Indiferença

Foto de von buchman

O LAMENTAR DE UMA VIDA E DE UMA SONHO

São 04. 10 da madrugada..
A saudade invade meu peito,
Como punhaladas no meu ser...
Noites mal dormida,
com lágrimas de sangue
que vertem de um coração...

A paixão dar lugar o mais profundo vazio
onde tudo se perde, nada se acha.
a dor da perda aflora da minha alma
em momentos de profunda depressão
e falta de razão..

Sinto-me vencido e cansado da luta
sem trégua que estou a enfrentar,
talvez seja justa para uns,
mais mui injusta para mim...

Meu corpo todo partido
por não mais dormir,
cama vazia e meu consolo
tem sido o meu travesseiro
Nas horas de solidão e horror...

A palavra só e o abandonado
já faz parte do meu ser!

Que me espera hoje?
ao amanhecer do dia
o que vem por ai?
Mais abandono,
mais ódio sobre mim,
profecias de miséria e morte?
Ou mais astucia de um desprezo..

O belo e lindo é que todos estão,
vivendo, se divertindo
boa cama, boa comida e muitas risadas,
fazendo planos para o futuro...

Eu em pergunto qual o meu futuro,
e o de vocês?
Será que a alegria de vocês vai ser eterna?
Que mais Deus concedera
a passar para me polir na provação...

Eu Lastimo, choro as perdas
da minha família e do meu lar,
uma coisa eu tenho
e ninguém pode me tomar:
O meu bom Deus, minha fé
e a minha salvação...

Até confesso que pequei quando pensei
dar um fim a minha vida,
em momentos de dor, o desespero
de perda e profunda depressão do meu ser...

Misericórdia meu Pai por tais pensamentos
que fere o teu Espírito Santo
que abita em mim...

Hoje vejo que um homem coagido sem
chance de sobreviver pode vim a fazer
ou pensar..
É o mesmo que um cachorro
acoado em um canto de parede...
Ele já magro e sem muita força,
mais na coação ele ataca,
com dentadas ferros
no instinto da sobrevivência
e eu assim o fiz nas palavras
dos meus poemas...

E vejo agora o por que
das minhas lamentações
magoas e tristezas que escrevi
e meus versos ...
Pois escrevemos o que esta cheio
o nosso coração...

Só me restava gritar
e por em letras da dor
e da perda do meu lar
e a indiferença familiar...

Não quero dinheiro ou ajuda financeira
de ninguém, nem para os meus medicamentos.
pois sei trabalhar, estou bem vivo,
apresar por perder tudo
e por tudo que passo...
O que eu quero é minha família
meu doce lar...
E a AMOR!

Nunca esperem que eu venha a mendigar
pois está escritas na palavra de Deus!
Nunca mendigaras ...
E diz Deus:
- Pode o pai da pedra para o filho comer?
pode uma mãe não amamentar?
Mesmo que isto aconteça não
esquecerei de você!

Tenho pago por algo que não fiz...
Muito bem feito e montado,
para me ferir e me acabar,
não tenho medo do amanhã
e sim da mão de Deus...

Este tipo de vida que não quero para ninguém,
nem para o meu maior inimigo...

Por isto vejo agora que muitos fogem
para as drogas e bebidas...
E vejo quantos sofre os infelizes
que atira-se no mar da derrota
e frustração...

É preciso muita força e fé
pois as feridas são mui profundas
tanto na carne como no sofrido
e apaixonado coração..

Apresar de tudo e que todos estão fazendo,
eu amo meu lar e minha família
isto também ninguém vai
conseguir tirar de mim
ou do meu coração
em nome de Jesus...

O mal que desejo é que um dia vocês
possam ver o que fizeram
com um pai e um esposo apaixonado
que deu toda sua vida
e toda sua saúde
por um lar cheio de amor
e Cristão...

Foto de Paulo Gondim

Renúncia

RENÚNCIA
Paulo Gondim
05/02/2012

Tua vontade não condiz com tua vida
Elas se desencontram, passam longe
Não te satisfaz, virou compromisso
Num contrato que já não pode ser cumprido

Teus desejos não se realizam
Ficam contidos, reprimidos
Como fruto que não consegue amadurecer
Abortam, nuca se tornarão vida...

Tua coragem, aos pouco se afoga
E, como teus desejos, se torna estéril
E nem tua vontade, teus desejos e tua coragem sobrevivem
São apenas cansaço, buscaram outros caminhos

E, já que não há mais vida, mas apenas mágoa
Melhor esquecer o desejo, a vontade, o querer
Cerque-se da solidão, da indolência
Da indiferença, da renúncia à vida, ao viver

Foto de vânia frança flores

a tua ausência..

A Tua Ausência
Tony Carreira
Eu sem ti
Venci a solidão
De corpo e coração
Que o sopro do adeus deixou.
E consegui,
Amando por amar
Deixando por beijar
Matando com prazer a dor.
Mas sempre que vem o amanhecer,
Volto a ver o que eu não quero ver.
Que eu consigo até viver contendo a minha dor
Afogando as mágoas no teu cobertor
Mesmo assim não vale nada
E consigo até vencer as minhas horas más
Mas a tua ausência eu não sou capaz
De vencer por mais que eu faça.
Eu sem ti
Venci por tanta vez
Os ventos e marés
Que o mar do teu adeus deixou.
Mas por quando a saudade me vem ver
Lembro aquilo que eu quero esquecer.
Que eu consigo até viver contendo a minha dor
Afogando as mágoas no teu cobertor
Mesmo assim não vale nada
E consigo até vencer as minhas horas más
Mas a tua ausência eu não sou capaz
De vencer por mais que eu faça.
E por isso estou aqui,
Lutando outra vez por ti
E vencer tua indiferença.
Assumir um perdedor,
Dizer volta por favor,
Que eu não venço a tua ausência.
Que eu consigo até viver contendo a minha dor
Afogando as mágoas no teu cobertor
Mesmo assim não vale nada
E consigo até vencer as minhas horas más
Mas a tua ausência eu não sou capaz
De vencer por mais que eu faça.

Foto de ALEXANDRA LOPUMO SILVA

Dor lancinante

Chorei
De novo chorei
A indiferença machuca
Doi
Uma dor lancinante, pulsante
Impregnante, como um suspiro profundo
No fundo da alma
Doi
Choro lágrimas secas, de sangue
Presas nas entranhas, no oco do peito
Dilacerando meu coração
Estou seca, o ar pesado entra e parece me atordoar
e ao fundo, escuto uma voz fraca
Sou eu, pedindo socorro baixinho, sem forças
Quero viver, quero amar de novo

Foto de Carmen Lúcia

Lamento

Lamento pelo inconcebível,
pelo incabível,
pelo que poderia ser e não foi...
pelo que foi e não se pôde mudar...
Pelo desamor,
pelo botão de flor,
pelo não desabrochar...

Lamento a inocência perdida,
imagem denegrida
arremessada, distorcida,
cotidiano da vida...
Lamento pelo vandalismo,
pelo desprezível e insano
cenário de desafeto humano.

Lamento pela fome doída,
pegadas de idas e vindas
buscando um lugar ao sol...
Pelas palavras prometidas,
mal ditas, não cumpridas,
perdendo-se pelo arrebol.

Lamento a alma desprovida,
o descaso pela vida
e todo poder abusivo.
Lamento a lágrima rolada
e o coração corroído
da mãe pelo filho querido...
Lamento o filho nas mãos do bandido.

Lamento a existência atribulada,
o amanhã dilacerado,
o nascer inopinado,
o querer e nada ser ...
A indiferença no olhar, que jaz,
o curvar-se ao onipotente...
Viver ou morrer?Tanto faz!

Lamento minha impotência,
procedimento estático
de nada poder transformar...
E em linhas mal traçadas
esboço, derrotada,
meu triste lamentar...

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Lúcia

Poeta

Só quem é movido pela inspiração,
entra em transe, capta toda aflição,
quem tem o dom de iluminar,
de sorrir uma alegria pura,
ou de chorar a dor que não é sua
e dá o grito de uma outra garganta
que não teve força pra gritar, ou implorar...

Quem combate a guerra fria, todo dia,
trazendo a paz e a luz no olhar
fazendo renascer a flor que já morria...
Quem transpassa o desespero, a dor
e ainda crê no bem maior...O amor!

Quem tem motivos para a indiferença
e com palavras eterniza a essência
afastando a tempestade que apavora,
mostrando um novo sol que revigora...

Enfim, quem faz da esperança seu escudo,
Poeta é chamado...até o fim de tudo!

(Carmen Lúcia)

Foto de raziasantos

ERA UMA VEZ...

Era uma vez Amy Winehouse!
Era uma vez Zezinho filho do seu João catador
De papelão:
Era uma vez Luciana filha de grande empresário:
Era uma vez Maria dona da padaria:
Era uma vez Carlinhos filhos do promotor de justiça:
Era uma vez seu Paulo de cinqüenta anos…
Eram uma vez jovens crianças de dez anos perdidas no abandono…
Eram uma vez suburbanos moradores de rua:
Era uma vez jovem da classe social filho dos engravatados:
Pobres ricos, famosos, não têm distinção nem se espera compaixão:
Era uma vez tantos seres humanos, adotados pelo vicio, malignos!
Era uma vez lágrima, dor, angústia, e escuridão…
Maconha passaporte barato para porta do inferno.
Cocaína já preste a morte eterna:
Crak suicídio coletivo:
Nossos filhos a beira do perigo:
Entre tantas ofertas de satanás banquete para nossos mortais.
Caminham para morte entregue e sua dose dor, pedido de socorro!
Invisíveis no meio da multidão são os filhos da nossa nação!
Eram uma vez promessas de políticos nas vésperas de eleição!
Era uma vez, mais um filho que ficou sem mãe!
Era uma vez a indiferença…
Era uma vez…!
O SOS…!
ERA UMA VEZ DROGAS ÁLCOOL, INIMIGO FATAL;
Infelizes para sempre?
Brasil qual é nossa missão?
Planeta terra!
Acorde!‼
Acorde!Ate quando vamos enterrar nossos semelhantes,
Em covas tão humilhantes…!

Foto de JORMAR

Sem TI

Saio à tua procura, sem te encontrar
olho para o céu e vejo a lua escura a me olhar
que sentido quero dar a minha vida?
sem ti percebo que fico perdida
entro nos lugares e busco tua presença
quero um consolo, um colo, tua amizade
curtir a musica, tomar um drink, caminhar pela cidade
sem ti tudo fica vazio, insensível, sinto a indiferença
a musica se propaga no ar,
as vezes anima-me, me faz irritar,
não tenho tua presença para me consolar
então penso muito em ti,
do quanto seria importante estares ali
a me olhar nos olhos, sentir a musica na alma
flutuar no compasso da melodia
escutar de ti o quanto queres me amar
e simplesmente me por a dançar....

Foto de MarcosHenrique

O Tabique do Amor

Entre o amor e ódio
Existe um tênue véu.
Espero um dia você me odiar.
Estarei do outro lado
Te esperando.
Enquanto isso, luto contra sua indiferença.
Não comece com um sorriso,
Comece com um tapa!
Me odeie até me amar...

Foto de Carmen Vervloet

Sobre A Ganância

A ganância leva os homens
para as frias ruas do egoísmo...
Devasta o amor, a paz, a solidariedade,
empurra a bondade para o abismo.

Caminha indiferente aos apelos,
pisa os que se interpõem em seu caminho,
esmaga a tantos em seus atropelos,
perfura a todos com seus espinhos.

A ganância caminha sem compaixão,
destrói convivência pacífica, sonhos, encarna Caim,
leva em seu cerne indiferença sem fim
e no final do caminho mergulha num lago de solidão.

A ganância é um poço sem fundo,
inimigo-mor que destrói a perfeição,
na sua voracidade esvazia e destrói o mundo,
faz da vida um palco em confusão!

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