Blog de Carmen Lúcia

Foto de Carmen Lúcia

Um olhar ao mundo...e a si

A esperança sempre nasce das derrotas,
Ao silêncio da vida, é uma resposta...
É ouvir a voz dos acontecimentos
Saber discerni-los em todos seus momentos...
Calar perguntas inúteis
E não perder o poder de ouvir...de refletir...
Sobre respostas imbuídas no interior dos atos,
Caladas, inaudíveis, imperceptíveis
à essência que prevalece à fluidez dos fatos.
Perseguir o silêncio é buscar sabedoria...
Percorrer distâncias... captar, ser capaz,
Apurar verdades, atrocidades
Sem pressa de nomear realidades
Ao separar do trigo, o joio...
Saber analisá-las num olhar devagar...
E com elas...divagar...
Olhar a pedra bruta e imaginar o diamante...
Olhar o pecador e vê-lo mais adiante...
Em seu arrependimento, em sua dor...
Não rotular o covarde, mas enxergar o vencedor!
Preconceitos nascem de olhares apressados,
De um ver sem mesmo nunca ter visto...
E ao voltar os olhos pra si mesmo
Não deixá-los que se percam no infinito...
Detenha-os num universo aberto,
a ser descoberto...
Verdades que estão por vir...e emergir...
O avesso de suas incertezas,
O inverso do que não valeu a pena,
O sorriso a florescer, riso prestes a explodir...
A dor que se tornou amena...
Não tenha pressa...
Olhe-se demoradamente!
Veja-se!

Foto de Carmen Lúcia

Ama-me, simplesmente...

Ama-me,
Simplesmente...
Sem gestos arrojados
De alcançar galáxias,
Andar na Via Láctea
E de roubar estrelas
Pra me impressionar...

Ama-me,
Simplesmente...
Sem gestos tresloucados
De desbravar o mar,
Galgar ondas bravias
Em meio a tempestades,
Tempos de maré alta
Só pra me agradar...

Ama-me,
Simplesmente...
Sem gestos arriscados
De transcender limites
Sem transpassar fronteiras
Voando um vôo alado
Pra conquistar o mundo
Só pra me entregar...
Para me emocionar...

Ama-me,
Simplesmente...
Sem gestos empolgados
De recolher dos dias
Os versos inspirados
Trazer-me poesias
Mostrar-te apaixonado
Pra ter-me ao teu lado...

Ama-me...
Com gesto enamorado...
Simplesmente...
Docemente...
Eternamente...

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O meu amor por ti...

O meu amor por ti...

Aumenta a cada dia,
É mais que um poema,
É púrpura fantasia...
Possui toda a magia
De tudo que é etéreo,
Revela os segredos,
Desvenda os mistérios.

O meu amor por ti...

Navega no infinito,
Viagem intergaláctica,
Um mundo surreal,
Deixando suas marcas
No espaço sideral...
Fincando a bandeira
De um amor imortal.

O meu amor por ti...

É luz que não se apaga,
Dia que não termina,
Sonho que não se acaba...
É mais que um sentimento,
É algo inusitado,
Manhã que se anuncia,
É fato consumado.

Foto de Carmen Lúcia

Dois em um

Vivi tua vida,
Bebi tua bebida,
Chorei as tuas lágrimas,
Sorri o teu sorriso,
Desfrutei teu paraíso,
Andei os teus passos,
Invadi o teu espaço,
Alcei o teu vôo,
Dormi o teu sono,
Sonhei os teus sonhos,
Absorvi teus tormentos,
Lamentei teus lamentos,
Feri-me em tuas feridas,
Ignorei teus amores,
Engoli teus dissabores,
Planejei teus planos,
Amaldiçoei teus desenganos,
Solucionei teus problemas,
Inspirei teu poema,
Percorri teu caminho,
Premeditei teu destino,

Sufoquei-te em minha sombra,
Te perdi em minha esquina,
Fiz de minha sina, a tua...
E da tua, a minha vida.
Morri tua despedida.

Foto de Carmen Lúcia

Reescrevendo minha história

Reescreverei minha história...

Em cada folha em branco
Que me oferece o amanhã,
Um novo capítulo será registrado...
Um novo rumo, em linhas bem traçadas...
Nada de pranto a rolar lembrando partidas...
Nada de dores, feridas e decepções sofridas...
Celebrarei uma nova tarde, a cada manhã falida...
Falarei das canções das manhãs
Despertando-me suavemente,
E do canto do sabiá a voar alegremente,
Tornando o hoje um eterno presente.
Nada de antigo, ultrapassado,
Velhos rancores, valores perdidos,
Sonhos vencidos, amores desgastados...
Em cada folha, um recomeço...novo arremesso,
Da esperança, a matéria-prima
A reconstruir minhas fantasias.
Do passado, alguns momentos
Que me deixaram saudade...
Merecem ser registrados
E eternizados...A minha identidade.
O futuro?A quem cabe?Ninguém sabe...

Reescreverei minha história...
Singela, sincera, simplória.

Foto de Carmen Lúcia

Procura-se...

Encontra-se perdida na imensidão,
Na vastidão celeste... Espaço sideral,
Orbitando entre astros, vácuos, galáxias,
A minha poesia!
Voou tão alto que transcendeu
Fronteiras, barreiras, limites, anos -luz ...
Ascendendo cada vez mais alto
A emergir no espaço, nave que a conduz...
Sem conseguir parar, poema a girar.
Soltei as rédeas... e ela se foi...
Qual disco voador, mais longe do que eu...
Deixei-a fluir, inflando-a de anseios...
Febris e loucos devaneios...
Acreditei poder um dia a igualar a Deus!
Agora apenas um sol já não lhe basta,
Muitas luas não abrandam os sonhos seus,
Nem mesmo as estrelas podem convencê-la
A pôr os pés no chão, voltar aos braços meus...
Fez-se parte do universo, reluzindo versos
Que se misturam com poeira cósmica a dourar o céu.
Divaga por constelações, cintilações...
Na Via Láctea faz tour...esnoba seu glamour...
Possui luz própria, rejeita a lei da gravidade
Pretensiosa, quer ser o alvo da atração
Tornou-se criatura... Despreza o criador...
Vagueia pelo mundo de ostentação.

E eu aqui a esperar em vão,
Alma vazia, isenta de ilusão...
Peito sangrando, morreu a inspiração.
Pena máxima de um poeta.Condenação!
Contaminada pela vaidade e ambição,
Por minha culpa, a poesia se perdeu...

Foto de Carmen Lúcia

Estratagemas

Perco o chão,
Prendo a respiração,
Ouço meu coração...
Vibro de emoção,
Morro de paixão,
Transbordo excitação...
Canto uma canção,
Ao som de um violão...
Digo sim e não
Qualquer que seja a razão.
Fico na solidão
Só, na escuridão...
Grito um palavrão
Sem nenhuma explicação...
Saio de minha prisão,
O sol embaça a visão...
Olho pra multidão
Andando sem direção...
Arrisco uma reflexão,
Faço uma confissão,
Entrego-me à oração,
Dos erros peço perdão...
Ativo a imaginação,
Libero a divagação
Sem noção ou apreensão...
Discutir a relação
Talvez seja solução...

Procuro temas,
Estratagemas,
Cenas...
Obscenas ou serenas,
Grandes ou pequenas,
Fortes ou amenas...
Enfim,
Busco apenas
O poema.

Foto de Carmen Lúcia

Livre arbítrio

Gosto da vida
Apesar das feridas...
Sigo o meu norte
Ao inverso do lado
Que leva pra morte,
Mistério jamais desvendado,
Salário pago e suado...
Despedidas sofridas, doídas...
Então vou vivendo
Em busca do livre arbítrio...
A fé continuo mantendo
Naquilo que eu acredito,
Mesmo às vezes não crendo...
Descartando palavras inúteis,
Versículos apregoados e fúteis...
Aqueles que me convencem
Assimilo...e vou renascendo
Porque viver
É renascer a cada dia,
É revolucionar, recomeçar...
Não temer, desafiar...
Parar é retroceder,
Deixar a vida escorrer
É estar vivo e morrer.
Então procuro no hoje
As oferendas do dia...
Aquilo que me alivia,
Respostas a tudo que esconde...
Até chegar a hora incerta
Da verdade que é certa
Entregar-me-ei à sorte,
Quando me levar a morte.

Foto de Carmen Lúcia

Inspiração

abro as asas
alço vôo
(poeta sabe voar)
desbravando
céu e mar...
o sonho perdura
na imensidão
do meu coração...
a inspiração me segura
quanta poesia no ar...
quantas rimas no mar...
explodem emoções
invadindo o lugar
pintando de azul
o meu divagar
que a vagar
capta palavras
escondidas no céu
e no fundo do mar...
criando versos
simples e complexos
juntando universos
azuis e reflexos
do céu e do mar...

Foto de Carmen Lúcia

Amanhã...talvez!

Acordei estática, sem vida...
Nem disse bom-dia ao dia,
Nem mesmo agradeci a Deus...
Não quis falar de poesia,
Nem relembrar os sonhos meus...
Senti a alma vazia,
Não quis chorar outra vez...
Com a dor que em meu peito havia
Eu nem relutei e ela se refez...
Sequer abri a janela,
Não deixei o sol entrar...
A luz transpassada por ela
Fez meu olhar se fechar...
Perto dali só ouvia
Um alegre bem-te-vi...
Fazendo homenagem ao dia...
Tapei os ouvidos, fingi
Que não o ouvi ... Mal-te-vi!
Deixei que as horas passassem,
Malditos minutos incontáveis,
Por que existem manhãs?
E todo frescor matinal?
Por que a poesia lá fora
Quer me falar logo agora?
Por que existe tristeza
Em contraste com tanta beleza?
Por que não consigo chorar
Para minh’alma aliviar?
Hoje não estou pra nada,
Sinto-me inanimada...
Dormirei outra vez...
Amanhã, quem sabe?
.....talvez....

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