Blog de Sonia Delsin

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EXTÂSE III

Beija-me, amado meu.
Sob a janela.
Beija-me.
Desliza tua mão pelo meu colo.
Pelo pescoço, pela minha nuca.
Me deixe maluca.

Diga que sou tua amada.
A bem amada.
Diga que também não te esqueces daquela madrugada.

Ó! Alcançamos o êxtase.
Alcançamos um lugar que posso voltar.
Sempre e sempre.
No meu imaginar.

Agora estou sentindo tua boca na minha.
Estou sentindo tua mão deslizando.
Perigosamente andando.

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CARIDADE

CARIDADE

Nós podemos mudar o mundo...
Me perguntarias: Como?
E o que eu diria?
Diria: Podemos.
Se cada um ajudar um pouquinho.
Se cada se dedicar um tiquinho.
Um tiquinho que seja.
Há quem queira colaborar.
Mas não sabe por onde começar.
É simples.
Precisamos entregar.
Amor, carinho.
Afeto.
Preparar o doce predileto.
Sim, preparar o doce predileto e levar a alguém que muito esteja desejando.
Ou quem sabe só uma palavra ele esteja esperando.
Um afago, um gesto.
Sabes do que estou falando?
É na caridade que encontramos paz.
E mais.
Na caridade encontramos razões de estarmos aqui neste planeta.
Somos todos irmãos...
Por que não estendemos as mãos?

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AREIA MOVEDIÇA

AREIA MOVEDIÇA

Sonhei que afundava na areia movediça.
Sonho é sonho.
Sonhei que afundava e enquanto afundava eu pensava.
Que é esta vida?
Um sopro? Um vento?
Quanto pensamento
em um único momento.
Meu corpo afundava, afundava e eu pensava.
Na vida que vivi.
Quanta alegria senti!
E quanta tristeza!
Não foi a toa que neste planeta eu nasci.
Minha missão eu cumpri?
Sim, acredito que cumpri.
Ainda vivo aqui...
Mas quanta coisa eu compreendi.

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SAUDADE, SAUDADE

SAUDADE, SAUDADE

É de sonho...
Feito de um material denso.
Às vezes eu penso.
Nas horas que passamos debruçadas na janela.
No arroz da panela.
Na jovem.
Nela.
Ela que dizia...
Quero um varal...
Roupas balançando.
Quero crianças.
Quero estar embalando.
Filhos ela dizia que queria.
Uma família.
Ela não experimentara um lar.
Ela sonhava estas coisas simples.
O que foi feito dela? Da nossa amizade...
Nos perdemos.
Vivemos outra realidade.
Algo me conforta.
Até onde eu sei...
Ela realizou seus sonhos.
Casou, nasceram duas filhas.
Belas...belas...
Como ela.
Como ela.
Joana D’Arc, saudade, saudade.

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O PRÓPRIO ÉDEN

Escorre pelo vão dos dedos...
Escorre.
Não há quem há socorra.
Não há quem morra.
Por ela.
Não há quem a queira tanto.
Que enxugue seu pranto.
Não há.
Tudo é um sonho.
A montanha dourada.
A lua...
A madrugada.
Ela segue assim...
Compreendeu o acaso.
O prazo.
O ocaso.
E neste viajar encontrou a menina do passado.
Aquela que tem tudo guardado.
E nem assim envelhece.
Nem assim padece.
Porque para a garotinha os campos de trigo estão intactos.
Os prados florescem...
As luas aparecem.
Duas, três, quantas mais...
É um lugar de sonho...
É o próprio Éden.

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PARA ME ENCONTRAR

PARA ME ENCONTRAR

Um dia eu percebi que seguia tuas pegadas...
Guardava no coração minhas risadas.
E a vontade de rodopiar.

Guardava no coração meu sorriso e meu eu.
Vivia num mundo que era o teu.

Vivia para teus gostos.
Guardava os meus desgostos.
Vivia a olhar as estrelas e sonhava.
Sonhava em morar numa delas.
Viajava.

Me pegava a olhar a lua...
A olhar a rua.
Imaginava.

Um outro mundo, uma outra vida.
E pensava.

Por que não abraço a minha causa?
Por que vivo nesta pausa?

Por amor?
E amor é isto?
Se anular para bem viver?

Será que isto não é morrer?

Então, eu tomei minha bandeira.
Reformulei minha vida inteira.
E parti.
De ti.
Fui em busca de mim.
Demorei, mas entendi.
Parti de ti. Para me encontrar.

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PURA ENERGIA

PURA ENERGIA

Nos teus braços eu sentia...
Sentia que nascia...
Que morria.
Estar nos teus braços eu queria.

Pensava que o mundo ali começava.
E ali terminava.
Como me enganei!
Nos teus braços tanto tempo passei.

E um dia descobri.
Tanto me entreguei.
Tanto me dei.
Tanto tempo desperdicei.

Mas não me arrependo.
Tudo outra vez faria.
O tempo que se gasta em amor é pura energia.

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TEU CHEIRO

TEU CHEIRO

Sinto teu cheiro.
No travesseiro.
No quarto inteiro.
Sinto teu cheiro.
Minhas narinas o conhecem bem.
Minha boca lembra teu gosto também.
Minha pele lembra do teu toque.
Como ele me acendia!
Era tudo que eu queria...
Meus ouvidos não esquecem tua voz.
Meus olhos guardam tua imagem.
Minhas retinas o guardam e o encontram... que viagem!
Guardo-te em mim como uma preciosidade.
Nos teus braços provei a verdadeira felicidade.
Fecho os olhos e me sinto te amando.
Levo a vida me enganando...
Fingindo que te esqueci.
Quando o tenho bem aqui.

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UM DIA... UM DIA QUEM SABE

UM DIA... UM DIA QUEM SABE

Um dia talvez acordes diferente.
Talvez despertes deste longo sono.
Talvez...
E então repararás na disposição dos móveis...
Nas paredes, nas cortinas.
Talvez abras bem as meninas...
... dos teus olhos.
E pensarás.
Deixei passar.
Deixei passar a oportunidade.
Desperdicei a felicidade.
Então, amor, tão distante eu estarei.
Eu tentei.
Não podes negar.
Nunca podes falar...
Que eu não tentei, não esperei.
Desisti? Me cansei?
E quem não cansaria? E quem não desistiria?
Era um não todo dia...

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NUNCA TOQUES

NUNCA TOQUES

Nunca toques nas asas das borboletas.
Desejas vê-las mortas?
Elas são livres, lindas em pleno voo...
Ou pousadas.
São lindas em revoadas.
Nunca toques em suas asas.
Elas são especiais, diferenciadas.
Foram feitas para não serem tocadas.

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