Morte

Foto de Carol Carolina

NOITE DE HORRORES...

Noite de Horrores...Rondel

Um vento devastou todas as flores do jardim
Deixando tudo cinzento e sem as belas cores
O dia amanheceu triste e uma sensação ruim
Desespero, lamentos, grandes perdas, dores

Não existia mais o suave perfume do jasmim
No ar a fumaça preta, espessa de mal odores
Um vento devastou todas as flores do jardim
Deixando tudo cinzento e sem as belas cores

Como poder entender algo inesperado assim
Tantos sonhos perdidos e junto seus amores
Misto de dor e saudade que jamais terão fim
Noite sofrida envolvida pelo circo de horrores
Um vento devastou todas as flores do jardim

Carol Carolina

Meu amado RS está de luto e meu coração também.
Como gaúcha que sou lamento a morte de 235
flores em pleno desabrochar.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo - Capítulo 25

Quando a gente escreve tenta escapar do óbvio. E o óbvio que sempre se sucede é escrever justamente sobre o que é óbvio. Seria o óbvio falar da tragédia na boate de Santa Maria ainda que de maneira disfarçada, dos seus donos, de seus seguranças, do cantor, das autoridades corruptas, da desorganização, da burrice e da preguiça crônica que aflige teoricamente a maioria dos brasileiros, e dentre eles hipocritamente eu mesmo. Mas a verdade é que ninguém tem culpa de nada e nem estamos preparados para nada. Somos desesperados diante da morte, sobrevalorizamos tudo, as festas, as manchetes, as tragédias, tudo. O ser humano é frágil, desesperadamente frágil, tivemos a prova nesse domingo, mais de duzentos jovens morreram pelo simples fato de terem sido sufocados por uma cortina de fumaça. E não há explicação plausível para isso, por mais que muitos crentes riem-se macabramente clamando que tal horror teria sido obra de Deus. Cristãos, eles dizem-se, conseguem ser mais irresponsáveis com isso que qualquer jovem, mereça ele morrer ou não, agora não importa. O que fica dessa notícia, a primeira significativa no décimo terceiro ano desse século, o que fica e ninguém falou ainda, pois é óbvio demais, é que não estamos preparados nem nunca vamos estar para a fatalidade da vida, que é imperfeita, que é rápida e falha, que continua insolente, à nossa imagem e semelhança. A dor é forte. Roga por nós, os pecadores, algo que não se explica com palavras conhecidas. Roga por nós algo que nossa mente ainda não compreende. Eis o mistério, de ter ou não ter uma fé.

Foto de Alexandre Montalvan

Tristeza

Jovem a face vespertina
A palidez da morte
Triste tristeza que ardia
Nos olhos cobertos de lagrimas
Que iam e vinham
Fugia, fugiam

A vida inteira
Na luz do sol enfraquecida
Ou pelas noites vazias
Entre nuvens escuras e frias
Seguiam, seguia,
Na noite ou dia
Perdida

Fugia a vida
E tudo mais aqui ficava
Fugiam espelhos e sonhos
Fugiam, fugia a alvorada

Seguiam na dor e tristeza
Não via na vida beleza
Seguia sem ser nunca amada
Seguia, seguiam erradas

Alexandre Montalvan

Foto de Alexandre Montalvan

Transar com a Morte

Transar com a Morte

Pelas pernas a morte me bebia
Amável no raiar do dia
E em teus seios segurei
E havia grandes bicos com gosto de romã
Vermelhos e quentes e em teu ventre
Rubra rosa eu desfolhei,
Uma a uma

Eu jogava em teus bicos rosados
A rosa desfolhada
Era apenas primavera de manhã
E tantos eram meus pecados
Que sonhei que a vida me queimava
Enquanto a morte me matava eu amava

Oh doce morte com gosto de avelã
Não me mates, morte! Ame-me como eu te amei
Isto posto morto eu não fiquei
Enquanto a morte que excitava
Com a morte eu transei

Alexandre Montalvan

Foto de Alexandre Montalvan

Desatinos & Devaneios

Desatinos
A dor estampada em vermelho
A recusa como nuvem inesperada
Presente desta vida ingrata
A dor refletiu-se em mil espelhos.

As marcas encardiam os céus
Gravadas na gola desbotada
Gotejavam das mãos mal amadas
Gotas de sangue sabor de mel

Embriagada com seu ódio
No suor cheio de vingança
Num sorriso quase eufórico

Escutou o fim da dança
percebeu o tom neurótico
Mas era tarde para mudança

Sacerdotisa

Devaneios
Era de um carmim intenso
As gotas que desta nuvem brotavam
Era tão ingrata a vida, que as feridas
Abriam-se, não fechavam

Você roubou a alma do poeta
Ele perdido na noite, vagava
Na boca o gosto amargo do fel
Procura você, cadê você meu anjo cruel

Eu que tudo assistia tive sorte
Tenho por companhia o sorriso da morte
Como presente do teu ódio

Mas ao teu sinal me ajoelho
Pelo teu adeus. . .Solidão!
Por ti chorar, tenho meus olhos vermelhos
E dor de imensa em meu coração

Alexandre Montalvan

Foto de n1k3

Amor

meu nome :amor
meu endereço:o teu coração
minha idade:uma vida inteira para te amar
data de nascimento : O Dia em qué te conheci
minha profisão:amarte
minha estrada: o teu corpo
minha sorte:ter-te conhecido
minha luz: os teus olhos
meu desespero: ficar longe de ti
minha vontade : nunca sair do teu lado
meu pensamento:chegar até ti
cheiro mais gostoso: a tua pele
música preferida:tua voz
meu desejo:ver-te
minha morte :quando tu não me quiseres mais
um nome: o teu :$:$
uma recordação: teu sorriso
uma tristeza: o teu desprezo
um caminho: teu beijo
uma verdade: amar- te
uma realidade: eu não vivo sem ti
um sonho: ter-te novamente ao meu lado
um pesadelo: perder- te
minha vida: amar- te com todas minhas forças

Foto de poetisando

Morte

Não me venham falar de morte
Ou do que será depois de morrer
Falem-me sim da vida
Porque eu adoro é viver
Tenho ainda muita a frente
Que desejo ainda realizar
Para que ir falar da morte
Se o meu desejo é em ficar
Posso ouvir até com atenção
Tudo que me queiram dizer
Só não me falem na morte
Porque eu quero sim é viver
Vamos é todos dar a mão
Deixando a morte em paz
Aproveitar tudo da vida
Os prazeres que ela nos trás
Não posso ouvir falar na morte
Quero sim é amar e ser amado
Aproveitar tudo da vida
Viver como um felizardo

De: António Candeias

Foto de Alexandre Montalvan

Não Sei

Encontro no simples o ato divino
No sorriso inocente
Da menina ou menino

No amor pela vida
De cada ser vivo
Na magia, no encanto
De um bebe adormecido

Na terra, no ar, nas plantas, no mar
Tudo é divino, tudo é emoção
A maneira com que olhas ou o teu coração

No frio ou calor
Na paz ou na guerra
Se quiseres encontra, um ato de amor

É a chama divina que age em tua alma
É o sopro de Deus de paz e de calma
E mesmo a morte é obra de Deus
Pois quando ele te chama
E a hora do adeus.

alex

Foto de poetisando

Tudo que nasce

Tudo que nasce também morre
Assim acontece com o amor
É bom em quanto o temos
Quando ele morre fica-nos a dor
Podemos fazer-nos de fortes
Dizer até que compreendemos
A morte de um grande amor
Com ele também morremos
Em quanto somos amantes
De um amor que nos faz sofrer
Tudo nós compreendemos
Quando esse amor morre
Ficamos com o coração a sofrer
Enquanto estamos a amar
É bom com o amor estar
Mas como nos dói tanto
Quando o amor está a morrer
Sem que nada possamos fazer
Tudo que nasce vai morrer
Num tempo não esperado
Mas a morte de um amor
É algo que não foi sonhado

De: António Candeias

Foto de Anderson Maciel

UM POBRE COITADO

Escolhi a rosa mais bela
Para dar ao meu amor,
Porém fui decepcionado
Quando a vi ao lado
Nos braços de outro alguém
Deixando-me inconsolado
Sem saber o que fazer
Pensando até na morte
Em não mais querer viver...
Foi assim que fiquei
Depois de vê-la ao lado
Com o coração apaixonado,
Por um pobre coitado,
Um Zé ninguém. Anderson Poeta

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