tormento

Foto de powtpotter

É o fim...

Depois de tantos anos de amor
Apos anos de prazer,
Eu sabia que nao daria certo
Que isso ia acontecer

Te dei tudo de mim
E voce nao soube aproveitar
Dei inclusive meu apoio,
Quando nao tinha forças pra lutar

Hoje vejo que foi tudo em vao
E que em voce nao devia confiar,
Por que confiar em alguem frio e sem coraçao
Que somente a si sabe amar?

Só deus sabe como estou agora,
So deus sabe quantas vezes ja chorei
Nao entendo por que nao deu certo
Sera que um dia me conformarei?

Voce foi tao frio e sem coraçao
Que chegou a ponto de trair,
Mesmo sabendo que era um caminho errado,
Nao se importou com o que eu ia sentir

Pensou que nao dscobriria
E que eu deixaria passar,
mais sabia lá no fundo,
que algo assim nao iria aceitar...

Eu hoje me despeço,
Com uma grande dor o coraçao
E hoje de ti me disperço
Deixando-o só na solidão

voce escolheu este caminho
nao é hora de se arrepender,
agora seja feliz sozinho
e me deixe em paz viver

Foto de poetisando

Queria ser o que realmente sou

Ou ser o que realmente não sou
Excluir o que realmente não sou
Para saber quem realmente eu sou
Mas como saberei eu
Que sou aquele que não sou
Como poderei vir a saber
Que sou o que não sou
Não sei como fazer para saber
Que sou quem realmente não sou
Só sei que já não sei quem sou
Nem quem realmente quem não sou
De: António Candeias
Esta no Sapo,

Foto de P.H.Rodrigues

Caravela da vida

Minhas memórias se vão
Partem, seguem em rumo a outra direção
a um campo inacessível

As sensações mudam...
Mudam com elas os prazeres, as vontades
Tudo se torna muito superficial, são muitas realidades
e infelizmente apenas uma verdade

Tudo se torna um mar branco, afundam!
Navios que antes velejavam pelos sonhos
são apenas destroços, estoques de corais de diversos tamanhos

Como num rebanho, consumindo o que antes era intocável
segue o que corrói, o que destrói, segue e como dói
dos olhos não caem lágrimas, mas as lágrimas enxergam olhos
que querem mas não veem um mar para navegar
veem navios que se puseram a se aventurar
e em meio aos corais estão destinados a descansar.

Foto de Carmen Vervloet

Desconfiança

Quando o espírito está predisposto à desconfiança
e a alma já não dá fé aos que são próximos,
rompem-se vínculos, o forte fica fraco,
a vida perde a paz e a esperança.
A segurança presa em tênues fios
não resiste ao mais simples desafio
e aos olhos do desconfiado
o consistente e a incerteza ficam embaralhados.
Ao redor nada parece harmonioso
ou forte para cumprir sua função
e intolerante e impaciente padece o coração.

Foto de MarcosHenrique

O Ódio de Amar

.
.
.
.
.
E essa evocação do ódio?!
Não, não me corrompe.
O amor que há em mim
Resplandece o bom ardor da alma.

O coração de angústia não tem razão
Mas uma alma guarnecida de bons
Momentos e lembranças faz arder
No corpo um bom anseio pelo bem.

Gosto quando há dúvida.
Faz-me pensar no que há ao meu redor
E o que me pode evocar o amor!

Uma dor que supõe sobre o sentimento
De alma resplandecente, não resplandece
Em mim esse amor odioso.

Marcos Henrique

Foto de Lucas Cândido Valadão

Talvez

Talvez tudo comece pela morte, Talvez o certo é o errado , talvez o duvidoso seja o exato , talvez o mundo não seja redondo , talvez chaves não seja uma vila , talvez a incerteza não rodeias o mundo , talvez isso é só uma ilusão da mídia lançado em seu computador , seu computador , sua vida , seu sei lá . Seu êxtase , seu remédio tacha preta que você não dorme em paz sem o toma-ló , talvez seja apenas um sim , ou talvez seja só o não , talvez seja confuso , mais talvez seja em vão .
Lucas Cândido Valadão

Foto de Arnault L. D.

Chuva escura

Eu preciso de abrigo
para esta chuva escura,
que alaga-me a estrada.
Pois, sei que corro o perigo
de perder fúria e paúra,
inerte n'água estagnada.

Chuva pegajosa e turva,
que tinge as cores e minimiza
tudo no que ela mesma é.
Pesando sobre as plantas, que curva,
em meus olhos, as metas que visa,
corroendo o ânimo e a fé...

Mas, as lágrimas ainda puras,
continuam vertendo límpidas,
a solver, a nódoa impregnante.
Mas, elas anseiam as alturas,
do azul, das estrelas, ávidas...
De um abrigo à chuva incessante.

Se for chuva, então que desabe
para que lave a alma e o ar
e que depois o vento a leve
e assim, este nublado acabe,
num rasgo de céu a estiar...
E o infinito azul torne breve.

Foto de Zozãoo

Meaning of Love

If I knew what is meaning of this love
I’d want to have every knowledge
In order to be able to love again
But I was afraid to get you lost
So as I’d rather be dying.

I think of you day by day
Instead of living
I have been nuts
If I can live at least
But as a result of you
I want to die.

If you were able to understand
the love I felt for you
the child was all a lie
But I can’t forget you
because I always loved you
So I preferred to die

I think I forgot
I loved that one day
because I lived suffering
and cried for you
until the day I lost
I love you but wanted to escape
but I was here
and killed the love I felt.

if I were strong enough to fight
I simply wanted to love you
but I am a child
I suffer for love.

I was wondering how I can love you
wanted to know what it means
that my fear of love

Foto de Rafaela L. Duarte

O coração diz

O coração diz que te quer
A circunstância diz que não posso
A mágoa diz que não merece
O coração diz que preciso.

O coração diz que te amo
A razão pergunta:porquê?
O meu olhar te chama,para perto
E o silêncio te afasta,para longe.

Fecho os olhos e te sinto aqui
E quando abro você não está!
Quero tocá-lo,mas não te sinto.

Quero beijá-lo,mas engulo a seco o desejo
Quero ouvir a sua voz
Ouço só um grito:do silêncio!

Foto de Rute Mesquita

Um retrato amachucado

Sou uma silhueta,
sem clarão.
Já fui Julieta,
já tive coração.

Vagueio agora pelas entranhas,
das trevas…
vejo outras silhuetas estranhas,
que me contam as suas entregas.
Continuo a vaguear,
sem medo de cair,
como se tivesse os olhos vendados…
Dou por mim, a tropeçar,
num exibir,
de retratos rasgados.
Curiosa, procurando-me por entre eles.
Pensando, por momentos que era uma parvoíce.
Mas, não é que no meio deles,
me encontrei nuns retratos de velhices?

Sou eu, um retrato amachucado,
tingido e de cores corroídas.
Sou eu, um vulto captado,
ao amaldiçoar aquelas ruínas.

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