Valentia

Foto de Marilene Anacleto

Moço Solitário

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Moço solitário
No barco pensativo
O que será que faz
Deste modo inativo?

Será fome de comida
Ou de mostrar valentia?
Será fome de solidão
Para pensar no dia-a-dia?

Será que procura repouso
No estranho balanço das ondas?
Ou prefere viver com peixes
Em vez de viver com homens?

Ninguém é capaz de saber
Por certo os motivos seus
Quiçá afastou-se do povo
Para encontrar o seu Deus,
Que acredita, encontrará
Na mulher dos sonhos seus.

Marilene Anacleto
05/01/2000

Foto de Carmen Vervloet

NOSSO TEMPO

O tempo pressentido precipita-se sobre nós.
Tempo antecipado pela nossa assassina mão,
costurado pelas linhas do mesmo retrós...
Pecado, cometido pelo homem, sem absolvição.

Outrora o tempo era de paz, sabedoria e harmonia!
Tempo de águas limpas, de nascentes cristalinas...
Hoje o coração pulsa no ritmo de sentida agonia,
vendo a vida se acabar entre motos-serras e toxinas.

Lixo, agrotóxicos, dióxido de carbono poluem o planeta.
Aterros, desmatamentos, pedreiras explodidas sangram a natureza!
A esperança esconde-se entre densa fumaça preta,
sinal de tantos medos e de plúmbeas incertezas.

Ontem, tsunami era coisa apenas do oriente,
do outro lado do mundo, tão distante da gente!
Hoje todo o planeta reage com intensa valentia
à agressão do mais egoísta ser vivo que o fere e asfixia..

Por que agredir quem sustenta tão fartamente
as bocas que sugam da terra frutas, verduras, sementes?
Por que matar lentamente quem gratuitamente nos dá a vida?
Por que contaminar e exterminar a nossa própria comida?

Nenhum governo deveria autorizar tão ignóbeis atos!
Lesões irreversíveis que vão afetar a saúde das espécies e do planeta...
Mas a avidez não dispensa luxos e seus respectivos aparatos,
só mesmo Deus para nos livrar das mãos que empunham tão pesada marreta!

Hoje é tempo de efeito estufa aumentando a temperatura do planeta,
é tempo de chuvas ácidas que matam e destroem...
É tempo de mudanças climáticas, é tempo de pouca colheita,
é tempo de alagamentos, maremotos e tufões,
mas, sobretudo é tempo de muita reflexão e orações!

Carmen Vervloet

Foto de Darsham

Há algo em mim que me diz…

No meio do silêncio
Que engulo
Consecutivamente…
Anulo,
O ruído insistente…
Estrangulo
A calma
Que recobra o ar,
Desesperadamente…

Há algo em mim,
Que clama,
Em desvario…
Por um dia,
Na pele de um rio…

Há algo em mim
Que cobra
Dívidas e dividendos,
Farejando
E discernindo
Desculpas e fundamentos

Há algo em mim
Que grita sons putrefactos
Em ouvidos descalços,
Sem sapatos

Há algo em mim
Que me diz
Que nada
Do que eu fiz
Ou quis
Foi reclamado
De peito aberto
Bebendo coragem
E valentia

Há algo em mim
Que profere
Que os meus sonhos
Permanecem
Atracados num porto
Que se esquecem
Deles mesmos
Num quadro
Absorto

Há algo em mim
Que desaloja a saudade
E aprisiona
As lembranças…
Lança lanças
De penitência
Congelando
A saliência
De absurdos
Que a mente produz…

Há algo em mim
Que me diz
Que eu posso ser balão
Que me segreda
Ardis febris
Enrolados
Em algodão…

Há algo em mim
Que padece de voz!
Que desembainha,
Novelos de nós,
Que à minha volta,
Se personificam
Inanimados…
Nos sonhos atracados,
À espera
Do porvir…

Há algo em mim
Que me queima
Nas esquinas
Do entretanto!
E mesmo assim…
As pernas,
Cretinas,
Permanecem
Parte do chão!
E eu,
Não me levanto!

Vânia Santos

Foto de eduardohenriques

Ao meu PORTUGAL

Triste o destino de um País.
Que não tem filhos e perdeu os pais.
E que ao jugo de negros destinos.
Já não canta seus hinos.
Ao seguir os gritos de igualdade.
Que somente fecundaram deslealdade.
E um fosso abissal, entre a Nação e os políticos.
Que sem quaisquer preceitos éticos.
Criaram em Portugal abismal fosso de desigualdade.
Num viver sem política nacionalidade.
Maldito Politizar.
Sem a Nação ajuizar.
Nem o País respeitar.
Mundo controverso e politicamente manhoso.
Aberto ao inferno do tinhoso.
Num todo de maldade.
E política instabilidade.
Portugal! Caíste um danoso reviralho.
Numa revolução que não te dará agasalho.
Mas encher-te-á de fome e de desempregados.
Em triste mundo de retornados.
Peitos secos e esfomeados.
De tantos escamoteados.
Em traiçoeiro correr a político aproveitar.
Num inferno de governos sem nacional projecto.
Nem Pátrio afecto.
Portugal! Como te deixaste levar?
Por este gritante traiçoeiro enlevar.
Por esta gritante política maternidade.
A fecundar precariedade.
Malfadado político egoísmo.
A afundar Portugal em negro abismo.
Dias de morte em cantada falsa liberdade.
Politizados ao assassínio da Portugalidade..
Neste cruel cair na desonra e mentira.
É um ver quem mais do erário tira.
Num pandemónio de partidarismos.
Feitos de nulos patriotismos.
Que vão desonrando a Lusa bandeira.
E negando a Pátria fronteira.
Mas enriquecendo economicamente a política sociedade.
Que sem moralidade nem equidade.
Se auto financia nas leis que em seu favor vão instituindo.
E na forma como as populações vão espremendo e punindo.
De crise em crise, como se a culpa, fosse das populações.
E não das fraudulentas especulações.
Que as políticas vão autorizando
E até mesmo legalizando.
Na fornalha dos paraísos fiscais.
Criados ao proteccionismo da finança e seus chacais.
Portugal! Desonras o erigido.
Neste politizar fingido.
Matando assim duas vezes os heróis da Portuguesa Nação.
O Conquistador da fundação.
O verdadeiro Libertador.
O Real conquistador.
Que, com a sua espada e diplomacia inteligente.
Deu a Portugalidade à Lusa Gente.
Ao fazer de um condado, uma Nação independente.
Um País por todos reconhecido.
Que ao mundo, mostrou ser merecido.
Quando no saber do Infante o Navegador.
De Guimarães, dobrou o bojador.
E sempre com a Cruz de Cristo nas Alvas velas.
Seguiu mar fora em suas caravelas.
E não tarda! É o tenebroso vencido!
Entra Portugal no Indico! Até então desconhecido.
O cabo das tormentas foi dobrado!
Passa a ser o cabo da boa esperança.
Ao mundo Portuguesa herança!
Assim o mundo, dá novo brado!
Daí à Índia, é um pouco mais de vento.
E a continuidade do Luso alento.
Portugal! Quanta honraria.
Meu Deus! Virgem Maria.
Por todo o planeta a Pedra de Portugal ergue o seu Padrão.
Como Divino Clarão.
A anunciar à planetária comunhão e aproximação.
Na égide de uma nova planetária relação.
Portugal! Depois de tanto conseguido.
E por todo o planeta tanto valor erguido.
Como te deixaste cair nesta abrilada?
Nesta nefasta cilada.
Para passares de campeão.
A um miserável peão.
Ao jugo de uma Europa politicamente enfraquecida.
E sem projecto político que a dê enriquecida.
De uma Europa, a viver de postais ilustrados.
E dos ecos dos passados brados.
De uma Europa desmilitarizada.
E socialmente politicamente martirizada.
Devido a uma política socialmente desenraizada.
Das verdadeiras necessidades.
De quem vive as actuais instituídas dificuldades.
Mas em contra partida!
Porque as políticas lhes dão guarida.
Vêem-se os políticos com rápidas e milionárias reformas.
Instituídas e estabelecidas por políticas normas.
Meu Deus! Que vergonha! Nojento proteccionismo.
Desta política de infame sectarismo.
Que em político favoritismo.
Cria infernal desordem social e populacional descontentamento.
Entre as gentes, que descriminadas, vão gritando o seu lamento.
Europa! Teus castelos vão ruir.
Pois já não sabes construir.
Vives na grandeza.
E na extrema pobreza.
Numa Europa a duas velocidades.
Ao sabor das partidárias políticas veleidades.
Que cegas não vêem as Europeias realidades.
Em fim, numa Europa sem política nem justiça.
A instituir-se de forma bizarra e castiça.
Enquanto vai instituindo catastrófico.
E não menos maléfico.
Fosso social entre as populações.
E até mesmo entre as Nações.
Portugal! Toma mão no teu seguir.
Mas olha! Com esta gente, não vais conseguir.
Olha para o que tinhas! E vê o que tens!
E será? Que o pouco que te resta manténs?
Ou serás? Com mais impostos sacrificado?
E ao jugo desta ruinosa política crucificado.
Para que os políticos, sem qualquer valimento.
Mantenham o seu político sustento.
Enquanto tu, trabalhador! Vives sempre em social agravo.
A trabalhar que nem um escravo.
Miserável serventia.
Sem sopro de valentia.
Político mundo de falaciosos prometimentos.
Sem concretos valimentos.
A boiar num parlamento de ditos controversos.
Que pelas bancadas vão saltando dispersos.
Entre políticos que no parlamento, nunca deram uma palavra.
Que autentica-se a sua política lavra.
Mas neste mundo viciado.
Eles batem palmas e gritam apoiado.
Como obedientes neófitos ao partido filiados.
Mas em dois mandatos de aplausos políticos.
Porque para estes afilhados, os políticos não são semíticos.
Conseguem a reforma por inteiro.
Em autentico saque ao público mealheiro.
Abril aonde enterraste a liberdade?
Uma liberdade de direito sem marginalidade.
Aonde deixaste a igualdade?
De social dignidade.
Diz-me? Aonde ficou a solidariedade?
O respeito por quem trabalha.
E infelizmente, nesta nova política nada amealha.
Tudo vai para a crise e seus mentores
Para estes políticos, sem quaisquer nacionais valores.
Neste País incendiado.
E politicamente extraviado.
Com uma justiça incoerente e manhosa.
E uma saúde tardia e vergonhosa.
Num ensino sem educação.
Mas com muita bélica armação.
Tristeza progresso.
Facultai-me a porta do regresso.
Ao passado que foi mais justo.
Sem tanto político fausto.
Portugal! O teu Império saquearam!
Com traiçoeiras armas que armaram
Mas o Luso falar! Esse não anularam!
Porque as armas eram viciadas.
E criminosamente municiadas.
Por quem não lutava para o bem das populações.
Mas sim! Para obter os bens das suas possessões.
Portugal! Sempre foste um País de serviços.
Hoje, infelizmente, restas um país de políticos vícios.
Com a politicagem a viver e a comer imperialmente
Anafada e contente.
Como se tivesse-mos um império milionário.
O todo planetário.
Mas o trabalhador! Esse coitado, verga-se desgraçado.
Ao imposto do político império forçado.
Vegeta pelo político kafequiano império escravizado.
E na justiça do político império, deambula martirizado.
Portugal! Não te deixes amesquinhar!
O Luso Padrão! Ainda é pedra a brilhar!
E o Luso falar! Ainda é planetário cantar!
Por todo o planetário altar.
Portugal! Os Americanos tiveram coragem!
E fizeram a sua lunar viagem.
Também passaram os seus tormentos!
Sentados em sofisticados instrumentos.
Mas tu, Portugal! Foste ao mundo!
Pelo mar profundo.
Em tosca caravela.
Com a Cruz de Cristo na tua Lusa alva vela.
E com um Portugal valente
Ao abraço de mais planetária gente!
Eduardo Dinis Henriques

Foto de Carmen Vervloet

FRENTE A FRENTE COM O DESTINO

Sonhadora, fiz-me guerreira, um dia,
A garota mais intrépida da cidade
Parti nos ventos frescos da ousadia
Cavalgando nos sonhos da mocidade.

As liras tangiam misteriosas melodias
Enquanto eu embarcava na escuridão
Navegando nas águas revoltas da valentia
Num barquinho carregado de ilusão!

Andei por caminhos desconhecidos
Arei, semeei, cultivei, colhi...
Velhos canteiros por mim rejuvenescidos
Onde eu ouvia cantar os bem te vis.

Os sinos tocavam as matinas
E nosso amor surgiu alvorecido
Mas logo o destino escondido nas neblinas
Surpreendeu-nos, em insensatez, acometido

Naufraguei em mares negros e profundos
Levando junto o brasão do nosso amor
Mas voltei à tona em apenas alguns segundos
Decidida a sentir da vida seu mais íntimo sabor!

E assim enfrentando o destino
Que a cada dia me apronta nova cilada
Vou entoando da alegria o meu hino
Semeando flores pelas margens das estradas...

Buscando a essência do amor em cada nova alvorada!

Carmen Vervloet

Foto de Carlos Henrique Costa

Depois do temporal

Da popa a proa eu navego ao cais!
Remo firme, na rota em mastro de leme;
Mas a deriva à nau pelas ondas treme,
Tentando controla-se dos temporais.

Desvario por todo o mar audaz...
O corpo todo, assim, pelo frio geme,
Na conseqüência da morte a alma teme...
Mas, sempre há novo dia, nova paz.

Em busca da esperança a vida brota,
E no mar feroz... Volta-se à calmaria;
A noite torna-se dia, numa nova rota.

E depois de tanta arrogância e covardia...
A valentia, do homem em fim se esgota,
E maestria a criação do mar a cada dia.

Foto de Carlos Henrique Costa

Noite de Lua cheia

Numa certa vez, um bicho estranho eu vi!
Ser Medonho, em meio aos virgens matagais,
Saciando uma carne crua, na noite dos lograis,
Envolto a lua cheia, seu uivo assustador ouvi.

Ainda temeroso do que seria o que senti,
Depressa corri, por entre os feris canaviais,
Cortando a pele, retirando a minha paz,
Tempo demais, para que o dia amanheça aqui.

A procura de nova guarida reina a valentia;
Mas a mim, o ser surgia... Com sede e fome!
Perplexo, a memória reluta uma covardia.

Chega bem próximo, pergunto-lhe o nome!
Responde-me, lobisomem. Mas como seria...
Se essa estória não fosse sonho de um homem.

Foto de Susilene Thomson

Quem sou eu...

De cristal me fiz muralha
De brisa fui furacão
Da chuva fina me tornei tempestade
No meu sorriso, escondi minha solidão
Na minha valentia o meu medo,
Fingindo-me de forte pra não admitir minhas fraquezas.
Queria ser gigante, mas sou pequena...
Pequena como grãos de areia.
Me perco como fumaça no céu, cada vez que esqueço do que me fiz e olho para quem eu sou...

Foto de Paulo Zamora

Vários Temas (Paulo Zamora 2009- Três Lagoas MS)

Veredas
Veredas são atalhos apresentados como momentos em nossas vidas. Quando simplesmente nos perdemos em nossos pensamentos revemos antigos momentos, como que recapitulamos e vemos o que antes não era possível; tal qual a mente que se retrocede; a imperfeição quer mostrar culpas e caminhos que naqueles instantes eram impossíveis de serem seguidos; mas que agora nos encara a possibilidade que teria sido melhor; mas é um engano gerado pela falsidade da imperfeição.
Quem é você? Quais são suas veredas? Firme o pensamento nas coisas lógicas e sensatas; por exemplo; que não mandamos no tempo, que jamais concordaremos com a saudade existente; e no entanto devemos ter a certeza de que os próximos momentos são puras responsabilidades nossa. O que fará ou como agir, vamos supor que você seja uma pluma, leve, sorrateira sendo levada pelo vento; mas que sabe pousar...
De tempo em tempo você quer entender o tempo, e como saber o porque de ter acontecido momentos tristes, perdas, e outros fatos conseqüentes; mas por que bate em você instantes de loucura; não se prenda ao impossível, não se olhe como que perpetuando sofrimentos; você não precisa; você ainda sabe sonhar e precisa disso.
O que você sempre acreditou jamais poderá perder o valor; porque a fé não contradiz realidades; é pura.
Percorrendo seus melhores momentos, seus melhores pensamentos, seus possíveis sonhos, enfim; a passagem significativa da vida; encontrará sempre mais uma razão, console o coração que pranteia em silêncio, talvez esperando um sorriso seu, capaz de afetar tal emoção e mudar o cenário existente nesse perplexo contraditório local em que uma emoção sabe a maneira de mudar tudo; inclusive colocar os pensamentos em seus respectivos lugares; recusar abertamente pensamentos e atitudes enganadoras. Volte a ser você mesmo...
Compreenda o melhor motivo, desfrute do ar que respira seguido de um coração que suspira; onde você está? Continue, as veredas são apenas atalhos para se chegar ao tão esperado lugar sonhado; uma luz acompanhará você diante de uma escuridão onde poucos irão notar as complexidades, e você usando o dom da fé saberá onde pisar, onde retribuir, onde concluir caminhos almejados.
As veredas existem; e agora esses atalhos em formas de momentos estão diante de você como simplesmente uma ponte; para ser atravessada. Não procure compreender as angústias, elas não precisam.
Olhe atentamente e veja as veredas à sua volta, dando sinais importantes; reclamando muitas vezes da sua falta de visão e mesmo assim não se afasta de você por qualquer motivo; a saber; você gera também um fruto que jamais viu; você tem causado boas impressões, tem ajudado nas belas mensagens, tem sonhado e levado seu sonhos a outros; isso é incomparável.
Por que se sentir sozinho? Por que pensar que jogar tudo para o alto vai ser melhor? Você vence todo dia, você soletra a vida calmamente e nem percebe quão grande é esta satisfação. Eu não sei se você entendeu tudo isso, minhas palavras, minhas formas filosóficas de pensar, mas de algo eu sei; que as veredas se apresentaram a você e mais ainda; você é o próximo campeão da vida.
(Escrito por Paulo Zamora em 29 de Março de 2009)

Vencendo com humildade
Ocasionado à falta de paz é algo interno, provocado pela própria pessoa, na maioria dos casos, acho interessante como o Escritor e Psiquiatra Augusto Cury trata as pessoas de acordo com seus livros, sempre deixa com maior clareza que deveríamos construir prédios nos terrenos dos sentimentos; vejo dessa forma, fala da tecnologia existente hoje, embora as pessoas estão investindo menos, cada vez menos nos assuntos e comportamentos mais importantes de uma vida. Hoje, lendo uma revista famosa encontrei uma entrevista com esse grande profissional dos sentimentos, homem que desvenda grandes sentidos e razões para levarmos uma vida saudável emocionalmente, sabe o que mais me chamou a atenção? Ele disse que prefere o anonimato, por assim dizer, leva seu conteúdo a outros na forma escrita, tenta ajudar de muitas maneiras e não se importa em mostrar sua imagem, ou seja, aparecer na televisão e outros meios de comunicação; o mesmo já vendeu mais de dez milhões de livros no Brasil, e essa humildade é fruto de uma pessoa realmente sábia no mundo dos sentimentos; eu também tenho me preocupado pouco em aparecer, prefiro que as pessoas conheçam meus poemas e reflexões do que a mim mesmo, amo levar a elas meu trabalho, e sei que o intuito é de alguma forma alcançar algo em seu coração, que toque e faça pensar nos conceitos e comportamentos existentes; tenho feito isso de vários modos, um deles, talvez o veículo mais importante no meu casa, A INTERNET; que têm me dado o prazer de levar a outros minhas obras, meus pensamentos, minha liberdade de expressão; quero sempre estar falando com o leitor de coisas de amor, de um novo mundo, dos frutos gerados pelos alvos e objetivos concretizados. Todo mundo muda quando quer, quando sente a necessidade de ser melhor, de ter mais qualidade no que faz e pensa; criando para sí mesmo uma longevidade, mesmo sem perceber essa realização.
Quando iremos buscar prontamente sermos diferentes? Os normais não são os gananciosos, os estúpidos, os que andam sempre correndo porque o tempo lhe é curto, podemos ser diferentes, mais verdadeiros, podemos ter momentos longe dos relógios.
Há tarefas a cumprir, eu sei, mas uma tarefa interessante é saber que o relógio foi criado pelo ser humano e não o ser humano foi criado pelo relógio, tudo deve ser no seu tempo, a profissão nunca foi e nunca será mais importante do que os sentimentos existentes em alguém. Separe o essencial do que é primordial, e saberá exatamente o que acontece quando tomamos outras medidas possíveis. Ler é saúde. Ler é encontrar solução. Ler é manter o equilíbrio. Ler é vida. Um dia vai me entender, estou certo disso.
Algumas coisas se tornam ilusões porque depositamos muito tempo a pensar ou agir de acordo, como por exemplo o sexo, algo preciso, necessário e quando mau usado gera uma cadeia mental; se torna vício e então passa a prejudicar, mas a pessoa raramente cai em sí.
É bonito ver jovens com alvos de faculdades, preocupados com seu futuro, outros ainda criando sempre novos alvos, isso faz a vida ter sentido; mas é compreensível que pessoas diferentes possuem alvos diferentes...
Os alvos dos outros não precisam ser como os seus, nem os seus como os deles. Chega dessa coisa de ficar tentando mudar as pessoas, dê apenas bons conselhos, afinal, todos arcamos com nossas responsabilidades de uma forma ou de outra; escuta conselhos quem quer, ensinar demais os outros trás um atraso impercebível, por isso todo cuidado ainda pode ser pouco; deixe de vez em quando uma reflexão de vida encima da mesa, ou perto da garrafa de café, ou as vezes deixe uma pergunta reflexiva no ar; faça as pessoas raciocinar de forma mais leviana, talvez seja possível ganhar um coração.
Como se sentir em família? É quando notamos que as pessoas apesar dos defeitos estão dispostas a compreender, quando fazemos algo juntos, quando saímos ou assistimos a bom filme, sei lá, tem coisas que não precisam ser escritas ou dificilmente desvendadas; o fato é que fazemos por onde.
Outro dia cheguei numa casa, encontrei na rede da varanda o neto de vinte anos deitado e abraçado com seu avô, aquilo que chamou a atenção, porque há idade para fazer um carinho, todo momento é propício para expressar sentimentos, dizer que ama, que a presença faz bem, que amigos verdadeiros precisam de uma amizade adulta para ter sucesso; amigos ou inimigos (Não devemos ter inimigos) começam dentro de casa, em casa aprendemos os principais comportamentos os quais compartilhamos com o mundo.
Outro dia fui a uma sorveteria e fiquei observando os comportamentos diversos, até mesmo aquele em que a pessoa vai ao balcão e pede um sorvete, todos possuindo uma educação diferente, mas poucos não cordiais, mesmo sendo pessoas que não sabemos como são em casa, mas ali usam uma forma educada para pedir o sorvete, e por que não podem ser assim sempre, criando um ritmo de vida onde a compreensão comanda e muitas vezes a misericórdia.
Se sou um pensador, poeta, escritor, sei lá como fazer outras definições, me importo em levar amor, independente de como sou chamado, saber que alguém pôde por um momento pensar sobre uma decisão que o fará uma pessoa melhor, nenhum valor financeiro paga um momento desses. As pessoas querem sempre saber se tenho um grande amor, uma grande paixão; até o presente momento minha paixão maior é pela vida, meu grande amor é para com Deus, que habita nos mais alto céu e ilumina-me nos momentos mais difíceis da minha vida; o que podemos sentir por outra pessoa vêm depois desses sentimentos citados agora.
A valentia não serve para nada. É possível pensar antes de falar ou agir. Você comanda sua personalidade, para cultivar raiva, medo ou algo assim? Pra que tentar resolver as situações sempre com posição de superioridade? Os humildes vencem mais, isso não sou eu quem estou dizendo, tente olhar ao redor, pesquise os fatos, e veja de perto o que acontece. Que tipo de pessoa você quer sempre ser?
Pessoas positivas encontram mais força nos instantes de desprazer; pois sabem que a vida é mesmo feita de lutas e conquistas, onde existem fracassos, podendo não haver derrotas. Um lindo trabalho que me chama a atenção, é o feito por um grupo chamado “POESIA NA ESCOLA”, um projeto desenvolvido por pessoas preocupadas em levar aos jovens palavras de amor e incentivos, tive o maior prazer de conhecer dois desses componentes por nome de Altair Ferreira e Gleyci Nonato, ambos poetas e escritores talentosos, pessoas com uma sensibilidade aguçada e aprovada pelos alunos por onde passam, sem contar que lendo um de seus livros percebo a participação do aluno em fotos e na escrita, realmente é um projeto marcante para um mundo nas formações atuais. O jornal do estudante trás a certeza de que falar de amor e poesia dá certo, e eles têm provado isso. (Componentes do Projeto Poesia Na Escola da cidade de Coxim MS)
Portanto, entre tantos assuntos podemos falar de amor a pessoas de mais idade, para as crianças, enfim; para todos, porque já nascemos com sentimentos e usá-los durante a vida nos fará campeões em muitos momentos importantes.
Seja humilde e aprenda a viver.
(Escrito por Paulo Zamora em 18 de abril de 2009)

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04- Vai abrir uma tela pedindo para salvar em um local no computador, e agora espere aproximadamente uma hora, até baixar o Disco desejado.

“EU QUERO TE AMAR”
(Incluindo o poema “AMOR IMPERATIVO” escrito em parceria com o amigo Alex F. Soares)
Novo Cd Com Seleção de Poemas de Paulo Zamora (2008-2009)
Baixe gratuitamente:
http://rapidshare.com/files/223053872/Eu_Quero_Te_Amar__Paulo_Zamora_2009-_POEMAS_.rar.html

Participações: João Carlos de Souza (Radialista- Band FM), Larissa Dandara, Célio de Barros (Poeta e Radialista- Rádio Difusora AM), Carlinhos Albert (Radialista- Rádio Três Lagoas FM), Jean Carlos (Radialista- Rádio Três Lagoas FM), Verena Venâncio (Poetisa e Professora), Alex Fernando Soares e outros...

www.pensamentodeamor.zip.net
Orkut: Paulo Zamora
Orkut: Um poeta de Três Lagoas MS

SERIA GRATIFICANTE SE VOCE ENVIASSE CÓPIA DESSE E-MAIL PARA TODOS OS SEUS CONTATOS.
GRATO.
Paulo Zamora 2009

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

CLARABÉLA

CLARABÉLA

Não há mais canto de um pássaro
Não há mais canto;
Só a lembrança de um choro
De criança sem acalanto;

A solitária prisão de uma gaiola
Amanheceu gritando de saudade
Do canto majestoso que se foi
Recebendo de presente à liberdade;

Como carta desprezível de alforria
Assinada e concebida pelo tempo
Desapareceste nesta tua valentia
Na incumbência de um falso juramento;

Predestinada pela fria natureza
Cumpriste com brio a tua obrigação
Teu canto sofrido de uma rara beleza
Calou-se pra sempre me trazendo à solidão;

Onde repousas pequena Clarabela
Meu ouvido reclama o teu canto
Diga-me e juntarei as tuas cinzas
E de min’halma extirparei meu pranto;

Pudera fosse eu o Criador
E não partirias do meu lar sem razão
E arrancaria do peito tamanha dor
Trazendo de volta teu canto em meu coração.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Abril de 2002 no dia 14
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