Mal

Foto de Giovanna Carla

o sentimento

Há um sentimento que de fato habita meu coração
Esse sentimento é estranho
Me faz bem e mal ao mesmo tempo
É um sentimento que queima... são chamas de carinho...misturadas com dor
Um sentimento fora do comum que me puxa..como a correnteza do mar, puxando-me para a morte certa
Esse sentimento põem medo em mim....mesmo assim ele me acalma...Acaricia-me...Faz-me dormir
E um sentimento que quando se revolta conta mim mesmo, me assusta...ele cresce sob proporções assombrastes
Ah certos momentos que ele se acalma e me da o prazer de senti-lo em harmonia e suave
Esse sentimento...começa a dominar minha cabeça e meu corpo...para me escravizar em sua tortura viciosa
Esse sentimento me faz sentir o corpo todo...Faz-me sentir o sangue circulando por ele de forma graciosa e pulsante ao mesmo tempo
Esse sentimento me deixa pensativa sobre minha vida
Me faz refletir sobre tudo e me faz questionar minha existência...
Por que estou aqui?
Por que minha vida é assim?
Por que tenho tudo mais na verdade não tenho nada?
Por que isso, por que aquilo...?
Mil e uma questões que martelam a minha cabeça...
Esse sentimento é capaz de tirar as palavras de minha boca...é capaz de me deixar muda por um longo período de tempo
As pessoas passam olham nos meus olhos e sabem que algo esta errado...
E me perguntam..
O que você tem??
Nesse momento fico aflita por não saber como explicar e nem saber ao certo o que esta acontecendo comigo
Passam varias coisas pela minha cabeça....que me confundem..Deixam-me inquieta e com um duvidas sobre tudo...
Esse sentimento se apodera de mim a cada dia que se passa
O meu sub consciente ainda continua batalhando contra ele, mais o meu consciente já perdeu pra ele faz tempo...Rendi-me aos encantos dele
Ele paralisa-me para fazer o que bem entende com meu coração, minha mente e meu corpo
Mesmo lutando pra me libertar e sair correndo pra um lugar em que ele não me encontre, é impossível...
Mesmo esse sentimento me fazendo tudo que faz...Apaixonei-me por ele...Esse sentimento me droga com suas promessas...Deixando-me assim viciada...e não me dando a liberdade de pensar como desejo realmente
Esse sentimento me controla...
Sei que ele esta dentro de mim...mas não sei se consigo tira-lo agora...

Gih

Foto de Paulo Gondim

A morte do operário

A MORTE DO OPERÁRIO
Paulo Gondim
09/03/2008

Um fato qualquer. Sem importância
Assim foi a morte do pobre operário
Até houve um choro natural
Dos primeiros minutos
Das primeiras horas
Nem um dia se completou

No dia seguinte, a realidade.
Morto pobre não deixa saudade
Para os filhos, a liberdade
Que antes já tinham, contra sua vontade
Por muito desprezo, falta de respeito
Era o que recebia, na vida sem valia

A mulher, no seu jeito sempre roto
Nem chorou. Nem simulou
(Acho até que festejou...)
Marido bom é marido morto!

E viverão, filhos, netos e a esposa ausente
Que mal no velório se fez presente
Da minguada e escassa pensão, mas viverão
Será mais simples a divisão
Sem o marido, sem o pai, sobra mais ração

Sobra mais dinheiro no fim do mês
Viverão melhores, na sua pequenez
Enganados, acomodados na sua mesquinhez
Vão viver à custa dessa mísera pensão
Improdutivos, até que gastem o último tostão

Foto de Henrique Fernandes

AMOR, TEMPESTADE E BONANÇA

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O teu amor mudou toda a minha vida
Toda a intimidade que eu escondia nos sentimentos
Fica exposta como estrelas em céu limpo
Rimado em versos de paixão entre as constelações
Os trajes de amor que exibo por ti são muitas vezes
Mal entendidos que a própria distância traduz
E a saudade dá espaço a novas certezas incertas
Refugiando o desespero em procura de tranquilidade
Acordo mal disposto por ocupar o lugar errado
Onde o longe é realçado num reboliço de carências
Que combato num abraço apertado á almofada
Sabendo que de ti chega uma espécie de força
Obrigando-me a erguer os dias acima de qualquer mal
Espevitando livre o meu espírito num compilação
Sorridente que aglomera boas sensações
Rubricadas em bons sonhos que partilhamos
Sim, porque tu me dás bons sonhos todas as noites
Sonhos oferecidos pelo conforto da nossa combinação
Ainda por saber se perfeita ou não
Saciamos lado a lado um começo atribulado
Que apesar de tudo temos cravadas nossas garras
Num vento soprado por nós com força de amar
Somos tempestade ainda na bonança
Á espera de despertar vendavais de felicidade
Num quotidiano de toques afirmando o nascer da vida
Do nosso dois em um ainda a zero materialmente
Mas já de milhões bem-dizermos na alma

Foto de Mentiroso Compulsivo

Mulher(é mais um!)

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Hoje é o dia, parece que tenho que falar!
É mesmo inevitável já não o posso adiar.
Contente fico por haver, num ano, um dia
Para a mulher, que é a mais bela maravilha,
Ainda maior que o universo feito de mar,
Por entre céus e céus em forma de luz que brilha.

Mas agora vamos lá um pouco brincar.
Feliz eu estou por haver para si um dia no ano,
Como é bom o homem, desta forma, assim ficar
Com os restante 264 dias… que grande plano!
Quem criou este dia só nos quis ajudar!
Foi de propósito ou por mero engano?

Não leveis a mal esta maldade sem mal.
Esta invenção foi feita com uma anomalia,
Para a mulher não há apenas um só dia,
São todos os anos desde o começo da vida afinal.
Esta ideia foi só por alguém um dia concebida,
Para tornar uma flor natural em interesse comercial.

Mas eu vos digo, vós não mereceis as flores,
Por mais belas que sejam, elas irão murchar.
Vós sois dignas de ter vastos jardins a flutuar
Deixando em todos os lugares os seus perfumes.
Poderia ficar aqui a devagar uma vida inteira,
E jamais escrevia a mulher na sua forma verdadeira.

Que aborrecido seria para vós afinal este poema,
De tanto escrever e nada conseguir dizer deste teorema.
Assim eu vos desejo muito amor, nesta minha brincadeira,
Feita de modo simples, como vós, à minha maneira.

© Jorge Oliveira 8.MAR.08 (Dia da Mulher)

Foto de JGMOREIRA

AINDA LEMBRAS? II

AINDA LEMBRAS? ll
RRR

Minhas desesperanças são vagos lumes
Na mata fechada sem alumiar nada
Além dos passos que dou, morta de cansada
Alpinismos milimétricos
Verminais gostos inodoros da tua saliva
Visual insípido aos teus olhos cépticos

Não sou nem o riso ou a dor
Comumente transparente em seu dorso
De suor no ato da falta de amor
O lirismo acabou?
Não incubou em teias de aranha na alma
Satanás ainda batendo palmas
Cristo se envergonha e chora
Vês? Todas as lágrimas transbordam

Não te espero mais na calçada
Não ando descalça nem sou sem graça
Policiais policiam meus fatos típicos
Feriados singulares, coincidentes
Sem reincidência, coerência, decência

Onde andamos nós que ficamos tão sós?
Velhos jovens loucos sãos e de antemão, contraceptivos
Canto mas nada entoa
Falo mas nada em ti ecoa
Grito sem orgasmo
Só doloroso espasmo de músculo contraído

Onde fugimos de nós?
O hoje se masturbou no ontem
Lançou sêmen morto no amanhã
Que nasceu à noite
Abortou a tarde
Enterrou uma manhã pálida
Do dia ofuscante já morto

Não consigo estremecer perante o medo
Nem tenho medo perante o ladrão
Não há roubo. Só roubados
Não consigo aspirar e expirar
Os hélios ou helênicos que respiras
A mim não concedo o pão do Senhor
Não prossigo que a escada encaracolou
Submergiu no teu rodamoinho

Essa vida toda contida na cabeça de alfinete
Esse teu congelo e degelo, setenta quilos
De pedra e sub sal.
Meus afagos desafogam energias nucleares
Em homens que encontro nos bares
Acordando em camas alugadas
Faço amor sem amar, dando sem entregar
Essa imaginaria guerra real se prolonga
Ao som de tambores e caças
Submarinos submergem à minha aparição
Sou o front, o desalinho da tropa dispersada
Na tua farda mal amada, branca de medo

Somos as engrenagens enferrujadas das máquinas
Gosto ácido de azia que corrói o estômago
Espinho na pata do leão; Paleótipo vazio
Puro som de grito abafado na fronha usada
A caldeira do diabo a que me atiraste
Harpa de archanjo que jamais ouvirei
Depois que meu Deus passou para o terno e gravata
Cabelo cortado, ar compenetrado, empresário de almas

Correria se tivesse pés
Falava se houvesse voz
Amaria se meu coração não estivesse partido
Fragmentado em dor atroz
Amaro amargo, Cinzano
Corte de fazenda barata
Peso perdido na balança desregulada

Acima de tudo, quero amar
Projetar-te em outro corpo
Que seja meu, meu de tudo
Para amar essa parte tua
Como nunca pude te amar
Que não deixarias
Sem mágoas nem angústia
Nem caos nem paz

Ainda te perpetuo
Teimo contigo no meu peito indeciso
Incoerente
Ainda te sinto apesar do tempo cretino
Que só sabe medir distância
Sou o nãoseioquê na tua vida
Talvez, teu olho cego, um sonho teu
Despertado
Armário de respostas que não abres
O porto seguro no qual atracas após
A deriva diária
Um vício, mania de criança
Algo em alguém destemido
A força fraca de ser valente
Encarar e debochar da vida
Chamar homens de meninos
Rir dele e fazê-lo crescer
Estacionar o trem do tempo
No garimpo do sentimento
Carregando a bateia para te achar
Ou achar uma pedra preciosa
Não mais a rosa fria, cadáver de flor
No que esse amor me tornou

Talvez, seja só meu esse amor...

Outro dia/1979

Foto de Teresa Cordioli

Mulher, além dos sentidos... (4 mãos...)

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Mulher, além dos sentidos...

Teresa Cordioli & Célia Lima....

Mulher...
De todas os sonhos,
Auras e cores...
E fé, e princípios, valores...
Mulher de alegrias,
Poses,
Histeria,
Dores.
Mulher de promessas,
Suas, nuas...
De outros.

Mulher...
Quanto de ti constrói
A nossa Terra..
Semeia o chão.
Renova também.
Transmuta,
relevando o mal,
esculpindo o bem.

Mulher...
Carrega em si
A terra mais fértil
Útero
Jardim da vida
Coração
Em teu Peito feminino
Jorra leite e mel
Alimento, pão
amor
Calor
de mulher...

Mulher de dentro da gente,
Dos homens,
De Deus.
De muito além da razão,
De muito além dos sentidos.
De tudo que é visto
Risco
De tudo isso
E de tudo o mais.
Mais mulher.
De dentro da gente.

Foto de DANIEL TIGRE

Esperança

Aqui esta você linda em minha frente, que mal
posso acreditar em meus olhos.
Levei um tempo para perceber o que sentia por
você.
Pois estava escondendo meus sentimentos para
que ninguém, nem mesmo você o encontrasse.
Mas a cada momento em sua companhia, eu
acabei me libertando desse sentimento que me
impedia de amar.
Tive que limpar minha mente de tempos difíceis
que queria jamais lembrar.
Tanta coisa eu guardei dentro de mim, até você
aparecer em minha vida e me resgatar.
Resgatar essa minha capacidade de amar um
outro alguém.
Levei tempo para perceber seu calor caindo
sobre mim.
Levei tempo para perceber até que você estava
ao meu lado.
Para perceber que você e perfeita para mim.
Que as pequenas coisas feitas por você, foram
me dominando.
Que meu coração nervoso, batia loucamente
por você.
Quero me libertar por completo e chegar mais
perto do seu coração.
Não quero estragar tudo isso que tenho, não quero
lhe perder.
Quero não poder perder esse seu amor, esse carinho
por mim em nenhum momento.
Pois ele me da força para lutar e viver mais um dia.
Agora que acordei, não quero desiste de você.
Por isso lhe peço não desista jamais de mim.
Pois por mais difícil que seja dizer que lhe amo.
Não tenha duvidas disso em nenhum momento.
Pois a amo demais.
E peço apenas para que não me deixe e espere por
isso.

Foto de Daemon Moanir

Preciso de ti, meu desejo

Preciso de desincompatibilizar
Meus sentimentos,
Deixar a água límpida
Para te veres nos reflexos.

Preciso de falar
As saudades começam a apertar,
Mas pressinto o tempo mal parado
E eu peço para ele no caminho continuar

Empurro-o com força para que passe,
Para te ver e talvez um beijo roubar,
Para te ter e poder abraçar.

Meu desejo…é esse meu desejo
E não irá morrer
Sem antes eu o ver nascer.

Foto de Mentiroso Compulsivo

O Pequeno-Almoço de Hoje

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Joguei o jornal para o lado, pois fez-me mal,
As palavras da vida humana em tom tão formal.
Folhas moídas de tinta preta a saírem sem versos,
Alvoroço de vocábulos lacados em sons diversos.

Hoje quis a mesa limpa de papéis, sem Jornal.
Como me soube bem esta manhã mais serena!
Bebi e mastiguei ao pequeno-almoço o actual,
Sem notícia e sensacionismo atroz … só a paz plena.

Hoje expirei o começo do dia da insana loucura
E inspirei o mundo da harmonia com a existência.
Despido da vida que se lê curta, mas assim mais dura.

Hoje não senti as palavras a vencer a transcendência,
Foram só palavras vazias sem supremacia nem postura,
Sem nada incompleto ou excessivo de dita conveniência.

© Jorge Oliveira 6.MAR.08

Foto de Joice Lagos

Dia Internacional da Mulher

Mulher

O corpo do homem gera força, o teu mulher, gera a vida.
E muitas vezes renuncias tantas coisas, simplesmente para amar, seja por um segundo ou uma eternidade!
Amar a família... que traz calmaria nos dias de tempestade;
Amar o homem... que te traz o amor e te ensinas a ser frágil diante da solidão;
Amar os filhos... que tu guias para um caminho e reza chorando para que os anos te contemplem de vê-lo ao final;
Amar os amigos... que dia após dia passa a chamar de irmão;
Amar a Deus ... Aquele, com quem conversas baixinho intercedendo por todos, e muitas vezes esquecendo de ti mesmo;
Tu amas, sofres, chora... parece que teu castelo é feito de areia.
Mas é em ti que se firmam os pilares da família;
É tu, que preenche com flores os caminhos vagos;
São tuas lágrimas, teus prantos, tuas orações, teu amor que muitas vezes afastam o mal de teus entes queridos;
Queres ser especial... Não só hoje.
Queres ser especial, todos os dias.
Quando acordas e vê teu lar tranqüilo
Sentindo-se amada;
Teus filhos trilhando pequenas partes do caminho do bem;
Teus amigos superando as dificuldades;
Com a certeza de que existe um Deus lá em cima, te fortalecendo;
É assim que tu conquistas cada dia teu espaço e se torna cada vez mais especial entre os mortais;
Não só quando te encontra em excelentes posições socias;
O poder que tens esta acima de venturas que a vida pode te dar.

Feliz dia das mulheres.

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