Nuvens

Foto de Civana

Viajando

Pense...pense...pense...
Simplesmente pense antes de falar, ou não fale.
As vezes é melhor viver o momento, só viver,
Não fale...
Viaje, delire, imagine mil coisas,
Mas não fale...
Como é bom sonhar, imaginar o impossível,
Mas não estrague,
Não fale...
Sonhe com um rosto, pinte seus olhos,
Desenhe seu corpo,
Mas pare, não fale...
Feche os olhos, se arrepie, sinta o gosto,
Mas não, não fale...
Dance nas nuvens, caminhe nas estrelas,
Cavalgue no espaço,
Isso, não fale...
Simplesmente porque a viagem é sua,
Se ele não embarcou, o tombo vai ser grande,
A decepção infinita,
E a amizade quebrada.

(Civana)

Foto de CarmenCecilia

UM SONHO DE AMOR

UM SONHO DE AMOR

Embalei...
Ao som daquela canção
Lembra!
Que suave sensação...
Nas nuvens ficava...
Num barco a deriva...
Você me dengava
Ao sabor das ondas...
E para meu sonho
Transportava-te...
Levitávamos...
Flutuávamos...
Para além
Do mar azul...
No horizonte
Céu anil.
O teu olhar
Sombreava o meu...
Eu e tu ao léu...
Eu emotiva...
Passiva.
Tu passional...
O vento soprava...
E suave maresia
Vinha e conspirava...
Entrelaçava-mos
Abraçava-nos...
Nada nos separava,
Entre beijos ao luar...
Nosso amor transbordava...
E nos prateava...
Um ímpeto...
Puro instinto...
Labirintos...
De corpos em união
Simbiose de paixão...

CarmenCecilia

Janeiro/2008

Foto de JGMOREIRA

VENTOSO

VENTOSO

Rodopiam no vento essas folhas
Essas coisas todas que rodopiam
Quando venta como se escolha
Da natureza para embaralhar o dia

A confusão que traz a ventania
Com tudo que nela rodopia
Afasta os velhos que pitam
Faz rirem os meninos que a desafiam

Levanta anágua das moças que coram
Leva guarda-sóis das senhoras que oram
O vento que nesta terra pequena rodopia
Almeja viajar e ser vento de travessia

A terra vermelha que levanta a ventania
Cansa-se logo e nos telhados se aninha
A roupa no varal estendida pela mão morena
Embola, roda, solta e voa sem pena

Sem outro lugar para ir ou perturbar
A ventania se cansa e descansa no ar
As folhas despedem-se sem pranto
Agonizando em volta dos troncos

Os meninos voltam às suas capetices
Janelas abrem pro disse me disse
A mão morena nem pára para pensar
Recolhendo o alvo lençol para quarar

O vento que brinca às vezes de ventania
Deitado no ar, cheio de vento, se divertia
Doíam-lhe as nuvens de tanto que ria
Treinando para ser sudoeste um dia.

Foto de Joaninhavoa

AUSENTE


VAGANDO NA LUZ DE VASTOS
MANTOS DE NUVENS
FIQUEI AUSENTE
POR MOMENTOS
POR SEGUNDOS
PERDI O CONTO
PERDI-ME
NO
TEMPO

AINDA ASSIM PRESENTE
QUANDO TEUS RAIOS
DE SOL RAÍANDO
APARECIAM
DE QUANDO
EM VEZ

DESCULPEM
DISTRAÍ-ME NUM VOO
MÁGICO DE VALQUÍRIAS
E ANDEI DE NUVÉM EM NUVÉM
OUVINDO MÚSICA
VIOLINOS E HARPAS
VIOLONCELOS
E FLAUTAS
ACORDOS
QUE SÓ
ALI
SE
CONSEGUEM
OUVIR
E
SENTIR

JoaninhaVoa, in “Valquírias – meus Amores”
(em 20 de Janeiro de 2008)

Foto de carlosmustang

O VAZIO

Sem corpo,só alma
Só corpo, só calma
Sem alma, sem corpo
Sem nada, só morto.

Sem fogo, sem medo
O fogo no candelabro aceso.

Só vento, sem chuva
Sem sol, sem mar, só nuvens.

Sem coração, só compaixão
Com coração, só ilusão.

Sem tudo, com pouco
Contudo, que pouco.

Só eu, sem eu, só morto.

Foto de Paulo Gondim

Fique aqui

FIQUE AQUI
Paulo Gondim
19/01/2008

Por que tanta pressa?
Por que você quer ir embora?
Ninguém tocou meu coração
Tão forte como você
E já quer partir agora?

Fique, aqui, comigo!
Se ficar, viveremos novos sonhos
Aqueles que deixamos para trás
Viajaremos por novos caminhos
Só nós dois, sozinhos
E encontraremos paz

Por isso, não vá embora!
Não deixe morrer esta paixão
Se você for, vou ficar triste
E mais triste ainda, meu coração
As manhãs não serão as mesmas
O sol se esconderá nas nuvens
E as flores perderão as cores
Murcharão, tornar-se-ão enfermas

Por isso, não vá embora
Não vê que meu coração chora?
Fique e sinta o sabor de meus beijos
Na volúpia louca do desejo
Ignorando o que se passa lá fora

Se você for, minha fé vai se abalar
Nada mais será perfeito
Tudo logo definhará
Os pássaros não cantarão mais
Apenas vão repetir meus ais
Por isso peço pra você ficar.

Foto de ek

Janela

pela janela vejo nuvens,
vejo arvores,
vejo pessoas.
pela janela eu vejo o tempo,
vejo a vida,
não vejo nada.
pela janela vejo o reflexo,
de meus olhos,
de meu sorriso.
em meu sorriso eu vejo a dor,
vejo o cansaço,
eu vejo a magoa.
e de meus olhos eu sinto a lagrima,
que se joga,
e se acaba.

Foto de Ana Botelho

COMO ESPECTRO

COMO ESPECTRO

Quem terá um amor verdadeiro
Nesta noite de claro luar
Para a mim se apresentar,
Com belos sonhos e saudades
Que ao vento iremos reembalar.
Quem terá um amor doce
Longo, certo e bem possível
De me fazer chorar de rir
De adormecer em meus braços
Sob a luz do meu terno olhar.
Quem terá um agradável amor
Entre o mar e as doces estrelas
Para flutuar sobre as nuvens
Pernoitar e poder despertar,
Levitando, indo e vindo, sem parar
E nunca, por nada, se deixar levar .
Quem será este amor companheiro
Sem dúvidas, nóias e preconceitos
Dos nossos tristes antes e, apenas
Onde morem a verdade e a alegria
Sem nem pensarem na dor.
Ah, se você, por acaso, o conhece
Não demore muito a se mostrar
Se aquiete, venha, tenha medo não
E faça morada perpétua, aqui,
Bem apascentado, feliz e pleno
Bem dentro do meu coração.

Foto de Sonia Delsin

PURAMENTE CARNAL?

PURAMENTE CARNAL?

Uma hora, um dia...
Não sei quando.
Mas sei que assim será.
Um dia este ser que eu sou... voará.
Para outro lugar mudará.
Tem horas que eu me sinto uma árvore, cheia de galhos...
Onde cantam pássaros.
Tem horas que me sinto uma raiz buscando o fundo da terra.
Noutras eu me sinto uma antena em busca dos sinais dos céus...
Vou lá no alto.
No infinito azul...
Encontro nuvens, urubus.
Aeronaves...ó quantas eu encontro... nas minhas viagens.
Vou mais além.
Encontro planetas.
Seres desconhecidos.
Perco os sentidos.
Volto.
Penso.
De que material sou feita afinal?
É inadmissível que somos um ser puramente carnal.

Foto de jujupoemas

Juliana Nascimento

Antes de se encontrarem
Bb¹ e bb² eram sotirários
Nada havia graça
Sorrir o que é isso?
A alegria eles não conheceiam
Foi em um certo dia de tempo fechado
Que os olhos de bb¹ e bb²
Se encontraram
Logo as nuvens se espalharam
E o sol apareceu
E o brilho em seus olhares eram quase
Impossíveis de se esconderem
O sorrisso de algria contágiava a todos que os viam
Desse dia pra cá
Eles não sabem chorar
A ser não quando não dá para se encontrar
Não sabem serem triste
Há não ser quando a distância existe
Eles só sabem serem felizes pois o amor
Entre eles existem

Juliana Nascimento

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