Blog de Marilene Anacleto

Foto de Marilene Anacleto

Momentos

Pingos de chuva na grama, risadas de amigos faceiros,
Cantos da angolista esquisita, cheiro de fogo em lareira.

Flores a dançar com a chuva, pesados seus tênues ramos,
Pássaros a saltitar alegres nas árvores em desajeito.

O cheiro do café na cozinha, o barulho do microondas,
O amado lavando a canjica, o frango descongelando.

Coisas de poucos minutos, que na vida vão passando.
Alegrias, paz e ternura que a vida nos vai doando.

Assim é o dia chuvoso, que à eternidade adentra.
Amamo-nos bem simplesmente, na paz que o momento sustenta.

Foto de Marilene Anacleto

Rosas, Amor Que em Sorrisos Cantas

Estas rosas, que ora me trazes
São fios que, de amor, me tecem,
Feito o bailar dos jardins
Em que anjos fazem preces.

Lembram-me que a vida é breve,
Tão belas como a planta que floresce.
E, em momentos de melancolia,
Em gestos, o amor do céu desce.

Não permitem cessar as esperanças,
Quando a separação me surpreende
E me sinto em pleno abandono.

Estas rosas, que amor em sorrisos cantas,
Tocam-me a alma, em teu peito me prende.
Minha tristeza, feito pétalas, tomba.

Foto de Marilene Anacleto

Rosas, Amor Que em Sorriso Canta

Estas rosas, que ora me trazes
São fios que, de amor, me tecem,
Feito o bailar dos jardins
Em que anjos fazem preces.

Lembram-me que a vida é breve,
Tão belas como a planta que floresce.
E, em momentos de melancolia,
Em gestos, o amor do céu desce.

Não permitem cessar as esperanças,
Quando a separação me surpreende
E me sinto em pleno abandono.

Estas rosas, que amor em sorrisos cantas,
Tocam-me a alma, em teu peito me prende.
Minha tristeza, feito pétalas, tomba.

Foto de Marilene Anacleto

Aos Amigos

Perda de familiares, momentos de tristeza extrema,
Não sei o que dizer aos amigos, procuro a natureza.

Ofereço-lhes uma pintura, um quadro, uma gravura
Do meu lugar favorito: a praia de Cabeçudas.

A gaivota cruza o céu de nuvens de espumas,
Idênticas aos babados das ondas, feito as plumas
Que enfeitam a aconchegante Praia de Cabeçudas.

Vai surgindo devagar ... navega no azul do céu
Que é igualzinho ao mar ...

As praias de Itajaí são os seus lares supremos
Onde os antepassados viveram dias serenos.

A gaivota sabe onde termina o mar e começa o firmamento
Deixa-se bailar e embalar pelas suaves asas do vento.

Não precisa de diploma nesta terra sem lamentos
Confia na natureza que lhe supre de alimentos.

Vem da Caverna do Morcego, atravessa a pedra do Mergulho
Chega ao início da praia onde está o molusco mais puro.

Voar nas asas rasantes e dançar os bailados no ar
Retira-me das tristezas, a gaivota, minha companhia de paz.

Quem não tem pretensão alguma de parecer o que não é
Aqui recebe de tudo: liberdade, aconchego e fé.

Sequer pensa algum dia afastar-se desse céu
A comida está nas ondas, nas rochas. O lazer está no céu.

As rochas oferecem às ondas o instrumento do som
Para ouvidos atentos e almas repletas de amor.

Lazer, alimento, beleza, repouso em meio às agruras
Não falta a quem quiser ver e sentir na Praia de Cabeçudas.

Foto de Marilene Anacleto

Caminhos Que Não Terminam

Caminhos que não terminam, veículos que vêm e vão,
Transpassa um monte, vem outro, caminho de evolução.

Aquele que se encontra na vida e aporta em campo ou praia,
Logo se vê em alegria, a seguir em caminhada.

Aquele que não se encontra tem árvores e curvas na estrada.
Os montes, tal qual problemas, alongam a caminhada.

Receita para viver? Curtir toda esta estrada.
Dos montes, direção firme, das curvas, expectativa
De vir o melhor para a vida.

Espargir, para tudo, a poesia, extrair uma única energia,
Indelével, sutil, sem agonia, sentir o amor a cada dia.

A viagem sempre finda. Tudo de humano aqui fica.
Segue, mãos dadas com anjos, amor recebido e doado,
Sem dor e sem corpo, outra vida, mesma alma.

Foto de Marilene Anacleto

Oh Amor! Oh Amor! Oh Amor!

Saúde que se vai
Tempo que voa
Corpo enfraquece
Amor fortalece

Ela o beija, beija,
Corpo não mais responde.
Por minimalistas gestos
Almas se correspondem.

Ela não dorme, pouco come,
Não quer mais sair de perto
Cobre, descobre, abana,
O corpo que desfalece.

Oh amor! Oh amor! Oh amor!
Desdobra-se em cuidados,
Desfia-se em ser – viço
Para o outro vir a ser, sentir-se,
Muito amado, mui querido.

Até quando? Não há resposta.
As visitas, a enfermeira,
Os filhos por companhia.
Feito um filme da vida inteira,

Que agora vem à lembrança,
Recorda o melhor, a essência.
Em soluços, escondida, chora,
Do amor, a futura-breve ausência.

Foto de Marilene Anacleto

Finados

Burburinho das visitas, velas acesas em maços,
Saudades em rios de lágrimas. O corpo ali parado

Flores de todas as cores, tudo bem perfumado,
Perfume que o vento traz. E o corpo ali parado

Meninas namoradeiras com seu falar gargalhado,
Os viúvos cabisbaixos. O corpo ali parado.

Ali, onde eles não moram, também vem fazer visita.
Sentir a presença e afeto dos amigos, da família.

Enquanto a mulher soluça a ausência do amado,
Esquece a vida a cercá-la. O corpo ali parado.

Filhos vem afagá-la, tentam ficar ao seu lado.
Ela procura o amor do corpo ali parado.

Mas, espíritos e almas sorriem o afeto das lágrimas,
Abraçam o perfume das flores, gargalham com os namorados.

Foto de Marilene Anacleto

Margaridas Descalças

Com passos de cisnes
Invadem a noite
As jovens meninas

Corpo à mostra,
Sorriso indiferente.
Pouco importa.

O corpo dormente
Com álcool, com droga,
Com amor ausente.

As almas sangrentas,
A morrer por dentro,
Procuram homens
De alma doente.

Desviam seus amores,
Esquecem a família,
Desencantam-se da vida.

Procuram as margaridas
Por prazer, por agonia,
Por uma falsa alegria.

Foto de Marilene Anacleto

Pescador

De pé, com seu anzol
A linha brilha,
Desfila no sol.

Mar de beleza calma
Traz o peixe,
Satisfaz-lhe a Alma.

Dois olhos faíscam.
Cachorro sem dono
Abocanha a isca.

Sai! Corre, pega o cão!
Larga o anzol,
Ai! Que dor no coração!

O peixe se vai embora
Dança e requebra no ar,
No bico da gaivota.

Foto de Marilene Anacleto

Cataratas do Iguaçu

Contemplo a natureza ao caminhar pelas passarelas.
Meu pulmão fica tão limpo com tantas árvores no entorno,
Que me sinto parte delas.

Avanço para mais perto onde caem mais fortes, as águas.
Um banho de água fria, emoções entrelaçadas.

Uma respiração profunda. O choque da água na pele
Liberta variadas tensões, vão-se inúmeras mazelas.

Coloco asas nos pés, por trás das quedas eu voo.
Procuro as andorinhas e seus ninhos de amor.

Deslizo no arco-íris, procuro meu pote de ouro,
E o encontro no final: meu amado, meu tesouro.

O céu azul deste dia traz-me o sol nesta água.
Borbulham os diamantes, belezas que não se paga.

É um partilhar divino: águas, matas, energia.
Em cada olhar a paixão que externa nossa magia.

Sensibilidade à flor da pele, face emoldurada de paixão,
Lugar propício para encontrar um amor para o nosso coração.

De onde vem esta água? Do seio de um Ser Maior,
Inunda-nos de ouro e prata, arco-íris, vasta mata,
São versos do Seu amor.

Não deixe de visitar, e votar nas cataratas.
Acesse: votecataratas.com
É um voto para Deus e Seu amor em cantata.

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