Vento

Foto de Fernando Vieira

Minhas mãos

Minhas mãos
(Fernando Vieira)

Ah, as minhas mãos
Que percorrem o teu corpo
Tão macio e perfumado
Que me deixa assim tão louco

Louco por seu beijo
Louco por inteiro
Louco, muito louco
Muito louco de desejo

Por tuas formas femininas
Por teus seios tão pequenos
Por tua pele que é branquinha
E pelo o teu cabelo ao vento

Você tem esse dom
O dom de me hipnotizar
Eu esqueço assim do mundo
Quando estou a te amar

Minhas mãos e meus sentidos
Totalmente envolvidos
Como poema apimentado
Declamado ao pé do ouvido

Mesmo se tudo termina
Minha mão ainda esta lá
Segurando a sua mão
Sem dela querer mais soltar

Foto de Lady Magus Barommis

A Morte

Numa noite escura e guiando o luar
Que pelo amor segui em tua busca
Oiço de longe a tua voz chamar
Dentro da tua triste e fúnebre tumba

Passo os negros e altos portões
E deambulo no meio do silêncio
Oiço chorar todos os mortos corações
Da deleitosa saudade levada pelo vento

Por entre as demais tumbas assombradas
Sussurras com forte intensidade o meu nome
Num pranto de lágrimas, tudo devastavas
Na tua triste e fúnebre tumba, envolta em lume

Cessou o fogo a minha chegada
Cessou o teu choro a minha companhia
Espero, sobre a tua sombra deleitada
A minha doce e desejada partida

Espero encontrar de novo o teu ser
E com ele viver o que outrora a morte levou
Deixa-me agora deleitar a teu lado e morrer
Para satisfazer o que minh’alma tanto desejou

Tudo em mim desapareceu quando te foste
Perdida andava a minha vida envolta em escuridão
Por entre cinzas e mortos tu ergues-te
E fizeste bater de novo meu coração

Aí vem ela, que sem pressas é demorada
Figurada de mulher com enorme negro manto
Ela, que por toda a gente é esperada
E que perante sua figura, a minha cabeça levanto

Olho de frente aquele rosto sem feições
Respeitável e inevitável figura
Que com suspiros faz parar corações
Curvo-me perante ela, esperando então a altura

Encosta o seu frio machado contra o meu peito
Sussurra-me ao ouvido com voz dormente e pesada
Pergunta porque eu tão nova e neste leito
Quero pelo demónio ser levada

Levanto o rosto afogado em lágrimas
Levo ao peito as mãos estancando a dor
Relembro as páginas da vida por mim rasgadas
E soluçando lhe digo, quero estar somente com o meu amor

A morte de espanto nem uma palavra proferiu
Voltando-se na mão suada, o fatal antídoto colocou
Afastando – se na escura e assombrosa noite, sorriu
Foi também por amor que nisto me tornei, refutou

Olho de frente a tumba esperada
Lembro todos os momentos de aflições
Na palma da mão a vida ironizada
Olho para o céu despedindo e gritando a plenos pulmões:

Morro se não te tenho em mim
Desespero se de ti não receber beijo algum
Ambiciono tocar para sempre a tua pele
Quero-te para o infinito Lord Luciferum

Ingerindo o fatal antídoto e sorrindo
Penso em ti e nas eternas horas de explendor
Fecho os cansados olhos na tumba caindo
Estou finalmente de novo a teu lado meu amor

Desvaneia-se o corpo em sinuosas cinzas
Levadas pelo vento que outrora no rosto senti enfim
Na triste e fúnebre tumba ficaram as nossas almas
E o eterno casal apaixonado, amando-se por fim.

Foto de NiKKo

Meu alimento: O amor.

Meu amor é vento nas madrugadas frias
que soturnamente percorre o céu a assobiar.
Buscando no silêncio do dia que nasce
o brilho de certos olhos no surgir do sol encontrar.

Meu amor é a brisa que flutua nas ondas do oceano.
Que carrega para brincar, as espumas lá na areia
para fazer com que os passantes na orla descubram
o som do meu coração, como se fosse o canto de sereia.

Meu amor é a cor das flores nas encostas verdejantes
que misturam suavidade e perfume para surpreender;
provocando pássaros e borboletas de todos os tamanhos
que enfeitiçados de tanta beleza, acabam a ela se render.

Meu amor é brilho de sol em verão escaldante
que se torna nas noites frias de inverno um bom protetor,
para aconchegar meu corpo como um ninho perfeito
onde seu corpo é meu agasalho e é meu cobertor.

Meu amor é a chuva mansa e cálida que cai
na terra arida como lagrima do céu para fecundá-la.
Somente para ver a vida escondida sob o chão duro
alimentando a semente e em linda flor transformá-la.

Meu amor, este sentimento que está junto a mim
é algo que me derruba e também me fortalece.
É como embriaguez; são dias longos e noites sem fim.
Sentimento que me alegra, mas que também me entristece.

Meu amor é assim algo tão grande e maravilhoso
equipara-lo com outra coisa seria o desmerecer.
Porque sem ele não vejo sentido na vida
já que ele é meu chão, meu ar, razão do meu viver.

Foto de Nailde Barreto

VOCÊ É MEU MAIOR DEVANEIO.

Nos delírios da noite, te defino como a estrela
mais brilhante do céu...e este mesmo céu,
pode testemunhar a minha loucura,
que devaneia no vento da madrugada em claro,
ao som de suaves ruídos românticos,
que embalam esta noite inquieta,
de um coração que espera... espera...espera...
bons ventos não o trazem pra mim...
Ainda assim, espero ansiosa por sua chegada
e como antigo amor, posso fechar os olhos
e sentir a textura da sua pele, o contorno da sua boca, o gosto do seu beijo, a intensidade do seu abraço, contemplando infinitamente o seu ser, adorável és pra mim...
Então, não permita que nossas pétalas sequem e caiam ao chão, pois, te sinto como real, único, eterno, sem ao menos tê-lo tocado.

Nailde Barreto

Foto de llayra

Sempre Vou Te Amar.

Magoei com minhas
próprias incertezas,
alguêm que
amo muito.

Estou navegando
nos labirintos do meu
atormentado coração.

Espero a volta
de alguêm que
teci em minha
vida.

Mas de que me servem
palavras,
se não posso
falar-te como te Amo?

Quem compos o Amor
não imaginava como
é grande a dor.

A dor de quem
ama sem ser
correspondido.

Como uma orquestra,
os sonhos invadem-me,
contorço-me em gozos
de agonias.

Entra um vento frio,
pela janela, aumentando
minhas contorções,
invadindo m´alma,
como nuvens cinzentas,
onde meus olhos
mergulham em
meus oceanos.

Não se vá, necessito
de você...porque sempre
vou te Amar!!!

llayra.

Foto de Nailde Barreto

A DIFÍCIL ARTE DE AMAR

Um olhar em pétalas escondido,
com lembranças de um coração
que como o vento me aqueceu;
e eternamente como uma gota
de água seca, o tempo não pode voltar
e apesar de tantos beijos
que não eram desejos de amar,
seremos sempre,
corações a espinhos se furar...
O tempo irá passar...
novas lembranças irão surgir
como o doce amor amargo que vivemos,
que se fez valer pela sublimidade de palavras
e pequenos grandiosos gestos de carícia
que marcaram a face de um coração de cêra
mas, que agora virou pedra.

Foto de Carmen Vervloet

RITMO DA VIDA

Na cidade cinza, um pálido corpo desfolha
No mistério, da morte, que se aproxima lento
A lágrima orvalhada o rosto molha
A tristeza se arrasta pelo frio calçamento...

Ao longe no horizonte o sol se recolhe
Para recompor a energia derramada no dia.
O vento gelado debruça-se sobre a prole
Que cerra com sete chaves a alegria...

Nas ruas as luzes se acendem normalmente
Logo que as primeiras sombras se estendem
Os pirilampos tímidos cintilam no escuro
Sobre eras que tingem de verde os muros

Os céus parecem telhados iluminados
Inspirando, ardentes, os namorados
Envolvidos no manto doce do começo
Nas veredas que desconhecem o endereço

Os sonhos caminham por jardins orvalhados
Os pássaros fazem ninhos no beiral do telhado
O vento frio move as folhas em seu bailado
Enquanto os botões se abrem sossegados...

O poeta colhe na natureza a poesia
Pincela versos tingidos em estesia
Nos céus de luas prateadas
Que caem como raios nas calçadas.

Da janela ouve-se o gemido de um realejo
Tangem, na capelinha distante, os sinos
Enquanto a alegria dá um bocejo
A vida, isenta, entoa com ritmo seu hino.

Carmen Vervloet

Foto de Arnault L. D.

Signo de ar ( Sempre em meus braços)

Sou do signo do ar,
sou da matéria, a liberdade;
do crepitar do fogo, o alimento.
Dou vida as nuvens a planar,
no céu, os fogos faço verdade
e se me movo sou o vento.

Sou o que não se vê, mas é.
No limiar do sonho e realidade;
dos perfumes, a carruagem.
O que o suspiro busca na fé
para preencher, talvez, uma saudade,
e visível aos olhos de miragem...

Sou o que se abre em caminho,
por onde se nada sem saber,
que sustenta as asas nos espaços...
Dou corpo ao sussurro soprar carinho.
Sou sempre mais do que se vê,
o que lhe tem sempre nos braços.

Foto de Altemar

Sou um rio de aguas tranquilas

Eu sou um rio de águas tranqüilas.
Seguindo o meu curso, e refrescando as raízes das plantações que nasceram ao redor.
Sei que meu destino e o mar, mas não sei onde fica, se está perto ou longe. Só sei que esse é meu destino final, onde junto com uma imensidão de águas eu viajo sem destino, sem rumo, sem certeza de nada, mas uma coisa eu tenho certeza que você está sempre comigo, por que.
Você é o vento.
Quando estava eu seguindo meu curso sem esperança de nada, sem vontade de chegar a lugar algum , quando eu não me importava de ser transformado simplesmente numa poça de água, você apareceu...........
Chegou como uma brisa, suave refrescante, acolhedora.....
Foi me empurrando, mostrando-me a importância de ser um rio, e quando estou triste, você brisa..... aparece, e mergulha dentro do meu coração me jogando pra cima, me sacudindo e fazendo meu coração palpitar mais forte, igual um furação furação, seguimos nossos destinos um juntinho do outro como se fossemos um só , um só coração um só olhar um único amor
Verdadeiro, sincero, e único porque o nosso amor e para sempre o mar não pode se afastar do vento e o vento não podem afastar-se do mar, por que um completa o outro e juntos movem montanhas.
Às vezes nas imensidões da noite, me encontro solitário, e logo começa a ventar sinto você chegar, invadindo meu coração mergulha dentro mim levando me a completa felicidade você vento mergulha dentro de mim e você sopra tão forte que formamos grandes ondas e onde mais parecemos um tufão, a força do nosso amor e incrível, e inconfundível e a verdadeira paixão, e assim caminhamos sempre de mãos dadas e seguindo sem falar muitas palavras porque no verdadeiro amor quem fala é o coração.
Amo-te minha Jiuliane você e a mais linda poesia, mais linda canção.
Dia 28 é nosso dia obrigado meu amor por você ser tão especial!
Do seu namorado Altemar

Foto de KAUE DUARTE

sentinela

Sentinela
Em seu posto gelado
Dia e noite, sol e chuva
E o sentinela preparado
concretizado em um só querer
com o olhar fixo no breu
nada vê, tudo sente
o ar gelado te da a sensibilidade
o vento que sopra forte te da ousadia
e o medo te da coragem
sentinela
focado em quem está por vir
não cochila nem vacila
armado, fardado, soldado
em pé protege os demais
sozinho impõe a paz
sua guerra é interior
quando lhe perguntam
como está a noite
o sentinela diz
a manhã já vem chegando
o nascer do sol é o aviso
de que sua jornada termina
pois passou a noite
chegou o dia......(kaue jessé 28/10/2010 *)

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