Todos os dias sem saber
Por quanto tempo vão sofrer
Ou quantas vidas vão surgir
Ou vão se perder por aí
Não importa quão longe se vai
Nem o que se pode fazer
Não interessa quem vais sentir mais
Ninguém pode se esconder
Quais almas vão nos perturbar?
Que medo vai nos assombrar?
Quem poderá esclarecer
O que não dá pra perceber?
Para onde segue essa multidão
Que me arrasta como o mar
Que nem sabe por qual razão
Ela deve caminhar?
Ignorância
Somos cegos desde a infância
Ignorância
Um joguete sem importância
Já não há mais o que esperar
Nenhum milagre para rogar
O que vão nos oferecer?
Só mártires falsos para crer
E este mundo se desfaz
Nas garras da nossa ilusão
Tudo aquilo que ficou para trás
É lembrança e solidão
Ignorância
Somos cegos desde a infância
Ignorância
Um joguete sem importância
16/01/05
Comentários
PARA OLIVEIRA SANTOS
Uau! Que maravilha de poema gostei muito poeta, parabéns!
Meu voto com carinho.
Um abraço para você.
IZA
PARA OLIVEIRA SANTOS
Uau! Que maravilha de poema gostei muito poeta, parabéns!
Meu voto com carinho.
Um abraço para você.
IZA
Muito obrigado, Iza, às
Muito obrigado, Iza, às vezes precisamos ser críticos sobre nossas vidas.