Blog de Carmen Lúcia

Foto de Carmen Lúcia

Cirandas da Vida

Estarei a esperar...

A doce esperança
Que dança, criança,
Lembrando a ciranda
De rodas a girar,
Me sopra aos ouvidos
Que um dia, quem sabe,
Ou cedo ou tarde,
A mim irás voltar...

Estarei a esperar...

Depois que as cirandas
Da vida acabarem
E enfim de teus sonhos,
Cirandeiro menino,
Quiçá te cansares
E deixares essa roda
Que quer te enganar...
Só eu sei te amar!

Estarei a esperar...

Que as voltas do mundo
Que vêm e que vão
Te tragas de novo
Te leves mais não...
E então dançaremos
A ciranda mais linda
De um amor verdadeiro
Que guardei pra te dar...
Serás meu cirandeiro
Serei sempre o teu par!

Estarei a esperar...

Foto de Carmen Lúcia

Ah...Como eu amei!

Hoje já não amo mais...
Mas, por amor, de tudo fui capaz.
Tropecei, me levantei, morri, ressuscitei,
Me despojei do orgulho, me entreguei,
Caí de quatro...Amei de fato!

Se fui feliz? Às vezes, sim...
O seu carinho me fazia bem...
Sentia-me amada, mesmo enganada,
Eternizava momentos em que me abraçava,
Dias intermináveis quando me deixava...

Conheci o inferno e o céu...
Chorei lágrimas amargas, cuspi sabor de fel,
Dancei por entre estrelas, corri por todo o céu!
Sorri feito menina...Fui dama de bordel!
Vivi todas as dores...Amei todos os amores.

Agora estou imune, meu coração parou,
Não sei se ele me pune ou me livra da dor,
De um mundo que oscila, amor e desamor,
Se sou feliz?Não sei...
Eu nunca mais amei!

Foto de Carmen Lúcia

Covardia

Sei que te perdi.
A culpa foi minha.
Não ousei, me acovardei.
Não me atrevi.E te perdi...
Enchi-me de sonhos,
Mas não os busquei.
Tentei alçar vôos,
E não consegui...
No chão permaneci.
Temi as mudanças,
Renovar esperanças
E as matei...
Me acomodei.
E tu me animaste,
Sei que me amaste,
A mim esperaste
E não me importei.
Deixei que tu foste
E a chance que tive
E em minhas mãos mantive
Não quis agarrar...
Deixei escapar.
Mas resta o consolo,
Junto ao desconsolo
De ter sido amada
Sem que eu soubesse amar.

Foto de Carmen Lúcia

Aperta o Play!

Aperta o play
E veja como fiquei
Ao congelar o filme
Que eu modifiquei
No ponto em que estava
Não mais me encontrava
Por isso eu o voltei...
Não finja que não viu
Pois ao clicar review
A história eu mudei
Até os personagens
A todos transformei
Com outro protagonista
Foi que contracenei
O enredo ficou ameno
Trata-se de um amor pleno
Sem dor, sem pranto ou rancor.
Imagens bem mais coloridas
Realçando mais a vida...
E os efeitos especiais
Suaves fundos musicais.
Reforma geral, mudança total,
O filme de minha vida
Ficou genial...

Foto de Carmen Lúcia

"Passado que não passa"

A nossa história acabou
Não sei pra onde você foi...
Mas o sentimento ficou
Cada vez mais sentido, mais doído...
(Por que não o levou?)
Tão forte que não quer se acabar
Tão presente que me faz relembrar
O passado que volta a cada instante,
Que nem passou. Ainda é hoje. Tão marcante!
Nele vivem os momentos de nós dois,
Sorvidos num só tempo,
Nada restou para o depois...
A não ser o grande amor
Só meu.(Um dia também foi seu...)
Que me faz sentir saudade
E notar que agora é tarde...
Que apesar de doer tanto,
De me sufocar o pranto,
De roubar-me a realidade...
É o que me faz sentir viva
E por ele sou movida.
E por ele dou a vida.

Foto de Carmen Lúcia

"Flamboyant"

Simplesmente ele veio,
Instalou-se em meu ser,
invadiu, tomou posse,
se tornou hospedeiro,
de meu corpo inteiro...

O horizonte se abriu,
libertando as cores,
explodindo os temores,
eclodindo os ardores,
implodindo os valores.

Nem dei conta do tempo,
fui deixando passar,
Qual seria a estação?
Me perdi nos caminhos,
Me encontrei na paixão!

Num cenário irreal,
O mesmo Flamboyant,
Mudou várias roupagens...
Se floriu sorrateiro,
Se tingiu de vermelho,
De laranja altaneiro,
Parecia sorrir....

Escancarei a vida,
Abri todas janelas,
Soprei minhas feridas,
Me despi dos pudores,
Quis viver...Fui feliz!!!

De repente...Que frio!
Sensação de vazio...
Percebi que era inverno...
Em qual parte do mundo?
Talvez dentro de mim...

Vi a porta entreaberta,
as pegadas de alerta,
e lá fora, caídas,
desabadas, sem vida,
as folhas do Flamboyant...
Que sombrio, vergado,
Solitário, solidário,
Lamentava a partida,
o prenúncio do fim...

Foto de Carmen Lúcia

"Mania de poetar"

Se a poesia, um dia, virasse mania
E contagiasse o universo de versos, euforia,
Feito bando de aves, poetas migrariam
Encobrindo céus de perfeita harmonia.

Cantada em versos, o que fosse dor, seria
Tragada pelo amor, lançada para amar...
Banido entre os homens, envolto em poesias,
Sucumbiria o ódio, por lhe faltar o ar.

E todos os poetas, em grandes romarias,
Desarmariam o mundo, de versos guarnecidos,
Fragilizariam seres empedernidos,
Libertariam almas de um inferno dantesco!

Oh! Sonhos, quimeras, quiçás...
Pensamentos perdidos aqui e acolá...
Alastram-se inúteis manias...Megalomanias!
Só não se contagia mania de poetar.

Foto de Carmen Lúcia

"A paz que há em mim"

Há uma paz dentro de mim...
Que me faz crer estar agindo certo,
Livrando-me de todos os decretos,
Mostrando-me uma luz sem fim...

Há uma paz dentro de mim...
Envolvendo todos meus sentimentos,
Deixando-os livres de discernimentos,
Levando-me até onde não consigo ir.

Há uma paz dentro de mim...
Que não dita regras... Paz é sempre assim...
Não impõe limites, tira-me do chão,
Leva-me a andar em nuvens de algodão.

Há uma paz dentro de mim
Que me deixa cônscia do dever cumprido
Que me impulsiona a caminhar assim
Sem ter ferido, desrespeitado um amigo.

Há muita paz dentro de mim...
A comprovar que estou certa assim.

Foto de Carmen Lúcia

"Ah...Coração!"

Coração, não batas assim,
Disfarça um pouco,
Tem dó de mim,
Não vês que tento me iludir
Driblando a dor, do amor fugir?

Ouve a voz da razão!Ela diz "Não"!
Prá que pulsar tão forte assim?
Aquele amor já teve fim...
Fica calado dentro de mim!

Por que não vences a emoção?
Por que não perdes para a razão?
Por que me trais, oh coração?
Quero matar essa paixão...

Mas tu não deixas, és um farsante,
Me denuncias a todo instante...
Me queimas o peito, não há mais jeito,
Tirar-te-ei!Farei transplante!!!

Foto de Carmen Lúcia

"Quando o amor termina"

Sei quando é hora de se retirar
Deixar o palco, sair de cena
Findar o enredo, mudar de tema,
Sofrer calada, fingir-se conformada.

Sei que não será fácil
A curto prazo, te esquecer...
Tentarei!Que mais me resta fazer?
Serão dias de amargura, de tortura,
Anos, talvez!Ou nunca!Não quero crer!

Sei que quando as palavras
Soam falsas, faladas só por falar,
Em contraste com o brilho frio do olhar
É quando morre o amor, dando passagem à dor,
Fato irreversível... Tolice querer se enganar!

Sei também que não sou a única
A chorar um amor perdido
Esse sofrimento não me é exclusivo...
E dele se tira preciosa lição...
Caminho tortuoso rumo à evolução.

Meu coração em frangalhos, aturdido,
Será por mim costurado, reconstruído
E mesmo a longo prazo, ficará apto
Pra viver um grande amor!

Que as lágrimas lavem minh’alma
Que a restaure para o que virá,
Que eu me apaixone de novo pela vida,
Ah!Sei que isso só o tempo dirá!

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