passo atrás,
num sempre assim, sempre quase,
entre as palavras e canção
que na surpresa vem, lhe trás,
num tema, um nome, uma frase
que reverbera ao coração.

Busquei nas horas tardias
nas quais só a mudez lidava,
a distância a medir nos astros,
saltando as estrelas, frias...
Pousei na Lua que passava
pelo carvão do céu sem rastros.

Em meio a noite eu fervo,
de uma febre que me arde
e deliro, eu, seu amante...
Beijo o seu beijo... O nervo
exposto do sentir já tarde,
a dor de lhe amar distante.

Banhado por gotas de suor,
sou molhado de sal no calor
e por meus olhos, marejados,
confundo o gosto deste amor
ao da lágrima, do mar, sabor
do beijo, e do choro, somados.

Mas, a procurei assim mesmo,
no mel esparso da fruta azeda,
na pouca visão da madrugada,
e no sol, que me cegava a esmo.
Na entrelinha e folha perdida,
na pauta em branco inacabada...

E se o deserto me convide
buscar em miragens, e no nada.
Trarei na areia, riscar seu vulto.
No delírio, oásis, uma vide...
vinho doce à uva fermentada,
clara faz sua sombra, no oculto.

Foto de Rosamares da Maia

A SENHORA DO TEMPO

A Senhora do Tempo

Sou uma velha senhora assombrada por velhos fantasmas.
Há! Como queria eu viver pelo menos três centenas de anos.
Somente assim conseguiria me gastar e expressar o que sinto.
Esgotar este viver e saber mais das coisas que estão por vir.
Mas sou uma velha senhora que vive enganada pelo tempo.
Olho a janela da vida e espio pais, filhos e netos, absorvidos,
Partindo, chegando, se distanciando no redemoinho do tempo.
Espio a areia fina que sem parar escorre entre os meus dedos.
Uma dor profunda dilacera o meu peito e comprime a alma.
Quebra minha alegria, como se quebra a casca da noz.
Sou uma velha senhora que tem saudade do Mundo passado,
Mas que anseia pela visão do futuro atrelada ao viés do presente.
Sou a velha senhora querendo resgatar os designíos do tempo.
A dor inexplicável que me esmaga é a solidão entre os tempos.
A paixão e o apego a cada tijolo depositado nesta construção.
Uma cidadela confinando a vida que não quer se esgotar.
Existirá a missão ou uma história a resgatar? É possível voltar?
Que a sanidade e a memória me permitam entender e continuar.
- Apenas por mais três centenas de anos, somente e apenas!
Sou uma senhora velha que não consegue ser a dona do tempo.

Rosamares da Maia – 01 de julho de 2013.

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