Luz

Foto de CarmenCecilia

M E U S I L E N C I O

M E U S I L E N C I O

Metade de mim é silencio...
A outra metade silencia...
Tenho arroubos de euforia
Mas que morrem a luz do dia...
Não sei se sonho demasiado
Demais entusiasmada...
Mas quando o cotidiano cerca
Sou apenas perca
De ilusões várias
De soluções irrisórias
Tenho vários contornos
E não sei mais o retorno
Contorno... E quem não contorna?
Mas me sinto morna
Pra não dizer fera ferida
Daquela que não cicatriza...
Sou matiz de arco íris
Mas também tua Iris...
Que ri dessa contenda...
Em que eu como prenda...
Sou oferenda...
De mil e uma facetas
Mas que te dá o que dela resta...
A última fresta...
Dessa agonia em festa
Em que o silencio...
Foi denunciado
E alforria deu seu enunciado...

Carmen Cecilia
01/04/2014

Foto de pétala rosa

NOITE DE ESTRELAS

NOITE DE ESTRELAS

Dancei!!
A valsa nas estrelas dos teus beijos
na ternura das pétalas aveludadas duma textura
inigualável.

Dancei em espaços astrais de todas as formas
e brilhos.

Ao som do pensamento e das tuas divinas palavras
dancei, rodopiei, vivi, amei.

Chamei a rosa, despertando para a felicidade dum jogo
dum misterio, de glórias merecidas.

Chamei a paixão, nas nuvens brancas, na tua pele
na boca do beijo.

Vivemos num paraíso perdido, num suspiro de liberdade,
na minha alma carente de luz.

A minha alma deseja o impossível
e...o impossível és tu.

Oh! poeta,
Oh! desejo esquecido na mudança dum beijo, no cheiro duma vela rubra.

Ontem a minha alma cresceu em todos os horizontes, ela é livre,
amada, é ilimitada no desejo de ser feliz...

Em todos os caminhos irei procurar-te, ver-te lá longe onde
o meu beijo te suplique uma espera desordenadamente longínqua.

Seremos somente um, olhando o mesmo mundo
o mesmo infinito...
Infinitamente, eu queria amar-te poeta...

Amália LOPES

2009

Foto de Drica Chaves

Meu Anjo Azul

Tudo pode ser um sonho
Porque sonhar é realidade
Nuvens brancas num céu anil
Cascatas de luz em expansão
Derramam raios em todas as direções
É chegada a hora encantada
Inundada de pássaros radiantes
Anunciando a aurora onírica
Dando boas-vindas ao Anjo Azul!
Asas que batem em liberdade
Ser livre é ser feliz!
Felicidade também se aprende
E viver é construção.
No emaranhar-se nos fios da vida
Encontros e reencontros escritos na linha do destino
De azul revestiu-se o meu mundo
Claro e brilhante
Anjo Azul pousou em mim
Leveza doce, sabor de chocolate
Sacia e numa fantasia
Sou também alada e de mãos dadas
Amamos em profusão
Espalham-se labaredas ao mundo
Em cânticos românticos
Um Anjo Azul no meu compasso
Passos ritmados pisando o céu!
Harmoniosa sinfonia
Embala a dança das asas entrelaçadas
Auréola solar
Consolidada!

(Drica Chaves)

*Direitos autorais reservados.

Foto de CarmenCecilia

S I L E N C I O

S I L E N C I O

Anoiteci...
O silencio é meu quintal
Esqueci o colorido do dia
E sinto-me marginal de mim
Não há mais certeza...
Muito menos aquela pureza...
Despi-me de convicções
Entreolho-me sem paixão...
No vão de cada momento,
Em que o silencio me frequenta...
Às vezes a esperança sonda-me
Uma nesga de luz ronda-me...
Mas ledo engano...
Foi só mais um plano insano...

Carmen Cecília
30/03/2014

Foto de José Herménio Valério Gomes

ABRAÇO NA TUA SOLIDÂO

MERGULHANDO NO TEU OLHAR
POSSO LER DECLARAÇÔES DE AMOR
QUE TU MURMURAS AO LUAR
ACEITANDO ,ESTRELAS COMO FLORES

UMA DELAS A MAIS BRILHANTE
È UM BEIJO MEU PARA TI
HOJE ESTOU NUM LUGAR DISTANTE
MAS SEI...ESTÀS AI PARA MIM

OBSERVO NO TEU ROSTO
PASSEAR DUAS LÀGRIMAS CONTIDAS
NA PRISÂO DOS DESGOSTOS
QUE TOMBAM NA AREIA,E VÂO NO MAR DE SEGUIDA

ESTE NOSSO AMOR DIVINO
QUE ENTRE NÒS, FOI TÂO AMADO
AQUELE DIA PELA FORÇA DO DESTINO
NOS FOI AFASTADO

COMO O MAR BEIJA OS TEUS PÈS
SERÂO AS MINHAS CARICIAS
O BATER DO TEU CORAÇÂO È A TUA FÈ
DE ESTARES A VIVER AS NOSSAS DELICIAS

A NOITE È O COBERTOR DA NOSSA PAIXÂO
PARA VIVERMOS ESTE MUNDO PARALELO
ONDE EU POSSO ENTRAR NO TEU CORAÇÂO
GULOSO POR ALGO MAIS BELO

AGORA NASCE UMA FINA NEBLINA
QUE SE ERGUE SUAVE
SOBRE A ÀGUA CRISTALINA
QUANDO AINDA DORME A CIDADE

E À LUZ DAS ESTRELAS, DENTRO DA EXISTÊNCIA
DANCAM OS CISNES ,PARA OS AMANTES NA ETERNIDADE
ATENUANDO A MINHA AUSÊNCIA
NO SOM DE UMA MUSICA SEM IDADE.

21/08/2007(zehervago)

Foto de José Herménio Valério Gomes

ABRAÇO NA TUA SOLIDÂO

MERGULHANDO NO TEU OLHAR
POSSO LER DECLARAÇÔES DE AMOR
QUE TU MURMURAS AO LUAR
ACEITANDO ,ESTRELAS COMO FLORES

UMA DELAS A MAIS BRILHANTE
È UM BEIJO MEU PARA TI
HOJE ESTOU NUM LUGAR DISTANTE
MAS SEI...ESTÀS AI PARA MIM

OBSERVO NO TEU ROSTO
PASSEAR DUAS LÀGRIMAS CONTIDAS
NA PRISÂO DOS DESGOSTOS
QUE TOMBAM NA AREIA,E VÂO NO MAR DE SEGUIDA

ESTE NOSSO AMOR DIVINO
QUE ENTRE NÒS, FOI TÂO AMADO
AQUELE DIA PELA FORÇA DO DESTINO
NOS FOI AFASTADO

COMO O MAR BEIJA OS TEUS PÈS
SERÂO AS MINHAS CARICIAS
O BATER DO TEU CORAÇÂO È A TUA FÈ
DE ESTARES A VIVER AS NOSSAS DELICIAS

A NOITE È O COBERTOR DA NOSSA PAIXÂO
PARA VIVERMOS ESTE MUNDO PARALELO
ONDE EU POSSO ENTRAR NO TEU CORAÇÂO
GULOSO POR ALGO MAIS BELO

AGORA NASCE UMA FINA NEBLINA
QUE SE ERGUE SUAVE
SOBRE A ÀGUA CRISTALINA
QUANDO AINDA DORME A CIDADE

E À LUZ DAS ESTRELAS, DENTRO DA EXISTÊNCIA
DANCAM OS CISNES ,PARA OS AMANTES NA ETERNIDADE
ATENUANDO A MINHA AUSÊNCIA
NO SOM DE UMA MUSICA SEM IDADE.

21/08/2007(zehervago)

Foto de Rosamares da Maia

Por Elas

Por Elas, Mulheres em longos caminhos,
Histórias marcadas, trajetórias turbulentas,
Por Elas, em vidas paralelas ou transversais.
Por Elas, que a violência machuca e subjuga.
Por seu sexo infibulado, anatomia e pecado.
Por Elas que oprimidas amamentam sob burcas,
Como meros apêndices reprodutores,
Sem cor, expressão, prazer e amor.
Por Elas, de todas as origens, castas e classes,
Pelas Anastácias amordaçadas,
Objetos esquálidos e viciados, nas passarelas,
Abjetos produtos no padrão do mercado.
Por Elas, escravas brancas, negras e exóticas orientais,
Vendendo o gracioso prazer de sua natureza.
Por Elas, meninas “cachorras”
Apregoando que “um  tapinha não dói”.
Por Elas, reviradas do avesso, lado reverso,
Toscas mariposas do lado fosco da luz.

Por Elas, Homens – gênero Humanidade - ergam a voz,
Por Elas, cantem hinos à beleza da dignidade,
Partilhem espaço, sem crenças aos tabus de gênero,
Por Elas, façam eclodir a luz.
Por Elas,... por  elas, ...por nós.

Rosamares da Maia

Uma homenagem ao dia Internacional da Mulher

Foto de Arnault L. D.

O sabor da tempestade

Foi durante uma tempestade,
o mundo, louco, em turbilhão
fazendo das coisas brinquedo
e mais difusa a realidade.
Se abrigo, ou prisão, sim e não,
a buscar tudo e tendo medo.

O que foi luz, ou relâmpago?
O que foi palavra, ou trovão?
O toque; um corpo, ou vento?
E o gosto que a boca trago,
um beijo...? Talvez, uma ilusão.
Tudo em meio ao tormento.

Nossa vida, a se encolher,
a um passo ao próximo passo.
Chuva nos retém dentro de nós.
Para longe, os pés querem correr
e pouco penso, apenas faço.
Sou instinto... e reflito após...

Busquei calor, algum abrigo
e seu tocar foi bom, e morno...
Aconchego que encontramos.
Lá fora, chuva e perigo.
O horizonte era seu contorno,
um território que nos damos.

E foi assim, numa tormenta
de encontros sem perceber,
temporal a envolver e tomar,
corpo molhado, alma sedenta,
sem saber, ver o que eu viver,
sem entender, ou sequer parar.

Agora, o céu limpo e claro
e o sol arde em meu rosto.
A chuva se foi, virou rumor,
mas, algo marcou, reparo,
na boca, molhada... um gosto...
de chuva, ou beijo... o sabor...

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo 11

Outro dia eu estava andando pela rua, e vi um monte de coisas que nada me acrescentaram. Eu vi uma mulher cega, andando com uma bengala. Vi um oleiro fazendo um pote. Um macaco pulando de galho em galho. Um barco com duas pessoas, num rio sinuoso. Uma casa muito engraçada, com seis janelas. Um casal se abraçando, não sei se amavam, mas abraçavam. Um homem que foi atingido, um homem dramaticamente atingido, com uma flecha no rosto, uma brutal sensação. Um bêbado com uma garrafa, seu desejo, vontade indefinitiva. Um homem com uma fruta, uma maça, uma pera, sei lá, o cara estava apegado com uma fruta vulgar e substituível. Uma mulher grávida. Uma mulher dando a luz. Uma pessoa carregando um cadáver. Uma roda. Três venenos. Seis reinos. Um vai e volta que encarnava e desencarnava até dizer chega.
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- Eu sou a Discórdia. Eu não vim para explicar nada. Eu simplesmente aconteço. Eu sou também a vida, às vezes, pelo menos na parte ruim dela quando você está meio sem sorte, ou quem sabe, quando está muito bem. Eu também sou o cara que passou uma porção de coisas sem precisar e agora fica resmungando ao mundo as nossas verdades desnecessárias, como se as necessidades também não passassem com o tempo. Eu moro com a minha mãe, mas meu pai vem me visitar. Eu moro em qualquer lugar.

Eu sou o Dimas, nessa história. Mas na vida real eu sou pior. Eu sou um sonso. Eu sou um cínico que finge saber o que preciso e descartar o que não quero. É claro que tenho qualidades. Tudo depende do ângulo no qual se enxerga as situações. Ser ruim é uma qualidade? Até onde você vai para ser feliz? Engana-se você que ao ler isso pensa que eu falo de respostas. Esse é uma história de perguntas. Habilita-se em respondê-las? Eu até responderia, mas prefiro te provocar. É o que você faz sempre também, mas não admite. Eu estou ganhando tempo me perdendo em continuar, cada inspiração e cada expiração é uma declaração ao mundo que estou aí e vou persistir, enquanto for possível, ou aceitável. Recorda o que te disse e você nem percebeu.
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- Clarisse, eu vou aproveitar que você está fingindo que está me escutando e te falar tudo o que sinto. Eu vou te fazer a maior declaração de amor que você já recebeu. Eu farei como Dante, com menor qualidade, mas não menos paixão. Eu vou contar tudo o que ocorreu sem mencionar o seu nome. Eu vou dizer como você, como os outros são, vou rasgar o verbo sobre tudo o que me está sufocado. Se você gostar mais do que o maldito te disser, azar seu. Se repercutir, ótimo. E quando tudo acabar, eu vou embora sem explicar nada. Eu vou ser feliz com o pouco que me cabe nesse latifúndio. É como eu sempre faço e como a vida sempre acontece. Que se dê o drama!

E você não me rendeu nenhum milésimo de atenção. Fez bem. Se prestou nota nesse momento, lamento.
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- Eu vou ficar aqui.

- De toda forma vou embora.

- E ela?

- Fica comigo até se cansar e procurar outro cara.

- Eu não me importo.

- Eu também não.

- Eu não sou má. Eu fiz apenas o que era o melhor.

- Fico feliz por você.

- Eu também te amo, de certa forma.

- Isso é você que está dizendo.
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Nós somos jovens. Enquanto estamos vivos somos jovens. As possibilidades de se estar vivo são infinitas. As fichas não acabaram. As fichas não acabam até se estar morto. O que interessa não é se eu vou te amar para sempre ou até a próxima esquina, mas sim o encontro das almas que acontece nessa realidade, a pele que se inflama com os impulsos elétricos e quase enigmáticos do amor e da consciência, os mistérios da fé e da religião, da profanidade, do brilho do seu olhar.
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- Esse traste vai logo ou não vai?

Chegará enfim o último capítulo.

Foto de Carmen Lúcia

Lá...

Lá, onde o dia é luz quando amanhece
e o gorjeio do pássaro em sua plenitude
reluz pela manhã que resplandece,
acorda o acervo das virtudes, as põe à prova,
onde o silêncio é prece, entorpece
e o acorde vertente das cachoeiras
é melodia sacra a ressoar horas inteiras
soprando a manhã que desperta
a espera de um dia abençoado.

Lá, onde o ímpio adormece crédulo,
a fantasia doutrina a heresia,
a incredulidade se esfumaça na manhã
formando nuvens brancas de sonhos palpáveis,
fantasias plausíveis e versos infindáveis,
o sagrado cala os burburinhos,
conscientiza o homem que profana
e num entrelaço se entrega à magia,
profetizando um amanhã de paz e de quem ama.

Lá paira minh’alma, noite e dia,
vagando fontes de inspiração,
lapidando pedras, cravando emoção,
buscando na manhã sem mácula
versos que colorem a vida,
palavras plenas de significados,
íntegras de harmonia,
grávidas de poesia.

_Carmen Lúcia_

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